998 resultados para Euterpe oleracea MART.
Resumo:
Pós-graduação em Agronomia (Horticultura) - FCA
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Pós-graduação em Agronomia (Produção Vegetal) - FCAV
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Este trabalho resume os dados de florística e fitossociologia de 11, das 14 parcelas de 1 ha, alocadas ao longo do gradiente altitudinal da Serra do Mar, São Paulo, Brasil. As parcelas começam na cota 10 m (Floresta de Restinga da Praia da Fazenda, município de Ubatuba) e estão distribuídas até a cota 1100 m (Floresta Ombrófila Densa Montana da Trilha do rio Itamambuca, município de São Luis do Paraitinga) abrangendo os Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar. Na Restinga o solo é Neossolo Quartzarênico francamente arenoso, enquanto que na encosta o solo é um Cambisolo Háplico Distrófico argilo-arenoso, sendo que todas as parcelas apresentaram solo ácido (pH 3 – 4) com alta diluição de nutrientes e alta saturação de alumínio. Na Restinga e no sopé da encosta o clima é Tropical/Subtropical Úmido (Af/Cfa), sem estação seca, com precipitação média anual superior a 2.200 mm e temperatura média anual de 22 °C. Subindo a encosta mantêm-se a média de precipitação, mas há um gradativo resfriamento, de forma que a 1.100 m o clima é Subtropical Úmido (Cfa/Cfb), sem estação seca, com temperatura média anual de 17 °C. Destaca-se ainda que, quase diariamente, a parte superior da encosta, geralmente acima de 400 m, é coberta por uma densa neblina. Nas 14 parcelas foram marcados, medidos e amostrados 21.733 indivíduos com DAP ≥ 4,8 cm, incluindo árvores, palmeiras e fetos arborescentes. O número médio de indivíduos amostrados nas 14 parcelas foi de 1.264 ind.ha–1 (± 218 EP de 95%). Dentro dos parâmetros considerados predominaram as árvores (71% FOD Montana a 90% na Restinga), seguidas de palmeiras (10% na Restinga a 25% na FOD Montana) e fetos arborescentes (0% na Restinga a 4% na FOD Montana). Neste aspecto destaca-se a FOD Terras Baixas Exploradas com apenas 1,8% de palmeiras e surpreendentes 10% de fetos arborescentes. O dossel é irregular, com altura variando de 7 a 9 m, raramente as árvores emergentes chegam a 18 m, e a irregularidade do dossel permite a entrada de luz suficiente para o desenvolvimento de centenas de espécies epífitas. Com exceção da FOD Montana, onde o número de mortos foi superior a 5% dos indivíduos amostrados, nas demais fitofisionomias este valor ficou abaixo de 2,5%. Nas 11 parcelas onde foi realizado o estudo florístico foram encontradas 562 espécies distribuídas em 195 gêneros e 68 famílias. Apenas sete espécies – Euterpe edulis Mart. (Arecaceae), Calyptranthes lucida Mart. ex DC. e Marlierea tomentosa Cambess (ambas Myrtaceae), Guapira opposita (Vell.) Reitz (Nyctaginaceae), Cupania oblongifolia Mart. (Sapindaceae) e as Urticaceae Cecropia glaziovii Snethl. e Coussapoa microcarpa (Schott) Rizzini – ocorreram da Floresta de Restinga à FOD Montana, enquanto outras 12 espécies só não ocorreram na Floresta de Restinga. As famílias com o maior número de espécies são Myrtaceae (133 spp), Fabaceae (47 spp), 125 Fitossociologia em parcelas permanentes de Mata Atlântica http://www.biotaneotropica.org.br/v12n1/pt/abstract?article+bn01812012012 http://www.biotaneotropica.org.br Biota Neotrop., vol. 12, no. 1 Introdução A Mata Atlântica sensu lato (Joly et al. 1999) é a segunda maior floresta tropical do continente americano (Tabarelli et al. 2005). A maior parte dos Sistemas de Classificação da vegetação brasileira reconhece que no Domínio Atlântico (sensu Ab’Saber 1977) esse bioma pode ser dividido em dois grandes grupos: a Floresta Ombrófila Densa, típica da região costeira e das escarpas serranas com alta pluviosidade (Mata Atlântica – MA – sensu stricto), e a Floresta Estacional Semidecidual, que ocorre no interior, onde a pluviosidade, além de menor, é sazonal. Na região costeira podem ocorrer também Manguezais (Schaeffer-Novelli 