995 resultados para Educação Rio de Janeiro
Resumo:
A interven����o sobre a tuberculose no Rio de Janeiro, Brasil, revela atualmente uma intensifica����o e alargamento das articula����es de pessoas, organiza����es e institui����es envolvidas. Para compreender este processo, recorri ao mapeamento de arenas e mundos sociais. Os mundos sociais definem-se pela partilha de objetivos e de a����es, constituindo unidades de a����o coletiva. Para atingir os seus objetivos precisam de interagir com outros mundos sociais. Os espa��os onde interagem sobre temas de comum interesse, mas sobre os quais t��m perspetivas e at�� objetivos diferentes, denominam-se arenas. O estudo revelou que a arena da tuberculose no Rio de Janeiro se ampliou na ��ltima d��cada, aumentando e diversificando os mundos sociais envolvidos, atrav��s do ���trabalho pol��tico��� de pessoas e organiza����es locais, nacionais e internacionais, isto ��, atrav��s da atribui����o de poder a determinadas inst��ncias com base na valoriza����o ��tica de objetivos comuns. Este trabalho pol��tico tem vindo a implicar a interse����o com as arenas do Sistema ��nico de Sa��de e do VIH-Sida. A amplia����o da arena da tuberculose redefine a pr��pria doen��a e as formas de intervir sobre ela. Os apoios socioecon��micos para as/os pacientes, o tratamento de comorbidades, os direitos humanos, bem como outras quest��es que extravasam a perspetiva biom��dica, integram agora as agendas da tuberculose. Neste processo, os intervenientes alargam tamb��m as fronteiras da a����o na sa��de.
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OBJETIVO: Identificar vari��veis preditoras e grupos mais vulner��veis ao uso de coca��na em pris��o. M��TODOS: Foram selecionados 376 presos com hist��ria de uso de coca��na em pris��o (casos) e 938 presos sem hist��ria de uso de coca��na na vida (controles), que cumpriam pena no sistema penitenci��rio do Rio de Janeiro em 1998. A an��lise considerou as vari��veis de exposi����o em tr��s n��veis de hierarquia: distal, intermedi��rio e proximal. Na an��lise bivariada utilizou-se regress��o log��stica e na multivariada, regress��o hierarquizada, resultando em valores de odds ratio. RESULTADOS: As vari��veis associadas ao uso de coca��na na pris��o, no n��vel proximal, foram uso de ��lcool e maconha e tempo de reclus��o em anos. O efeito das vari��veis de vulnerabilidade social (n��vel distal) �� intermediado pelas vari��veis dos n��veis seguintes. Considerando apenas os n��veis distal e intermedi��rio, o uso de maconha antes de ser preso (OR=4,50; IC 95%: 3,17-6,41) e o fato de ter cometido delito para obter droga (OR=2,96; IC 95%: 1,79-4,90) s��o as mais fortemente associadas ao desfecho. Para cada ano a mais que se passa na pris��o, a chance de usar coca��na aumenta em 13% (OR=1,13; IC 95%: 1,06-1,21). CONCLUS��ES: Considerando os n��veis distal e intermedi��rio, o uso de maconha antes da pris��o e delito para obten����o de droga foram as vari��veis com maior poder de predi����o. O modelo final revelou o uso de ��lcool, de maconha na pris��o e o tempo de cumprimento de pena s��o importantes preditores do desfecho. O ambiente carcer��rio aparece como fator estimulante da continuidade do uso de drogas.
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OBJETIVO: A nova pol��tica de assist��ncia oncol��gica do Sistema ��nico de Sa��de, implantada em novembro de 1999, prop��s modifica����es substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao c��ncer de mama e de suas usu��rias, ap��s a implanta����o dessa nova pol��tica. M��TODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do c��ncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema ��nico de Sa��de, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informa����es foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema ��nico de Sa��de, e das pacientes, pelas autoriza����es de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de prontu��rios. Foi analisada uma amostra aleat��ria simples de 310 prontu��rios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a an��lise dos dados utilizou-se a distribui����o percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associa����o entre vari��veis. RESULTADOS: Houve predom��nio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncol��gica (81,3%); em unidades p��blicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m�� distribui����o dos atendimentos em rela����o ��s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma ��nica unidade assistencial. O perfil de uso das interven����es terap��uticas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e n��o cobertas por planos de sa��de, com as ��ltimas apresentando menor uso das interven����es consideradas. Foi identificada a subutiliza����o de terap��uticas recomendadas, bem como o uso de interven����es contra-indicadas. A caracteriza����o da popula����o estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em munic��pios com servi��o oncol��gico credenciado. CONCLUS��ES: Os resultados mostraram diferen��as relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomenda����es pr��ticas para a pol��tica nacional de controle do c��ncer.
