304 resultados para Fama


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Este trabalho analisou 2770 empresas nos BRICs entre 1995 e 2008 para identificar quais os setores mais atrativos para investimento conforme a relao risco-retorno, gerao de valor e a tradio da Organizao Industrial (IO). Os resultados reforam os de Fama e French (1992), Mohanram (2005) e Goldszmidt, Brito e Vasconcelos (2007), porm divergem de World Bank (2008) quanto China. Constatou-se que os setores mais atrativos na perspectiva de risco-retorno sobre o patrimnio lquido seriam leo & gs na Rssia e minerao no Brasil, ndia e China, enquanto aqueles com menor atratividade seriam os setores txtil, motores, mquinas & ferramentas e telecomunicaes no Brasil.

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Trata do estudo de caso de seis aes que sofreram Slpit no perodo de Janeiro de 1980 a dezembro de 1987, utilizando como modelo o teste realizado nos Estados Unidos por Fama, Fisher, Jensen e Roll.

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A Nova Economia Institucional e a Nova Teoria da Firma so relacionadas Controvrsia Metodolgica dos anos 40 e 50 e aos argumentos de seleo de lchian, Friedman e Becker. Embora os proponentes da Nova Teoria da Firma Williamson, Alchian & Demsetz, Fama, Jensen & Meck1ing) alegassem uma opo explcita pela utilizao da racionalidade do agente individual - o homo oeconomicus eles "deslizam" para uma racionalidade de sistema; reintroduzindo uma lgica stuacional poperiana. Alm disso, expem-se duas criticas teoria dos custos de transao de WiIliamson: a de que ele constri explicaes "funcionalistas", onde a emergncia de uma instituio explicada pelas suas "consequncias benficas" e"panglossianas", onde a eficincia de instituies inferida de sua mera existncia.

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Dados os altos nveis de competitividade que caracterizam a maioria dos mercados contemporneos, muito tem sido estudado a respeito da lealdade, comprometimento e reteno de consumidores na literatura de marketing. As estratgias propostas focam a conquista de consumidores comprometidos afetivamente com as marcas, que entre outros benefcios seriam responsveis por espontaneamente defend-la e divulg-la. Observando o fenmeno ps-industrial do agrupamento de pessoas em torno de padres de consumo prximos, e em alguns casos mais extremos, em torno de uma marca em especfico, alguns estrategistas propuseram a criao de comunidades de marca como forma de reteno de seus clientes atuais e mesmo de atrao de novos. No setor do entretenimento estas comunidades so muito caractersticas e apresentam-se de forma evidenciada atravs dos inmeros f-clubes que podem ser encontrados. Alm desta caracterstica, observa-se tambm que no setor do entretenimento h uma maior evidncia e concentrao dos consumidores comprometidos, os fs devotos. Assim, com o objetivo de ajudar na compreenso da relao das comunidades de marca com a lealdade de clientes, buscou-se compreender o papel do f-clube para um consumidor que individualmente j apresenta um comportamento comprometido, o f devoto. Entre as diversas possibilidades de f-clubes dentro do setor, optou-se por estudar o caso de uma celebridade, pela importncia cultural e econmica que a fama tem na sociedade ps-industrial. Assim sendo, como objetivo secundrio, o trabalho chama a ateno para as relaes de consumo deste tipo especfico de produto, a celebridade. O estudo de caso foi realizado com o cantor Daniel e seus f-clubes. De fato, o estudo levantou que o comprometimento afetivo do f devoto se d pelo processo de sacralizao da marca que ocorre em mbito individual. Assim, neste trabalho no se evidenciou o f-clube como gerador do comprometimento afetivo com a marca. Este um evento que se mostrou ocorrer anterior e independentemente da agremiao. Porm, nos limites do caso estudado, o f-clube demonstrou ser fundamental para a manuteno e intensificao deste tipo de comprometimento. Ao representar o locus privilegiado para a realizao de procedimentos de sustentao da sacralizao da marca, atravs dos rituais, peregrinaes e sacrifcios coletivos, o f-clube mantm operante o antecedente que gerou o comprometimento afetivo deste f. A intensificao do comprometimento atravs do f-clube acontece porque ele proporciona para o f um senso de comunidade, nutrido tanto pelos rituais como pelos sensos de pertencimento e responsabilidade moral que se estabelecem entre os membros. Fica claro, ento, que apesar das vantagens estratgicas de um f-clube, quando criado pela empresa ele perde a caracterstica de comunidade de marca e passa a representar mais um programa de relacionamento e fidelidade, assumindo um inerente interesse comercial. Este clube de fs no demonstra funcionar plenamente como uma comunidade de marca porque uma vez que os significados so atribudos pelos consumidores, a empresa no domina o processo de sacralizao. O f-clube, enquanto comunidade de marca, no pode ser criado nem gerenciado pela empresa. A empresa pode, porm, dar suporte e incentivo para que o ciclo de vida desta comunidade se prolongue.