2000), ao longo da foz de rios de médio e grande porte, e as Restingas (Scarano 2009), crescendo sobre a planície costeira do quaternário. No topo das montanhas, geralmente acima de 1500 m, estão os Campos de Altitude (Ribeiro & Freitas 2010). Em 2002, a Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o INPE (Instituto..., 2002) realizaram um levantamento que indica que há apenas 7,6% da cobertura original da Mata Atlântica (s.l.). Mais recentemente Ribeiro et al. (2009) refinaram a estimativa incluindo fragmentos menores, que não haviam sido contabilizados, e concluíram que resta algo entre 11,4 e 16% da área original. Mesmo com esta fragmentação, o mosaico da Floresta Atlântica brasileira possui um dos maiores níveis de endemismos do mundo (Myers et al. 2000) e cerca da metade desses remanescentes de grande extensão estão protegidos na forma de Unidades de Conservação (Galindo & Câmara 2005). Entre os dois centros de endemismo reconhecidos para a MA (Fiaschi & Pirani 2009), o bloco das regiões sudeste/sul é o que conserva elementos da porção sul de Gondwana (Sanmartin & Ronquist 2004), tido como a formação florestal mais antiga do Brasil (Colombo & Joly 2010). Segundo Hirota (2003), parte dos remanescentes de MA está no estado de São Paulo, onde cerca de 80% de sua área era coberta por florestas (Victor 1977) genericamente enquadradas como Mata Atlântica “sensu lato” (Joly et al. 1999). Dados de Kronka et al. (2005) mostram que no estado restam apenas 12% de área de mata e menos do que 5% são efetivamente florestas nativas pouco antropizadas. Nos 500 anos de fragmentação e degradação das formações naturais, foram poupadas apenas as regiões serranas, principalmente a fachada da Serra do Mar, por serem impróprias para práticas agrícolas. Usando o sistema fisionômico-ecológico de classificação da vegetação brasileira adotado pelo IBGE (Veloso et al. 1991), a Floresta Ombrófila Densa, na área de domínio da Mata Atlântica, foi subdividida em quatro faciações ordenadas segundo a hierarquia topográfica, que refletem fisionomias de acordo com as variações das faixas altimétricas e latitudinais. No estado de São Paulo, na latitude entre 16 e 24 °S temos: 1) Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas - 5 a 50 m de altitude; 2) Floresta Ombrófila Densa Submontana – no sopé da Serra do Mar, com cotas de altitude variando entre 50 e 500 m; 3) Floresta Ombrófila Densa Montana – recobrindo a encosta da Serra do Mar propriamente dita, em altitudes que variam de 500 a 1.200 m; 4) Floresta Ombrófila Densa Altimontana – ocorrendo no topo da Serra do Mar, acima dos limites estabelecidos para a formação montana, onde a vegetação praticamente deixa de ser arbórea, pois predominam os campos de altitude. Nas últimas três décadas muita informação vem sendo acumulada sobre a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo dos remanescentes florestais do estado, conforme mostram as revisões de Oliveira-Filho & Fontes (2000) e Scudeller et al. (2001). Em florestas tropicais este tipo de informação, assim como dados sobre a riqueza de espécies, reflete não só fatores evolutivos e biogeográficos, como também o histórico de perturbação, natural ou antrópica, das respectivas áreas (Gentry 1992, Hubbell & Foster 1986). A síntese dessas informações tem permitido a definição de unidades fitogeográficas com diferentes padrões de riqueza de espécies e apontam para uma diferenciação, entre as florestas paulistas, no sentido leste/oeste (Salis et al. 1995, Torres et al. 1997, Santos et al. 1998). Segundo Bakker et al. (1996) um método adequado para acompanhar e avaliar as mudanças na composição das espécies e dinâmica da floresta ao longo do tempo é por meio de parcelas permanentes (em inglês Permanent Sample Plots –PSPs). Essa metodologia tem sido amplamente utilizada em estudos de longa duração em florestas tropicais, pois permite avaliar a composição e a estrutura florestal e monitorar sua mudança no tempo (Dallmeier 