994 resultados para PINUS RADIATA
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades de chapas de 0riented Strand Board (OSB), fabricadas com flocos de madeira de Eucalyptus grandis, Eucalyptus urophylla e Eucalyptus cloeziana e oriundas dos Municípios de Ponte Alta e Três Marias, no Estado de Minas Gerais. As massas específicas básicas das três espécies de eucaliptos das duas regiões foram, respectivamente: Ponte Alta (0,55; 0,61; e 0,70 g/cm³) e Três Márias (0,56; 0,58; e 0,69 g/cm³). Quando necessário, para manter as massas específicas das chapas próximas de 0,70 g/cm³ foram acrescentadas às partículas de madeira de eucalipto partículas de madeira de Pinus elliottii, oriundo da cidade de Viçosa, com massa específica de 0,45 g/cm³. Os flocos foram gerados nas dimensões médias de 90,00 x 20,00 x 0,46 mm. O adesivo utilizado foi o fenol-formaldeído, na proporção de 8% de sólidos, em relação à massa seca de partículas. Parte dos flocos de eucaliptos foram acetilados. As chapas foram prensadas à temperatura de 170 °C e 32 kgf/cm² de pressão. As propriedades das chapas foram determinadas segundo as normas da ABNT NBR 14810-3 (2002) e ASTM-D 1037 (1991). Os resultados foram comparados utilizando-se as normas ANSI/A - 208.1 (1993) e CSA 0437-93 (1993). As chapas contendo partículas acetiladas foram mais estáveis e adsorveram menos umidade. Na tração perpendicular, observou-se que as chapas contendo 100% de flocos acetilados apresentaram resultados inferiores ao estipulado pela norma CSA O437-0/93 (1993). A resistência ao arrancamento de parafuso, módulo de ruptura (paralelo e perpendicular) e compressão longitudinal (perpendicular), foi reduzida pela acetilação nas chapas contendo 100% dos flocos acetilados. As espécies que apresentaram, numericamente, as maiores médias para resistência mecânica foram: Eucalyptus grandis não acetilado (dureza Janka) e Eucalyptus cloeziana misturado com Pinus sp (módulo de ruptura). Somente a resistência à compressão longitudinal foi afetada pela região de origem da madeira. Os painéis fabricados com madeira de Eucalyptus urophylla, oriunda do Município de Três Marias, tiveram médias inferiores aos das chapas feitas com a mesma espécie, porém oriundas do Município do Rio Doce.
Resumo:
Realizou-se um estudo sobre o efeito de cobertura e períodos de manejo de plantas daninhas em plantios no ano de 1999 de Pinus taeda, localizados na Província de Corrientes, Argentina. Em razão das características da área, várzeas, foram construídos camalhões de 1,80 m de largura por 0,60 m de altura para o plantio das mudas e, a seguir, instaladas parcelas com três fileiras de 12 plantas em cada uma no espaçamento de 1,75 m entre as mudas e 4,0 m entre o centro dos camalhões. Foram medidas somente as 10 plantas do camalhão central, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes modalidades e intensidades de manejo de plantas daninhas na sobrevivência (%), no desenvolvimento inicial em altura (cm), no diâmetro do colo (cm) e no fator de produtividade (cm³) das mudas de Pinus taeda. Avaliaram-se as modalidades de controle: controle químico na linha do plantio (camalhão) e controle químico em área total sendo avaliados por dois períodos: um ano e dois anos de controle, tendo ainda uma testemunha, sem nenhum controle. O delineamento estatístico do experimento foi em blocos ao acaso, com três repetições. Diferenças significativas foram obtidas entre os tratamentos de controle químico em relação ao sem controle. Os resultados levaram à conclusão de que é benéfico o controle por dois períodos e que não houve diferença quanto às modalidades de controle (camalhão e área total). As mudas de Pinus taeda foram submetidas ao teste de Tukey para analise da sobrevivência e não apresentaram diferença significativa a 5% de probabilidade de erro nas médias.
