969 resultados para Poesia portuguesa História e crítica


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A proposta desta dissertao examinar a recepo crítica em lngua espanhola de Grande serto: veredas (1956), obra de Guimares Rosa (1908-1967). Desde a sua edio no idioma espanhol, a referida narrativa provocou certo impacto na sociedade de lngua cervantina por abordar um tema polmico como a relao ambgua de Riobaldo e Diadorim, oculta at o final da primeira leitura e por escrever numa linguagem potica acerca dos conflitos humanos e existenciais, inseridos na descrio de uma regio que ultrapassa os limites geogrficos, para a construo de um serto universal. A recepo crítica em lngua espanhola, de fato, iniciou-se em 1967 com a publicao de Grn sertn: veredas, pela editora Seix Barral, traduzida por ngel Crespo. Este trabalho prope uma leitura sobre as interpretaes da narrativa que causou grande repercusso entre os intelectuais hispano-falantes que, ao se debruarem sobre o serto, procuraram desvendar os sentidos forjados na obra. nessa perspectiva que sero abordados os textos do arquivo da Revista de Cultura Brasilea da dcada de 1960, elemento primordial para o desenvolvimento deste estudo e da recepo crítica mais contempornea de Soledad Bianchi (2004), Antonio Maura (2007), Maria Rosa lvarez Sellers (2007) e Pilar Gmez Bedate (2007), alm de outros crticos literrios brasileiros. Como base metodolgica desta pesquisa, recorrer-se- entre outras referncias, ao estudo sobre a teoria da recepo de Hans Robert Jauss no que concerne ao leitor como construtor de um novo objeto artstico. O trabalho est dividido, em trs captulos: no primeiro, far-se- uma abordagem dos pressupostos da Esttica da Recepo, de Hans Robert Jauss (1921-1997) e, sucintamente, far-se- uma discusso sobre o texto A tarefa do tradutor de Walter Benjamin e os princpios tericos de Antoine Berman no que tange ao ato tradutrio. Nos captulos posteriores, ser desenvolvido o trabalho especfico sobre a crítica no idioma espanhol, e por meio desta anlise, destacar-se-o as divergncias entre as obras de lngua portuguesa e espanhola, focando nos elementos pertinentes linguagem potica na construo do texto para os hispano-falantes e a insero da obra no contexto scio-histrico da fico rosiana nos pases de lngua hispnica.

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Este estudo pretende examinar a recepo crítica voltada para a anlise dos aspectos estilsticos e lingusticos da obra de Joo Guimares Rosa (1908-1967). Na dcada de 1950, durante seu auge, a teoria estilstica, principalmente a de origem espanhola, exerceu grande influncia sobre crítica literria brasileira. Este evento coincidiu com o impacto do lanamento de duas das mais importantes obras do ficcionista mineiro, Grande serto: veredas (1956) e Corpo de baile (1956), em grande parte devido linguagem, que um amlgama de popular e erudito e detentora de grande poder de sugesto. Como fruto deste acaso, no mesmo horizonte da obra, surgiram os estudos que formaram a primeira recepo e, entre estes, os que se dedicaram a analisar os diferentes recursos utilizados por Guimares Rosa para compor o seu serto-linguagem, o que justifica a adoo da Estilstica como mtodo. Inseridos nesta corrente crítica esto os trabalhos que nos serviro de objeto de anlise, a exemplo da crítica pioneira de Cavalcanti Proena (1905-1966), Trilhas no Grande Serto (1958), e de trabalhos de outros estudiosos, como Oswaldino Marques (1916-2003), sobre Sagarana e outras publicaes dispersas, e da professora norte-americana Mary L. Daniel (1936). Estes estudos, embora sejam discutveis do ponto de vista metodolgico, conforme ser observado, tornaram-se peas incontornveis dentro da fortuna crítica rosiana por sua contribuio elucidao da obra. Um indicativo disso a existncia de trabalhos mais recentes que ainda ventilam categorias consideradas pela Estilstica como o lxico, que surge em estudos de Nei Leandro de Castro e Nilce Sant'Anna Martins. Como mtodo utilizado nesta dissertao de Mestrado, lana-se mo da hermenutica literria formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997) com o objetivo de analisar a recepo crítica de uma abordagem especfica, a Estilstica, e destacar sua relevncia para a compreenso da obra de Guimares Rosa no perodo imediato publicao, assim como propor uma confrontao desta recepo com estudos posteriores que se balizam no mesmo campo de anlise. Igualmente, objetiva-se evidenciar a importncia do leitor para a (res) significao do material ficcional, aqui representado pelo crtico literrio, um leitor diferenciado capaz de oferecer propostas interpretativas e guiar a leitura dos leitores comuns.