1992, Condit 1995, Sheil 1995, Malhi et al. 2002, Lewis et al. 2004). Permite avaliar também as consequências para a floresta de problemas como o aquecimento global e a poluição atmosférica (Bakker et al. 1996). No Brasil os projetos/programas que utilizam a metodologia de Parcelas Permanentes tiveram origem, praticamente, com o Projeto Rubiaceae (49) e Lauraceae (49) ao longo de todo gradiente da FOD e Monimiaceae (21) especificamente nas parcelas da FOD Montana. Em termos de número de indivíduos as famílias mais importantes foram Arecaceae, Rubiaceae, Myrtaceae, Sapotaceae, Lauraceae e na FOD Montana, Monimiaceae. Somente na parcela F, onde ocorreu exploração de madeira entre 1960 e 1985, a abundância de palmeiras foi substituída pelas Cyatheaceae. O gradiente estudado apresenta um pico da diversidade e riqueza nas altitudes intermediárias (300 a 400 m) ao longo da encosta (índice de Shannon-Weiner - H’ - variando de 3,96 a 4,48 nats.indivíduo–1). Diversas explicações para este resultado são apresentadas neste trabalho, incluindo o fato dessas altitudes estarem nos limites das expansões e retrações das diferentes fitofisionomias da FOD Atlântica durante as flutuações climáticas do Pleistoceno. Os dados aqui apresentados demonstram a extraordinária riqueza de espécies arbóreas da Floresta Ombrófila Densa Atlântica dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, reforçando a importância de sua conservação ao longo de todo o gradiente altitudinal. A diversidade desta floresta justifica também o investimento de longo prazo, através de parcelas permanentes, para compreender sua dinâmica e funcionamento, bem como monitorar o impacto das mudanças climáticas nessa vegetação.
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2015
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O açaizeiro é uma palmeira nativa da região Amazônica que alcançou um enorme potencial de mercado em função de suas características funcionais. A Embrapa Amazônia Oriental possui um Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de açaí e o estudo da composição de seus frutos é indispensável para a tomada de decisão sobre genótipos a fim de identificar aqueles que possuem características superiores. Assim, o objetivo desta pesquisa foi determinar compostos bioativos em genótipos deste BAG e no presente trabalho apresentam-se os resultados referentes a dez genótipos. Observou-se uma variação de 309,17 a 1341,04 mg/100g e 254,43 a 1147,64 mg/100g para os teores de antocianinas totais e monoméricas, respectivamente. Nestes pigmentos o destaque foi para o genótipo L7PL11. Já para compostos fenólicos totais, o destaque foi para o genótipo L12PL20, com um teor médio de 2107,68 mg/100g. De maneira geral, observou-se diferença significativa na maioria dos genótipos estudados, de acordo com o teste estatístico aplicado
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O presente trabalho tem por finalidade apresentar os resultados de um tratamento experimental de uma parcela de solo ARGISSOLO AMARELO Distrófico latossólico A moderado, texturas arenosas e média, associado ao Neossolo Quartzarênico e ao Espodossolo Ferrocárbico, degradado, na microbacia do Igarapé Apeú, nordeste do estado do Pará. Para desenvolver esse trabalho escolheram-se duas áreas de solo nu, na Fazenda Buriti: uma às margens de um afluente do igarapé Apeú e outra a 1,20m de altura acima dessa área, realizou-se, inicialmente adubagem química, posteriormente, plantou-se mudas de palmeira da espécie Euterpe olerácia, Mart, popularmente denominada de Açaí. Por causa do aparecimento de sulcos e ravinas, realizou-se a planificação da área e introduziu-se adubagem orgânica para: diminuir a temperatura e aumentar a umidade do solo, formação de matéria orgânica e o melhoramento da fauna pedogenética. De acordo dom os resultados a área que estava a 1,20m de altura apresentou melhor resposta ao tratamento do que a que estava próximo às margens do afluente do igarapé Apeú.
