991 resultados para Medieval manuscripts
Resumo:
Agostinho é um filósofo medieval ou um filósofo antigo? Alguns autores defendem que ele é um filósofo medieval porque desempenhou um papel central na absorção da filosofia grega num quadro teórico cristão. Sua importância na constituição do pensamento cristão é sem dúvida enorme, mas não fornece um bom argumento para uma tese sobre a periodização em história da filosofia. Agostinho é um filósofo antigo porque pertence ao mundo antigo, não ao mundo medieval, e esta fronteira histórica corresponde à queda do Império Romano do Ocidente. Os fatos que parecem sustentar ambas as respostas são bem conhecidos, o que deve ser ajustado, portanto, é a pergunta: o que explica modificações amplas pelas quais a filosofia passou ao longo tempo? Os mecanismos envolvidos nessas modificações podem ser compreendidos uma vez que vemos a filosofia como parte da cultura, e parece claro haver uma ruptura muito importante entre os séculos V e XI. Mais interessante do que saber em que período classificar Agostinho é podermos colocar perguntas mais explicativas sobre essas mudanças: como tradições filosóficas nascem e morrem? Minha proposta é utilizar o modelo da epidemiologia da cultura, de Dan Sperber, para responder esta pergunta.
Resumo:
The Theorica Pantegni is a medieval medical textbook written in Latin. The author was Constantine the African (Constantinus Africanus), a monk of Tunisian origin. He compiled the work in the latter half of the eleventh century at the Benedictine monastery of Monte Cassino in Italy. - Manuscript Eö.II.14, containing the Theorica Pantegni published here, belongs today to the National Library of Finland. It can be dated to the third quarter of the twelfth century, which makes it one of the earliest surviving exemplars of the Theorica Pantegni: over seventy manuscripts of the work survive, of which about fifteen can be dated to the twelfth century. Manuscript Eö.II.14 is written in black ink on 210 parchment leaves (recto and verso), amounting to 420 pages, in pre-Gothic script. - The present text is a transcription of Ms Eö.II.14. The goal is to provide the reader with an accessible text that is faithful to the original.
Resumo:
The Theorica Pantegni is a medieval medical textbook written in Latin. The author was Constantine the African (Constantinus Africanus), a monk of Tunisian origin. He compiled the work in the latter half of the eleventh century at the Benedictine monastery of Monte Cassino in Italy. - Manuscript Eö.II.14, containing the Theorica Pantegni published here, belongs today to the National Library of Finland. It can be dated to the third quarter of the twelfth century, which makes it one of the earliest surviving exemplars of the Theorica Pantegni: over seventy manuscripts of the work survive, of which about fifteen can be dated to the twelfth century. Manuscript Eö.II.14 is written in black ink on 210 parchment leaves (recto and verso), amounting to 420 pages, in pre-Gothic script.
Resumo:
The Theorica Pantegni is a medieval medical textbook written in Latin. The author was Constantine the African (Constantinus Africanus), a monk of Tunisian origin. He compiled the work in the latter half of the eleventh century at the Benedictine monastery of Monte Cassino in Italy. - Manuscript Eö.II.14, containing the Theorica Pantegni published here, belongs today to the National Library of Finland. It can be dated to the third quarter of the twelfth century, which makes it one of the earliest surviving exemplars of the Theorica Pantegni: over seventy manuscripts of the work survive, of which about fifteen can be dated to the twelfth century. Manuscript Eö.II.14 is written in black ink on 210 parchment leaves (recto and verso), amounting to 420 pages, in pre-Gothic script. - The present text is a transcription of Ms Eö.II.14. The goal is to provide the reader with an accessible text that is faithful to the original.
Resumo:
Addenda: Turcica, Arabica, Persica and Caucasica. Studia Orientalia, vol. 64, 1988.
Resumo:
Reports and Studies 1 / 2014
Resumo:
Tutkimuksessani tarkastelen myöhäiskeskiaikaisen maailmanhistoriateoksen, Ranulph Higdenin Polychroniconin, materiaalisia ilmentymiä. Vertailuun valittiin kaksi käsikirjoitusta, jotka sisältävät John Trevisan keskienglanninkielisen käännöksen kyseisestä teoksesta. Tutkielman lähtökohtana on ajatus, jonka mukaan käsikirjoitusten ja painettujen kirjojen välisistä eroista huolimatta myös ensin mainittuja voidaan tutkia kirjoina eli lukijan kohtaamina fyysisinä esineinä, jotka sisältävät varsinaisen tekstin lisäksi tekstuaalisia ja visuaalisia elementtejä, joilla tekstiä jäsennellään ja esitellään lukijalle ja jotka vaikuttavat lukijan lukukokemukseen ja ohjaavat lukuprosessia. Näiden elementtien kuvaamiseen ja analysointiin olen soveltanut Gérard Genetten parateksti-käsitettä, jonka käyttö käsikirjoitusten tutkimuksessa on toistaiseksi ollut vähäistä. Tutkielman tavoitteena on historiallisen pragmatiikan mukaisesti ottaa huomioon tekstien fyysinen ja sosiaalinen konteksti. Näkökulma painottuu vuorovaikutukseen kirjan tuottajien ja sen lukijoiden välillä, ja tutkielman tarkoitus on paitsi selvittää, millaisia elementtejä käsikirjoituksista löytyy lukijan lukuprosessia ohjaamaan ja tukemaan, myös tarkastella lukijoiden itsensä tekemiä merkintöjä. Tutkimustulokset osoittavat, että lukijoiden merkinnät noudattelivat osin samoja muotoja ja käyttötarkoituksia kuin kirjurien valmiiksi täydentämät elementit (esim. glossat) käsikirjoituksissa, mutta joitakin elementtejä täydennettiin mahdollisesti myös painettujen kirjojen myötä yleistyneiden käytäntöjen pohjalta. Analyysissani tarkastelen lähemmin myös teokseen liitettyjä esipuheita ja muita tekstejä tarkoituksenani selvittää, mitkä niistä voidaan luokitella parateksteiksi ja mikä merkitys niillä on kokonaisuuden kannalta. Tutkimuksessa kävi ilmi, että tekijän ja kääntäjän esipuheista löytyivät kaikki Genetten määrittämät kriteerit, kun taas aineiston toiseen käsikirjoitukseen sisältyvät muiden kirjoittajien tekstit eivät ole luokiteltavissa parateksteiksi, vaikka ne ulkoisesti sellaisilta vaikuttavat ja vaikka niistä on tullut paratekstien kaltainen kiinteä osa Polychroniconia.
