1000 resultados para Doença de Newcastle, Vacina contra


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Foi analisada a situação vacinal de 173 crianças de 0 a 2 anos de idade atendidas na Policlínica Hamilton Raulino Gondin situada num bairro periférico da cidade de Porto Velho, Rondônia. Os dados foram colhidos de maio a setembro de 2001 e obtidos através de entrevistas realizadas com o acompanhante da criança mediante a aplicação de formulário padronizado. Através deste instrumento foram analisadas as carteiras de vacina das crianças, tendo como critério o aprazamento das doses e colhidas informações referentes aos aspectos sócio-econômicos e culturais da família onde a criança está inserida. Os resultados mostraram que os maiores percentuais de atrasos encontrados foram 6,4% para a vacina contra a febre amarela e 5,8% para as vacinas contra sarampo (1ª e 2ª dose) e contra o Haemophilus influenza tipo b-Hib 3ª dose. Dentre os motivos de atrasos vacinais pesquisados o de maior relevância foi à falta de informação da mãe ou responsáveis. Estudando os fatores sócio-econômicos e culturais da família das crianças da amostra, evidenciou-se predominância de mães jovens, com idade entre 19 e 25 anos. Em relação ao grau de escolaridade do acompanhante das crianças, detectamos o percentual de 63,0% para o I grau incompleto. Analisando a renda das famílias das crianças do estudo observou-se que 29,5% vivem com rendimento compreendidos entre 1 e 2 salários mínimos.

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No Brasil, estima-se que os rotavírus causem 3.352.053 episódios de diarreia, 655.853 ambulatoriais, 92.453 hospitalizações e 850 mortes envolvendo crianças menores de 5 anos de idade. Os rotavírus pertencem à família Reoviridae, gênero Rotavirus. A partícula viral é constituída por três camadas proteicas concêntricas e pelo genoma viral reunindo 11 segmentos de RNA com dupla fita. Reconhecem-se 23 genótipos G e 31 genótipos P. Dentre os genótipos G detectados até o momento, o G2 atua como um dos mais importantes, estando geralmente associado ao genótipo P[4]. Nos últimos três anos se tem observado em larga escala global a reemergência do genótipo G2, sendo um dos mais detectados nos anos que sucederam a implantação da vacina contra rotavírus, particularmente no Brasil. Este estudo teve como objetivo a caracterização molecular de amostras do tipo G2 obtidas de crianças participantes de estudos em gastroenterites virais na região amazônica, Brasil, no período de 1992 a 2008. Foram selecionadas 53 amostras positivas para rotavírus genótipo G2 que foram sequenciadas para VP7 e 38 para VP4. Inicialmente, as amostras foram genotipadas por RT-PCR e seus produtos purificados, quantificados e sequenciados. As amostras também foram testadas quanto ao perfil de migração dos segmentos de RNA. As sequências obtidas dos genes VP4 e VP7 foram alinhadas e editadas no programa Bioedit (v.6.05) e comparadas a outras sequências de RV registradas no banco de genes utilizando o programa BLAST. A árvore filogenética foi feita utilizando o programa Mega 2.1. Do total de 53 amostras sequenciadas para o gene VP7, a análise filogenética revelou a existência de duas linhagens (II e III) e três sublinhagens (IIa, IIc, IId) que circularam em períodos diferentes na população. Amostras das sub-linhagem IIa e IIc apresentaram mutação na posição no aminoácido da posição 96 (Asp/ Asn) . Essa modificação pode resultar em uma alteração conformacional dos epítopos reconhecidos por anticorpos neutralizantes. As linhagens de G2 que circularam em Belém foram idênticas àquelas de outros Estados da região amazônica envolvidos no estudo. O gene VP[4] foi sequenciado na região da VP8*, sendo 36 pertencentes do genótipo P[4] e 3 ao P[6]. No genótipo P[4] foi identificada a circulação de duas linhagens, P[4]-4 ocorrendo nos anos de 1998-2000, e P[4]-5 que circulou nos períodos de 1993-1994 e 2006-2008. Nossos resultados reforçam dados de ocorrência continental que evidenciam a reemergência do genótipo G2 com a variante gênica IIc, a qual se estabeleceu na população em associação com o genótipo P[4]-5. A grande homologia entre as cepas de G2 que circularam entre os diferentes estados envolvidos no estudo sugere que as mutações registradas ultrapassaram barreiras geográficas e temporais.

