1000 resultados para Obesidade Teses
Resumo:
OBJETIVO: Caracterizar as dissertaes e teses disponveis no Banco de Teses da Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES) que versam sobre a traumatologia. MTODOS: Trata-se de uma pesquisa documental sobre a caracterizao das dissertaes e teses brasileiras que versam sobre a traumatologia, disponveis no Banco de Teses da CAPES. A coleta de dados foi realizada no ms de maro do ano de 2012, por mestrandos e doutores segundo protocolo de pesquisa. RESULTADOS: Foram analisadas 411 dissertaes e teses acerca do trauma. Elucidaram-se consideraes acerca dos seguintes aspectos dos estudos selecionados: nvel acadmico, local de desenvolvimento, formao do autor, desenho metodolgico, temtica e tipo de trauma. CONCLUSO: O quantitativo significante de estudos analisados revela a importncia do trauma no cenrio atual, a expanso dos programas de ps-graduao e a sintonia dos pesquisadores com a temtica que aflige de maneira preocupante a epidemiologia nacional e internacional.
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OBJETIVO: avaliar a prevalncia de disfuno sexual em pacientes com obesidade e sobrepeso atendidos no Hospital Universitrio Professor Alberto Antunes (HUPAA - UFAL). MTODOS: trata-se de um estudo descritivo transversal. A amostra foi constituda por pacientes do sexo feminino com sobrepeso ou obesidade. Foram coletados os dados antropomtricos para avaliao do ndice de massa corporal (IMC) e da circunferncia da cintura (CC). Em todos os indivduos foi realizada a avaliao dos nveis sricos de glicose, colesterol total e triglicerdeos. Aplicou-se a verso validada em portugus do ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF), que analisa a resposta sexual quanto a desejo, excitao, lubrificao vaginal, orgasmo, satisfao sexual e dor. O escore total a soma dos escores para cada domnio multiplicada pelo fator correspondente e pode variar de '2' a '36', considerando risco para disfuno sexual um escore total menor ou igual a '26'. RESULTADOS: foram avaliadas 23 mulheres com mdia de idade de 44 anos, onde 73,9% eram obesas e 82,6% apresentaram risco muito aumentado para complicaes metablicas (CC e"88cm). O risco aumentado para disfuno sexual esteve presente em 78,3% das entrevistadas, ocasionando prejuzos biopsicossociais. HAS, DM e dislipidemia estavam presentes em 33,3%, 22,2% e 61,1%, respectivamente, das pacientes sob risco para disfuno sexual. CONCLUSO: a anlise dos resultados demonstra a necessidade de uma melhor investigao e ateno dos mdicos para com pacientes com obesidade ou sobrepeso.
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Objetivos: descrever as caractersticas de um grupo de mulheres climatricas, conhecer a freqncia e os fatores associados obesidade e ao padro andride de distribuio da gordura corporal. Mtodos: estudo observacional com 518 pacientes com idade entre 45 e 65 anos em um ambulatrio de climatrio. Foram considerados a idade, cor, status menopausal, tempo de menopausa, atividade fsica, tabagismo, dieta, etilismo, antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, diabetes, doena cardiovascular, dislipidemia e obesidade. O ndice de massa corprea e a relao das medidas cintura/quadril foram variveis dependentes. Na anlise estatstica utilizaram-se os testes de Wilcoxon, c de Pearson, com nvel de significncia de 5%, e anlise mltipla por regresso logstica. Resultados: mais de dois teros das participantes eram no-obesas com perfil andride e menopausadas. Aproximadamente um quarto tinha atividade fsica adequada, era tabagista, metade referiu dieta inadequada e um quinto era etilista. Pacientes com perfil andride apresentaram mdia etria maior que mulheres com padro ginecide. Antecedentes pessoais de obesidade, hipertenso, diabetes e histria familiar de diabetes relacionaram-se com obesidade e padro andride. O status ps-menopausa associou-se significativamente ao perfil andride. Concluses: a maioria das mulheres foram no-obesas com perfil andride, brancas, ps-menopusicas, sedentrias, no-tabagistas nem etilistas. Os principais fatores associados obesidade e padro andride foram os antecedentes pessoais de obesidade, hipertenso arterial, diabetes, histria familiar de diabetes e, particularmente, o status ps-menopausa com o perfil andride.
