1000 resultados para Envolvimento Académico dos Estudantes
Resumo:
Medicinas complementares e alternativas (MCA): cada vez mais utilizadas, em paralelo com a medicina convencional (MC) e 80% das pessoas no mundo já usaram alguma terapia das MCA. Insatisfação relativa à MC: preço elevado da assistência médica privada; alto custo dos medicamentos; precariedade da assistência prestada pelos serviços públicos. Crenças positivas sobre MCA: tão eficazes como a MC; se correctamente utilizadas, não ocasionam efeitos colaterais prejudiciais; mais compatíveis com valores pessoais e filosofias religiosas do que MC. Utilização das MCA: mais utilizadas (homeopatia e fitoterapia); tratamento e controlo de doenças crónicas. Objectivo do estudo: caracterizar as crenças sobre homeopatia e fitoterapia e os comportamentos de consumo dos estudantes da ESTeSL, enquanto consumidores e futuros profissionais de saúde.
Resumo:
Em Portugal, o recurso à contracepção oral de emergência (COE) tem aumentado nos últimos anos, sobretudo nas faixas etárias mais jovens. Constituindo os conhecimentos e crenças de um indivíduo factores determinantes do seu comportamento em determinado domínio, importa abordá-los no âmbito da COE, de forma a identificar os processos que presidem à adopção deste tipo de contracepção e, a partir daí, delinear estratégias de intervenção. Objectivo do estudo: identificar e caracterizar as práticas contraceptivas dos estudantes, sobretudo no que concerne à COE, bem como as suas crenças e conhecimentos sobre este método contraceptivo.
Resumo:
O desenvolvimento da sexualidade nem sempre é acompanhado de um amadurecimento afectivo e cognitivo, o que pode tornar os jovens vulneráveis a riscos como a gravidez não desejada e infecções sexualmente transmissíveis (IST). As vivências da sexualidade expõem os jovens à gravidez precoce, ao aborto e a IST, que podem comprometer o seu projecto de vida ou até mesmo a sua própria vida. Cada vez mais, a actividade sexual inicia-se precocemente na adolescência. A conjugação de todos estes factores torna os jovens como um grupo vulnerável em termos de saúde sexual e reprodutiva. Se os jovens possuírem conhecimentos, informação e motivação acerca da contracepção, podem mudar as suas atitudes e reduzir os comportamentos de risco. Objectivos do estudo: caracterizar os conhecimentos e práticas dos estudantes quanto ao uso de método contraceptivos e prevenção de IST; identificar áreas prioritárias de intervenção na educação sexual da população jovem, em particular, de futuros agentes promotores de saúde.
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O medicamento tanto pela sua inadequada utilização, quer pelo seu custo vem sendo uma das preocupações das políticas, quer de entidades governamentais, quer não governamentais, ao nível mundial. Este estudo tem como objectivo caracterizar o consumo de medicamentos pelos estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Pretende-se, ainda, caracterizar a amostra em estudo quanto às fontes de informação utilizadas acerca dos medicamentos; quais os principais medicamentos e grupos terapêuticos utilizados no último ano e qual a prevalência da automedicação e sua adequação face aos problemas de saúde referidos pela amostra em estudo. A classificação dos medicamentos, quanto ao seu regime de dispensa ao público, encontra-se disposta no Decreto-Lei nº 209/94, de 6 de Agosto, que os qualifica em medicamentos sujeitos a receita médica e medicamentos não sujeitos a receita médica. Os medicamentos sujeitos a receita médica são aqueles que a sua dispensa necessita de uma prescrição pelo profissional devidamente habilitado a prescrever medicamentos, o médico. Os medicamentos de prescrição livre são os medicamentos cuja aquisição se encontra facilitada, uma vez que dispensam a obrigatoriedade de receita médica, com todos os prós e contras que daí possam advir. A automedicação pode ser definida como o “processo através do qual o indivíduo pode escolher, os medicamentos necessários para aliviar síndromas ou sintomas menores”. A prática da automedicação pode, todavia, acarretar alguns problemas para os consumidores, que resultam, principalmente, de uma inadequada utilização dos medicamentos, que, na maioria dos casos, resulta de informação inadequada e insuficiente e de uma cultura farmacoterapêutica não suficientemente consolidada (Despacho nº 2245/2003, de 16 de Janeiro).