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A Rubéola é uma virose exantemática geralmente de evolução benigna, mas quando adquirida durante a gestação, pela teratogenicidade do vírus, pode provocar a Síndrome da Rubéola Congênita caracterizada por malformações fetais e aborto espontâneo. Com o objetivo de descrever o perfil soroepidemiológico da Rubéola de pacientes referenciados ao Instituto Evandro Chagas/SVS/MS nos períodos prévacinal(1989 a 1999) e pós-vacinal (2000 a 2005), foi realizado estudo retrospectivo do banco de dados de 34.221 amostras, cujos testes sorológicos foram analisados através da técnica de pesquisa de IgM e IgG por ELISA com kits do laboratório DADE BEHRING®. A taxa de infecção encontrada foi de 17,2% no período prévacinal e de 4,0% no pós-vacinal. Entre a sintomatologia apresentada no período pré-vacinal, a linfadenopatia teve maior taxa com 38,4% e no pós-vacinal a artralgia com 11,3%. Nas mulheres em idade fértil, a média da taxa de imunes foi de 78,3% e 84,4% no período pré e pós-vacinal, respectivamente. A taxa de infecção em gestantes no período pré-vacinal foi de 9,3% e no pós-vacinal 1,6%. Os recémnascidos infectados corresponderam a 2,1% no período pré e 1,0% no período pósvacinal nesses, houve predomínio de catarata e cardiopatia isoladas ou em associação. Foi concluído que houve diferença significante entre as frequências de todos os segmentos estudados, em relação aos períodos pré e pós-vacinal, confirmando a eficácia da vacina na prevenção da Rubéola e da SRC, tal fato realça a necessidade de se ampliar as coberturas vacinais para impedir a circulação do VR no país, cumprindo assim o acordo de eliminação até o ano 2010.

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The assessment of yellow fever vaccine thermostability both in lyophilized form and after reconstitution were analyzed. Two commercial yellow fever vaccines were assayed for their thermal stability. Vaccines were exposed to test temperatures in the range of 8 (graus) C to 45 (graus) C. Residual infectivity was measured by a plaque assay using Vero cells. The titre values were used in an accelerated degradation test that follows the Arrhenius equation and the minimum immunizing dose was assumed to be 10 (ao cubo) particles forming unit (pfu)/dose. Some of the most relevant results include that (i) regular culture medium show the same degradation pattern of a reconstituted 17D-204 vaccine; (ii) reconstituted YF-17D-204 showed a predictable half life of more than six days if kept at 0 (graus) C; (iii) there are differences in thermostability between different products that are probably due to both presence of stabilizers in the preparation and the modernization in the vaccine production; (iv) it is important to establish a proper correlation between the mouse infectivity test and the plaque assay since the last appears to be more simple, economical, and practical for small laboratories to assess the potency of the vaccine, and (v) the accelerated degradation test appears to be the best procedure to quantify the thermostability of biological products.

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Newcastle disease, salmonellosis and mycoplamosis are the most important infectious diseases in poultry. Toxoplamosis is a common disease in urban environment. The present study investigated serologic evidence of these diseases in captive and wildlife birds, with rapid plate agglutination test, haemagglutination inhibition test, and modified agglutination test. In a total of 117 blood serum samples, 20 showed the presence of Toxoplasma gondii, Mycoplasma gallisepticum, and Salmonella spp. antibodies. Amazona aestiva was the specie with the highest number of positive individuals (13/20). We also verified the first detection of T. gondii antibodies in birds of prey from Mivalgo chimachima and Rupornis magnirostris species.

