890 resultados para Methicillin-resistant


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O Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) foi inicialmente descrito como um patógeno associado a infecções relacionadas à assistência em saúde; porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA emergiu na comunidade e está atualmente incrementando nos hospitais. O objetivo desta tese foi descrever aspectos relacionados com a epidemiologia das infecções por cepas CA-MRSA no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ), avaliando especificamente fatores de risco relacionado com as infecções por CA-MRSA. Usando informações das bases de dados do laboratório de microbiologia, da farmácia e da Comissão para Controle da Infecção Hospitalar do HUPE/UERJ foi realizado um estudo retrospectivo de infecções/colonizações por cepas de S. aureus (fevereiro 2005 a Julho 2011). Foi realizado um estudo caso e controle, utilizando como casos os pacientes com infecções por cepas CA-MRSA. Na avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos usados em infecções graves por MRSA (vancomicina, teicoplanina, daptomicina e linezolida), foram determinadas as concentrações inibitórias mínimas (CIM) das amostras por diferentes metodologias (testes de difusão em agar, microdiluição em caldo e E-test). Nas analises das tendências temporais da apresentação dos subtipos de MRSA, usando um critério fenotípico para classificação das cepas MRSA, foi observada uma diminuição do número de cepas de MRSA multirresistente (HA-MRSA) (p<0.05). Também foi observada uma tendência ao aumento de cepas não-multirresistentes (CA-MRSA), mas sem alcançar a significância estatística (p = 0.06) igual que os S. aureus sensíveis a meticilina (MSSA) (p = 0.48). Não houve associação entre o subtipo de MRSA e a mortalidade devida à infecção por cepas MRSA. Uma idade acima de 70 anos (OR: 2.46, IC95%: 0.99 - 6.11), a presença de pneumonia adquirida no hospital (OR: 4.94, IC95%: 1.65 -14.8), a doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 6.09, IC95% 1.16 31.98) e a leucemia (OR: 8.2, IC95%: 1.25 54.7) foram fatores de risco associadas à mortalidade nas infecções por cepas de S. aureus. Usando curvas de Kaplan-Meier, foi observada uma tendência ao aumento da mortalidade em infecções causadas por MSSA na primeira semana, porém sem alcançar significância estatística (p = 0.07). Não foram observadas amostras MRSA com susceptibilidade intermediaria a vancomicina, linezolida, daptomicina ou teicoplanina. A dinâmica das infecções por S. aureus no HUPE/UERJ mudou durante o período de estudo, com menor número de episódios infecciosos causados por cepas de MRSA multirresistentes. Existe uma tendência ao aumento das cepas não-multirresistentes de MRSA entanto que a taxa de infecções por MSSA permaneceu estável no período do estudo. O perfil de resistência dos estafilococos não teve associação com a mortalidade