Resumo:
Pinus taeda L., a principal espécie florestal plantada no Sul do Brasil, tem sua madeira usada como matéria-prima em serrarias, laminadoras e indústrias de aglomerado, MDF, celulose e papel. Devido à sua grande importância econômica, existe interesse no desenvolvimento de técnicas de propagação vegetativa que permitam a clonagem massal de mudas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da idade das mudas (60, 90, 120 e 150 dias) e das quatro estações do ano no enraizamento de miniestacas de P. taeda. Miniestacas de 5 cm foram confeccionadas a partir de ramos herbáceos e tratadas com solução de Captan® 0,1%. Seu plantio foi realizado em tubetes com substrato Mecplant® na camada inferior e 2 cm de vermiculita na porção superior. As miniestacas foram mantidas em casa de vegetação durante 120 dias, com temperaturas entre 15 e 25 ºC e umidade relativa do ar em torno de 90%. Avaliaram-se as porcentagens de miniestacas enraizadas, sobreviventes e mortas, o comprimento das três maiores raízes e o número e massa seca de raízes formadas por miniestaca. A idade das mudas influenciou o enraizamento, e a maior porcentagem (85%) foi obtida com mudas mais jovens (60 dias). O inverno mostrou-se o período mais favorável para a coleta das miniestacas.
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Este trabalho teve como objetivo determinar as propriedades de chapas de madeira aglomerada confeccionadas com partículas geradas de maravalhas e flocos de Eucalyptus grandis, E. urophylla e E. cloeziana. Quando necessário, para manter a massa específica das chapas em 0,70 g/cm³ foram adicionadas partículas de Pinus elliottii. Os eucaliptos foram obtidos nos Municípios de Ponte Alta (Região do Vale do Rio Doce) e Três Marias (Região de Cerrado), em Minas Gerais. As densidades básicas das espécies procedentes do Município de Ponte Alta foram iguais a 0,55; 0,61; e 0,70 g/cm³, enquanto aquelas procedentes do Município de Três Marias foram iguais a 0,56; 0,58; e 0,69 g/cm³, respectivamente. A densidade do Pinus elliottii, cultivado no Município de Viçosa, foi de 0,45 g/cm³. As partículas para a confecção das chapas foram obtidas pelo processamento de flocos (0,48 x 20 x 90 mm) e maravalhas, em moinho de martelo, e selecionadas com peneiras manuais. Os coeficientes de esbeltez dessas partículas foram iguais a 19,87 e 4,66, respectivamente. Utilizou-se adesivo de uréia-formaldeído na proporção de 8% em relação à massa seca de madeira. As chapas confeccionadas com partículas processadas de flocos e contendo maior quantidade de madeira de eucalipto apresentaram maior adsorção de água, inchamento e expansão linear. Os maiores valores de dureza Janka e compressão paralela foram observados nas chapas confeccionadas com partículas processadas de maravalhas. Os valores médios de tração perpendicular, módulo de ruptura e módulo de elasticidade foram maiores nas chapas confeccionadas com partículas de flocos processados. As chapas confeccionadas com madeiras da Região de Três Marias apresentaram maiores resistências à compressão paralela, tração perpendicular e módulo de ruptura.
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Testou-se a especificidade das rizobactérias promotoras de crescimento em mudas de P. taeda L., P. oocarpa, P. elliottii Engelm. e P. caribaea var. hondurensis. Os isolados de rizobactérias UFV-AL9, UFV-AM5, UFV-AM2, UFV-F3, UFV-G2, UFV-G4, UFV-Z1, UFV-F6 e UFV-X2 foram inoculados por meio da aplicação de inóculo de rizobactérias em substrato de produção de mudas. Aos 150 dias de semeadura, avaliou-se o peso de matéria seca de raízes e da parte aérea das mudas, bem como o índice de qualidade de Dickson. Foram constatadas interações significativas dos isolados e das diferentes espécies de pinus. Os incrementos da biomassa da parte aérea e do sistema radicular variaram conforme o isolado e a espécie de pinus, porém, de modo geral, foram observados maiores médias das mudas de P. taeda. As mudas de P. taeda, inoculadas com os isolados UFV-Z1 e UFV-AM5, apresentaram ganhos significativos de biomassa da parte aérea, do sistema radicular e do índice de qualidade de Dickson, em relação à testemunha. Nas mudas de P. elliottii, observou-se também aumento significativo da biomassa da parte aérea, quando inoculadas com o isolado UFV-AM5 e do sistema radicular com os isolados UFV-X2, UFV-G2 e UFV-AM5. O isolado UFV-AM5 não se mostrou específico para essas variáveis, nas duas das quatro espécies estudadas (P. taeda e P. elliottii).