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Com o objetivo de estimar a variabilidade genética e ganhos de seleção em caracteres de frutos em açaizeiros, foram avaliadas 68 progênies provenientes de coleta em populações do município de Afuá e instaladas no Amapá. O experimento foi instalado em blocos ao acaso com duas repetições e quatro plantas úteis por parcela. Foram avaliados os caracteres: diâmetro longitudinal do fruto (DLF); maior diâmetro transversal do fruto (DTMA); menor diâmetro transversal do fruto (DTME); massa de cem frutos (P100) e massa total de frutos no cacho (PTC). Há diferenças significativas entre progênies, o que denota possibilidade de ganhos com a seleção. Em geral, as herdabilidades na média de progênies foram de médias a altas para os caracteres, mas sempre menor para PTC. A relação CVg/CVe foi favorável em DMA e DTME e desfavorável para PTC; as correlações entre os caracteres foram positivas e significativas; o ganho de seleção foi de 16,65% para PTC e entre -1,29% e -7,60%, nos demais caracteres; as progênies selecionadas conseguiram associar os valores desejados nos caracteres avaliados. As conclusões obtidas foram de que há elevada contribuição ambiental na manifestação fenotípica das progênies, sendo que as dimensões métricas dos frutos sofreram menores efeitos ambientais e maior efeito genético; há possibilidade de ganhos genéticos importantes aos programas de melhoramento genético da espécie utilizando-se os caracteres de forma simultânea, apesar dos valores obtidos terem sido baixos, principalmente devido à presença de correlações positivas, nas quais há preferência da redução do tamanho do fruto com aumento de produtividade.
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Euterpe (Martius, 1823), a genus from Central and South America, has species with high economic importance in Brazil, because of their palm heart and fruits, known as açaí berries. Breeding programs have been conducted to increase yield and establish cultivation systems to replace the extraction of wild material. These programs need basic information about the genome of these species to better explore the available genetic variability. The aim of this study was to compare E. edulis (Martius, 1824), E. oleracea (Martius, 1824) and E. precatoria (Martius, 1842), with regard to karyotype, type of interphase nucleus and nuclear DNA amount. Metaphase chromosomes and interphase nuclei from root tip meristematic cells were obtained by the squashing technique and solid stained for microscope analysis. The DNA amount was estimated by flow cytometry. There were previous reports on the chromosome number of E. edulis and E. oleracea, but chromosome morphology of these two species and the whole karyotype of E. precatoria are reported for the first time. The species have 2n=36, a number considered as a pleisomorphic feature in Arecoideae since the modern species, according to floral morphology, have the lowest chromosome number (2n=28 and 2n=30). The three Euterpe species also have the same type of interphase nuclei, classified as semi-reticulate. The species differed on karyotypic formulas, on localization of secondary constriction and genome size. The data suggest that the main forces driving Euterpe karyotype evolution were structural rearrangements, such as inversions and translocations that alter chromosome morphology, and either deletion or amplification that led to changes in chromosome size.
