977 resultados para Indirect immunofluorescent antibody test
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O Vírus da leucemia felina (FeLV) pertence à família Retroviridae, gênero Gammaretrovirus. Diferentemente de outras retroviroses, uma parcela dos gatos jovens e adultos exposta ao FeLV não apresenta antigenemia/viremia, de acordo com as técnicas convencionais de detecção viral, como isolamento em cultivo celular, imunofluorescência direta e ELISA. O emprego de técnicas de maior sensibilidade para detecção e quantificação viral, como o PCR quantitativo, permitiu a identificação de animais positivos para a presença de DNA proviral e RNA na ausência de antigenemia/viremia e, com isso, um refinamento da análise das diferentes evoluções da infecção. Assim, reclassificou-se a patogenia do FeLV em 4 categorias: infecção abortiva, regressiva, latente e progressiva. Foi possível também detectar DNA proviral e RNA em animais considerados imunes ao FeLV após vacinação. Diante disso, os objetivos desta revisão de literatura foram demonstrar as implicações da utilização de técnicas sensíveis de detecção viral na interpretação e classificação da infecção do FeLV e rever as técnicas de detecção do vírus para fins de diagnóstico. Além disso, apresentar os resultados referentes à eficácia da vacinação contra o FeLV com a utilização dessas técnicas.
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O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.
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A infecção por Neospora caninum é uma importante causa de abortos em bovinos, assim como mortalidade neonatal em caprinos e ovinos. Uma pesquisa sorológica de anticorpos anti-N. caninum foi realizada no município de Ibimirim (PE, Brasil). Os resultados ao teste de imunofluorescência revelaram que 26,6% (85/319) dos caprinos e 64,2% (52/81) dos ovinos foram positivos. A reatividade à sorologia foi associada com a idade nos caprinos (p < 0,01) e ovinos (p > 0,05), com maior ocorrência nos animais mais velhos. Estes resultados indicam exposição a N. caninum entre pequenos ruminantes na área estudada.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Descreve-se o isolamento e a identificação do vírus rábico em morcegos insetívoros Molossus ater, no Estado de São Paulo, nos municípios de Araçatuba, Penápolis e São José do Rio Preto. A maioria dos exemplares foi capturada ainda com vida, não havendo, porém, contato com pessoas ou animais. O diagnóstico foi realizado pelas provas de imunofluorescência direta e inoculação intracerebral em camundongos.
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OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.
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A total of 163 dogs with neuromuscular, respiratory and/or gastrointestinal disorders, was admitted at the Veterinary Hospital, Federal University of Uberlandia, Brazil, and submitted to serology for Toxoplasma gondii and Neospora caninum. Assays for T gondii included indirect haemagglutination (IHA), indirect fluorescent antibody (IFAT-Tg), immunoenzymatic (ELISA), and immunoblotting (IB-Tg). Assays for N, caninum included IFAT-Nc and immunoprecipitation (IP-Nc). Based on concordant results by three serological tests (IHA, IFAT-Tg and ELISA) for T gondii, and divergent results further confirmed by IB-Tg for reactivity to TgSAG1, the 163 sera were divided into two groups: 59 (36%) Tg-seropositive samples and 104 (64%) Tg-seronegative samples. Antibodies to Neospora were detected in 11 (6.7%) out of 163 analyzed dog sera, with 5 (3.1 %) samples reactive to both parasites (Tg+/Nc+), and 6 (3.7%) reactive only to Neospora (Tg-/Nc+). Antibodies only to T: gondii were found in 54 (33%) samples. Among the 11 Neospora-positive sera analyzed by IB-Tg, the five sera Tg+/Nc+ showed strong reactivity to Toxoplasma antigens, especially to TgSAG1 (p30). No reactivity was observed to TgSAG1 in the six samples Tg-/Nc+. By TP-Nc, two highly immunodominant antigens (29 and 35 kDa proteins) were recognized by all 11 IFAT-Nc positive sera. Our results suggest that the infection by N, caninum can be concomitantly present in dogs from this area, although less common, and therefore should be considered in the differential clinical diagnosis with T. gondii in dogs presenting neuromuscular, respiratory and/or gastrointestinal disorders. (C) 2001 Elsevier B.V. B.V. All rights reserved.
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This paper reports the detection of bovine herpesvirus type 5 (BoHV-5) by a specific nested PCR assay. Samples were collected from the central nervous system (CNS) of cattle from Minas Gerais and São Paulo States, Brazil. All animals died presenting neurological symptoms. Nineteen frozen CNS samples analyzed had been previously tested by fluorescence antibody test for rabies virus and showed negative results. Three paraffin-embedded brain tissue samples were examined by histopatology and the observed alterations suggested nonsuppurative meningoencephalitis. BoHV-5 was detected in five (22.7%) among 22 tested samples. The occurrence of BoHV-5 infection is reported in the Southeast region of Brazil, indicating that epidemiological studies should be carried out.
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1. We describe the isolation of viable merozoites from erythrocytes infected with Babesia bovis or Babesia bigemina organisms by ammonium chloride lysis.2. Parasite morphology was examined by both light and transmission electron microscopy. Erythrocyte-free parasites maintain their viability and infectivity, retain their antigenicity and are suitable for use in the indirect fluorescent antibody assay.