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Este trabalho teve como principal objetivo a avaliação técnica das atividades de extração de madeira usando tratores florestais arrastadores skidders equipados com rodado de pneus e com rodado de pneus recoberto com semi-esteiras. A avaliação técnica consistiu em determinar os índices de produtividade da operação de extração da madeira por meio de um estudo de tempos e movimentos, em que a operação foi dividida em fases do ciclo de trabalho. Foram determinadas as produtividades das máquinas em diferentes situações de distâncias de extração e declividades de terreno. Os resultados indicaram que o tempo médio do ciclo operacional do skidder com rodado de pneus foi 7,1% menor em relação ao skidder de pneus recobertos por esteiras, o que explicado se pela maior eficiência dos pneus sobre a superfície do terreno. O skidder de pneus apresentou melhor eficiência na situação de declividade entre 10 e 20%, devido à maior agilidade do rodado de pneus e capacidade em desenvolver maior velocidade, enquanto o skidder com rodado de pneus recoberto por esteiras apresentou velocidade operacional constante. Em declividade acima de 20%, o skidder de pneus recoberto com esteiras realizou normalmente o arraste da madeira, enquanto o skidder de pneus não entrou em operação devido à elevada patinagem dos pneus e diminuição da capacidade de tração.
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O objetivo deste estudo foi analisar o efeito do espaçamento na forma dos fustes de árvores de Pinus taeda L. Empregaram-se dados de um experimento sobre espaçamento inicial realizado na empresa IGARAS, localizada no Planalto Serrano do Estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil. Os espaçamentos analisados foram: 1,5 x 1,0 m; 2,0 x 1,0 m; 2,5 x 1,0 m; 1,5 x 2,0 m; 2,0 x 2,0 m; 1,5 x 3,0 m; 2,5 x 2,0 m; 2,0 x 3,0 m; e 2,5 x 3,0 m. Foram testados os modelos de afilamento propostos por Demaerschalk, Garay e Biging, sendo selecionado o modelo de Garay. Por meio de testes de identidade de modelos, verificou-se que os espaçamentos menores resultaram em forma menos cônica que os maiores.
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A redução da disponibilidade de espécies de madeiras nativas e seus efeitos na economia, associada ao fortalecimento dos conceitos de preservação ambiental, criou a necessidade de desenvolvimento de alternativas viáveis para utilização racional de espécies de reflorestamento. E uma das opções é a realização de classificação visual das peças. Autores de trabalhos desenvolvidos nessa linha de pesquisa verificaram a adequação das regras de classificação visual do Southern Pine Inspection Bureau (SPIB) dos EUA à madeira de Pinus do Brasil e apresentaram proposta para normalizar o processo de classificação visual dessa madeira. Nessa classificação, os aspectos com maior influência são: presença de nós, desvio de grã em relação ao eixo da peça e densidade de anéis de crescimento. Assim, esta pesquisa apresenta um estudo experimental que consistiu na classificação visual e determinação da resistência à tração de 85 peças de Pinus spp e um estudo teórico, que propôs uma equação para determinar a resistência à tração média de peças estruturais em função da classificação visual. Com este trabalho, foi possível observar a influência dos nós e dos anéis de crescimento sobre a resistência à tração das peças analisadas.