1000 resultados para Equipamentos hospitalares Teses
Resumo:
A representatividade do nmero de reinternamento hospitalares, no quadro dos custos hospitalares, dever ser encarada como um indicador de qualidade nos servios prestados e um objeto de estudo no que diz respeito forma como esto a ser geridos esses servios. Caracterizar os utentes com maior propenso a um reinternamento e identificar os fatores de risco que lhe esto associados torna-se, pois, pertinente, pois s assim, se poder, no futuro, desenvolver uma atuao proativa com o objetivo primeiro de uma reduo de custos sem colocar, no entanto, em causa a qualidade dos servios que as entidades hospitalares prestam aos seus utentes. O objetivo deste estudo consiste em criar um modelo preditivo, com base em rvores de deciso, que auxilie a identificar os fatores de risco dos reinternamentos em 30 dias relativos ao Grupos de Diagnstico Homogneo (GDH) 127 - Insuficincia cardaca e/ou choque, de forma a auxiliar as entidades prestadoras de cuidados de sade a tomar decises e atuar atempadamente sobre situaes crticas. O estudo suportado pela base de dados dos Grupos de Diagnstico Homogneos, a qual, possui informao sobre o utente e sobre o seu processo de internamento, nomeadamente, o diagnstico principal, os diagnsticos secundrios, os procedimentos realizados, a idade e sexo do utente e o destino aps a alta. Pode concluir-se aps estudo, que as taxas de reinternamentos tm vindo a aumentar nos ltimos anos, que a populao idosa insere-se no universo sujeito ao maior risco de reinternamento e que alm do diagnstico principal, a existncia de comorbidades representa um papel importante no incremento do risco, nomeadamente, quando so diagnosticadas em simultneo doenas renais, diabetes mellitus ou doenas isqumicas crnicas do corao (NCOP).
Resumo:
Qualquer assunto relacionado com a sade sempre um tema sensvel, pela importncia que tem junto da populao, j que interage diretamente com o bem-estar das pessoas e, essencialmente, com a sensao de segurana que as estas pretendem ter na prestao dos cuidados bsicos de sade. Dados estatsticos mostram que a populao est cada vez mais envelhecida, reforando a importncia da existncia de bons centros hospitalares e de um bom Sistema Nacional de Sade (SNS) (Plano Nacional de Sade, 2010). Em Portugal, caso os pacientes necessitem de cuidados mais urgentes, podem recorrer ao Servio de Urgncias disponibilizado para toda a populao atravs do SNS. No entanto, a gesto e planeamento deste servio complexa, dado este servio ser frequentemente utilizado por pacientes que no necessitam de cuidados urgentes, levando a que os hospitais deixem de conseguir dar a resposta esperada, implicando a prestao por vezes um servio de menor qualidade. Neste sentido, analisaram-se dados de um hospital do norte do pas com o intuito de perceber o ponto de situao das urgncias, de forma a encontrar padres relevantes atravs da anlise de clusters e de regras de associao. Comeando pela anlise de clusters, utilizaram-se apenas as variveis que foram consideradas importantes para o problema, resultando da anlise final 3 clusters. O primeiro cluster constitudo por elementos do sexo masculino de todas as idades, o segundo cluster por elementos do sexo masculino mais jovens e por elementos do sexo feminino at aos 60 anos e o terceiro cluster apenas por elementos do sexo feminino a partir dos 40 anos. No final verificaram-se muitas semelhanas entre os clusters 1 e 3, pois ambos continham os pacientes mais idosos, havendo um padro comum no seu comportamento. No ano 2012 no houve registo de nenhuma epidemia, no havendo por isso nenhuma doena que se destacasse comparativamente s restantes. Concluiu-se tambm que na maior parte dos casos houve a necessidade de uma interveno urgente (pulseira de cor Amarela), no entanto a maioria dos pacientes observados conseguiu regressar s suas habitaes aps as consultas nas Urgncias Hospitalares, sem intervenes mdicas adicionais. Relativamente s regras de associao, houve a necessidade de transformar e eliminar algumas variveis que enviesassem o estudo. Aps o processo da criao das regras de associao, percebeu-se que as regras eram muito similares entre si, apresentando uma maior confiana nas variveis que apareceram em maior nmero (Pacientes com pulseira de cor Amarela, distrito do Porto ou Alta Mdica para a Residncia).
Resumo:
Dissertao de mestrado em Construo e Reabilitao Sustentveis
Resumo:
Dissertao de mestrado em Economia Industrial e de Empresa
Resumo:
OBJETIVO: Associar o perfil lipdico, inflamatrio (protena C reativa ultra sensvel - PCR us - e fibrinognio) e metablico (glicose) com eventos intra e ps-hospitalares de pacientes com sndrome isqumica aguda (SIA) e descrever preditores de mortalidade nesta populao. MTODOS: Estudo de coorte com 199 pacientes com SIA (angina instvel, infarto agudo do miocrdio com ou sem supradesnivelamento de ST) internados na unidade de terapia intensiva (UTI) de uma instituio de referncia cardiolgica, no perodo de maro a novembro de 2002. Foram registrados as doenas prvias, as medicaes em uso e os fatores de risco coronarianos. Os eventos clnicos intra-hospitalares considerados foram Re-IAM, angina, insuficincia cardaca (IC), fibrilao ventricular e bito e os ps-hospitalares (30 dias aps a alta) foram Re-IAM, angina, IC, bito e re-internao para procedimentos percutneos (ACTP) ou de revascularizao (CRM). RESULTADOS: A PCR us e a glicemia alterada associaram-se, significativamente, com os eventos intra-hospitalares (p=0,03 e p<0,01, respectivamente), mas no com os eventos ps-hospitalares (p=0,19 e p=0,61, respectivamente). O perfil lipdico e o fibrinognio no mostraram associao estatisticamente significativa em nenhum dos momentos avaliados. Aps regresso logstica mltipla, idade (p=0,04), IAM prvio (p=0,04), infarto do miocrdio com supra ST (p=0,008) ou sem supra de ST (p=0,048) e glicemia alterada (p=0,002) foram preditores de mortalidade hospitalar. CONCLUSO: A PCR us elevada e a glicemia alterada associaram-se a maior incidncia de eventos intra-hospitalares enquanto a idade, IAM prvio, IAM com ou sem supra de ST e glicemia alterada foram preditores de mortalidade hospitalar.