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The objective of the present study was to develop and apply the direct immunohistochemistry (D-IHC) assay to search for turkey coronavirus (TCoV) antigens in formalin-fixed embedded-paraffin tissues by the use of biotin-labeled polyclonal antibody. Twenty-eight-day-old embryonated turkey eggs (n = 50) were inoculated with TCoV-purified virus, and 3 d after inoculation, sections from ileum, ileum-cecal junction, and ceca were harvested, fixed in neutral formalin, and embedded in paraffin blocks and used as positive control. In addition, a total of 100 field samples from ileum, ileum-cecal junction, and ceca, collected from 30 to 45-d-old turkeys poults experiencing an outbreak of acute enteritis, were used to search for TCoV by the same D-IHC. All results were compared with those obtained by conventional RT-PCR and indirect fluorescent antibody assay (IFA) for all tested samples. Turkey coronavirus was detected in experimentally infected embryo tissues and also in field samples in 100% of ileum-cecal junction and ceca by the 3 detection procedures. With IFA as a reference assay, sensitivity and specificity of D-IHC were 98 and 58%, whereas sensitivity and specificity of reverse transcription-PCR were 96 and 66%, calculated from the total of tested samples from experimental infection. Each of the examined procedures was highly specific (D-IHC, 93%; RT-PCR, 90%), sensitive (D-IHC, 85%; RT-PCR, 86%), and agreement of both D-IHC and RT-PCR was 99 and 100%, respectively, compared with IFA results obtained from all the field samples. These findings demonstrated the utility of D-IHC for direct detection of TCoV from field samples and considering the sensitivity and specificity found here, can be used as an alternative technique.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Use of serological tests in the diagnosis of infectious diseases in wild animals has several limitations, primarily the difficulty of obtaining species-specific reagents. Wild canids, such as maned wolves (Chrysocyon brachyurus), are highly predisposed to infection by Toxoplasma gondii and, to a lesser extent, to Neospora caninum. The aim of the present study was to evaluate homologous, heterologous, and affinity conjugates in enzyme-linked immunosorbent assays (ELISAs) and indirect fluorescent antibody tests (IFATs) for detecting immunoglobulin (Ig) G antibodies against T. gondii and N. caninum in maned wolves. Serum samples were obtained from 59 captive animals in Brazil and tested by ELISA for T. gondii serology and IFAT for N. caninum serology using 3 different enzymatic and fluorescent conjugates: homologous (guinea pig anti-maned wolf IgG-peroxidase and -fluorescein isothiocyanate [FITC]), heterologous (rabbit anti-dog IgG-peroxidase and -FITC), and affinity (protein A-peroxidase and -FITC). Seropositivity to T. gondii was comparable among the homologous (69.5%), heterologous (74.6%), and affinity (71.2%) enzymatic conjugates. A significant positive correlation was found between the antibody levels determined by the 3 enzymatic conjugates. The highest mean antibody levels (ELISA index = 4.5) were observed with the protein A-peroxidase conjugate. The same seropositivity to N. caninum (8.5%) was found with the homologous and heterologous fluorescent conjugates, but protein A-FITC was not able to detect or confirm any positive samples with homologous or heterologous conjugates. Our results demonstrate that homologous, heterologous, and affinity conjugates might be used in ELISA for serological assays of T. gondii in wild canids, whereas for N. caninum infection, only the homologous or heterologous fluorescent conjugates have been shown to be useful. © American Society of Parasitologists 2005.
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Background. The use of methods, both sensitive and specific, for rabies diagnosis are important tools for the control and prophylaxis of the disease. Reverse-Transcriptase Polymerase Chain Reaction (RT-PCR) has been used in rabies diagnosis with good results, even in decomposed materials. Additionally, molecular techniques have been used for epidemiological studies and to gain a better knowledge of viral epidemiology. Findings. The aim of this work was to evaluate the RT-PCR and hnRT-PCR for rabies virus detection in original tissues stored at -20°C for different periods considering their use for rabies virus detection in stored and decomposed samples. RT-PCR and hnRT-PCR were evaluated in 151 brain samples from different animal species, thawed and left at room temperature for 72 hours for decomposition. The RT-PCR and hnRT-PCR results were compared with previous results from Direct Fluorescent Antibody Test and Mouse Inoculation Test. From the 50 positive fresh samples, 26 (52%) were positive for RT-PCR and 45 (90%) for hnRT-PCR. From the 48 positive decomposed samples, 17 (34, 3%) were positive for RT-PCR and 36 (75%) for hnRT-PCR. No false-positives results were found in the negatives samples evaluated to the molecular techniques. Conclusion. These results show that the hnRT-PCR was more sensitive than RT-PCR, and both techniques presented lower sensibility in decomposed samples. The hnRT-PCR demonstrated efficacy in rabies virus detection in stored and decomposed materials suggesting it's application for rabies virus retrospective epidemiological studies. © 2008 Arajo et al; licensee BioMed Central Ltd.
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Visceral leishmaniasis (VL) has been a widespread zoonosis in São Paulo since 1998, when the first autochthonous canine case was identified in Araçatuba. The aim of this study was to determine the occurrence of anti-Leishmania infantum syn chagasi antibodies in serum samples of 584 dogs from São José do Rio Preto, São Paulo, a non endemic area for the disease. Five dogs (0.86%) seroconverted by ELISA and one (0.17%) by immunochromatography. The indirect immunofluorescent reaction, carried out in 138 animals whose optical densities were above or close to ELISA's cutt-off point, evidenced two dogs (1.45%) with titers above 1:40. Only one dog was serum-reactive on the three techniques. Although there was not a history of displacing this animal to endemic areas, the dog had been acquired in a region with canine and human cases of VL. These results suggests that there were no autochthonous cases of canine VL in this population.