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OBJETIVO: avaliar a prevalncia de sobrepeso e obesidade entre mulheres climatricas. MTODOS: estudo transversal de 611 mulheres entre 45 e 60 anos atendidas em servio de ateno ao climatrio entre janeiro e junho de 2003. O peso corporal foi avaliado com base no ndice de massa corporal (IMC). Consideraram-se como sobrepeso ou obesidade valores de IMC iguais ou superiores a 25 kg/m. Foram avaliadas variveis sociodemogrficas, reprodutivas e relacionadas ao estilo de vida. A anlise estatstica foi realizada por meio do teste do chi2 seguido de regresso logstica. RESULTADOS: a maioria das mulheres pesquisadas era ps-menopusica (52,9%), com mdia de idade de 51,4 (±4,4) anos. Cerca de 63,7% apresentavam IMC igual ou superior a 25 kg/m, com prevalncia de sobrepeso e obesidade de 33,6 e 30,1%, respectivamente. A prevalncia de sobrepeso e obesidade foi maior entre as mulheres com maior idade (OR=1,2; IC 95%: 1,1-1,4) ou no usurias de terapia hormonal (OR=1,8; IC 95%: 1,2-2,8). O oposto foi observado entre as mulheres sem companheiro fixo (OR=0,7; IC 95%: 0,4-0,9) ou sem ocupao remunerada (OR=0,6; IC 95%: 0,5-0,9). CONCLUSES: neste estudo, a prevalncia de sobrepeso e obesidade foi influenciada pela idade e no pelo estado menopausal. A associao entre o estado marital e a ocupao com o IMC refora a hiptese de a sade da mulher climatrica no ser influenciada apenas por fatores biolgicos, mas tambm por fatores psicossociais e estilo de vida. A menor ocorrncia de sobrepeso e obesidade entre as usurias de terapia hormonal explicvel por possveis restries a sua prescrio entre mulheres previamente com sobrepeso ou obesidade. Porm, mais estudos so necessrios para se obterem dados mais conclusivos, idealmente longitudinais.
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OBJETIVO: relatar a evoluo de uma srie de casos de gestao em mulheres previamente submetidas cirurgia de bypass gstrico para tratamento de obesidade grave. MTODOS: cinco casos consecutivos de gravidez aps gastroplastia ocorridos entre 2001 e 2004 foram avaliados. As pacientes tinham idade entre 30 e 34 anos e todas haviam sido submetidas cirurgia de Capella. Aspectos clnicos, laboratoriais e do acompanhamento materno e fetal foram considerados, durante o perodo gestacional e aps o parto. Foi realizada reviso da literatura internacional, por meio das bases de dados MEDLINE e Web of Science, utilizando os seguintes unitermos: gastroplasty, gastric bypass surgery, bariatric surgery e pregnancy. RESULTADOS: todas as gestaes observadas foram nicas e no ocorreram complicaes obsttricas, durante o seguimento pr-natal e parto. Tambm no houve registro de recm-nascidos prematuros ou de baixo peso ao nascimento. CONCLUSO: nossos dados sugerem que a gravidez aps gastroplastia segura para a me e feto. Entretanto, em virtude do limitado volume de informao disponvel sobre o tema, investigaes adicionais so necessrias para estabelecer recomendaes apropriadas com relao ao seguimento dessas gestaes.
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OBJETIVO: observar o impacto da obesidade e de outros fatores de risco sobre a taxa de falha das pacientes submetidas cirurgia de Burch para tratamento da incontinncia urinria. MTODOS: estudo de casos de pacientes submetidas cirurgia de Burch no perodo de 1992 a 2003. As pacientes foram avaliadas no momento da segunda consulta ps-operatria (66 dias em mdia) e com um ano de acompanhamento, e classificadas em dois grupos: Continentes e No Continentes. As variveis analisadas foram: idade, paridade, ndice de massa corprea (IMC), tempo de menopausa, tempo de terapia de reposio hormonal, avaliao urodinmica, histria de infeco do trato urinrio, cirurgia prvia para incontinncia urinria, diabetes, cistocele e prolapso uterino, tempo de internao, necessidade de autossondagem, mico espontnea no ps-operatrio e ferida operatria. Os dados foram analisados com o pacote estatstico Statistical Package for Social Sciences 14.0. Foram utilizados o teste τ de Student ou Mann-Whitney, para comparao das variveis contnuas, e os testes exato de Fisher e χ2, para variveis categricas (p<0,05). RESULTADOS: no momento da segunda avaliao ps-operatria, no houve diferena significativa entre os dois grupos quanto s variveis analisadas. Com um ano de seguimento, de um total de 97 pacientes, 81 apresentavam-se continentes e 16, no continentes, sendo o IMC e a altura diferentes entre os grupos. No Grupo Continente, o IMC mdio foi 27,1 e a altura de 1,57 m e, no No Continente, 30,8 (p=0,02) e 1,52 m (p=0,01). A Odds Ratio para IMC>30 foi 3,7 (IC95%=1,2-11,5). CONCLUSES: a obesidade mostrou-se um importante fator de risco para a falha da cirurgia no primeiro ano de acompanhamento. Os resultados demonstram que pacientes com IMC>30 tm chance 3,7 vezes maior de apresentarem-se no continentes aps um ano da cirurgia de Burch em relao s no obesas.