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Este estudo prope a anlise temtica de alguns poemas da poeta paraense Adalcinda Magno Camaro Luxardo (1915-2005), levando em considerao os aspectos do imaginrio e os elementos, imagens, smbolos e espao, inseridos e refletidos em suas produes poticas. A escritora nasceu na cidade de Muan, na Ilha do Maraj-Pa, e se inseriu no cenrio cultural literrio paraense como uma das poucas mulheres que militaram no universo da arte durante este perodo, quando ainda normalista, passou a fazer parte dos grupos de estudantes que lutavam em frentes literrias. Importante dizer que a autora contribuiu com revistas literrias que circulavam na sociedade belemense na primeira metade do sculo XX Guajarina, A Semana e Amaznia , que ajudaram a difundir sua habilidade potica, alm de escrever para os jornais O dirio e a Provncia, o que demonstra sua insero e importncia na cena literria daquele momento, nos auspcios da constituio de um movimento literrio local. Portanto, esta pesquisa encontra-se voltada para a anlise dos poemas de Adalcinda que deixam transparecer as relaes de imaginrio, imagens, smbolos e espao, procurando fazer analogias com autores como: Gilbert Durand (1997), Franois Laplantine e Liana Trindade (1997), em um panorama com base antropolgica; Gaston Bachelard (2008), com suas consideraes sobre o espao potico; e Milton Santos (2006), no que se refere ideia de paisagem, situando ainda as vises fenomenolgicas acerca desses temas atravs de Sartre (1996).

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O presente trabalho visou estudar aspectos fundamentais da recepo crítica da obra dramtica de Gonalves Dias. Para isso buscou-se, em primeiro lugar, compreender o lugar da obra dramtica do autor em sua produo literria considerando-se algumas críticas ao poeta publicadas em peridicos, revistas e em obras pertencentes historiografia literria do sculo XIX e XX. Em segundo lugar, buscou-se compreender o lugar da produo dramtica do autor por meio da anlise de sua correspondncia ativa.

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O presente trabalho busca compreender a recepo crítica da potica de Max Martins no decorrer de 50 anos de atividade artstica. A partir de uma abordagem esttico recepcional, averiguaremos como as sucessivas leituras por parte de jornalistas e crticos determinaram a aceitao de sua produo e sua respectiva insero dentro do cenrio literrio local e nacional. Baseando-se na perspectiva terica da Esttica da Recepo pretenderemos assim compreender diacronicamente o efeito causado pela obra de Max Martins junto aos seus leitores imediatos, e consequentemente perfazer uma história de sua recepo. A abordagem realizada por meio dos pressupostos apresentados por H. R. Jauss (em A História da Literatura como Provocao Teoria Literria) - como o termo "horizonte de expectativa" - nos orientar quanto historicidade da produo potica de Max Martins, esclarecendo o motivo que levou algumas leituras equivocadas de sua obra a se perpetuarem at o presente. Desse modo, por meio da reconstruo do horizonte de expectativa poderemos compreender a que demanda ou pergunta obra de Max Martins atendeu no momento de sua publicao, alm de averiguarmos como o trabalho de editorao da sua obra (G.Genette, 2009) influenciou sua leitura no decorrer do tempo, atualizando assim sua compreenso crítica e revelando algumas incongruncias persistentes em estudos acadmicos contemporneos.

