279 resultados para Dicionário, macroestrutura
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A subfamília Dipsadinae engloba 22 gêneros da fauna de colubrídeos neotropicais e 24 outros considerados incertae sedis, mas com caracteres comuns aos dipsadíneos. Os gêneros Dipsas, Sibon, Sibynomorphus e Tropidodipsas formalmente compõem a tribo Dipsadini a qual é considerado um grupo monofilético bem fundamentado. A tribo é caracterizada por serpentes que apresentam um alto grau de especialização morfológica, relacionado ao modo de alimentação e adaptações ao hábitat em que vivem. O gênero Dipsas inclui aproximadamente 32 espécies, distribuídas do México até a América do Sul, é constituído por serpentes de corpo delgado e alongado, com cabeça curta e proeminente, olhos grandes, pupilas verticais e ausência de sulco mentoniano. As espécies são notavelmente variáveis na coloração, número de escamas e outros caracteres morfológicos. Essa extrema variação tem dificultado a definição dos limites entre as espécies e a interpretação de padrões de variação geográfica. A grande variação morfológica dos caracteres presentes nas espécies D. catesbyi e D. pavonina, associada à dificuldade de identificação dos táxons e à escassez de informações sobre as suas distribuições geográficas, justificam a necessidade de uma análise mais detalhada destas espécies. Para tal, o presente estudo foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo corresponde à análise da variação individual, sexual e geográfica de D. catesbyi e D. pavonina, e a comparação dos caracteres morfológicos entre as duas espécies. O segundo corresponde à análise da macroestrutura das glândulas cefálicas nestas duas espécies, relacionando-as com outros táxons de Dipsadinae.
Resumo:
A relação entre macroestrutura e propriedades mecânicas de um material tem sido objeto de intensa investigação pois o tamanho dos grãos, a orientação cristalina e a distribuição dos mesmos exercem influência direta no comportamento mecânico dos produtos acabados. Assim, o entendimento dos fatores que influenciam a formação das zonas estruturais coquilhada, colunar e equiaxial nos materiais fundidos como, por exemplo, o sistema de liga, composição da liga, temperatura de vazamento, temperatura do molde, material do molde, coeficientes de transferência de calor na interface metal/molde, taxa de resfriamento, gradientes térmicos, dimensão da peça, presença de convecção no líquido, transporte de soluto, etc é de fundamental importância para a melhoria da eficiência do processo de fundição envolvido. Com base no conhecimento dos princípios termofísicos em que essas zonas são formadas, é possível manipular de forma bastante razoável a estrutura dos produtos fundidos e, conseqüentemente, as propriedades mecânicas dos mesmos. Tendo como principal foco a análise da mudança da zona colunar para a equiaxial, este trabalho apresenta um estudo teórico-experimental sobre a transição colunar/equiaxial (TCE) das ligas hipoeutéticas Al- 3%Si, Al-7%Si Al-9%Si solidificadas unidirecionalmente em um dispositivo horizontal refrigerado a água sob condições transientes de fluxo de calor. A condição de contato térmico na superfície de extração de calor foi padronizada como sendo polida. Os perfis térmicos foram medidos em diferentes posições do lingote e os dados foram armazenados automaticamente. Um método numérico é utilizado na determinação de variáveis térmicas de solidificação como coeficientes de transferência de calor na interface metal/molde (hi), velocidades das isotermas liquidus (VL), gradientes térmicos (GL) e taxas de resfriamento (TR) que influenciam diretamente a referida transição estrutural. Os resultados teóricos e experimentais apresentaram boa concordância. Um estudo comparativo entre os resultados obtidos neste trabalho e valores propostos na literatura para analisar a TCE durante a solidificação unidirecional vertical ascendente sob condições transientes de extração de calor das ligas investigadas, também é apresentado.