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Esse estudo estende a metodologia de Fama e French (1988) para testar a hiptese derivada da Teoria dos Estoques de que o convenience yield dos estoques diminui a uma taxa decrescente com o aumento de estoque. Como descrito por Samuelson (1965), a Teoria implica que as variaes nos preos vista (spot) e dos futuros (ou dos contratos a termo) sero similares quando os estoques esto altos, mas os preos futuros variaro menos que os preos vista quando os estoques esto baixos. Isso ocorre porque os choques de oferta e demanda podem ser absorvidos por ajustes no estoque quando este est alto, afetando de maneira similar os preos vista e futuros. Por outro lado, quando os estoques esto baixos, toda a absoro dos choques de demanda ou oferta recai sobre o preo vista, uma vez que os agentes econmicos tm pouca condio de reagir quantidade demandada ou ofertada no curto prazo.

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Este trabalho investiga a determinao do prmio pelo risco cambial em moedas da Amrica Latina no perodo de janeiro de 2002 a julho de 2008. Utilizando a metodologia de Fama (1984) foi feito um estudo comparativo entre moedas de dez pases desenvolvidos e moedas de seis pases da Amrica Latina. Apesar de em ambos os casos a taxa futura de cmbio ser um estimador viesado da taxa de cmbio a vista no futuro, o vis das moedas latino americanas menor e na direo esperada. Este trabalho tambm sugere uma nova viso para o chamado Cousin Risks, a correlao entre o prmio pelo risco cambial e o risco pas, atravs do CAPM. Isto implica que para diminuir os riscos, os pases latino-americanos devem buscar polticas que diminuam sua covarincia em relao ao portflio global ao invs de se aterem exclusivamente aos indicadores econmicos.

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Este trabalho prope a modelagem da paridade hedgeada de juros (HIP, hedged interest parity) uma alternativa ao uso da paridade descoberta de juros (UIP, uncovered interest parity) que faz uso de opes sobre a taxa de cmbio e pode ser usada no estudo de um dos puzzles ainda no resolvidos na teoria econmica: a no ausncia de vis no mercado futuro de cmbio como indicador das expectativas dos agentes. Atravs das pistas encontradas na reviso da vasta literatura disponvel sobre o assunto e considerando a disponibilidade atual de dados sobre o mercado de opes uma novidade recente - a HIP proposta. A forma com que a modelagem usando opes se encaixa no framework tradicional animadora do ponto de vista terico: a HIP pode ser vista como uma forma genrica que, dependendo dos parmetros escolhidos, converge para a CIP (covered interest parity) ou para a UIP (uncovered interest parity). Alm disso, ela mitiga efeitos de duas das principais explicaes tradicionais para as falhas dos testes da UIP, i.e. learning e peso problem, o que a torna potencialmente melhor do que esta como modelo para o estudo das paridades de juros. Mais importante do que isso, ela sugere uma forma funcional para o prmio pelo risco cambial (PRC) que pode ser testada economtricamente. O ensaio tambm prope e implementa um teste comparativo da HIP com a UIP com resultados animadores. Alm do coeficiente do forward premium mudar para mais prximo do previsto pela teoria quando se troca a UIP pela HIP, o prmio pelo risco cambial gerado pela modelagem da HIP apresenta resultados prximos aos previstos por Fama(1984). Isso permite concluir que a investigao do prmio pelo risco cambial usando os dados do mercado de opes um caminho frtil para pesquisa futura. O trabalho traz ainda concluses importantes para a implementao de poltica monetria, uma vez que prope a incluso da volatilidade implcita do cmbio (via custos das opes) na equao de paridade de juros.