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A presente dissertao constitui uma interpretao do corpo e de suas inter-relaes com o erotismo e com o amor, a partir de um dilogo com a obra Linha-dgua (1987), de Olga Savary (1933). A hiptese de pesquisa, aqui articulada, compreende a transfigurao potica do corpo sob o elemento simblico da gua como a encenao potico-ontolgica do princpio da unidade entre o ser humano e a natureza. Por meio de uma abordagem hermenutica (RICOEUR, 1990), vislumbra-se nos poemas a abertura para a articulao textual de um ser-no-mundo, que diz respeito a uma nova experincia do homem com a existncia. A obra opera a recriao potica dos corpos na manifestao das guas, de modo que a comunho amorosa instaura uma aproximao do ser humano com a sua origem, como uma possibilidade de reconciliao com a natureza (PAZ, 1994). Para compor este dilogo, contrape-se leitura que, luz do ecofeminismo, compreende esta operao potica como a expresso de subjetividades relacionada a questes de gnero ou de papis sociais (SOARES, 1999). Sob a vigncia do erotismo, os corpos humanos desnudados so assimilados a uma doao da natureza, entendida como o desvelamento da phsis grega (HEIDEGGER, 1999). Os versos de Linha-dgua articulam um movimento de ruptura com o legado conceitual da metafsica platnica, que estabeleceu uma ciso entre o homem e a sua condio carnal, o homem e o real, aprofundada durante a modernidade. Em meio dinmica cclica e incessante da phsis, o ser humano reconhece na prpria liquidez do seu corpo o retorno ao fundamento primordial; por outro, assume a sua condio de estar lanado no fluir temporal incessante. Na obra da escritora paraense, recoloca-se o horizonte humano, por via da potica corporal, em reconciliao com o lan originrio da natureza e, ao mesmo tempo, com a prpria natureza viva dos amantes.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Erotilde Goreti Pezatti e Michel Gustavo Fonte tratam, nesta obra, de questes avanadas do campo da Lingustica. Eles investigam aqui o uso e a estrutura morfossinttica de sentenas interrogativas do portugus brasileiro, especificamente de sentenas interrogativas diretas que contm um pronome ou advrbio interrogativo, que neste trabalho foram denominadas Interrogativas de Contedo. Durante a pesquisa eles analisaram, com base no funcionalismo de linha holandesa, a estrutura das Interrogativas de Contedo na história do portugus brasileiro, por meio de textos de peas de teatro e cartas pessoais de duas diferentes pocas: sculos 19 e 20. A investigao foi orientada pelo objetivo principal de averiguar e demonstrar os condicionamentos discursivo-pragmticos envolvidos na estruturao morfossinttica das Interrogativas de Contedo. Os autores avaliaram especificamente a ordenao do constituinte interrogativo e do sujeito, j que ambos os constituintes podem ocupar ora a posio inicial, ora a posio final da orao. E se voltaram ainda para a separao do constituinte interrogativo em posio inicial por meio dos expletivos que e que

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Esta reviso crítica apresenta uma anlise do conjunto de canes de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), publicado pela editora Max Eschig de Paris. As trinta canes publicadas formam um painel importante do estilo vocal e pianstico do compositor, pontuando praticamente toda sua vida criativa. O trabalho respeitou a ordem cronolgica da criao das colees de canes: de 1919 e 1946. Alm das trinta canes publicadas, incluiu-se no trabalho as trs canes no publicadas que fazem parte da srie Canes Tpicas Brasileiras. Tais obras esto depositadas nos arquivos do Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro, Brasil.

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Ps-graduao em Lingustica e Lngua Portuguesa - FCLAR

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Ps-graduao em Letras - IBILCE

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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)

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This monograph aims contribute to point out the presence of technical procedures, formal and thematic elements, typical of the Symbolist/Decadentism aesthetic in lyric poetry of Al Berto (1948-1997), using the Camilo Pessanhas (1867-1926) work as tool to comparison. To achieve this goal, we analyze the corpus selected for research, consisting of three Pessanhas poems taken from the book that brings together his work, Clepsidra, Caminho I, Caminho II e [Depois das bodas de oiro], and three poems of Al Berto, taken from the book O Medo, which is the combination of his work too: Os dias sem ningum - 4, Doze moradas de silncio I and [no exguo espao do corpo ou da casa]. Through the comparison between the analysis of the poems from Al Berto and Camilo Pessanha it was found resemblances, in fact, - and obviously some differences - between both. Furthermore, it was verified that Al Berto, a contemporary poet, rescues numerous traits of the decadent aesthetic, whose Camilo Pessanha is one of the greatest representatives