463 resultados para Krill (Zooplancton antártico)
Resumo:
Esta dissertação aborda a implementação de um protótipo de aplicação multimídia referente à Ilha Rei George (61º 50’ S, 57º 30’ W e 62º 15’ S, 59º 00' W), Antártica. Nessa ilha o Brasil mantém sua única estação polar, onde realiza parte das pesquisas do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR). O presente trabalho visa reduzir a carência por materiais didáticos em língua portuguesa sobre as regiões polares e aborda aspectos gerais da biota, geografia física (geologia, climatologia e oceanografia) e geografia humana (história de ocupação, turismo, pesquisa e impactos gerados pela presença humana). O público alvo são pessoas com nível de instrução de ensino médio incompleto ou níveis mais avançados. O conteúdo é apresentado de forma a cativar a atenção do usuário, sem exageros estéticos. A fim de obter material para subsidiar o projeto, foram realizados registros por meio de fotografias, gravações em vídeo e entrevistas durante os trabalhos de campo na ilha, realizados no verão de 2004. Além dos registros em campo, são apresentados materiais didáticos tais como textos, ilustrações e animações em 3D. Parte do material gerado está disponível para utilização posterior em outros projetos O ambiente de desenvolvimento utilizado para a aplicação foi o Macromedia Director, para Apple Macintosh. O produto do projeto é um protótipo que pode ser distribuído em mídia removível, CD-ROM (Compact Disk Read Only Memory) ou DVD-ROM (Digital Versatile Disc Read Only Memory) e é encontrado como um encarte no final desta dissertação. A informação compilada e reunida na aplicação permite ao público acesso a dados atualizados sobre o ambiente antártico de forma simples, didática e interativa. O trabalho esclarece as relações entre a Antártica e o mundo, principalmente no que faz referência à ilha Rei George, buscando a valorização das regiões polares.
Resumo:
O objetivo central deste estudo é, pois, o de analisar a organização do trabalho, as razões e as maneiras como a cooperação é construída nos grupos dos pesquisadores que trabalham expatriados na Antártica. Para efeitos desta análise usaremos como referencial teórico as contribuições dos Estudos Organizacionais e da psicossociologia, particularmente uma bibliografia relacionada com a construção do vínculo social e organizacional. Pressupomos que o tipo específico de associação entre as pessoas e profissionais que se dá na Antártica se alimente de um imaginário utópico, que pode orientar um outro paradigma em certas esferas do mundo do trabalho; supomos, ainda, que é importante se avaliar o sentido que é dado a esse trabalho e ao senso de missão partilhado por esses grupos multidisciplinares; por fim, temos claro que os pesquisadores de nosso estudo são a memória viva de seus grupos e do próprio programa antártico brasileiro e esta memória é, em nossa opinião, um conhecimento inédito e valioso, infelizmente ainda disperso, sobre fenômenos grupais de origens diversas que podem contribuir para o enriquecimento da teoria das organizações.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O presente estudo estima a biomassa média e caracteriza a distribuição espaço-temporal dos peixes da familia Sciaenidae no estuário do rio Caeté, no litoral norte do Brasil com ênfase nas espécies Stellifer rastrifer, Stellifer naso, Macrodon ancytodon e Cynoscion rnicrolepidotus. Estimam-se parâmetros biológicos como a idade da primeira maturação sexual (L50 ), os períodos de desova, a relação peso-comprimento, hábitos alimentares, a sobreposição das dietas, o consumo médio de alimento por unidade de peso (Q/B), bem como a estrutura e dinâmica populacional. Para tal durante o período outubro de 1996 a agosto de 1997, foram feitas 6 coletas bimensais, no estuário do rio Caeté. Onze espécies de peixes da família Sciaenidae