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram desenvolver protocolos para a obtenção de plântulas in vitro de P. taeda, avaliar o uso de substratos alternativos e analisar o efeito de tratamentos pré-germinativos na otimização da germinação. Foram testados tratamentos de desinfestação à base de etanol e hipoclorito de sódio (NaOCl), a influência do fotoperíodo, de tratamentos pré-germinativos e a possibilidade de uso de substratos alternativos (amido de milho, papel-filtro, algodão hidrófilo, vermicultita, ágar-água e adição de carvão ativado ao meio nutritivo) na germinação. Foram avaliadas a germinação in vitro e a contaminação fúngica e bacteriana. O melhor tratamento para a desinfestação das sementes foi etanol 70% por 30 s, seguido de imersão em hipoclorito de sódio a 3% por 5 min, no entanto apresentou efeito tóxico. Os substratos alternativos conferem condições físicas adequadas à cultura de tecidos, mas não favorecem a germinação. Contudo, o uso de algodão hidrófilo associado à embebição das sementes por 72 h, na ausência de desinfestação, otimiza a germinação e possibilita a obtenção de plântulas in vitro com baixa contaminação.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar os teores e o aporte de nutrientes ao piso florestal num povoamento de Pinus taeda L. e sua relação com a temperatura do ar e pluviosidade, implantado em área anteriormente ocupada por campo nativo, na cidade de Cambará do Sul, RS, através da queda de serapilheira, avaliado durante um período de três anos, contados a partir do quinto ao sétimo ano de idade do povoamento. A serapilheira foi coletada mensalmente através de coletores de 1,0 m² (1,0 x 1,0 m), durante o período compreendido de abril/2004 a março/2007. Após cada coleta, as amostras de serapilheira foram analisadas quimicamente, quanto aos teores de macro e micronutrientes. Os teores de K, Mg e Cu correlacionaram-se positivamente (p < 0,05) com a pluviosidade, e os teores de S também o fizeram, porém com a temperatura do ar, enquanto os teores de Fe (p < 0,01), Mn e Zn (p < 0,05) correlacionaram negativamente com essa característica climática. Os teores de N e K correlacionaram-se negativamente (p < 0,01 e p < 0,05, respectivamente) com a quantidade de serapilheira depositada mensalmente. O aporte médio anual de macronutrientes ao solo, através da deposição da serapilheira, em kg ha-1, foi de: 18,8 de Ca; 13,0 de N; 3,0 de Mg; 1,6 de K; 1,3 de S; e 1,1 de P, sendo a transferência de micronutrientes em g ha-1 de: 4.708,3 de Mn; 592,3 de Fe; 74,1 de Zn; 34,0 de B; e 7,6 de Cu. Isso demonstra a importância da permanência da serapilheira sobre o solo para manutenção da ciclagem de nutrientes.
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Este trabalho teve como objetivos isolar e selecionar rizobactérias promotoras do crescimento de P. taeda. O isolamento foi realizado a partir de mudas com 150 dias de idade, realizando-se a seleção por meio da inoculação dos isolados (10(8) u.f.c mL-1) na proporção de 0,1 mL de inóculo.cm-3 de substrato. Aos 150 dias de semeadura, avaliaram-se as seguintes variáveis: altura da parte aérea, diâmetro do coleto e pesos de matéria seca de raízes e da parte aérea. Entre 99 isolados testados em P. taeda, apenas seis (UFV-AL9, UFV-AM5, UFV-AM2, UFV-F3, UFV-G2 e UFV-G4) destacaram-se quanto à indução de crescimento e ao melhor índice de qualidade de muda. Não se observaram diferenças significativas entre a testemunha e os demais isolados testados.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a deposição de serapilheira em Pinus taeda L., implantado em área de campo nativo, durante um período de três anos (5º ao 7º ano de idade da floresta), no Município de Cambará do Sul, na região dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul. Foram alocadas quatro parcelas de 18 m x 50 m, de forma aleatória, e nelas foram distribuídos 20 coletores de serapilheira de 1 m² (cinco em cada). A serapilheira interceptada nos coletores foi coletada mensalmente entre abril/2004 e março/2007. Após cada coleta, a serapilheira foi posta em estufa para secagem e determinação do peso de matéria seca. A deposição média anual de serapilheira foi de 2.545,1 kg ha-1, tendo a seguinte ordem estacional média: outono > verão > inverno > primavera. A umidade relativa foi a única variável climática que apresentou correlação significativa (r = 0,365; p<0,05) com a deposição de serapilheira.