Obesidade e alterao da estrutura arterial em mulheres jovens com sndrome dos ovrios micropolicsticos
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OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com sndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (β), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (β). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.
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A cirurgia baritrica vem sendo considerada, na atualidade, uma alternativa ao tratamento de obesidade mrbida refratria a tratamentos clnicos convencionais. As cirurgias mais usadas, radicais e invasivas, apresentam resultados melhores e mais rpidos, porm esto mais sujeitas a complicaes clnicas e cirrgicas, como obstrues e subocluses intestinais. Gestaes em mulheres que se submetem a este tipo de cirurgia so cada vez mais frequentes e as complicaes relacionadas cada vez mais descritas. Apresentamos o caso clnico de mulher grvida previamente submetida cirurgia baritrica que desenvolveu quadro de subocluso com intussuscepo intestinal. Essa complicao extremamente grave requer muita ateno para seu diagnstico, utilizando-se exames de imagem e laboratrio no empregados usualmente durante a gravidez. A gestao confunde e dificulta sua interpretao, alm de o nico tratamento de bom resultado ser invasivo, a laparotomia exploradora, ser indesejvel no perodo. A morbidade e mortalidade materna, fetal e perinatal costumam ser elevadas. No caso descrito, o parto ocorreu de forma espontnea nas primeiras horas de internao, antes de o procedimento cirrgico ser executado. A evoluo foi boa e paciente e recm-nascido, embora prematuro, evoluram bem e tiveram alta em boas condies.
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OBJETIVO: Descrever o resultado obsttrico de mulheres com sobrepeso/obesidade atendidas no servio de pr-natal de uma maternidade pblica no Rio de Janeiro. MTODOS: Estudo do tipo descritivo transversal, tendo sido includas 433 purperas (20 anos, sem enfermidades crnicas) e seus respectivos recm-nascidos atendidos em maternidade pblica do Rio de Janeiro. As informaes foram coletadas em pronturios e por meio de entrevistas. As caractersticas maternas e dos recm-nascidos avaliadas foram agrupadas em maternas (hbitos sociais, antropomtricas, da assistncia pr-natal, clnicas e obsttricas) e dos recm-nascidos (condies ao nascer). A avaliao da razo de chance entre as categorias de estado nutricional os desfechos gestacionais se deu por meio da odds ratio (OR), com intervalos de confiana (IC) de 95%. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso/obesidade nesta casustica foi de 24,5% (n=106). Observou-se uma associao entre ganho de peso inadequado e a frequncia de sobrepeso/obesidade (OR 2,7; IC95% 1,5-4,9; p<0,05). As mulheres com sobrepeso/obesidade apresentaram maior risco para pr-eclmpsia (OR 3,3; IC95% 1,1-9,9; p=0,03). Quanto s condies ao nascimento, verificou-se peso mdio ao nascer de 3291,3 g (455,2), sendo as taxas de baixo peso de 4,7% (n=5) e macrossomia de 2,8% (n=3). CONCLUSES: Observou-se uma prevalncia alarmante de inadequao do estado nutricional pr e gestacional, que pode associar-se ao maior risco de morbimortalidade perinatal. Com isso, sugere-se a necessidade de monitoramento nutricional dessas gestantes.
