990 resultados para Larvae development
Resumo:
O presente estudo descreve e ilustra em detalhes os quatro primeiros estágios de Alpheus estuariensis Christoffersen, 1984 a partir de larvas cultivadas em laboratório. Duas fêmeas ovígeras foram coletadas no canal de maré do estuário de Bragança, estado do Pará, nordeste do Brasil. Após a eclosão, as larvas foram colocadas em pequenos recipientes (com 10 larvas em cada). As fêmeas foram depositadas no Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG 0803) e as larvas de cada estágio larval no Museu zoológico da Universidade de São Paulo (MUSP18452). Foram dissecadas 10 larvas e exúvias com finas agulhas sob um microscópio ocular. Comparações morfológicas com outros estudos reportados sobre o desenvolvimento larval de espécies de Alpheus são brevemente discutidas.
Resumo:
A alimentação é um importante fator para o sucesso no cultivo larval de espécies de caranguejos. Informações sobre as características morfológicas do estômago podem contribuir para revelar o comportamento alimentar larval ou, se há lecitotrofia em algum, ou até mesmo, em todos os estágios do ciclo larval. No presente estudo, o desenvolvimento estrutural do estômago e as funções digestivas foram examinados em larvas de duas espécies de braquiúros, Uca vocator e Panopeus occidentalis, cultivados em laboratório. Durante o desenvolvimento larval, os estômagos das larvas no primeiro e último estágio de zoea e megalopa foram microscopicamente examinados, descritos e ilustrados. Em ambas espécies, o estômago dos estágios de zoea são desenvolvidos e especializados, apresentando uma válvula cardiopilórica e um filtro pilórico funcionais. Oestágio de megalopa possui um moinho gástrico complexo e especializado semelhante àquele encontrado em caranguejos adultos com o aparecimento de estruturas rígidas e calcificadas. Estes resultados apóiam a hipótese de que o comportamento alimentar de cada estágio larval está diretamente relacionado à estrutura morfológica do estômago. Tal fato, fortemente indica que todos os estágios larvais de ambos U. vocator e P. occidentalis necessitam de uma fonte externa de alimento para completar o desenvolvimento larval no ambiente planctônico.
Resumo:
Pinnixa gracilipes Coelho, 1997 é um pequeno caranguejo pinoterídeo que vive em associação com Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 no nordeste do Estado do Pará, Brasil. Larvas de P. gracilipes foram cultivadas em laboratório desde o nascimento ao estágio megalopa. O desenvolvimento completo durou cerca de 24 dias. O período médio de cada estágio foi 5, 4, 4, 5 e 6 dias, respectivamente. No presente trabalho, os cinco estágios zoeae e megalopa são descritos e ilustrados em detalhes. Comparações morfológicas com estudos anteriores sobre larvas da família Pinnotheridae são brevemente discutidas.
Resumo:
São descritos e ilustrados em detalhes, os quatro estágios de zoea e um de megalopa do caranguejo Armases benedicti (Rathbun, 1897), a partir de larvas obtidas em laboratório. A média de duração de cada estágio larval foi 3, 2, 4, 4 e 13 dias, respectivamente. O período compreendido desde a eclosão até o surgimento do primeiro juvenil foi de 26 dias. Morfologicamente A. benedicti é muito similar às outras espécies do gênero, contudo, um pequeno espinho lateral é claramente observado na carapaça das zoeas desta espécie. Esta característica aparenta ser única dentre os Sesarmidae. Outra característica distinta desta espécie é a distribuição das cerdas do endópodo da maxila (2+2), o qual difere dos demais sesarmídeos que apresentam a distribuição (2+3), exceto para Sesarma tetragonum (Fabricius, 1798) o qual apresenta (2+2). Outras comparações morfológicas com trabalhos anteriores relacionados a larvas do gênero Armases Abele, 1992 são brevemente discutidas.
Resumo:
Os estágios iniciais da lagosta tropical Enoplometopus antillensis Lütken, 1865 foram descritos e ilustrados a partir de espécimes cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram capturadas em seu habitat, na profundidade cerca de 15 metros e transportadas para o laboratório. As larvas foram cultivadas em tanques de água recirculante por aproximadamente 15 dias e, então transferidas para quatro aquários (capacidade 10 litros). As larvas foram alimentadas com náuplios de Artemia sp. recém eclodidos. A microalga Dunaliella viridis AUTOR foi diariamente adicionada no cultivo. As larvas mudaram sete vezes alcançando o zoea VIII. O estágio megalopa não foi obtido. O período de intermuda de cada estágio variou de cerca de oito a 12 dias. Comparações morfológicas com trabalhos anteriores são brevemente discutidas.
Resumo:
A morfologia dos apêndices bucais e o estômago de larvas e pós-larvas de Lepidophthalmus siriboia cultivados em laboratório foi investigada. Os apêndices bucais (maxilas e maxilípedes) durante os estágios zoeae apresentam número reduzido de cerdas e espinhos, ou mesmo, ausentes em alguns indivíduos. O estômago aparece pouco desenvolvido, com poucas cerdas pequenas nas câmaras cardíaca e pilórica. Contrariamente, após a metamorfose para o estágio megalopa, todas estas estruturas bucais possuem muitas cerdas, e o estômago apresenta um moinho gástrico bem desenvolvido com dois fortes dentes laterais. No estágio juvenil ocorre incremento de cerdas e espinhos em todas estruturas bucais e o estômago torna-se mais especializado. Estas observações sugerem fortemente que as zoeae de L. siriboia têm desenvolvimento lecitotrófico, mas que as megalopae e juvenis passam a ingerir alimentos exógenos.