foram coletadas. A biomassa média da família Sciaenidae foi de 0,840g/m². A distribuição espacial da biomassa no sistema foi relacionada com a dinâmica de recrutamento e reprodução das espécies. Assim, os juvenis das espécies S. rastrifer, S. naso e M. ancylodon distribuíram-se nas áreas mais internas do estuário e os adultos nas áreas externas, com maiores teores de salinidade. Os valores de L50 foram estimados em 10cm, 10,7cm e 21,5cm, respectivamente. Foram determinados para essas três espécies dois períodos anuais de reprodução, que definiram dois períodos de recrutamento, cada coorte apresentando diferentes parâmetros de crescimento. As relações peso-comprimento foram do tipo alométrico positivas, sem mostrar diferenças significativas entre sexos. Foi achada uma mudança na composição da dieta relacionada com o tamanho da espécie. Assim o zooplâncton foi comum nos indivíduos jovens, para ser substituído por juvenis de crustáceos decápodos, poliquetas e juvenis de peixes nos indivíduos maiores. O grau de sobreposição das dietas variou durante o desenvolvimento ontogénico das espécies. A relação Q/B mostrou que as espécies menores como S. rastrifer e S. naso consumem anualmente maior proporção de alimento em relação ao seu peso corporal, ao ser comparado com as espécies maiores M. ancylodon e C. rnicrolepidotus. Os resultados demostraram maiores taxas de crescimento, menores comprimentos para cada idade e menor longevidade para os peixes do estuário do Caeté, quando comparados com as mesmas espécies em latitudes maiores.
Resumo:
A partir da hipótese de que a salinidade influencia fortemente a comunidade zooplanctônica, o objetivo deste trabalho é analisar a influência deste fator sobre essa comunidade no estuário do rio Quatipuru, Estado do Pará. Foram realizadas amostragens zooplanctônicas e de variáveis físicas e químicas da água ao longo do estuário, contemplando diferentes faixas de salinidade. As coletas foram realizadas em marés vazantes e enchentes. Os resultados mostraram que este estuário possui uma variação temporal de características física, química e biológica. A salinidade, em especial, sofreu variações decorrentes das mudanças de marés, bem como da variação sazonal da pluviosidade. A salinidade variou de 1,4 a 33,5 ups no período seco e de 0 a 17,9 ups no período chuvoso. Esta amplitude de salinidade possibilitou determinar para área diferentes condições hidrológicas (limnética, oligohalina, meso-polihalina e euhalina). Foram identificados 48 taxa, destacando os Copepoda como o grupo mais importante em termos quali-quantitativos, sendo adultos de Parvocalanus crassirostris, Pseudodiaptomus richardi, Acartia tonsa, Acartia lilljeborgi, Paracalanus quasimodo, Euterpina acutifrons e copepoditos os principais responsáveis pela sua dominância. Mollusca foi o segundo grupo dominante, onde véligeres de gastrópodes representaram 95% do total. A densidade total do zooplancton variou entre 993, 9 e 13254,7 Ind. m-3 no verão e entre 944, 3 e 35908,8 Ind. m-3 no inverno. As maiores abundância em maio e novembro foram em ocasião de maré vazante e enchente, respectivamente. Os baixos valores de diversidade e equitabilidade encontrados na faixa zero na condição de enchente mostram o predomínio de determinado grupo sobre os demais (larvas de Gastropoda). A maior diversidade e uniformidade da comunidade zooplanctônica ocorreram no verão. A comunidade zooplanctônica respondeu as variações de salinidade com espécies adaptadas aos maiores valores de salinidade na porção inferior do estuário, no verão, assim como espécies adaptadas as condições de mixohalinização na porção mais a montante, em maio. A maior abundância de copepoditos esteve associada negativamente com a salinidade, demonstrando que as espécies que estão recrutando os copepoditos são mais estuarinas verdadeiras do que costeiras. As análises de agrupamento e de componentes principais revelou grupos definidos, distribuídos em diferentes faixas de salinidade, este parâmetro sozinho explicou 56% (p=0,028) da variação da fauna no estuário do rio Quatipuru. A distribuição dos organismos, de uma maneira geral, esteve de acordo com a hipótese de que a salinidade influencia fortemente a comunidade zooplanctônica no sistema estuarino de Quatipuru - Pará.