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Foi estudada a ocorr��ncia de parasitas gastrointestinais em c��es recolhidos e mantidos em instituto p��blico de medicina veterin��ria no Rio de Janeiro, RJ. Amostras de fezes frescas foram coletadas em mar��o de 2004 e analisadas pelos m��todos de flutua����o de Willis e centr��fugo-flutua����o em solu����o de sacarose. De 204 amostras, 45,6% estavam positivas para helmintos gastrointestinais.
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OBJETIVO: A ocorr��ncia de agravos provocados por medicamentos no meio hospitalar �� elevada e gera custos excedentes. O objetivo do estudo foi identificar problemas relacionados a medicamentos ocorridos durante a interna����o hospitalar e estimar a preval��ncia desses agravos. M��TODOS: Estudo retrospectivo realizado no Estado do Rio de Janeiro. Foram analisadas as interna����es pagas pelo Sistema ��nico de Sa��de entre 1999 e 2002. Os dados foram extra��dos do Sistema de Informa����es Hospitalares. Selecionaram-se as interna����es que apresentaram um dos c��digos da CID-10 (2000) suspeitos de serem agravos provocados por medicamentos, que estivessem nos campos do diagn��stico principal e/ou do diagn��stico secund��rio. Para as vari��veis cont��nuas estimou-se a m��dia, e o desvio-padr��o, sendo a signific��ncia estat��stica entre as diferen��as testada por meio de an��lise de vari��ncia (ANOVA, com intervalo de confian��a de 95%). RESULTADOS: Foram identificados 3.421 casos equivalentes �� freq����ncia de 1,8 casos/1.000 interna����es, ocorridos, sobretudo, em homens (64,5%), nos hospitais contratados (34,9%) e nos municipais (23,1%), nos leitos de psiquiatria (51,4%) e de cl��nica m��dica (45,2%), dos quais 84,1% resultaram em alta. A maioria dos agravos foi por rea����es adversas e de intoxica����es e, entre essas categorias, h�� diferen��as significativas (p<0,000) quanto �� idade e tempo de perman��ncia.Os pacientes com efeitos adversos s��o mais jovens (35,8 vs 40,5 anos) e permanecem mais tempo internados (26,5 vs 5,0 dias). CONCLUS��ES: A freq����ncia de rea����es adversas, embora abaixo dos patamares dos estudos internacionais, n��o �� desprez��vel. O banco de dados do Sistema de Interna����es Hospitalares foi considerado fonte ��til para o estudo dos agravos provocados por medicamentos.
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OBJETIVO: Avaliar a preval��ncia de casos suspeitos de uso inadequado de ��lcool durante a gesta����o entre mulheres atendidas na rede p��blica de sa��de. M��TODOS: Estudo transversal com 537 parturientes selecionadas aleatoriamente em maternidades p��blicas do Rio de Janeiro entre mar��o e outubro de 2000. Entrevistadoras adequadamente treinadas identificaram os casos suspeitos de uso inadequado de ��lcool utilizando os instrumentos Cut-down, Annoyed, Guilty e Eye-opener (CAGE), Tolerance Cut-down, Annoyed e Eye-opener (T-ACE) e Tolerance Worry Eye-opener Annoyed Cut-down (TWEAK). Na an��lise segundo vari��veis socioecon��micas e demogr��ficas utilizou-se o teste qui-quadrado. RESULTADOS: Cerca de 40% das mulheres relataram fazer uso de algum tipo de bebida alco��lica durante a gesta����o, sendo a cerveja a bebida mais consumida (83,9%). Dependendo do instrumento de identifica����o, estimou-se que entre 7,3% e 26,1% das mulheres eram casos suspeitos de uso inadequado de ��lcool. A suspei����o de utiliza����o inadequada foi mais comum entre as mulheres de idade mais avan��ada; de baixa escolaridade; que n��o se declararam brancas; que n��o viviam com companheiro; que relataram tabagismo e uso de drogas il��citas por um dos membros do casal; e com pouco apoio social. CONCLUS��ES: A alta preval��ncia de suspei����o de uso inadequado de ��lcool e sua superposi����o com diferentes fatores de risco para desfechos delet��rios na gesta����o indicam um importante problema de sa��de p��blica, merecendo ser rotineiramente rastreada durante o acompanhamento p��-natal.