Resumo:
O desenvolvimento completo de Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 foi descrito e ilustrado em detalhes a partir de espécimens cultivados em laboratório. Fêmeas ovígeras foram coletadas na ilha de Canela nordeste do Estado do Pará. As larvas eclodem como prezoea e o desenvolvimento larval consiste de 3 estágios de zoea e 1 de megalopa. O desenvolvimento dos 3 estágios de zoea durou em média de 69 a 111 horas. A duração de megalopa foi cerca de 185 horas (cerca de 8 dias). O primeiro juvenil foi alcançado em 254 horas (cerca de 10 dias) após a eclosão. Comparações morfológicas com espécies do mesmo gênero são discutidas.
Resumo:
O padrão de distribuição das larvas de peixes na Baía do Guajará foi estudado através de coletas trimestrais e discutido em relação aos estágios de desenvolvimento dos indivíduos e a exposição dos mesmos aos contaminantes despejados pela Capital do Estado do Pará, Belém. A densidade e a diversidade larval foram baixas com forte dominância dos clupeídeos, engraulídeos e, em menor grau, os cianídeos. O principal período de reprodução foi definido no início do período chuvoso. Larvas de Clupeiformes em pré-flexão e flexão foram encontradas nos pontos de coletas mais afastados da cidade, enquanto aquelas em pós-flexão prevaleceram nas margens da cidade. Por outro lado, os cianídeos em pré-flexão e flexão foram capturados perto dos centros de atividade urbana, enquando aqueles em pós-flexão foram pouco abundantes. É sugerido que a baía se encontra na rota migratória dos cianídeos entre a área de desova e os berçários mais distantes. Apesar das águas no entorno da cidade de Belém mostraram sinais de contaminação, a qualidade ambiental na Baía do Guajará no momento do estudo estava apropriada para a vida das larvas de peixes. Nitrato com pH foram as variáveis que melhor explicaram a distribuição larval.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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In recent years, a number of South American freshwater fish have gained increasing attention for their potential in aquaculture, not only because of their excellent performance in farming systems but also to meet the high consumer demand for these species due to declining fishery resources. Many South American freshwater species are migratory and produce altricial larvae, with a small amount of yolk reserves. Unlike precocial freshwater species and altricial coldwater marine fish, these freshwater fish investigated have rapid yolk depletion and metamorphosis. Specific studies on the initial development of South American fish are scarce and fragmented. One of the most widely studied species is the pacu (Piaractus mesopotamicus), farmed in warm continental waters. In the present review we compile new and published data on the initial development of pacu, including morphogenesis of the skeletal, muscle, digestive and sensory systems; compare it to other Neotropical species; and discuss the importance of this information to develop larviculture protocols. When pacu larvae exhaust yolk reserves, they initiate a new form of interaction with the environment, becoming exclusively exotrophic. This type of interaction is made possible by the rapid development of sensory, skeletal, locomotor and digestive structures. In addition to understanding fish ontogeny, studies on larval development are necessary to improve farming systems and larviculture techniques aimed at producing high-quality juveniles in aquaculture. (C) 2014 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Thyroid hormones (THs) have long been known to have regulatory roles in the differentiation and maturation of vertebrate embryos, beginning with the knowledge that hormones of maternal origin are essential for human fetal central nervous and respiratory system development. Precise measurements of circulating THs led to insights into their critically important actions throughout vertebrate growth and development, initially with amphibian metamorphosis and including embryogenesis in fishes. Thyroid cues for larval fish differentiation are enhanced by glucocorticoid hormones, which promote deiodinase activity and thereby increase the generation of triiodothyronine (T-3) from the less bioactive thyroxin (T-4). Glucocorticoids also induce the expression of thyroid hormone receptors in some vertebrates. Maternally derived thyroid hormones and cortisol are deposited in fish egg yolk and accelerate larval organ system differentiation until larvae become capable of endogenous endocrine function. Increases in the T-3/T-4 ratio during larval development may reflect the regulatory importance of maternal thyroid hormones. Experimental applications of individual hormones have produced mixed results, but treatments with combinations of thyroid and corticoid hormones consistently promote larval fish development and improve survival rates. The developmental and survival benefits of maternal endocrine provisioning are increased in viviparous fishes, in which maternal/larval chemical contact is prolonged. Treatments with exogenous thyroid and corticoid hormones consistently promote development and reduce mortality rates in larval fishes, with potential hatchery-scale applications in aquaculture.
Resumo:
In this study the occurrence of sensory structures on the antennules and antennae of the giant river prawn Macrobrachium rosenbergii (De Man) during postembryonic ontogenetic development were examined. Larvae and postlarvae were obtained from hatchery recirculating tanks, juveniles from indoor nursery tanks, and adults from earthen grow-out ponds. The animals were fixed with Karnovsky fixative and dissected. Antennules and antennae were removed, metal-coated, and photodocumented using a scanning electron microscope. The antennules have aesthetascs and simple plumose and pappose setae; the antennae have simple, plumose and pappose setae. These structures increase in density, covered surface, and distribution during ontogeny and should be related to chemoreception and mechanoreception. The antennular statocyst that appears during larval stage VII of the giant river prawn has an array of sensory structures that enable the perception of chemical and tactile stimuli beginning with its early life stages. The ontogenetic changes observed allow an inference that initial-stage larvae, advance-stage larvae, juveniles, and adults have different capacities to exploit the environment.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)