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Na busca de novos recursos genéticos capazes de produzir enzimas celulolíticas a baixas/médias temperaturas, o continente Antártico vem demonstrando ser um ambiente bastante promissor. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes fatores na produção de celulases por fungos filamentosos isolados de amostras da Antártica visando otimização do processo possível aplicação das mesmas na produção de etanol de segunda geração. Foram utilizados os fungos L1-1 e E5B da Central de Recursos Microbianos da UNESP (CRM-UNESP) os quais foram previamente selecionados devido ao potencial celulolítico. O delineamento experimental foi utilizado para analisar a influência de variáveis independentes na produção enzimática. A quantificação da celulase foi realizada pelo método do ácido dinitrosalicílico (ADNS). Antes de iniciar à aplicação dos planejamentos experimentais, foram adotadas estratégias para tentar minimizar e otimizar ao máximo o potencial dos isolados, as quais resultaram no estabelecimento da melhor agitação e a temperatura para a produção de celulase em 150 rpm e 20°C, para os dois isolados estudados. Inicialmente os fungos E5B e L1-1 apresentavam suas produções enzimáticas em 0,233U/mL e 0,342U/mL, respectivamente (antes da aplicação dos desenhos experimentais). Durante a condução do planejamento experimental do tipo Plackett&Burman(PB), foi verificada a preferência dos isolados pela fonte de carbono glicose, com efeito significativo na produção de celulases para os dois isolados. Tendo em vista o seu elevado custo comercial, foram realizados estudos com a sacarose, uma fonte de carbono alternativa e mais barata, bem como indutores enzimáticos. Após três planejamentos experimentais do tipo PB, foi selecionado o isolado L1-1 como o melhor produtor da enzima celulase. Após a condução de um quarto planejamento experimental do tipo Fatorial Fracionado 24-1, as...
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
There is increasing interest in the diving behavior of marine mammals. However, identifying foraging among recorded dives often requires several assumptions. The simultaneous acquisition of images of the prey encountered, together with records of diving behavior will allow researchers to more fully investigate the nature of subsurface behavior. We tested a novel digital camera linked to a time-depth recorder on Antarctic fur seals (Arctocephalus gazella). During the austral summer 2000-2001, this system was deployed on six lactating female fur seals at Bird Island, South Georgia, each for a single foraging trip. The camera was triggered at depths greater than 10 m. Five deployments recorded still images (640 x 480 pixels) at 3-sec intervals (total 8,288 images), the other recorded movie images at 0.2-sec intervals (total 7,598 frames). Memory limitation (64 MB) restricted sampling to approximately 1.5 d of 5-7 d foraging trips. An average of 8.5% of still pictures (2.4%-11.6%) showed krill (Euphausia superba) distinctly, while at least half the images in each deployment were empty, the remainder containing blurred or indistinct prey. In one deployment krill images were recorded within 2.5 h (16 km, assuming 1.8 m/sec travel speed) of leaving the beach. Five of the six deployments also showed other fur seals foraging in conjunction with the study animal. This system is likely to generate exciting new avenues for interpretation of diving behavior.