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A infecção pulmonar de etiologia bacteriana é um dos principais problemas que levam a morbi-mortalidade na fibrose cística (FC). Staphylococcus aureus se destaca como um dos micro-organismos mais frequentes e com um agravante para a terapêutica quando se apresentam resistentes à oxacilina (MRSA). Amostras MRSA podem ser classificadas tanto genotipicamente quanto fenotipicamente em MRSA adquiridas na comunidade (CA-MRSA) ou adquiridas no hospital (HA-MRSA). Fenotipicamente, essa classificação é muito controversa, podendo se basear em critérios epidemiológicos ou ainda pelo perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos. Por outro lado, a classificação genotípica consiste na determinação dos cassetes cromossômicos (SCCmec), local de inserção do gene mecA (que confere resistência a meticilina). Atualmente são reconhecidos 11 tipos de SCCmec, sendo os de tipo I ao III e VIII relacionados ao genótipo HA-MRSA e IV ao XI ao genótipo CA-MRSA. Classicamente CA-MRSA é capaz de produzir a toxina Panton-Valentine leukocidin (PVL), codificada pelos genes luk-S e luk-F que está associada à pneumonia necrotizante e infecções de tecidos moles em pacientes com FC com quadros de exacerbação pulmonar. No Brasil, raros são os trabalhos envolvendo caracterização de SCCmec em amostras de pacientes com FC. Diante disso, este estudo teve como objetivo principal a caracterização dos tipos de SCCmec e ainda a determinação do perfil de susceptibilidade a antimicrobianos em uma população de MRSA recuperada de pacientes com FC assistidos em dois centros de tratamento no Rio de Janeiro, Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e Instituto Fernandes Figueira (IFF). Foram estudadas 108 amostras de MRSA isoladas do período de 2008 a 2010, sendo 94 oriundas de 28 pacientes adultos atendidos no IFF e 14 de 2 pacientes adultos atendidos no HUPE. Foram encontradas altas taxas de resistência para os antimicrobianos oxacilina, cefoxitina e eritromicina. Todas as amostras foram sensíveis à vancomicina e a linezolida quando determinada as Concentrações Inibitórias Mínimas (CIM). Através da técnica de PCR foi possível a tipificação dos SCCmec em 82,4% das amostras, sendo 64% destas compatíveis ao genótipo CA-MRSA. Não houve diferença estatística nas taxas de susceptibilidade aos antimicrobianos entre as amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Foram encontrados os SCCmec dos tipos I, III, IV e V, sendo os tipos I e IV os mais frequentes. O gene que codifica a toxina PVL foi encontrado em 34,2% das amostras e foi observado em amostras CA-MRSA e HA-MRSA. Nosso estudo se destaca por apresentar um alto percentual de amostras CA-MRSA e ainda por ser o primeiro do país a detectar a presença do gene que codifica a toxina PVL em pacientes com FC. Além disso, de forma inédita na literatura, encontramos o gene luk-S, em amostras classificadas como HA-MRSA em pacientes com FC. Os poucos estudos nacionais, bem como as diferenças encontradas entre trabalhos, refletem a necessidade de conhecimento mais aprimorado do MRSA envolvido nas infecções pulmonares dos pacientes com FC.

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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um dos principais microrganismos envolvidos nas Infecções relacionadas à Assistência à Saúde (IrAS). Porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA, emergiu na comunidade e atualmente vem sendo agente de IrAS. O objetivo desta dissertação é avaliar fenotípica e genotipicamente 111 amostras de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina e sensíveis a antibióticos não ß-lactâmicos de pacientes atendidos em cinco hospitais no município do Rio de Janeiro. Utilizando os critérios padronizados pelo CLSI 2012, foram determinadas as susceptibilidades a 11 antimicrobianos pelo método de disco difusão em ágar e concentração inibitória mínima para vancomicina e oxacilina pelo método da microdiluição em caldo. A multirresistência (resistência a 3 ou mais antimicrobianos não ß-lactâmicos) foi observada em 31,5% das amostras, sendo que 53,2% apresentaram resistência ao antimicrobiano clindamicina, uma das opções para o tratamento empírico das infecções de pele/tecidos moles. 86,4% apresentaram concentração inibitória mínima (CIM) para vancomicina ≥ 1,0 g/mL ou seja, elevado percentual de amostras associadas ao fenômeno MIC creep, o qual está associado ao insucesso na terapia antimicrobiana anti-MRSA. Não foi observado até o momento nenhuma amostra com CIM ≥ 4cg/mL para vancomicina, entretanto, já há resistência à linezolida em quatro hospitais do estudo. A tipificação do SCCmec nos permitiu classificar 4,5% das amostras em HA-MRSA e 86,5% em CA-MRSA, nas quais a resistência heterogênea típica à oxacilina foi observada em 57,2%. A toxina de Panton-Valentine (PVL) foi identificada pela metodologia de PCR em 28% das amostras com genótipo CA-MRSA. Os fatores de riscos clássicos, da literatura, relacionados à infecção por HA-MRSA foram também observados nos pacientes com infecção por CA-MRSA portadoras de SCCmec IV e V. No intuito de verificar a existência de similaridades genéticas ou a presença de clone predominante entre as amostras dos cinco hospitais, foi realizada a técnica de eletroforese em gel sob campo pulsado (PFGE) e observou-se diversidade genética assim como a presença de amostras com padrões similares aos clones OSPC (18,5%) e USA400. Não foram encontradas amostras com padrões de eletroforese similares aos clones USA300, USA800 e CEB. É essencial a vigilância da resistência aos antimicrobianos não ß-lactâmicos no CA-MRSA, em especial à vancomicina. A mudança na epidemiologia deste microrganismo vem impactando os padrões característicos dos genótipos limitando os critérios de diferenciação entre eles. Neste contexto, as técnicas moleculares atuam como excelentes ferramentas de caracterização. O conhecimento do patógeno auxilia na elaboração e implementação de medidas preventivas, contribuindo para o controle da doença tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade.