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O objetivo foi descrever a mortalidade entre idosos em Araraquara (SP), no período de 2006 a 2011. Estudo epidemiológico descritivo, tendo como fontes de dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Foi calculada razão entre coeficientes de mortalidade por ponto (R) e por intervalo de 95% de confiança (IC95%). Observou-se mais de 60% dos idosos com nível baixo de escolaridade, sendo que 76% faleceram em hospitais. Entre 2006 e 2008, as diferenças foram estatisticamente significantes entre homens e mulheres, predominando as doenças circulatórias com R = 1,41 (IC95%:1,24-1,58), respiratórias com R = 1,49 (IC95%:1,22-1,76) e neoplasias com R = 1,79 (IC95%: 1,40-2,18). Entre 2009 e 2011, obteve-se, para as causas circulatórias R = 1,18 (IC95%:1,03-1,33), sendo significativas as diferenças para as respiratórias com R = 1,33 (IC95%:1,11-1,55) e câncer sendo R = 1,94 (IC95%:1,53-2,35). O diabetes mellitus e as causas externas apareceram, respectivamente, como quarta e quinta causas de mortes mais frequentes na população idosa. O padrão de mortalidade encontrado ressalta a importância de ações voltadas à redução das principais causas de morte, como o incremento da cobertura da vacina contra a influenza e o controle da hipertensão arterial e do diabetes mellitus.

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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV

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A transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) tem aumentado significativamente nos últimos anos entre os adolescentes, como apresentam os dados do Boletim Epidemiológico de AIDS publicado pelo Ministério da Saúde, juntamente com o aumento do número de adolescentes grávidas. Dessa forma, o projeto de extensão PET - Saúde objetiva transmitir um conhecimento prevencionista aos jovens vulneráveis a essa situação, trabalhando com estudantes do ciclo II do ensino fundamental dos colégios municipais de Nova Europa. Os alunos que participaram da atividade responderam voluntariamente um questionário antes e após a atividade, que avaliava qualitativamente o conhecimento que possuíam acerca do tema DSTs e gravidez na adolescência. Através da análise desses questionários, foi possível perceber que os jovens possuíam conhecimento sobre o uso de preservativo para a prevenção de DSTs e gravidez (86,9% e 82,8%), mas que o mesmo não se aplicava quanto ao conhecimento de sintomas de DSTs (66,8%), que foi aprimorado após a atividade (80%). Além disso, as meninas apresentaram conhecimento acerca de outros métodos contraceptivos diferentes do preservativo e importância da vacina contra o HPV, provavelmente pelo fato dos meninos lidarem com a vida sexual de uma forma diferente. Apesar de conhecimento prévio sobre o assunto, ações educativas contínuas podem aumentar o conhecimento dos jovens sobre DSTs e gravidez.

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A transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) tem aumentado significativamente nos últimos anos entre os adolescentes, como apresentam os dados do Boletim Epidemiológico de AIDS publicado pelo Ministério da Saúde, juntamente com o aumento do número de adolescentes grávidas. Dessa forma, o projeto de extensão PET - Saúde objetiva transmitir um conhecimento prevencionista aos jovens vulneráveis a essa situação, trabalhando com estudantes do ciclo II do ensino fundamental dos colégios municipais de Nova Europa. Os alunos que participaram da atividade responderam voluntariamente um questionário antes e após a atividade, que avaliava qualitativamente o conhecimento que possuíam acerca do tema DSTs e gravidez na adolescência. Através da análise desses questionários, foi possível perceber que os jovens possuíam conhecimento sobre o uso de preservativo para a prevenção de DSTs e gravidez (86,9% e 82,8%), mas que o mesmo não se aplicava quanto ao conhecimento de sintomas de DSTs (66,8%), que foi aprimorado após a atividade (80%). Além disso, as meninas apresentaram conhecimento acerca de outros métodos contraceptivos diferentes do preservativo e importância da vacina contra o HPV, provavelmente pelo fato dos meninos lidarem com a vida sexual de uma forma diferente. Apesar de conhecimento prévio sobre o assunto, ações educativas contínuas podem aumentar o conhecimento dos jovens sobre DSTs e gravidez.