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A principal finalidade deste artigo é a de contribuir para a compreensão dos fenómenos de adaptação ao ensino superior artístico vivenciados pelos estudantes e percepcionados pelos professores, e a de reflectir sobre os mecanismos de apoio à adaptação que a instituição de acolhimento pode adoptar. Como instrumentos de recolha de dados, foram distribuídos dois questionários aos estudantes do primeiro ano (questionário de caracterização e o Questionário de Adaptação ao Ensino Superior de Lencastre et al., 2000) e realizadas entrevistas semi‑directivas a quatro professores da Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa. Os resultados indicaram que, de uma forma geral, as dificuldades de adaptação ao Ensino Superior diagnosticadas noutros estudos realizados no nosso país, nos domínios académico, bio‑psicológico e sócio‑relacional, são também sentidas pelos estudantes da Escola Superior de Dança. Foram, no entanto, identificadas algumas dimensões particulares ao nível de conhecimentos específicos, tais como a heterogeneidade de formações anteriores dos alunos, o seu baixo nível de preparação física para realizar um curso desta natureza e o seu baixo nível de maturidade artística e expressiva. O grande número (57,5%) de estudantes deslocados da sua área de residência, sujeitos a uma enorme carga horária, revelou também que todos os aspectos relacionados com a dimensão sócio‑relacional assumem uma importância acrescida, e que tanto a instituição Escola Superior de Dança como a sua associação de estudantes podem desempenhar um papel importante para minorar as dificuldades de adaptação social e relacional manifestadas.
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OBJETIVO: Determinar a prevalência do uso pesado de drogas por estudantes de primeiro e segundo graus em uma amostra de escolas públicas e particulares, e identificar fatores demográficos, psicológicos e socioculturais associados. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal com uma técnica de amostragem do tipo intencional comparando-se escolas públicas de áreas periféricas e centrais e escolas particulares. Foi utilizado um questionário anônimo de autopreenchimento. A amostra foi constituída por 2.287 estudantes de primeiro e segundo graus da cidade de Campinas, SP, no ano de 1998. Considerou-se uso pesado, o uso de drogas em 20 dias ou mais nos 30 dias que antecederam a pesquisa. Para análise estatística, utilizou-se a análise de regressão logística politômica - modelo logito, visando identificar fatores que influenciem este modo de usar drogas. RESULTADOS: O uso pesado de drogas lícitas e ilícitas foi de: álcool (11,9%), tabaco (11,7%), maconha (4,4%), solventes (1,8%), cocaína (1,4%), medicamentos (1,1%), ecstasy (0,7%). O uso pesado foi maior entre os estudantes da escola pública central, do período noturno, que trabalhavam, pertencentes aos níveis socioeconômicos A e B, e cuja educação religiosa na infância foi pouco intensa. CONCLUSÕES: Maior disponibilidade de dinheiro e padrões específicos de socialização foram identificados como fatores associados ao uso pesado de drogas em estudantes.
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Projeto de Intervenção apresentado à Escola Superior de Educação de Lisboa para obtenção de grau de mestre em Ciências da Educação - Especialidade Educação Especial
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Num contexto de reestruturação da formação em Ciências da Saúde baseada em competências, torna-se necessário estudar as diferentes formas de avaliação e o stress que lhe está associado, observando de que forma estas poderão interferir no sucesso académico dos alunos e real aquisição de competências. O objectivo do trabalho foi avaliar estas questões no âmbito da Bioquímica de diferentes cursos de Tecnologias da Saúde. A metodologia foi adaptada de controlled pre-test-postest, e os resultados obtidos apontam para que os alunos que mais estudam, ao longo do ano e não no “sprint final”, parecem possuir menor stress e serem melhor sucedidos.
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A proporção de colheitas de dadores voluntários pode ser usada como indicador não só do potencial de disponibilidade de sangue mas também da sua segurança. Em Luanda, Angola, a dádiva voluntária correspondeu a cerca de 23% das dádivas em 2004. Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal pela aplicação de um questionário constituído por itens que captam factores que motivam ou inibem a dádiva benévola de sangue, numa amostra de estudantes universitários em Luanda. Apesar da baixa dádiva voluntária indicada pelos respondentes, verificou-se uma elevada disponibilidade para a dádiva benévola, essencial no combate ao HIV.