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Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Caracteriza-se pela resistência a todos os β-lactâmicos, devido a presença do elemento genético móvel SCCmec o qual abriga o gene mecA. Além disso, é reconhecido por vários fatores de virulência o qual destacamos a toxina Panton-Valentine Leukocidin (PVL), uma citolisina formadora de poros na célula hospedeira, e por apresentar diversos clones epidêmicos envolvidos em surtos hospitalares. O objetivo desse estudo foi caracterizar a epidemiologia de MRSA, isolados de pacientes com FC referente a dois centros de referência no Rio de Janeiro a partir da aplicação de técnicas fenotípicas e genotípicas. Um total de 57 amostras de MRSA foi submetido ao teste de difusão em ágar para 11 antimicrobianos a fim de avaliar perfil de resistência, com aplicação da técnica da PCR foi tipificado o SCCmec e investigado a presença do gene LukS-PV responsável pela codificação da toxina PVL com intuito de estabelecer uma melhor caracterização epidemiológica dos clones identificados pela técnica do MLST (Multilocus Sequence Typing). Os antimicrobianos não β-lactâmicos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, em que destacamos a eritromicina com o maior percentual 45,6% e quanto ao perfil de resistência 24,6% foram multirresistentes. Com exceção do SCCmec II, os outros tipos foram encontrados (I, III, IV e V) com os respectivos percentuais de 22,8% (n=13), 7,1% (n=4), 61,4% (n=35) e 3,5% (n=2) e apenas 5,3% (n=3) das amostras não foram caracterizadas, não há dados da prevalência do SCCmec IV. Vinte (35,1%) amostras apresentaram produtos de amplificação compatível com a presença do gene lukS, aproximadamente metade dessas amostras (55%) estava correlacionada ao SCCmec IV. Com a análise do MLST, obtivemos os STs 1 (n=1, 1,7%), 5 (n=28, 49,1%), 30 (n=11, 19,3%), 72 (n=1, 1,7%), 398 (n=1, 1,7%), 1635 (n=7, 12,3%), 1661 (n=2, 3,5%), 239 (n=5, 8,8%), e ainda identificamos um novo ST (2732) presente em 1 amostra. A partir de uma análise associativa entre o MLST e o SCCmec foi possível observar a presença de linhagens características de clones epidêmicos, como o UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA 800/pediátrico (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) e Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). Em conclusão este estudo é o primeiro a caracterizar linhagens epidêmicas de MRSA nos centros de atendimento a pacientes com FC no Rio de Janeiro, sendo necessário um monitoramento constante a fim de evitar a disseminação desses clones.

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OBJECTIVE: To determine the epidemiological characteristics of postoperative invasive Staphylococcus aureus infection following 4 types of major surgical procedures.design. Retrospective cohort study. SETTING: Eleven hospitals (9 community hospitals and 2 tertiary care hospitals) in North Carolina and Virginia. PATIENTS: Adults undergoing orthopedic, neurosurgical, cardiothoracic, and plastic surgical procedures. METHODS: We used previously validated, prospectively collected surgical surveillance data for surgical site infection and microbiological data for bloodstream infection. The study period was 2003 through 2006. We defined invasive S. aureus infection as either nonsuperficial incisional surgical site infection or bloodstream infection. Nonparametric bootstrapping was used to generate 95% confidence intervals (CIs). P values were generated using the Pearson chi2 test, Student t test, or Wilcoxon rank-sum test, as appropriate. RESULTS: In total, 81,267 patients underwent 96,455 procedures during the study period. The overall incidence of invasive S. aureus infection was 0.47 infections per 100 procedures (95% CI, 0.43-0.52); 227 (51%) of 446 infections were due to methicillin-resistant S.aureus. Invasive S. aureus infection was more common after cardiothoracic procedures (incidence, 0.79 infections per 100 procedures [95%CI, 0.62-0.97]) than after orthopedic procedures (0.37 infections per 100 procedures [95% CI, 0.32-0.42]), neurosurgical procedures (0.62 infections per 100 procedures [95% CI, 0.53-0.72]), or plastic surgical procedures (0.32 infections per 100 procedures [95% CI, 0.17-0.47]) (P < .001). Similarly, S. aureus bloodstream infection was most common after cardiothoracic procedures (incidence, 0.57 infections per 100 procedures [95% CI, 0.43-0.72]; P < .001, compared with other procedure types), comprising almost three-quarters of the invasive S. aureus infections after these procedures. The highest rate of surgical site infection was observed after neurosurgical procedures (incidence, 0.50 infections per 100 procedures [95% CI, 0.42-0.59]; P < .001, compared with other procedure types), comprising 80% of invasive S.aureus infections after these procedures. CONCLUSION: The frequency and type of postoperative invasive S. aureus infection varied significantly across procedure types. The highest risk procedures, such as cardiothoracic procedures, should be targeted for ongoing preventative interventions.