Resumo:
Lectio praecursoria Helsingin yliopistossa 24.5.2014.
Resumo:
Music archives and composition manuscripts from the Viola database.
Resumo:
O fenômeno da incorporação do corpo lexical político aristotélico transliterado do grego ao contexto latino do século XIII nos remete a problemas sobre as presenças e ausências terminológicas, não somente na tradução da Política, feita por Guilherme de Moerbeke, e nos comentários de Alberto Magno e Tomás de Aquino ao texto latino de Aristóteles, mas também à possível reverberação desses vocábulos políticos moerbekianos em alguns leitores da Política, no século XIV. Não se trata apenas de verificação de quem usou ou não usou tais ou quais termos, nem mesmo da elaboração de juízos sobre esses usos, como que para rotular pensadores; antes, trata-se de tentar individuar, a partir dos usos terminológicos, o surgimento de um novo modo de pensar e compreender a esfera da vida humana que é a dimensão pública, ou melhor, política. Tentaremos compreender, neste artigo, especificamente como emerge, a partir dessa tradução latina da Política, um novo quadro conceitual, a saber: a esfera política. Constataremos que a tradução da Política de Moerbeke consolida um novo vocabulário e um novo quadro conceitual que será, doravante, um dos fundamentos do pensamento político.
Resumo:
O estudo trata a hermenêutica medieval sob o prisma da compreensão espiritual (intelectio spiritualis) de Joaquim de Fiore (1135-1202). Mostra que a noção de Trindade serve de base para retomar o método alegórico e o tipológico da tradição. Além disso, serve para propor o novo método por concórdia que, a nosso ver, culminará na maior inovação da leitura da história medieval. Entre os resultados, destacamos a continuidade imediata dessa hermenêutica com os franciscanos espirituais do século XIII e sua influência direta na cultura luso-brasileira. Avaliamos também os estudos que tentam encontrar em Joaquim a gênese da filosofia da história hegeliana. Por fim, analisamos sumariamente a proposta de Gianni Vattimo, que encontra o novo sentido do cristianismo no legado joaquimita.
A Destruktion heideggeriana da ontologia medieval em Die Grundprobleme Der Phänomenologie (§§ 10-12)
Resumo:
Em primeiro lugar, (1) examinarei a chamada Destruktion fenomenológica da ontologia medieval, componente básico do método a partir da história da ontologia. Nessa seção, coloco algumas questões sobre a apropriação da Idade Média com base na escolástica tardia, como se esta fosse o "cume" das reflexões precedentes! Em segundo lugar, (2) apresento a reflexão de próprio Heidegger sobre a ontologia medieval tal como se expõe no curso de semestre de verão de 1927 ("Os problemas fundamentais da fenomenologia"), ministrado na Universidade de Marburg. Igualmente nessa parte, faço algumas reflexões críticas sobre a leitura heideggeriana dos medievais, que se presta muito mais para conhecer o próprio modo de pensar de Heidegger do que os medievais em si mesmos, ou seja, pela leitura cursiva dos textos em seu contexto histórico e cultural: sem o élan espiritual, consubstancial aos escritos de Tomás de Aquino, por exemplo, a organização conceitual deste último não pareceria um sistema assaz grandioso e seco? Esta não terá sido a compreensão de Heidegger, fruto da separação metodológica feita entre mística medieval e filosofia escolástica desde o curso não proferido intitulado "Fundamentos filosóficos da Mística Medieval" (1918-1919)?
Resumo:
O artigo visa analisar, em linhas gerais, a arqueologia do sujeito operada por Alain de Libera, o que será feito pela concentração no estudo de duas teses fundamentais: (a) Descartes chegou ao sujeito menos por reflexão e mais por refração, em seu debate com Hobbes e Regius, ao tentar escapar da redução do indivíduo à vida corporal e, portanto, à passividade; (b) Tomás de Aquino e Pedro de João Olivi teriam sido os responsáveis por dar certo acabamento a uma temática elaborada desde a Patrística, eminentemente por Agostinho de Hipona, que teria formulado um esquema compreensivo do eu como suporte e como agente.