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O objetivo desse trabalho analisar e precificar o prmio de liquidez exigido pelos investidores nas negociaes de debntures do mercado secundrio brasileiro, com base no yield to maturity dirio desses papis. Os testes economtricos foram realizados com base no modelo apresentado por Houweling, Mentink e Vorst (2005) e aplicado ao mercado de eurobonds nos perodos de 1999 a 2001. Foi implementado um modelo de 5 variveis para controlar, atravs de betas e caractersticas, os outros tipos de risco determinantes do spread das debntures que no a liquidez. O conhecido modelo de ttulos de renda fixa de dois fatores Fama-French (1993) foi utilizado para controlar os riscos de crdito e de taxas de juros, foram incorporados efeitos marginais, atravs das caractersticas individuais (rating e duration) das debntures e uma adaptao para as particularidades do mercado brasileiro foi realizada, com a incluso de um fator baseado na taxa PrxDI da duration dos portflios. Para esse estudo, foram consideradas 4 proxies de liquidez largamente utilizadas na literatura: Volume de Emisso, Idade da Emisso, Nmero de Transaes no dia e Spread de Compra e Venda, sendo o modelo estimado uma vez para cada proxy analisada. Para realizar os testes de regresso e precificar o prmio de liquidez no mercado secundrio de debntures do Brasil, todas as variveis do modelo foram calculadas para cada uma das amostras de dados. Posteriormente, para cada proxy de liquidez foram construdos diariamente portflios mutuamente excludentes, com as debntures segregadas em portflios de acordo com a proxy de liquidez em questo, conforme a metodologia proposta por Brennan e Subrahmanyam (1996). A base de dados, que somou 16.083 amostras, se fundamentou nas cotaes de mercado fornecidas diariamente pelo Sistema Nacional de Debntures no perodo de Maio de 2004 a Novembro de 2006. A hiptese nula de que no existe prmio de liquidez embutido nos spreads das debntures negociadas no mercado secundrio brasileiro rejeitada para todas as proxies analisadas. De acordo com a proxy de liquidez utilizada, o prmio de liquidez no mercado secundrio de debntures varia de 8 a 30 basis points.

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Este trabalho busca, atravs dos princpios de Finanas Corporativas e de Apreamento de Ativos, mensurar o impacto do nvel de liquidez das companhias na expectativa de retorno das aes no mercado acionrio brasileiro. O pressuposto bsico dessa relao que a posio de caixa representa um tipo de risco no capturado por outras variveis. Para mensurar esse risco, ser utilizada a modelagem de fatores para apreamento de ativos. O modelo bsico utilizado ser o de trs fatores de Fama e French, adaptado para a incluso da varivel caixa. A partir da base de dados, se tentar estimar a sensibilidade do retorno esperado das aes brasileiras ao fator caixa.

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Recent papers in finance presented models in which the idiosyncratic skewness is a priced component of security returns. More specifically, stocks with high expected idiosyncratic skewness should have low expected returns. Boyer, Mitton and Vorkink (2009) showed that it actually happens in the American stock market. The goal of this thesis is to verify if this actually happens in the Brazilian stock market. The result, however, was different than expected: stocks with high expected idiosyncratic skewness have high expected returns. Among the possible explanations for this behavior are the difficult to predict idiosyncratic skewness and even failures in the construction of estimates of idiosyncratic skewness, which are calculated from the residuals of the Fama-French three-factor model.

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A maioria da literatura atual sobre micro e pequena empresa concentra a anlise no ambiente endgeno das organizaes. Estes estudos buscam encontrar dentro das empresas fatores que sejam responsveis pelo seu sucesso ou insucesso. A figura do empreendedor se torna na maioria destes estudos pea chave nos resultados obtidos. E da sua m fama, pois como nestes trabalhos grande parte dos resultados mostra que o insucesso maior que o sucesso, o empreendedor se torna quase que unanimemente o responsvel pela morte de sua empresa. Como condutor principal do empreendimento, sem dvida no poderia ser diferente, no h como eximi-lo inteiramente de responsabilidade, mas podemos questionar se seria o empreendedor o nico responsvel pelo seu insucesso? As falhas na gesto das pequenas e micro empresas so apontadas quase que unanimemente por vrios autores como principal causa do fracasso de uma organizao. Mas os fatores de influncia na conduo de um negcio vo muito alm de apenas circunstncias endgenas. As circunstncias exgenas so tambm fatores essncias e influenciam fortemente na conduo de um negcio e sua possibilidade de sucesso ou insucesso. O presente trabalho tem o objetivo de analisar os fatores endgenos e exgenos que influenciam o desempenho das micro e pequenas empresas brasileiras.