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BACKGROUND: Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is a common cause of complicated skin and skin-structure infection (cSSSI). Increasing antimicrobial resistance in cSSSI has led to a need for new safe and effective therapies. Ceftaroline was evaluated as treatment for cSSSI in 2 identical phase 3 clinical trials, the pooled analysis of which is presented here. The primary objective of each trial was to determine the noninferiority of the clinical cure rate achieved with ceftaroline monotherapy, compared with that achieved with vancomycin plus aztreonam combination therapy, in the clinically evaluable (CE) and modified intent-to-treat (MITT) patient populations. METHODS: Adult patients with cSSSI requiring intravenous therapy received ceftaroline (600 mg every 12 h) or vancomycin plus aztreonam (1 g each every 12 h) for 5-14 days. RESULTS: Of 1378 patients enrolled in both trials, 693 received ceftaroline and 685 received vancomycin plus aztreonam. Baseline characteristics of the treatment groups were comparable. Clinical cure rates were similar for ceftaroline and vancomycin plus aztreonam in the CE (91.6% vs 92.7%) and MITT (85.9% vs 85.5%) populations, respectively, as well as in patients infected with MRSA (93.4% vs 94.3%). The rates of adverse events, discontinuations because of an adverse event, serious adverse events, and death also were similar between treatment groups. CONCLUSIONS: Ceftaroline achieved high clinical cure rates, was efficacious against cSSSI caused by MRSA and other common cSSSI pathogens, and was well tolerated, with a safety profile consistent with the cephalosporin class. Ceftaroline has the potential to provide a monotherapy alternative for the treatment of cSSSI. TRIAL REGISTRATION: ClinicalTrials.gov identifiers: NCT00424190 for CANVAS 1 and NCT00423657 for CANVAS 2.

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Kipp F, Ziebuhr W, Becker K, Krimmer V, Höbeta N, Peters G, Von Eiff C. Institute of Medical Microbiology, Hospital and Clinics, University of Münster, Germany. A 45 year old man was admitted to hospital with a right sided facial paralysis and three month history of seizures. Computed tomography showed a left temporal mass including both intracerebral and extracerebral structures. Ten years earlier the patient had undergone a neurosurgical intervention in the same anatomical region to treat a subarachnoid haemorrhage. In tissue samples and pus obtained during neurosurgery, Staphylococcus aureus was detected by a 16S rRNA-directed in situ hybridisation technique. Following long term cultivation, small colony variants (SCV) of methicillin resistant S aureus were identified. The patient was treated successfully with a combination of vancomycin and rifampin followed by prolonged treatment with teicoplanin, with no sign of infection on follow up nine months after discharge. This is the first report in which S aureus SCV have been identified as causative organisms in a patient with brain abscess and in which in situ hybridisation has been used to detect S aureus in a clinical specimen containing SCV. Antimicrobial agents such as rifampin which have intracellular activity should be included in treatment of infections caused by S aureus SCV.