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OBJETIVOS: Avaliar a frequência dos distúrbios do sono, como apneia obstrutiva do sono, síndrome das pernas inquietas e insônia, em pacientes na pós-menopausa com sobrepeso/obesidade no ambulatório de distúrbios do sono no climatério. MÉTODOS: Foram selecionadas 34 pacientes na pós-menopausa, e os seguintes critérios de inclusão foram adotados: idade entre 50 e 70 anos, mínimo de 12 meses de amenorreia, Índice de Massa Corporal igual ou superior a 25 kg/m2, pacientes com queixas relacionadas ao sono e que tivessem sido submetidas a pelo menos uma polissonografia. As pacientes responderam a seis questionários sobre características do sono e sintomas do climatério e uso de medicações. Foram aferidos o peso e a altura em balança padronizada e as medidas das circunferências do abdome e do quadril. Para a análise estatística, o teste do χ2 foi utilizado para variáveis qualitativas, e o teste t de Student, para análise das variáveis quantitativas. RESULTADOS: A média de idade foi de 60,3 anos, o Índice de Massa Corporal médio de 31,6, o tempo de pós-menopausa médio de 11,6 anos e o Índice Menopausal de Kupperman médio de 19. Da amostra, 85,2% apresentou relação cintura/quadril igual ou superior a 0,8; metade apresentou escore igual ou superior a 9 na Escala de Epworth; 68% apresentou distúrbio do sono de acordo com o índice de Pittsburgh e 68% dos casos foram classificados como de alto risco para apneia do sono pelo Questionário Berlin. Na polissonografia, 70,5% apresentou eficiência do sono menor que 85%; 79,4% com latência do sono menor que 30 min; 58,8% com latência para sono REM menor que 90 min e 44,1% com apneia leve. Comparando os grupos, houve associação linear média entre IMC e IAH e relação entre IMC elevado e uso de medicações para distúrbios da tireoide. CONCLUSÃO: Foi observada alta prevalência de distúrbio respiratório do sono, sono fragmentado e insônia de início, bem como maior incidência de distúrbios da tireoide no grupo com IMC mais elevado.
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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometablicos durante a gestao normal, observando a influncia da obesidade materna sobre os mesmos.MTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestao nica e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita anlise longitudinal de presso arterial, peso, ndice de massa corporal (IMC), concentraes sricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e fraes, triglicrides, cido rico, glicose de jejum, teste oral de tolerncia glicose, HOMA-IR e relao insulina/glicose nos trs trimestres da gestao. Para avaliao da influncia da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC≥25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para anlises estatsticas comparativas e teste de Pearson para correlaes.RESULTADOS:A mdia de idade foi de 22 anos. Os valores mdios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A mdia do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os nveis de cortisol, cido rico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceo do HDL-colesterol que no se alterou. A presso arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevao apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendncia a maior ganho de peso, apresentou concentraes de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, alm de reduzida concentrao de HDL-colesterol e presso arterial diastlica mais elevada no 3 trimestre. Trs gestantes desenvolveram hipertenso gestacional, apresentaram obesidade pr-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relao insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlao positiva com colesterol total e sua frao LDL, TG, cido rico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlao positiva com presso arterial.CONCLUSES:As alteraes metablicas da gestao so mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas s complicaes cardiometablicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pr-natal, o clculo do IMC, bem como da relao insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares.
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OBJETIVO:Avaliar a influncia do excesso de peso materno na gestao, no parto e nos desfechos neonatais.MTODOS:Estudo transversal e retrospectivo que incluiu 298 purperas. As informaes foram obtidas por meio de entrevistas e acesso aos pronturios das pacientes. As purperas foram divididas em trs grupos, conforme o ndice de massa corprea pr-gestacional: normal (18,5–24,9 kg/m2); sobrepeso (25,0–29,9 kg/m2) e obesidade (≥30,0 kg/m2). Foram construdos modelos de regresso logstica multinominal para ajustar o efeito das variveis de confuso. Estabeleceram-se intervalos de confiana de 95% (IC95%).RESULTADOS:Comparadas s gestantes com peso normal, pacientes com sobrepeso apresentaram chances maiores de cesariana, sendo a odds ratio (OR) de 2,2 e IC95% 1,3–3,9, e as obesas tiveram ainda maiores (OR=4,2; IC95% 2,1–8,1). As chances de desenvolvimento de diabetes gestacional aumentaram nos grupos Sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,1–5,6) e Obesidade (OR=11,1; IC95% 5,0–24,6). A sndrome hipertensiva na gravidez tambm se mostrou mais provvel nas gestantes com sobrepeso (OR=3,2; IC95% 1,2–8,1) e obesas (OR=7,5; IC95% 2,9–19,1). A hemorragia de grande porte no momento do parto somente apresentou maiores valores no grupo de obesas (OR=4,1; IC95% 1,1–15,8). Quanto aos recm-nascidos, a probabilidade de Apgar baixo no primeiro minuto foi superior entre as obesas (OR=5,5; IC95% 1,2–23,7), e a ocorrncia de macrossomia aumentou nas mulheres com sobrepeso (OR=2,9; IC95% 1,3–6,3). Os resultados quanto hipoglicemia neonatal no foram conclusivos.CONCLUSO:As chances de intercorrncias maternas (diabetes gestacional, sndrome hipertensiva, hemorragia ps-parto) e neonatais (cesariana, macrossomia e escore Apgar baixo) foram maiores nos grupos com excesso de peso (sobrepeso e obesidade).