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RESUMO O conhecimento sobre a aplicação de herbicidas em palmeiras frutíferas é quase inexistente. Assim, esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de Euterpe oleraceae e Euterpe edulis após a aplicação de herbicidas.Foram conduzidos estudos em duas épocas (fevereiro de 2013 e janeiro de 2014) para cada espécie, no delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram: fluazifop-p-butyl (93,8 g ha-1); sethoxydim (184 g ha-1); quizalofop-p-ethyl (75 g ha-1), (clethodim + fenoxaprop-p-ethyl) (50 + 50 g ha-1); fomesafen (225 g ha-1); lactofen (168 g ha-1); nicosulfuron (50 g ha-1); MSMA (1.422 g ha), al-1ém de uma testemunha sem aplicação de herbicida. A pulverização foi realizada sobre as mudas que apresentavam altura entre 45 e 50 cm. Foram realizadas avaliações visuais de fitotoxidade, altura das plantas aos 7; 14; 21; 28; 35; 42 e 49 dias após a aplicação (DAA)e ao final a massa seca da parte aérea.Visualmente, todos os herbicidas testados foram seletivos às duas espécies de palmeiras estudadas e quando ocorreram sintomas de injúrias(máximo 14%), estes dissiparam-se aos 49 DAA. Ao analisar-se a altura e o acúmulo de massa seca das plantas, observou-se que a palmeira E. oleracea foi mais tolerante aos herbicidas que a E. edulis. Todos os herbicidas testados podem ser recomendados para E. oleracea. Quanto à E. edulis, apenas os herbicidas sethoxydim, nicosulfuron e a mistura de clethodim + fenoxaprop-p-ethyl não afetaram o desenvolvimento inicial das mudas nos dois anos de estudos.
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The aim of this study was to evaluate the mutagenicity (clastogenicity/aneugenicity) of a glycolic extract of Ziziphus joazeiro bark (GEZJ) by the micronucleus assay in mice bone marrow. Antimutagenic activity was also assessed using treatments associated with GEZJ and doxorubicin (DXR). Mice were evaluated 24-48 h after exposure to positive (N-nitroso-N-ethylurea, NEU - 50 mg.kg(-1) and DXR - 5 mg.kg(-1)) and negative (150 mM NaCl) controls, as well as treatment with GEZJ (0.5-2 g.kg(-1)), GEZJ (2 g.kg(-1)) + NEU and GEZJ (2 g.kg(-1)) + DXR. There were no significant differences in the frequencies of micronucleated polychromatic erythrocytes in mice treated with GEJZ and GEJZ + DXR compared to the negative controls, indicating that GEZJ was not mutagenic. Analysis of the polychromatic:normochromatic erythrocyte ratio revealed significant differences in the responses to doses of 0.5 g.kg(-1) and 1-2 g.kg(-1) and the positive control (NEU). These results indicated no systemic toxicity and moderate toxicity at lower and higher doses of GEZJ. The lack of mutagenicity and systemic toxicity in the antimutagenic assays, especially for treatment with GEZJ + DXR, suggested that phytochemical compounds in Z. joazeiro bark attenuated DXR-induced mutagenicity and the moderate systemic toxicity of a high dose of Z. joazeiro bark (2 g.kg(-1)). Further studies on the genotoxicity of Z. joazeiro extracts are necessary to establish the possible health risk in humans and to determine the potential as a chemopreventive agent for therapeutic use.
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Several native herbaceous and subshrub species native to the Cerrado in Brazil are geophytes, that is, they survive the unfavorable dry season and low temperatures, that sometimes coincide with fire, with only the underground system intact. Vernonia oxylepis is one of these species and the aim of this study was to describe the morpho-anatomy of the tuberous root and bud formation on this structure. The main axis of this root is perpendicular to the soil surface, and from which aerial shoots arise periodically throughout the life cycle. On the upper portion of the root, self-grafting of the shoots occurs. The root stores lipids and fructans, exhibits contraction and produces reparatory buds; adventitious buds arise from proliferated pericycle. These characteristics may be related to adaptation of this species to conditions in the Cerrado.
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The use of chloroplast DNA markers (cpDNA) helps to elucidate questions related to ecology, evolution and genetic structure. The knowledge of inter-and intra-population genetic structure allows to design effective conservation and management strategies for tropical tree species. With the aim to help the conservation of Hymenaea stigonocarpa of the Cerrado (Brazilian savanna) in Sao Paulo State, an analysis of the spatial genetic structure (SGS) was conducted in two populations using five universal chloroplast microsatellite loci (cpSSR). The population of 68 trees of H. stigonocarpa in the Ecological Station of Itirapina (ESI) had a single haplotype, indicating a strong founder effect. In turn, the population of 47 trees of H. stigonocarpa in a contiguous area that includes the Ecological Station of Assis and the Assis State Forest (ESA), showed six haplotypes ((n) over cap (h) = 6) with a moderate haplotype diversity ((h) over cap = 0667 + 0094), revealing that it was founded by a small number of maternal lineages. The SGS analysis for the population ESA/ASF, using Moran`s I index, indicated limited seed dispersal. Considering SGS, for ex situ conservation strategies in the population ESA/ASF, seed harvesting should require a minimum distance of 750 m among seed-trees.