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Poly(vinyl alcohol)-borate complexes were evaluated as a potentially novel drug delivery platform suitable for in vivo use in photodynamic antimicrobial chemotherapy (PACT) of wound infections. An optimised formulation (8.0%w/w PVA, 2.0% w/w borax) was loaded with 1.0 mg ml(-1) of the photosensitisers Methylene Blue (MB) and meso-tetra (N-methyl-4-pyridyl) porphine tetra tosylate (TMP). Both drugs were released to yield receiver compartment concentrations (>5.0 mu g ml(-1)) found to be phototoxic to both planktonic and bicifilm-grown methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA), a common cause of wound infections in hospitals. Newborn calf serum, used to simulate the conditions prevalent in an exuding wound, did not adversely affect the properties of the hydrogels and had no significant effect on the rate of TMP-mediated photodynamic kill of MRSA, despite appreciably reducing the fluence rate of incident light. However, MB-mediated photodynamic kill of MRSA was significantly reduced in the presence of calf serum and when the clinical isolate was grown in a biofilm. Results support the contention that delivery of MB or TMP using gel-type vehicles as part of PACT could make a contribution to the photodynamic eradication of MRSA from infected wounds. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Resistance to antimicrobial agents undermines our ability to treat bacterial infections. It attracts intense media and political interest and impacts on personal health and costs to health infrastructures. Bacteria have developed resistance to all licensed antibacterial agents, and their ability to become resistant to unlicensed agents is often demonstrated during the development process. Conventional approaches to antimicrobial development, involving modification of existing agents or production of synthetic derivatives, are unlikely to deliver the range or type of drugs that will be needed to meet all future requirements. Although many companies are seeking novel targets, further radical approaches to both antimicrobial design and the reversal of resistance are now urgently required. In this article, we discuss ‘antisense’ (or ‘antigene’) strategies to inhibit resistance mechanisms at the genetic level. These offer an innovative approach to a global problem and could be used to restore the efficacy of clinically proven agents. Moreover, this strategy has the potential to overcome critical resistances, not only in the so-called ‘superbugs’ (methicillin-resistant Staphylococcus aureus, glycopeptide-resistant enterococci and multidrug-resistant strains of Acinetobacter baumannii, and Pseudomonas aeruginosa), but in resistant strains of any bacterial species.

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OBJECTIVES. Adherence to hand hygiene among healthcare workers (HCWs) is widely believed to be a key factor in reducing the spread of healthcare-associated infection. The objective of this study was to evaluate the impact of a multifaceted intervention to increase rates of adherence to hand hygiene among HCWs and to assess the effect on the incidence of hospital-acquired methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) colonization. DESIGN. Cluster-randomized controlled trial. SETTING. Thirty hospital units in 3 tertiary care hospitals in Hamilton, Ontario, Canada. INTERVENTION. After a 3-month baseline period of data collection, 15 units were randomly assigned to the intervention arm (with performance feedback, small-group teaching seminars, and posters) and 15 units to usual practice. Hand hygiene was observed during randomly selected 15-minute periods on each unit, and the incidence of MRSA colonization was measured using weekly surveillance specimens from June 2007 through May 2008. RESULTS. We found that 3,812 (48.2%) of 7,901 opportunities for hand hygiene in the intervention group resulted in adherence, compared with 3,205 (42.6%) of 7,526 opportunities in the control group (P <.001; independent t test). There was no reduction in the incidence of hospital-acquired MRSA colonization in the intervention group. CONCLUSION. Among HCWs in Ontario tertiary care hospitals, the rate of adherence to hand hygiene had a statistically significant increase of 6% with a multifaceted intervention, but the incidence of MRSA colonization was not reduced.

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Nitric oxide (NO) is important for the regulation of a number of diverse biological processes, including vascular tone, neurotransmission, inflammatory cell responsiveness, defence against invading pathogens and wound healing. Transition metal exchanged zeolites are nanoporous materials with high-capacity storage properties for gases such as NO. The NO stores are liberated upon contact with aqueous environments, thereby making them ideal candidates for use in biological and clinical settings. Here, we demonstrate the NO release capacity and powerful bactericidal properties of a novel NO-storing Zn2+-exchanged zeolite material at a 50 wt.% composition in a polytetrafluoroethylene polymer. Further to our published data showing the anti-thrombotic effects of a similar NO-loaded zeolite, this study demonstrates the antibacterial properties of NO-releasing zeolites against clinically relevant strains of bacteria, namely Gram-negative Pseudomonas aeruginosa and Gram-positive methicillin-sensitive and methicillin-resistant Staphylococcus aureus and Clostridium difficile. Thus our study highlights the potential of NO-loaded zeolites as biocompatible medical device coatings with anti-infective properties. (C) 2009 Acta Materialia Inc. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Ethnopharmacological relevance: The ethnobotanical use of Aframomum melegueta in the treatment of urinary tract and soft tissue infection suggested that the plant has antimicrobial activity.

