1000 resultados para Perceção dos residentes


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Esta pesquisa estabelece a incidência de burnout em médicos residentes de um hospital público através do MBI (Malasch Burnout Inventory). Burnout é um estado persistente e negativo, relacionado ao trabalho, relatado por indivíduos normais, caracterizado por exaustão, sentimento de reduzida eficácia, diminuição da motivação e atitudes e comportamentos laborais disfuncionais (Schaufeli & Buunk¹). Foi realizada uma investigação em 120 residentes, que desenvolvem suas atividades em um hospital público. Os resultados principais indicam a incidência de burnout em 20,8% da amostra. A manifestação da síndrome foi caracterizada por apresentar 65,0% de classificação alta na dimensão exaustão emocional (EE), 61,7% de classificação alta na dimensão despersonalização (DE) e 30,0% de classificação baixa na dimensão realização profissional (RP). Burnout esteve presente em 78,4% da amostra e ausente em 0,8% da amostra. A maior freqüência de casos de manifestação da síndrome foi observada nas áreas de Ortopedia, seguida das áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia. É preciso criar programas de prevenção do burnout, para evitar que profissionais, que promovem a saúde, adoeçam. É necessário também dar continuidade a esse tipo de pesquisa e desenvolver modelos mais complexos para o entendimento do burnout neste contexto laboral específico.

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Conhecer sobre violência de gênero e como manejar os casos é fundamental para o profissional de saúde colaborar na quebra do ciclo de violência. Este estudo teve por objetivo identificar o conhecimento de alunos de Medicina e de médicos residentes acerca dos aspectos epidemiológicos, éticos e legais da violência de gênero, bem como suas habilidades para identificar e manejar casos. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, realizado por meio da aplicação de um questionário. Do total de 156 possíveis respondentes, houve a participação de 104 (66,6%). Destes, 77,8% (81) eram alunos e 22,1% (23) médicos residentes. Notou-se predomínio dos participantes do sexo masculino (61,7%, 58), com idades entre 22 e 24 (66,6%/68). Receberam informação sobre como lidar com pacientes vítimas de violência de gênero 31,0% (32) dos participantes, sendo que 24,0% (25) tiveram aula sobre o tema; 63,1% (65) julgavam-se capazes de ajudar uma mulher em situação de violência, mas apenas 16,8% (17) haviam atendido algum caso na graduação. A maioria (89,1%, 90/101) acreditava que é papel do médico perguntar sobre violência. Do total de 100 participantes, 27% foram considerados com baixo, 27% com médio e 41% com alto conhecimento. Embora a maioria dos participantes conhecesse a definição de violência de gênero, bem como suas variações, com índices de acerto superiores a 74% (77/104), muitos desconheciam a epidemiologia e suas taxas de morbi-mortalidade. Poucos foram identificados com habilidades para manejar casos. Encontrou-se maior conhecimento associado a maior experiência.

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Este estudo discute a construção do discurso especializado, a partir do verbalizado por médicos após dois anos de residência médica em Obstetrícia/Ginecologia no Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa foi operacionalizada em duas etapas: observação participante de reuniões clínicas da Obstetrícia e da Ginecologia e construção de fontes orais. Foi realizada análise semiótica das notas de campo e do material transcrito das entrevistas. Os resultados giram em torno de dois eixos: a caracterização do perfil do médico obstetra/ginecologista e a convivência com o normal e o estranho no contato com as pacientes, como integrantes da construção do discurso especializado, no ambiente escolhido para a pesquisa. Conclui-se que a residência conduz ao discurso especializado, escudado, principalmente, na utilização de exames complementares, como os que fornecem imagens, visto que tais exames são percebidos como revelando objetivamente o corpo real. Tal fato infunde segurança nos residentes, mas, por outro lado, afasta-os da atenção à escuta da história da paciente e da composição da narrativa médica, fragmentando o processo de exercício da semiologia clínica