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As aves silvestres são importantes reservatórios de vírus que podem acometer as aves domésticas. O monitoramento da circulação viral em aves silvestres é de extrema importância para garantir a sanidade dos plantéis avícolas. O presente estudo teve como objetivo 1) comparar dois testes moleculares de RT-PCR para a detecção dos vírus da família Paramyxoviridae em aves silvestres e sinantrópicas; 2) caracterizar os vírus detectados nestas amostras. Dois testes de RT-PCR e testes específicos de RT-PCR em tempo real (RRT-PCR) para o vírus da doença de Newcastle (NDV) e o metapneumovírus aviário (aMPV) foram utilizados para comparar o limite de detecção entre as amostras. As amostras de aves silvestres foram testadas por dois testes de RT-PCR. Um pequeno fragmento da região do sítio de clivagem do gene F das amostras positivas foi sequenciado. Os testes de RT-PCR foram validados com sucesso, mas apresentaram diferenças entre os limites de detecção quando comparados aos testes específicos de RRT-PCR utilizando diferentes vírus. No total, 100 amostras de aves (suabes) foram testados pelo teste RT-PCR que apresentou um limite de detecção similar entre os diferentes agentes virais. O teste selecionado foi capaz de detectar duas amostras de aves silvestres que foram também detectadas pelo testes específico para NDV e relacionadas às amostras de NDV vacinais do genótipo II da classe II referentes aos vírus de NDV lentogênico (113RQGR ↓ L117). Nosso estudo demonstra a deficiência na biosseguridade adotada pelos sistemas avícolas por permitir a saída dos vírus vacinais para as aves silvestres

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Aborda as ações preventivas primárias em saúde do idoso, com enfoque na Imunização: Influenza ou gripe Myxovirus influenza, vacina anti-pneumocócia, vacina contra tétano e difteria; Quimioproteção: vitamina A e carotenoides, vitamina E, vitamina C e vitaminas do complexo B, vitamina B12, vitamina D, cálcio, selênio, ácidos graxos essenciais - Ômega3; e Hormônios: GH (hormônio de crescimento), dehidroepiandrosterona (DHEA) e sulfato-DHEA (DHEAS), testosterona e estrogênios. Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa (unidade 03, do módulo 03).

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A Febre do Chicungunya (CHKV) é uma doença aguda causada pelo vírus chicungunya, vírus RNA, do gênero Alphavirus, pertencente à família Togaviridae. Trata-se de arbovirose, transmitida aos humanos pelos mosquitos Aedes, mesmos vetores responsáveis por transmitir o vírus da dengue. Considerada primariamente doença tropical, sua distribuição geográfica ocorria mais frequentemente na África, Ásia e ilhas do Oceano Índico. Mais recentemente, em fins de 2013, a transmissão autóctone (local) foi documentada na América Central, na região do Caribe. Os primeiros casos autóctones notificados no Brasil ocorreram em 2014, sendo notificados até o momento em algumas cidades no Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. A doença já afetou milhões de pessoas e continua a causar epidemias em muitos países. Artralgias persistentes podem interferir na qualidade de vida do paciente e em suas atividades laborais. O quadro clínico é inespecífico, constituindo-se de sinais e sintomas comuns a várias doenças infecciosas. Febre alta de início agudo (até 7 dias) e artralgia/artrite (não explicada por outras condições), geralmente simétrica, migratória, com presença de edema, podendo ser debilitante, acometendo especialmente mãos, punhos, tornozelos e pés são os achados mais frequentes. A doença é em geral auto-limitada com a maior parte dos pacientes recuperando em 1 a 3 semanas. Porém, contingente significativo de pacientes pode cursar com quadro de artrite de longa duração, persistindo por meses a anos, podendo ocorrer acometimento articular intenso. Considerando a duração dos sintomas, o Chicungunya pode determinar doença aguda (duração de até semanas), subaguda (de semanas até 3 meses) e crônica (duração > 3 meses). As medidas de prevenção podem ser pensadas em termos de proteção individual e coletiva e incluem uso de vestimentas que reduzam a área de pele exposta, repelente (especialmente em situações de viagens para áreas de transmissão) e mudança de hábitos que evitem condições que propiciam a multiplicação dos vetores. As medidas que reduzem os criadouros para os vetores são de responsabilidade individual e dos órgãos de saúde pública. Todos os casos suspeitos devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o período febril da doença. Não existe vacina disponível até o momento, mas seu desenvolvimento está em progresso. Nos locais onde não se registra ainda ocorrência de casos autóctones deve-se investigar histórico de viagens a áreas onde existe a circulação do vírus. Por se tratar de situação dinâmica, informações epidemiológicas nacionais e internacionais devem ser atualizadas e disponibilizadas para os profissionais de saúde e para a comunidade.