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Most studies around that try to verify the existence of regulatory risk look mainly at developed countries. Looking at regulatory risk in emerging market regulated sectors is no less important to improving and increasing investment in those markets. This thesis comprises three papers comprising regulatory risk issues. In the first Paper I check whether CAPM betas capture information on regulatory risk by using a two-step procedure. In the first step I run Kalman Filter estimates and then use these estimated betas as inputs in a Random-Effect panel data model. I find evidence of regulatory risk in electricity, telecommunications and all regulated sectors in Brazil. I find further evidence that regulatory changes in the country either do not reduce or even increase the betas of the regulated sectors, going in the opposite direction to the buffering hypothesis as proposed by Peltzman (1976). In the second Paper I check whether CAPM alphas say something about regulatory risk. I investigate a methodology similar to those used by some regulatory agencies around the world like the Brazilian Electricity Regulatory Agency (ANEEL) that incorporates a specific component of regulatory risk in setting tariffs for regulated sectors. I find using SUR estimates negative and significant alphas for all regulated sectors especially the electricity and telecommunications sectors. This runs in the face of theory that predicts alphas that are not statistically different from zero. I suspect that the significant alphas are related to misspecifications in the traditional CAPM that fail to capture true regulatory risk factors. On of the reasons is that CAPM does not consider factors that are proven to have significant effects on asset pricing, such as Fama and French size (ME) and price-to-book value (ME/BE). In the third Paper, I use two additional factors as controls in the estimation of alphas, and the results are similar. Nevertheless, I find evidence that the negative alphas may be the result of the regulated sectors premiums associated with the three Fama and French factors, particularly the market risk premium. When taken together, ME and ME/BE regulated sectors diminish the statistical significance of market factors premiums, especially for the electricity sector. This show how important is the inclusion of these factors, which unfortunately is scarce in emerging markets like Brazil.

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Este trabalho se prope a testar a validade da hiptese da paridade cmbio-juro para o caso brasileiro e, posteriormente, a investigar a principal explicao apontada pela literatura para a falncia da UIP, qual seja: a existncia de um prmio de risco cambial variante ao longo do tempo. A clssica abordagem das regresses de Fama, aplicadas para o perodo de livre flutuao cambial, sugere falncia da hiptese em questo quando considerados contratos de NDF de doze meses sobre o real, identificando vis nos contratos futuros como estimadores da taxa de cmbio no foi possvel obter a mesma concluso ao se trabalhar com contratos futuros de dlar de um ms negociados na BM&F. Feitas as regresses de Fama, replica-se ao caso brasileiro metodologia implementada por Clarida et. al. (2009) para os pases desenvolvidos, na tentativa de capturar eventual relao entre a volatilidade e o excesso de retorno de uma estratgia de carry trade com o real. Em linha com os resultados obtidos pela experincia internacional, detecta-se correlao negativa entre a volatilidade e o excesso de retorno de tal estratgia. A partir de tal concluso, revisitam-se as regresses de Fama para subperodos, conforme a volatilidade. Perodos de maior volatilidade foram caracterizados por um incremento do coeficiente da regresso de Fama, novamente em um resultado alinhado quele obtido por Clarida et. al. (2009). Esgotado o assunto circunscrito s regresses de Fama, passa-se estimativa da srie de prmio de risco cambial propriamente dita, por meio da metodologia de Filtro de Kalman imposta srie de NDF de doze meses, a qual detectou um prmio de risco cambial com mdia positiva na amostra considerada em linha com a intuio -, mas com medidas de disperso bastante elevadas. O estudo segue numa tentativa de modelar o prmio de risco cambial atravs de um instrumental da famlia GARCH-M, sendo, entretanto, incapaz de prover boas estimativas para o comportamento da varivel sob interesse. Inicia-se um novo captulo com o intuito de introduzir microfundamentao ao prmio de risco cambial, trazendo ao caso brasileiro mtodo desenvolvido por Frankel (1982). A aderncia da modelagem tambm foi baixa. Para terminar, apresenta-se investigao preliminar sobre a relao entre o prmio de risco cambial e a presena de eventos considerados raros na srie de PTAX, seguindo intuio levantada por Rietz (1988) e expandida por Barro (2005). A moeda brasileira carrega carter leptocrtico superior s demais componentes da amostra, indicando que, de fato, o prmio de risco cambial exigido para se estar na moeda domstica pode estar relacionado recorrncia de eventos supostamente raros.