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INTRODUÇÃO: No programa de Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, a falta de maturidade psicológica ocasiona insegurança e ansiedade quanto ao futuro. Os profissionais de saúde mental, em conjunto com o estafe e preceptores deste curso, é responsável pelo suporte nas vivências profissionais. OBJETIVO: Identificar os níveis de ansiedade e depressão, e sua interferência na motivação e no desempenho curricular dos alunos. MATERIAL E MÉTODO: Foi aplicado um questionário com 11 perguntas e a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). RESULTADOS: Observou-se que 50% dos alunos apresentaram ansiedade e outros 50% não apresentaram. Na escala de depressão, 56% dos alunos apresentaram depressão quanto à atuação profissional e acadêmica. CONCLUSÃO: O baixo desempenho acadêmico e profissional está ligado à vivência de um processo estressor, desencade ado por falta de determinação e organização dos alunos, e problemas socioeconômicos e familiares que originam um processo ansiogênico e/ou depressivo, desestruturando o desempenho do aluno durante a sua especialização.

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A residência médica pode gerar sonolência diurna e burnout, que afetam a saúde física e mental do médico e prejudicam sua qualidade de vida (QV). Nosso objetivo foi conhecer a QV do médico residente e fatores de influência. Os residentes (n = 136) do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba responderam à autoavaliação da QV, WHOQOL - abreviado, escala de sonolência diurna de Epworth e inventário de burnout de Maslach. Observou-se que a nota atribuída à QV na residência foi mais baixa que a nota da QV geral, e 76% dos residentes apresentaram escores patológicos de sonolência diurna, sendo maiores no grupo no primeiro ano e nas mulheres. Na análise de burnout, encontraram-se altos níveis de exaustão emocional (32,1 ± 8,2) e de despersonalização (11,0 ± 6,8), com moderado nível de realização pessoal (33,9 ± 7,0), não tendo havido diferença nos escores de burnout entre os sexos. Obteve-se correlação negativa entre os escores de Epworth, do WHOQOL e da autoavaliação, e correlação positiva entre sonolência diurna e carga horária de trabalho.

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O objetivo deste trabalho foi estudar o conhecimento, as crenças e opiniões sobre Genética em um grupo de médicos residentes. Foi utilizada a técnica de grupos focais com 12 residentes de Pediatria em seu primeiro mês de curso, divididos em quatro grupos. Para a análise do material, foi escolhida a técnica da leitura isotópica. Os participantes demonstraram pouco interesse pelo assunto, mas tinham um grau razoável de conhecimento. Este conhecimento, entretanto, era pouco vinculado à prática clínica, sugerindo a necessidade de reformulação da formação médica. Os grupos mostraram consciência da alta prevalência e da grande morbidade das doenças genéticas, sinalizando que a nova geração de médicos pode ser mais sensível à questão da inserção da Genética na saúde pública. O Brasil está passando por um momento de transição epidemiológica, com o aumento proporcional das doenças de etiologia genética como causas de morbi-mortalidade, tornando necessária a inclusão dessas condições no planejamento para a gestão da saúde pública.

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Trata-se de uma dissertação de mestrado que propôs conhecer e descrever os efeitos desencadeados na formação de residentes de psiquiatria ao participarem de grupos constituídos por pessoas diagnosticadas com transtorno mental que utilizaram a intervenção GAM (Gestão Autônoma da Medicação) como norteadora. A aposta foi que, ao participarem dos encontros, os residentes experienciariam uma nova situação em que a palavra do paciente passaria a ser ouvida de forma diferente da trabalhada no currículo da residência, construindo um dispositivo capaz de transformar suas práticas clínicas. Para verificar esses efeitos, utilizamos dois grupos focais, realizados antes e depois dos grupos de intervenção, além de entrevistas individuais conduzidas após o término dos grupos. A análise do material indicou efeitos principalmente quanto à escuta clínica desses profissionais, mostrando a necessidade de estudos mais aprofundados.