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo alimentar durante a gesta����o e p��s-parto, segundo cor da pele. M��TODOS: Estudo longitudinal prospectivo que incluiu 467 mulheres entre 15 e 45 anos no per��odo p��s-parto, no munic��pio do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2001. Foi aplicado um question��rio de freq����ncia de consumo de alimentos aos 15 dias p��s-parto (consumo referente ao per��odo da gesta����o) e aos seis meses (consumo referente ao per��odo p��s-parto). Foi utilizada an��lise de covari��ncia para analisar diferen��as no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlada pela escolaridade. RESULTADOS: Durante a gesta����o, pretas e pardas apresentaram consumo de energia 13,4% e 9,1% (p=0,009 e p=0,028) e consumo de carboidrato 15,1% e 10,5% maior que brancas (p=0,005 e p=0,014), respectivamente. Mulheres pretas e brancas apresentaram consumo energ��tico 34% e 20% acima das recomenda����es nutricionais, respectivamente (p=0,035). Durante o per��odo p��s-parto, as pretas apresentaram consumo de energia 7,7% maior e consumo de lip��dios 14,8% maior que as brancas; consumo de ��cidos graxos saturados 23,8% maior que brancas (p=0,003) e 13% maior que pardas (p=0,046). A adequa����o de consumo de lip��dios e ��cidos graxos saturados foi maior em pretas que em brancas (p=0,024 e p=0,011, respectivamente). CONCLUS��ES: Os resultados mostram ser necess��rio revisar estrat��gias de interven����o nutricional no pr��-natal e implementar assist��ncia nutricional no p��s-parto, para ajustar o consumo alimentar a n��veis adequados, considerando as diferen��as por cor/ra��a identificadas.
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�� fundamental compreender que os fumantes n��o s��o iguais e que determinados fumantes precisam ser conquistados como "potenciais clientes" de programas de interven����o voltados ��s suas necessidades espec��ficas. O objetivo do estudo foi comparar os perfis de fumantes recrutados para um estudo de interven����o para cessa����o de fumar com os da popula����o geral de fumantes no munic��pio do Rio de Janeiro, nos anos 2002-2003. As heterogeneidades encontradas indicam que diferentes estrat��gias de capta����o associadas ��s interven����es existentes devem ser elaboradas para motivar o maior e mais diversificado n��mero poss��vel de indiv��duos eleg��veis.
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OBJETIVO: A qualidade da assist��ncia ao trabalho de parto tem sido reconhecida na preven����o de complica����es obst��tricas que podem levar �� morbi-mortalidade materna, perinatal e neonatal. O objetivo do estudo foi analisar a qualidade da assist��ncia ao trabalho de parto segundo o risco gestacional e tipo de prestador. M��TODOS: Estudo transversal de observa����o da assist��ncia ao trabalho de parto de 574 mulheres, selecionadas por amostra estratificada em 20 maternidades do Sistema ��nico de Sa��de do Rio de Janeiro (RJ), entre 1999 e 2001. A qualidade da assist��ncia foi analisada segundo o risco gestacional e o tipo de prestador. Utilizaram-se procedimentos estat��sticos de an��lise de vari��ncia e de diferen��a de propor����es. RESULTADOS: Do total da amostra, 29,6% das gestantes foram classificadas como de risco. Apesar da hipertens��o ser a causa mais importante de morte materna no Brasil, a press��o arterial n��o foi aferida em 71,6% das gestantes durante a observa����o no pr��-parto. Em m��dia foram feitas cinco aferi����es por parturiente, sendo o menor n��mero nos hospitais conveniados privados (m��dia de 2,9). Quanto �� humaniza����o da assist��ncia, observou-se que apenas 21,4% das parturientes tiveram a presen��a de acompanhante no pr��-parto, 75,7% foram submetidas �� hidrata����o venosa e 24,3% �� amniotomia. O ��nico tipo de cuidado que variou segundo o risco obst��trico foi a freq����ncia da aferi����o da press��o arterial, em que as gestantes de risco foram monitoradas o dobro de vezes em rela����o ��s demais (m��dia de 0,36 x 0,18 aferi����es/h respectivamente, p=0,006). CONCLUS��ES: De modo geral, as gestantes de baixo risco s��o submetidas a interven����es desnecess��rias e as de alto risco n��o recebem cuidado adequado. Como conseq����ncia, os resultados perinatais s��o desfavor��veis e as taxas de cesariana e de mortalidade materna s��o incompat��veis com os investimentos e a tecnologia dispon��vel.