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Foram comparados os resultados de quatro estratgias de investimento associadas ao efeito momentum que utilizam a cotao mxima dos ativos nas ltimas 52 semanas como critrio de escolha das aes. Os resultados das estratgias foram comparados entre si e tambm em relao ao IBOVESPA no perodo de 03/01/2000 e 01/07/2010. Em todas elas encontrado um ndice resultante da diviso do preo do ativo na data de composio do portflio pela sua cotao mxima nas ltimas 52 semanas, de acordo com este ndice so escolhidos os portflios comprados, neutros e vendidos. Primeiramente, foram reproduzidas uma estratgia ativa (I52- ATIVA) e outra neutra (I52-NEUTRA) de acordo com a proposta de George e Hwang (2004). As outras duas estratgias (I52-PESOATIVA e I52-PESONEUTRA) apresentam uma extenso da proposta inicial de George e Hwang (2004), em que adicionado um fator de peso que pondera o tempo decorrido entre a data de ocorrncia da cotao mxima observada nas ltimas 52 semanas e a data de composio dos portflios; o objetivo desta extenso verificar se a data de ocorrncia da cotao mxima um diferencial para a estratgia momentum. Houve destaque, sob os diversos critrios analisados, das estratgias que utilizaram o fator de ponderao do tempo decorrido entre a data de ocorrncia da cotao mxima observada nas ltimas 52 semanas e a data de composio dos portflios, mostrando que este critrio pode contribuir positivamente para a composio da estratgia original proposta por George e Hwang (2004). O trabalho corrobora os resultados apresentados nos trabalhos de Jegadeesh e Titman (1993) e de George e Hwang (2004) e denota um desafio viso de que os mercados so eficientes na forma semi-forte, conforme proposto por Fama (1970), afinal foram construdos a partir de informaes pblicas e de ampla divulgao e mesmo assim apresentam algum fator preditivo nos retornos futuros.

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O modelo de trs fatores de Fama & French (1993) uma extenso do modelo de precificao de ativos de Sharpe (1963), Lintner (1965) e Black (1972), o CAPM. Em Fama & French (1993), o valor de mercado e o valor contbil das empresas so adicionados como variveis explicativas ao fator de risco de mercado do CAPM. O objetivo deste trabalho testar o poder explicativo do modelo de trs fatores para o mercado acionrio brasileiro. A inovao deste trabalho foi a utilizao de um universo de aes mvel, no qual os ttulos que so lanados na Bovespa no perodo de anlise vo sendo incorporadas base de dados conforme atingem os requisitos do modelo. Trata-se de uma abordagem inovadora, j que tradicionalmente o universo de aes que compe a amostra rgido do incio ao fim do perodo de anlise. Esta abordagem foi desenvolvida com o intuito de mitigar o problema de falta de dados do mercado acionrio brasileiro. O perodo de anlise foi de 2000 2011, e as aes utilizadas foram todas aquelas que possuam um histrico confivel e apresentaram pelo menos um negcio cada dois meses. A anlise do Modelo de Trs Fatores foi realizada utilizando a metodologia de sries temporais de Black, Jensen e Scholes (1972), da mesma forma que Fama & French (1993). Como varivel dependente foram utilizadas 16 carteiras, oriundas do cruzamento das aes dividas em 4 percentis iguais pelos seus valores de mercado (ME), e 4 percentis iguais pela razo valor de mercado pelo valor contbil (ME/BE). Como variveis independentes foram construdas duas sries de retorno que replicam os fatores de risco valor de mercado, SMB, e a razo valor de mercado pelo valor contbil, HML. Estas foram construdas pela diferena dos retornos das aes de maior ME e menor ME; e pela diferena do retorno das de maior ME/BE, pelas de menor ME/BE. O mtodo de estimao dos coeficientes das regresses utilizado foi o dos mnimos quadrados ordinrios. Os resultados do Modelo encontrados para a bolsa brasileira foram similares queles encontrados por Fama & French (1993). O Modelo apresentou maior poder explicativo para os retornos dos portfolios analisados que o CAPM, e mostrou-se estatisticamente significante para 15 das 16 carteiras. Os coeficientes das regresses relativos aos fatores de risco SMB e HML apresentaram, em sua maioria, os mesmo sinais que os encontrados por Fama & French (1993). Foi encontrada uma discrepncia relativa ao sinal do fator HML para as carteiras de maior ME/BE, cuja explicao est atrelada ao momento da economia e mercados no perodo. Por fim, o Modelo e a discrepncia foram reavaliados dividindo-se o perodo de anlise em pr e ps-crise de 2008. O modelo mostrou maior poder explicativo para o perodo ps-crise que para o pr-crise. A mesma discrepncia do sinal de HML foi encontrada no pr-crise, entretanto no foi verificada no ps-crise.