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Este estudo objetivou descrever e analisar a prevalência de burnout e pensamentos suicidas em médicos residentes de um hospital público de Goiânia e verificar se há correlação entre os dois. Foi realizada uma investigação por meio de um estudo analítico-descritivo em corte transversal em 72 residentes através do MBI (Malasch Burnout Inventory) e do questionário de suicídio de Paykel. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás sob o Parecer nº 052/2009. Resultados indicam a prevalência de burnout em 18,05% da amostra. Dentre os 13 sujeitos com manifestação de burnout, 61,53% já apresentaram pensamentos suicidas. Dentre os 42 sujeitos com baixo risco para manifestação de burnout, 28,57% já apresentaram pensamentos suicidas. Evidenciou-se correlação entre burnout e pensamentos suicidas, o que torna preciso elaborar programas de prevenção do burnout. Pesquisas nesta área são necessárias para a compreensão do burnout e sua correlação com pensamentos suicidas e outros distúrbios psiquiátricos.

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Os acidentes ocupacionais são fenômenos socialmente determinados, indicativos da intensa rotina de trabalho à qual é submetida grande parte dos trabalhadores das áreas da saúde e culminam por constituir importante problema de saúde pública no Brasil, atingindo principalmente adultos jovens e causando elevado número de casos de invalidez e óbitos. No período do estudo, foram relatados no hospital escola 166 acidentes de trabalho, o que corresponde a 2,23% da população de estudo. Ao caracterizarmos os acidentes levando em consideração a categoria estudantil ou profissional, constatamos que os "Cursos Técnicos" são os que mais se envolvem em acidentes (31%), seguidos dos "Médicos Residentes" (28%) e dos "Acadêmicos de Medicina" (26%). A faixa etária mais relacionada a acidentes foi a de 20 a 29 anos, na qual está incluída a maioria dos estudantes, estagiários e médicos residentes, e o principal motivo relatado pelos acidentados foi o descuido próprio. As categorias profissionais, idade e causa do acidente evidenciam que medidas educativas devem ser tomadas para prevenção efetiva destes acidentes.

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Estudo transversal e descritivo realizado no hospital universitário de Santa Maria, de novembro de 2008 a janeiro de 2009, com o objetivo de avaliar a visão dos residentes quanto ao funcionamento da residência médica. A participação no estudo foi voluntária, confidencial e obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Realizou-se análise descritiva dos dados através do software SPSS 15.0. Da população de 90 médicos residentes, 59 (65,5%) responderam o questionário. A qualificação e a competência dos preceptores foram consideradas satisfatórias por 79,7% dos participantes, 91,5% ressaltaram a importância da diversidade de doenças e do número de atendimentos realizados, enquanto 49,2% revelaram estar insatisfeitos com o incentivo e o desenvolvimento de trabalhos científicos durante a especialização. A jornada de trabalho foi considerada excessiva por 54,2% dos residentes e estressante por 80,0%, fato referido principalmente na residência de Cancerologia Clínica e Anestesiologia. A maioria relatou que suas vivências, no período da residência, foram condizentes com suas expectativas. Conclui-se que a residência médica, apesar das fragilidades evidenciadas, mantém-se como uma proposta satisfatória de formação de médicos especialistas.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Temperamento e caráter possuem estreita relação com desempenho profissional de médicos anestesiologistas. Este estudo teve como objetivo estabelecer uma matriz de fatores contendo traços de temperamento e caráter considerados importantes por instrutores/responsáveis e médicos em especialização (ME) em Anestesiologia. MÉTODO: Um questionário contendo 29 traços foi apresentado a 84 Responsáveis e 1089 ME. Cada traço foi valorizado numa escala Likert de 10 pontos com extremos: absolutamente indesejável e absolutamente desejável a um ME em Anestesiologia e comparado pelos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Utilizou-se análise fatorial para identificar fatores continentes dos traços estudados. RESULTADOS: Os resultados compreenderam as respostas de 35 responsáveis e 164 ME. Houve diferença significativa entre escores atribuídos aos traços confiabilidade (p<0,04) e organização (p<0,04) entre responsáveis e ME. Seis fatores foram identificados, respondendo por 63,74% da variância dos escores do questionário. CONCLUSÕES: Responsáveis e ME valorizaram de forma semelhante os traços. A análise fatorial mostrou que seis dimensões incorporaram os 29 traços. Estes achados sugerem que um instrumento de avaliação não técnica de ME contendo estas dimensões pode demonstrar validade de face e conteúdo.