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OBJECTIVE: To evaluate dispersal of Aedes aegypti females in an area with no container manipulation and no geographic barriers to constrain mosquito flight. METHODS: A mark-release-recapture experiment was conducted in December 2006, in the dengue endemic urban district of Olaria in Rio de Janeiro, Southeastern Brazil, where there is no evident obstacle to the dispersal of Ae. aegypti females. Mosquito traps were installed in 192 houses (96 Adultraps and 96 MosquiTRAPs). RESULTS: A total of 725 dust-marked gravid females were released and recapture rate was 6.3%. Ae. aegypti females traveled a mean distance of 288.12 m and their maximum displacement was 690 m; 50% and 90% of females flew up to 350 m and 500.2 m, respectively. CONCLUSIONS: Dispersal of Ae. aegypti females in Olaria was higher than in areas with physical and geographical barriers. There was no evidence of a preferred direction during mosquito flight, which was considered random or uniform from the release point.
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OBJETIVO: Analisar a associa����o entre exposi����o di��ria �� polui����o do ar e fun����o respirat��ria de escolares. M��TODOS: Estudo de painel com uma amostra aleat��ria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede p��blica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at�� 2 km do local do estudo. Dados sobre caracter��sticas das crian��as foram obtidos por question��rio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames di��rios de pico de fluxo foram realizados para medir a fun����o respirat��ria. Dados di��rios dos n��veis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor m��vel. As medidas repetidas de fun����o respirat��ria foram associadas aos n��veis dos poluentes por meio de modelo multin��vel ajustado por tend��ncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposi����o domiciliar ao fumo, ser asm��tico, altura, sexo, peso e idade das crian��as. RESULTADOS: O pico de fluxo expirat��rio m��dio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor m��dia do pico de fluxo expirat��rio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 ��g/m�� de PM10 houve uma diminui����o de 0,34 l/min na m��dia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 ��g/m�� de NO2 houve uma diminui����o entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na m��dia do pico de fluxo ap��s a exposi����o. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares n��o foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 ��g/m�� de O3 estaria associado, um dia depois da exposi����o, a aumento de 0,2 l/min na m��dia da fun����o respirat��ria. CONCLUS��ES: Mesmo dentro de n��veis aceit��veis na maior parte do per��odo, a polui����o atmosf��rica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada �� diminui����o da fun����o respirat��ria de crian��as residentes no Rio de Janeiro.
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OBJETIVO: Avaliar a associa����o entre sobrevida de mulheres com c��ncer de mama e estrutura e pr��ticas observadas nos estabelecimentos de assist��ncia oncol��gica. M��TODOS: Estudo longitudinal retrospectivo, baseado em informa����es do Sistema de Autoriza����o de Procedimentos de Alta Complexidade do Sistema ��nico de Sa��de e em amostra aleat��ria de 310 prontu��rios de mulheres prevalentes atendidas em 15 unidades hospitalares e ambulatoriais oncol��gicas com quimioterapia entre 1999 e 2002, no estado do Rio de Janeiro. Foram consideradas como vari��veis independentes caracter��sticas da estrutura das unidades oncol��gicas e as suas interven����es praticadas, controlando o efeito com vari��veis sociodemogr��ficas e cl��nicas das pacientes. Para an��lise dos dados, foram utilizados a t��cnica de Kaplan-Meier e o modelo de risco de Cox (pseudo-verossimilhan��a). RESULTADOS: As an��lises de Kaplan-Meier apontaram associa����es significativas entre sobrevida e tempo entre diagn��stico e in��cio do tratamento, realiza����o de cirurgia, utiliza����o de hormonioterapia, tipo de hormonioterapia, combina����es terap��uticas, tipo de unidade e plano de sa��de, volume de atendimento em c��ncer de mama do estabelecimento e natureza jur��dica da unidade. Estimativas obtidas pelo modelo de Cox indicaram associa����es positivas entre o hazard de morte e tempo entre diagn��stico e in��cio do tratamento, volume de atendimento de c��ncer de mama do estabelecimento e tipo de unidade combinado ao uso de plano de sa��de; e negativas entre sobrevida e cirurgia de mama e tipo de hormonioterapia. CONCLUS��ES: Os resultados mostram associa����o entre sobrevida de c��ncer de mama e o cuidado de sa��de prestado pelos servi��os credenciados, com implica����es pr��ticas para pautar novas propostas para o controle do c��ncer no Brasil.