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Atualmente, o câncer de colo uterino é de alta incidência e pode ser relacionado em 99% dos casos com o HPV, tornando-se um grave problema de saúde pública. A melhor forma de prevenção da infecção pelo vírus HPV ainda é por meio do uso do preservativo, e para as meninas que não começaram a vida ativa sexual a tomada da vacina contra o HPV. O rastreamento é realizado através do exame preventivo para detecção de possíveis lesões e tratamentos. O objetivo do presente estudo é conhecer o que se tem publicado sobre o HPV, com foco, principalmente, nos seus fatores de risco para o câncer do colo do útero com vistas a melhorar o atendimento às mulheres com HPV pela equipe de saúde da família Dona Agostinha Ramalho, no município de Malacachetas. O caminho metodológico percorrido foi a pesquisa bibliográfica narrativa, nas bases de dados da LILACS e do SciELO e ainda documentos do Ministério da Saúde. O período de consulta ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2013, com os descritores: descritores: câncer do colo do útero, Papillomavírus Humano e Enfermagem. Pode-se afirmar que as mulheres em diversas faixas etárias estão mais susceptíveis à contaminação pelo HPV, podendo desenvolver o câncer de colo de útero e com altas taxas de morbimortalidade. Assim, o exame preventivo do câncer colo do útero deve ser realizado mediante ações humanizadas e individualizadas, que levam em conta, não só o cuidado físico, mas o contexto socioeconômico e cultural da mulher.

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A Atenção ao Pré-natal e Puerpério é fundamental para garantir o bem-estar e a saúde do binômio gestante-feto/puérpera-bebê. Diante da relevância desta ação programática, o presente estudo objetivou qualificar a atenção ao Pré-natal e Puerpério realizado na USF do Parque Estrela em Magé, RJ. Foi realizada uma intervenção com duração de quatro meses, onde foram realizadas ações visando ampliar a cobertura, mapear as gestantes de risco, melhorar a adesão, registros das informações e a qualidade da atenção ao Pré-natal e Puerpério realizado na Unidade, realizar promoção da saúde e ações de promoção à saúde e prevenção de doenças nas famílias das gestantes. Foi utilizado o Manual Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco, do Ministério da Saúde (2012) e os profissionais da equipe (técnica em enfermagem e os agentes comunitários de saúde) foram capacitados para a utilização do referido Manual. Com o intuito de melhorar o registro das informações foi implantada a ficha espelho de Pré-natal. Durante a intervenção foram atendidas 30 gestantes. A cobertura do Pré-natal aumentou para 60%, a proporção de gestantes com vacina contra a Hepatite B para 80%, a proporção de gestantes com exame de mamas e vacina antitetânica para 100%. Todas as gestantes tiveram a consulta em dia de acordo com os períodos preconizados pelo protocolo, a avaliação de risco gestacional, o registro do IMC na última consulta, a prescrição de suplementação de sulfato ferroso e ácido fólico conforme protocolo, todos os exames laboratoriais preconizados para a primeira consulta, receberam orientação nutricional, sobre aleitamento materno exclusivo, cuidados com o recém-nascido, anticoncepção no pós-parto, riscos do tabagismo, álcool e drogas na gestação. A intervenção realizada trouxe melhorias significativas ao serviço de Pré-natal prestado na Unidade. No entanto, ainda é necessário aumentar a captação precoce das gestantes, a proporção de gestantes com o exame ginecológico e de mamas, com vacina contra a Hepatite B em dia e avaliação de saúde bucal de forma a garantir a integralidade do serviço de Pré-natal oferecido nesta a Unidade de Saúde da Família.