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Residentes têm apresentado burnout em decorrência de fatores ambientais e pessoais, altamente estressores. Alguns indivíduos reagem positivamente a estes estressores, e a literatura sugere que as características de personalidade e a resiliência explicam o fenômeno. Assumimos que a resiliência é multifatorial e multidimensional, como na abordagem resiliente. OBJETIVO: Investigar se a resiliência, associada às características de personalidade, se correlaciona positivamente com baixos escores de burnout. MÉTODO: Estudo de seguimento com 121 residentes, utilizando ficha sociodemográfica, Inventário Fatorial de Personalidade (IFP), Escala de Resiliência de Wagnild & Young e o Maslach Burnout Inventory (MBI). RESULTADOS: Burnout foi constatado nos domínios despersonalização em T1 (12,1) e T2 (13,9) (p = 0,004); exaustão emocional em T1 (26) e T2 (22,5) (p = 0,624) e baixa realização profissional em T1 (38,1) e T2 (35,5) (p = 0,001); forte resiliência foi encontrada em 63,6%. Aqueles com forte resiliência apresentaram menor burnout. Características de personalidade puderam ser associadas à resiliência. Constatou-se que a resiliência pode ser desenvolvida nos residentes como forma de proteção contra o burnout. CONCLUSÃO: Constatou-se que a resiliência, associada às características de personalidade, se correlaciona positivamente com baixos escores de burnout.

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No campo da saúde, a empatia é definida como um atributo com dimensões emocionais e cognitivas que possibilita uma compreensão das experiências interiores e da perspectiva do paciente como um indivíduo singular, somada à capacidade de comunicar esse entendimento ao paciente. A função da empatia médica seria identificar e compreender os sentimentos do doente, promovendo aumento na confiança, na lealdade e no respeito entre médico e paciente. Este estudo teve como meta avaliar a empatia de residentes entre o terceiro e o quinto ano da Universidade Federal de São Paulo, buscando verificar as possíveis diferenças entre a empatia dos clínicos e cirurgiões e sua relação com o perfil profissional.

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RESUMO O curso universitário é gerador de estresse, e, de acordo com a literatura, há elevada prevalência de sintomas depressivos e transtornos emocionais em até metade dos universitários. Cerca de um terço das pessoas com síndromes funcionais ou síndromes somáticas funcionais (SSF) sofre de ansiedade ou depressão. Percebe-se, assim, a associação das SSF com fatores psicossociais e estresse. Objetivo Verificar a prevalência de síndrome funcional em estudantes e residentes de Medicina. Métodos Foram entrevistados 200 estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que cursavam o quinto, sexto, nono e décimo períodos, sendo 25 homens e 25 mulheres de cada período, bem como 27 residentes de várias especialidades do Hospital das Clínicas da UFMG (11 homens e 16 mulheres). Os voluntários responderam aos questionários Beck Depression Inventory (BDI) e Stait-Trait Anxiety Inventory (Stai), ambos validados no Brasil para avaliação da depressão e ansiedade, e a questionário para verificar a presença de síndromes funcionais. Resultados Oitenta e sete indivíduos (38,3%) tiveram o diagnóstico de síndrome somática e funcional (SSF), sendo prevalente nos residentes (48,1%) e nos alunos do quinto ano (43%) e menor nos alunos do terceiro ano (30%). Mulheres e seguidores da religião espírita foram os que apresentaram maior associação com SSF (p < 0,05), assim como os que possuíam maiores pontuações no questionário de avaliação de depressão e aqueles em período de formação mais avançado no curso médico. A SSF foi mais encontrada em estudantes com idade menor que 24 anos (39,4%), com renda inferior a dez salários mínimos (53,2%), casados (46,7%), com filhos (80%), entre os que possuíam parentesco médico (40,8), em tabagistas e alcoolistas (58,5%) e em estudantes com traços de ansiedade alta (45,6%). Conclusão As síndromes funcionais são frequentes entre os estudantes e residentes de Medicina. Elas ocorrem mais no sexo feminino e em deprimidos em períodos de maior tensão emocional.