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade do Sistema de Informa����o do C��ncer do Colo do ��tero (Siscolo). M��TODOS: Estudo descritivo sobre a completitude, validade e sensibilidade dos dados no Siscolo no estado do Rio de Janeiro, com base no seguimento de uma coorte de 2.024 mulheres entre 2002 e 2006. As participantes eram residentes em comunidades assistidas pela Estrat��gia Sa��de da Fam��lia nos munic��pios de Duque de Caxias e Nova Igua��u (RJ). As duas bases de dados do Siscolo, referentes aos exames citopatol��gicos e aos exames confirmat��rios (colposcopia e histopatologia), foram comparadas a dados obtidos em uma base de refer��ncia de pesquisa e prontu��rios m��dicos. O gr��fico de Bland-Altman foi utilizado para analisar as vari��veis cont��nuas. Para o relacionamento entre os bancos de dados foi utilizado o programa computacional Reclink. RESULTADOS: A completitude do sistema foi excelente para os campos "nome da m��e" e "logradouro de resid��ncia", boa para "bairro de resid��ncia" e p��ssima para "CEP" e "CPF". Quanto �� validade, a sensibilidade do campo "data da coleta" foi de 100% para os exames confirmat��rios e de 70,3% para os exames citopatol��gicos. J�� para o campo "resultados dos exames", a sensibilidade foi de 100% em ambos os exames. A sensibilidade do sistema em identificar os exames citopatol��gicos foi de 77,4% (IC 95%: 75,0;80,0), enquanto para os exames confirmat��rios (colposcopia e histopatologia) foi de 4,0% (IC 95%: 0,0;21,3). CONCLUS��ES: Os dados do Siscolo foram considerados de boa qualidade, em particular para os campos relacionados aos exames citopatol��gicos. O uso dos dados de colposcopia e histopatologia n��o foi satisfat��rio devido ao seu escasso registro no sistema.
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OBJETIVO: Analisar a epidemia de dengue em rela����o ao contexto socioecon��mico segundo ��reas geogr��ficas. M��TODOS: Foi realizado estudo ecol��gico no munic��pio do Rio de Janeiro (RJ), em ��reas delimitadas como bairros, a partir de informa����es de casos de dengue notificados em residentes no munic��pio. Foi calculada a taxa de incid��ncia m��dia de dengue entre as semanas epidemiol��gicas: 48�� de 2001 a 20�� de 2002. A ocorr��ncia de dengue foi correlacionada com vari��veis socioecon��micas utilizando-se o coeficiente de correla����o de Pearson. Utilizou-se o ��ndice de Moran global e local para avaliar a autocorrela����o espacial da dengue e das vari��veis correlacionadas significativamente com a doen��a. O modelo de regress��o linear m��ltipla e o modelo espacial condicional auto-regressivo foram usados para analisar a rela����o entre dengue e contexto socioecon��mico. RESULTADOS: Os bairros da zona oeste do munic��pio apresentaram elevadas taxas de incid��ncia m��dia de dengue. Apresentaram correla����o significativa as vari��veis: percentual de domic��lios ligados �� rede sanit��ria geral, domic��lios com lavadora de roupas e densidade populacional por ��rea urbana. O ��ndice de autocorrela����o espacial Moran revelou depend��ncia espacial entre a dengue e vari��veis selecionadas. Os modelos utilizados apontaram o percentual de domic��lios ligados �� rede sanit��ria geral como ��nica vari��vel associada significativamente �� doen��a. Os res��duos de ambos os modelos revelaram autocorrela����o espacial significativa, com ��ndice de Moran positivo (p<0,001) para o de regress��o e negativo (p=0,005) para o espacial condicional auto-regressivo. CONCLUS��ES: Problemas relacionados ao saneamento b��sico contribuem decisivamente para o aumento do risco da doen��a.
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O objetivo do estudo foi comparar o perfil epidemiol��gico de meningite criptoc��cica em diferentes sistemas de informa����o, avaliando assim em que medida aquele dispon��vel no Sistema de Informa����o de Agravos de Notifica����o refletiria as ocorr��ncias da meningite criptoc��cica no estado do Rio de Janeiro, de 2000 a 2004. O banco do Sistema de Informa����o de Agravos de Notifica����o foi comparado com um novo banco composto pelos casos de meningite criptoc��cica desse Sistema, da Assessoria de Meningite da Secretaria de Sa��de do Estado e dos registros do laborat��rio do Instituto Estadual de Infectologia S��o Sebasti��o. O Sistema captou 65,7% dos casos presentes no novo banco. O percentual de pacientes apresentando Aids como doen��a preexistente foi semelhante nos dois bancos (26% e 24,9%). Assim, embora a incid��ncia de meningite criptoc��cica esteja subestimada nesse Sistema, o perfil dos casos notificados reflete o perfil do total de casos.