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Neste trabalho foi avaliada a operação de corte mecanizado de Pinus caribaea hondurensis em sistema de toras curtas, utilizando-se o Harvester, no Município de Nova Ponte, MG, com base na produtividade e nos custos da atividade durante o estágio inicial de sua implantação (5 meses) e considerando-se o uso múltiplo da madeira. Na avaliação técnica foram calculados: rendimento operacional, produtividade, disponibilidade mecânica e eficiência operacional, enquanto na avaliação econômica foram calculados os custos operacionais e os custos de produção. A maior produtividade média foi encontrada no mês 5, com 22,71 m³.he-1, mês que apresentou a segunda maior disponibilidade mecânica (95,59%). A maior eficiência operacional foi encontrada no mês 3, com 83,09%. O custo operacional total do período amostrado foi de R$115,03 por hora efetiva de trabalho. Os custos fixos corresponderam a 28,59% e os variáveis, a 62,31% dos custos totais. O custo de produção foi de R$5,99.m3-1 produzido. Concluiu-se que a produtividade aumentou quando o volume médio por árvore também aumentou, que a máquina possuía potencial de melhoria no seu funcionamento e que seu custo de produção estava dentro dos padrões esperados para este trabalho.
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The objectives of this work were to analyze seed behaviour under controlled deterioration and estimate viability equations for forest species Eucalyptus grandis and Pinus taeda. Desired moisture content levels were achieved from initial values after either rehydration over water or drying over silica gel, both at 25 ºC. Seed sub samples with 8 moisture contents each for E. grandis (1.2 to 18.1%, initial value of 11.3%) and P. taeda (1.5 to 19.5%, initial value of 12.9%) were sealed in laminate aluminium-foil packets and stored in incubators maintained at 40, 50 and 65 ºC. The seeds from these species exhibited true orthodox and sub-orthodox storage behaviour, respectively, however E. grandis showed higher seed storability, probably due to a different seed chemical composition. Lowest moisture content limits estimated for application of the viability equations at 65 ºC were 4.9 and 4.1 mc for E. grandis and P. taeda, on equilibrium with ±20% RH. The viability equation estimated quantified the response of seed longevity to storage environment well with K E = 9.661 and 8.838; C W = 6.467 and 5.981; C H = 0.03498 and 0.10340; C Q = 0.0002330 and 0.0005476, for E. grandis and P. taeda, respectively.
Resumo:
Objetivou-se, neste estudo, avaliar a biomassa e a remoção de nutrientes durante o primeiro desbaste de um povoamento de Pinus taeda, com nove anos de idade, em Cambará do Sul-RS. Realizou-se um inventário dendrométrico dos indivíduos que seriam retirados do povoamento no primeiro desbaste. Os indivíduos foram distribuídos em quatro classes diamétricas. Foram abatidos três indivíduos de cada classe e separados acículas, galhos vivos, galhos mortos, casca da madeira comercial, madeira comercial, casca da madeira do ponteiro e madeira do ponteiro. Esses componentes foram amostrados e analisados quanto aos teores de macro e micronutrientes. A biomassa resultante do primeiro desbaste foi de 35,7 Mg ha-1, com a seguinte magnitude de distribuição: madeira comercial > galhos vivos > casca contida na madeira comercial > acículas > madeira do ponteiro > galhos mortos > casca do ponteiro. As acículas apresentaram os maiores teores de macronutrientes e, juntamente com a casca do ponteiro, apresentaram também os maiores de micronutrientes. A colheita da casca e de madeira comercial resultou na seguinte remoção de macronutrientes, em kg ha-1: 46,2 de N; 25,1 de Ca; 15,2 de K; 10,0 de S; 6,7 de Mg e 5,4 de P; e de micronutrientes, em g ha-1: 2.641 de Mn; 1026 de Fe; 240 de Zn; 234 de B e 66 de Cu.