Materials and methods: To substantiate the folkloric claims, an acetone, 50:50 acetone:methanol and 2:1 chloroform:methanol extracts were tested against Escherichia coli K12; acetone extract and the fractions of acetone extracts were tested against Listeria monocytogenes. Bioassay-guided fractionation was performed on the extract using L. monocytogenes as the test organism to isolate the bioactive compounds which were then tested against all the other organisms.

Results: Four known labdane diterpenes (G3 and G5) were isolated for the first time from the rhizomes of A. melegueta and purified. These were tested against E. coli, L. monocytogenes, methicillin resistant Staphylococus aureus (MRSA) and S. aureus to determine antibacterial activity. The result showed that two compounds G3 and G5 exhibited more potent antibacterial activity compared to the current clinically used antibiotics ampicillin, gentamicin and vancomycin and can be potential antibacterial lead compounds. The structure of the labdane diterpenes were elucidated using nuclear magnetic resonance (NMR) spectroscopy and Mass spectrometry. A possible mode of action of the isolated compound G3 and its potential cytotoxicity towards mammalian cells were also discussed.

Conclusion: The results confirmed the presence of antibacterial compounds in the rhizomes of A. melegueta with a favourable toxicity profile which could be further optimized as antibacterial lead compounds.

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Minimum inhibitory concentration (MIC), minimum bactericidal concentration (MBC), and minimum biofilm eradication concentration (MBEC) and kill kinetics were established for vancomycin, rifampicin, trimethoprim, gentamicin, and ciprofloxacin against the biofilm forming bacteria Staphylococcus epidermidis (ATCC 35984), Staphylococcus aureus (ATCC 29213), Methicillin Resistant Staphylococcus aureus (MRSA) (ATCC 43300), Pseudomonas aeruginosa (PAO1), and Escherichia coli (NCTC 8196). MICs and MBCs were determined via broth microdilution in 96-well plates. MBECs were studied using the Calgary Biofilm Device. Values obtained were used to investigate the kill kinetics of conventional antimicrobials against a range of planktonic and biofilm microorganisms over a period of 24 hours. Planktonic kill kinetics were determined at 4xMIC and biofilm kill kinetics at relative MBECs. Susceptibility of microorganisms varied depending on antibiotic selected and phenotypic form of bacteria. Gram-positive planktonic isolates were extremely susceptible to vancomycin (highest MBC: 7.81 mg L−1: methicillin sensitive and resistant S. aureus) but no MBEC value was obtained against all biofilm pathogens tested (up to 1000 mg L−1). Both gentamicin and ciprofloxacin displayed the broadest spectrum of activity with MIC and MBCs in the mg L−1 range against all planktonic isolates tested and MBEC values obtained against all but S. epidermidis (ATCC 35984) and MRSA (ATCC 43300).

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In this study, we report the antimicrobial planktonic and biofilm kill kinetics of ultrashort cationic lipopeptides previously demonstrated by our group to have a minimum biofilm eradication concentration (MBEC) in the microgram per mL (μg/mL) range against clinically relevant biofilm-forming micro-organisms. We compare the rate of kill for the most potent of these lipopeptides, dodecanoic (lauric) acid-conjugated C12-Orn-Orn-Trp-Trp-NH2 against the tetrapeptide amide H-Orn-Orn-Trp-Trp-NH2 motif and the amphibian peptide Maximin-4 via a modification of the MBEC Assay™ for Physiology & Genetics (P&G). Improved antimicrobial activity is achieved upon N-terminal lipidation of the tetrapeptide amide. Increased antimicrobial potency was demonstrated against both planktonic and biofilm forms of Gram-positive micro-organisms. We hypothesize rapid kill to be achieved by targeting of microbial membranes. Complete kill against established 24-h Gram-positive biofilms occurred within 4 h of exposure to C12-OOWW-NH2 at MBEC values [methicillin-resistant Staphylococcus epidermidis (ATCC 35984): 15.63 μg/mL] close to the values for the planktonic minimum inhibitory concentration (MIC) [methicillin-resistant Staphylococcus epidermidis (ATCC 35984): 1.95 μg/mL]. Such rapid kill, especially against sessile biofilm forms, is indicative of a reduction in the likelihood of resistant strains developing with the potential for quicker resolution of pathogenic infection. Ultrashort antimicrobial lipopeptides have high potential as antimicrobial therapy.