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Realizou-se um estudo observacional descritivo transversal, com 138 indivíduos seleccionados aleatoriamente em estudantes da ESTSP, de forma a aferir a prevalência de factores de risco de doenças cardiovasculares como a presença de história familiar de doença e factores de risco cardiovascular, hábitos tabágicos, consumo excessivo de álcool, excesso de peso e obesidade, níveis de actividade física baixa, níveis excessivos de stress, ansiedade e depressão, consumo nutricional inadequado, hipertensão, dislipidemia e diabetes nos mesmos. Na amostra em estudo verificou-se maior prevalência de factores de risco relativos à presença de antecedentes familiares (63,0%) e consumo de nutrientes inadequado (100%).
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Objectivos: Avaliar os níveis de actividade e grau de simetria dos músculos esternocleidomastoideo e masséter em estudantes de canto. Metodologia: Foi utilizada uma amostra constituída por 8 e 13 estudantes e não estudantes de canto, respectivamente. Foi registado o sinal electromiográfico durante provas de canto a diferentes intensidades. Resultados: Não ocorreram diferenças entre o masseter direito e esquerdo e esternocleidomastoideo direito e esquerdo nos dois grupos. Ocorreram diferenças na activação dos músculos esternocleidomastoideos quando comparadas as provas média-forte e fraca-forte. Conclusão: Os estudantes de canto não apresentaram assimetrias musculares, sendo o grau de actividade do músculo esternocleidomastoideo influenciado pela intensidade.
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Objectivo: avaliar a influência da experiência de canto nas estratégias de padrão ventilatório durante tarefas vocais. Metodologia: a amostra foi constituída por oito estudantes de canto e treze indivíduos sem experiência na área. Foi monitorizada a variação dos perímetros torácico e abdominal em provas de canto e fala a diferentes intensidades. Resultados: Verificou-se um maior recrutamento torácico no grupo de cantores nas provas de contagem, nas três intensidades e canto, nas intensidades fraca e forte. Em termos de compartimento abdominal apenas se verificaram diferenças entre os grupos nas provas de canto de intensidade média e forte. Conclusão: as estratégias ventilatórias são variadas reflectindo a insustentabilidade de uma estratégia uniforme para diversas actividades vocais realizadas. Contudo, parece existir uma tendência para um maior recrutamento torácico nos estudantes de canto.
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As percepções que os doentes constroem relativas à doença e ao tratamento são determinantes dos comportamentos que irão adoptar no confronto e adaptação à situação de doença. De acordo com o modelo de auto-regulação, face à ameaça que a doença constitui, o indivíduo vai desenvolver, a partir do processamento da informação disponível (profissionais de saúde, comunicação social, experiências prévias de doença), representações cognitivas e emocionais - crenças leigas - que vão determinar as estratégias de coping a que recorrerá para lidar com a situação. Mas este é um processo dinâmico, em que a exposição a novas informações (por exemplo, por intervenção dos profissionais de saúde) e a constante avaliação dos resultados das suas acções, faz com que as representações de doença e estratégias de coping adoptadas pelo indivíduo se possam ir alterando ao longo do tempo.
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Tese de Doutoramento. Departamento de Métodos de Investigación y Diagnóstico en Educación da Universidad de Sevilla. [O documento original encontra-se depositado Biblioteca [digital] de Ciencias de la Educación da Universidad de Sevilla]
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Gripe constitui uma situação clínica que evolui habitualmente sem complicações e que se resolve em alguns dias, apenas com o recurso a tratamento sintomático. O surgimento de uma crise de pandemia de gripe poderá naturalmente vir a alterar este quadro, apelando para uma intervenção diferenciada, a todos os níveis, dos profissionais de saúde. Dimensões cognitivas das crenças de uma doença: identidade (diagnóstico e sintomas); causa percepcionada da doença (causas biológicas e/ou psicossociais); dimensão temporal (tempo que a doença irá durar); consequências (físicas, emocionais ou combinação dos dois tipos); possibilidade de cura e controlo (crenças de que a doença pode ser prevenida, controlada e/ou curada). Objectivo: identificar os conhecimentos que os jovens adultos, estudantes da área de saúde, têm em relação à gripe, bem como as crenças predominantes que lhe associam, procurando determinar a sua influência nos seus comportamentos relacionados com a doença.