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Literature has documented beneficial effects of seed priming on speed, synchronization and uniformity of germination. often leading to improved stand establishment. However. doubts still persist about the possible reversal effects, after drying and during storage of primed seeds that could overcome, partial or totally, the improved performance. The objectives of this research were to identify drying and storage procedures that would maintain the physiological performance achieved after seed priming, without negative effects on storability. First. hydroprimed cauliflower Seeds cv. Sharon and cv. Teresopolis Gigante, each represented by three seed lots were submitted to fast drying, slow drying, and treatments of pre-drying incubation (exposure to 35 degrees C, to a polyethylene glycol 6000 solution or a heat shock) followed by fast drying. In the second phase of this study, hydroprimed seed samples were submitted to fast drying (30-35 degrees C and 40-50% R.H.) and stored under laboratory conditions or in a chamber at 20 degrees C and 50% relative humidity for six months. Seed physiological potential was evaluated after 60-day intervals for germination (speed and percentage), Seedling emergence and saturated salt accelerated aging tests. All drying treatments efficiently preserved the favourable priming effects, except for the incubation at 35 degrees C for 96-144 hours. The beneficial priming effects followed by fast drying persisted for four months under controlled conditions (20 degrees C and 50% relative humidity).
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This paper reports a method for the analysis of secondary metabolites stored in glandular trichomes, employing negative ion `chip-based` nanospray tandem mass spectrometry. The analyses of glandular trichomes from Lychnophora ericoides, a plant endemic to the Brazilian `cerrado` and used in traditional medicine as an anti-inflammatory and analgesic agent, led to the identification of five flavonoids (chrysin, pinocembrin, pinostrobin, pinobanksin and 3-O-acetylpinobanksin) by direct infusion of the extracts of glandular trichomes into the nanospray ionisation source. All the flavonoids have no oxidation at ring B, which resulted in a modification of the fragmentation pathways compared with that of the oxidised 3,4-dihydroflavonoids already described in the literature. The absence of the anti-inflammatory and antioxidant di-C-glucosylflavone vicenin-2, or any other flavonoid glycosides, in the glandular trichomes was also demonstrated. The use of the,`chip-based` nanospray QqTOF apparatus is a new fast and useful tool for the identification of secondary metabolites stored in the glandular trichomes, which can be useful for chemotaxonomic studies based on metabolites from glandular trichomes. Copyright (C) 2008 John Wiley & Sons, Ltd.
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Lychnophora ericoides Mart. (Asteraceae, Vernonieae) is a plant, endemic to Brazil, with occurrence restricted to the ""cerrado"" biome. Traditional medicine employs alcoholic and aqueous-alcoholic preparations of leaves from this species for the treatment of wounds, inflammation, and pain. Furthermore, leaves of L. ericoides are also widely used as flavorings for the Brazilian traditional spirit ""cachaca"". A method has been developed for the extraction and HPLC-DAD analysis of the secondary metabolites of L. ericoides leaves. This analytical method was validated with 11 secondary metabolites chosen to represent the different classes and polarities of secondary metabolites occurring in L. ericoides leaves, and good responses were obtained for each validation parameter analyzed. The same HPLC analytical method was also employed for online secondary metabolite identification by HPLC-DAD-MS and HPLC-DAD-MS/MS, leading to the identification of di-C-glucosylflavones, coumaroylglucosylflavonols, flavone, flavanones, flavonols, chalcones, goyazensolide, and eremantholide-type sesquiterpene lactones and positional isomeric series of chlorogenic acids possessing caffeic and/or ferulic moieties. Among the 52 chromatographic peaks observed, 36 were fully identified and 8 were attributed to compounds belonging to series of caffeoylferuloylquinic and diferuloylquinic acids that could not be individualized from each other.