Resumo:
Central-place foragers that must return to a breeding site to deliver food to offspring are faced with trade-offs between prey patch quality and distance from the colony. Among colonial animals, pinnipeds and seabirds may have different provisioning strategies, due to differences in their ability to travel and store energy. We compared the foraging areas of lactating Antarctic fur seals and chinstrap penguins breeding at Seal Island, Antarctica, to investigate whether they responded differently to the distribution of their prey (Antarctic krill and myctophid fish) and spatial heterogeneity in their habitat. Dense krill concentrations occurred in the shelf region near the colony. However, only brooding penguins, which are expected to be time-minimizers because they must return frequently with whole food for their chicks, foraged mainly in this proximal shelf region. Lactating fur seals and incubating penguins, which can make longer trips to increase energy gain per trip, and so are expected to be energy-maximizers, foraged in the more distant (>20 km from the island) slope and oceanic regions. The shelf region was characterized by more abundant, but lower-energy-content immature krill, whereas the slope and oceanic regions had less abundant but higher-energy-content gravid krill, as well as high-energy-content myctophids. Furthermore, krill in the shelf region undertook diurnal vertical migration, whereas those in the slope and oceanic regions stayed near the surface throughout the day, which may enhance the capture rate for visual predators. Therefore, we sug- gest that the energy-maximizers foraged in distant, but potentially more profitable feeding regions, while the time-minimizers foraged in closer, but potentially less profitable regions. Thus, time and energy constraints derived from different provisioning strategies may result in sympatric colonial predator species using different foraging areas, and as a result, some central-place foragers use sub- optimal foraging habitats, in terms of the quality or quantity of available prey.
Resumo:
Aquafeed production faces global issues related to availability of feed ingredients. Feed manufacturers require greater flexibility in order to develop nutritional and cost-effective formulations that take into account nutrient content and availability of ingredients. The search for appropriate ingredients requires detailed screening of their potential nutritional value and variability at the industrial level. In vitro digestion of feedstuffs by enzymes extracted from the target species has been correlated with apparent protein digestibility (APD) in fish and shrimp species. The present study verified the relationship between APD and in vitro degree of protein hydrolysis (DH) with Litopenaeus vannamei hepatopancreas enzymes in several different ingredients (n = 26): blood meals, casein, corn gluten meal, crab meal, distiller`s dried grains with solubles, feather meal, fish meals, gelatin, krill meals, poultry by-product meal, soybean meals, squid meals and wheat gluten. The relationship between APD and DH was further verified in diets formulated with these ingredients at 30% inclusion into a reference diet. APD was determined in vivo (30.1 +/- 0.5 degrees C, 32.2 +/- 0.4%.) with juvenile L vannamei (9 to 12 g) after placement of test ingredients into a reference diet (35 g kg(-1) CP: 8.03 g kg(-1) lipid; 2.01 kcal g(-1)) with chromic oxide as the inert marker. In vitro DH was assessed in ingredients and diets with standardized hepatopancreas enzymes extracted from pond-reared shrimp. The DH of ingredients was determined under different assay conditions to check for the most suitable in vitro protocol for APD prediction: different batches of enzyme extracts (HPf5 or HPf6), temperatures (25 or 30 degrees C) and enzyme activity (azocasein): crude protein ratios (4 U: 80 mg CP or 4 U: 40 mg CP). DH was not affected by ingredient proximate composition. APD was significantly correlated to DH in regressions considering either ingredients or diets. The relationships between APD and DH of the ingredients could be suitably adjusted to a Rational Function (y = (a + bx)/(1 + cx + dx2), n = 26. Best in vitro APD predictions were obtained at 25 degrees C, 4 U: 80 mg CP both for ingredients (R(2) = 0.86: P = 0.001) and test diets (R(2) = 0.96; P = 0.007). The regression model including all 26 ingredients generated higher prediction residuals (i.e., predicted APD - determined APD) for corn gluten meal, feather meal. poultry by-product meal and krill flour. The remaining test ingredients presented mean prediction residuals of 3.5 points. A model including only ingredients with APD>80% showed higher prediction precision (R(2) = 0.98: P = 0.000004; n = 20) with average residual of 1.8 points. Predictive models including only ingredients from the same origin (e.g., marine-based, R(2) = 0.98; P = 0.033) also displayed low residuals. Since in vitro techniques have been usually validated through regressions against in vivo APD, the DH predictive capacity may depend on the consistency of the in vivo methodology. Regressions between APD and DH suggested a close relationship between peptide bond breakage by hepatopancreas digestive proteases and the apparent nitrogen assimilation in shrimp, and this may be a useful tool to provide rapid nutritional information. (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.