Resumo:
A metamorfose, de acordo com Jean Chevalier e Alan Gheerbrant, é definida neste estudo como a transformação física e/ou comportamental de um ser em outro, sem a perda da identidade e ciência do primeiro ser. Esta transformação é um fenômeno recursivo em diversas mitologias e culturas. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as correlações e diferenças entre o tema da metamorfose recorrente nos mitos gregos relatados por Homero, em sua Odisseia, nos mitos gregos descrevidos pelo poeta latino Publius Ovidius Naso, conhecido como Ovídio, em sua obra Metamorfoses, nos cinco primeiros livros, e entre as narrativas orais que referem casos de metamorfoses ocorridos no município de Belém do Pará, inventariadas no período de 1994 a 2004. Foram consideradas as obras Odisseia e Metamorfoses por serem ambas, respectivamente, expoentes da literatura ocidental de uma Grécia dos séculos VIII a VII a.C e de uma Grécia do século I d.C retratada pelo poeta latino Ovídio, e que carregam o tema da metamorfose. Isto porque o estudo prévio ratifica a formação de índices míticos não somente nas narrativas da mitologia grega, mas também nos casos de metamorfoses oriundos de Belém. Em todo o caso, nota-se a configuração espaço-temporal como entidades que sedimentam e organizam o mundo mítico, articulando tais dimensões a representações no mundo físico-espiritual. O tema da metamorfose, contudo, é conformado de forma diferenciada, conforme o contexto histórico-cultural de cada narrativa, o que é refletido na multiplicidade de símbolos e sentidos perseguidos por cada narrativa. A fim de enriquecer o estudo dos símbolos e do contexto histórico-geográfico dos mitos gregos abordados, utilizam-se como fonte complementar os manuais de Junito Brandão, a saber, a obra Mitologia de Junito Brandão, nos volumes I, II e III, bem como os dois volumes do Dicionário Mítico-Etimológico da Mitologia Grega. Para uma análise comparativa mais eficaz, precisou-se ir além do estudo contextual de produção e representação dos códigos subjacentes a cada narrativa, pois o mito, nas palavras de Ernest Cassirer, é experimentado na consciência, porém é anterior a ela; o homem vive o mito, logo, o mito é anterior ao homem, posto que à medida que toma consciência de sua existência e das relações que tece com o mundo, o homem se vale do mito para estabelecer relações de valor e sentido, bem como representações para singularizar suas experiências. Trata-se, portanto, de uma questão filosófica de vital importância, por isso, buscou-se, para este estudo lítero-narratológico, os fundamentos da Filosofia da mitologia, junto a considerações de uma Antropologia cultural, associado ao levantamento contextual-histórico do cosmo que constitui cada narrativa, a fim de lançar bases elucidativas sobre as relações do homem com seu mundo a partir de determinadas transformações. Sob este foco, diante da pesquisa prévia das narrativas que serão analisadas, percebeu-se que as metamorfoses apresentavam maiores ocorrências quando: 1) simbolizavam o mal na figura dos metamorfoseados; 2) apresentavam motivações de cunho sexual e 3) consistiam em explicações para acontecimentos do mundo físico-espiritual. Trata-se de uma divisão metodológica que objetiva viabilizar a organização e visualização do estudo comparado. Conclui-se, então, que além de possibilitar a leitura e o conhecimento dos mitos gregos e de relatos da Amazônia pelos símbolos constituídos na consciência mítica, este estudo pode servir como uma base para verificação do exercício literário da linguagem criadora por meio do narrar, bem como ampliar a compreensão do que seja e faz a consciência humana enquanto arrimo para a difusão de comportamentos e crenças compartilhados pelo indivíduo em sociedade.
Resumo:
A partir de discrepâncias observadas no registro de palavras gramaticais nos grandes dicionários que circulam no país, propõe-se, para regularização, uma teoria gramatical que deve estar implícita na montagem de verbetes de palavras lexicais e explícita na organização dos verbetes das palavras gramaticais. Exemplifica-se com as preposições e os advérbios. Para as duas classes focalizam-se relações espaciais. Numa primeira etapa, discute-se a possibilidade de ampliação da classe adverbial e da classe preposicional pelo mecanismo da gramaticalização. Na segunda etapa, a apresentação apóia-se no conceito de transitividade, o que permite uma descrição tão exaustiva quanto possível das propriedades sintático-semânticas dessas duas classes. Os elementos arrolados servirão para a estruturação coerente e não lacunar, de verbetes de advérbios e de preposições num dicionário de língua.
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Neste trabalho são apresentadas as particularidades concernentes a uma proposta de dicionário de expressões idiomáticas do português do Brasil em uma perspectiva onomasiológica. Trata-se da organização dos idiomatismos em dez pares de conceitos dicotômicos, analisados como os mais produtivos do português, do ponto de vista fraseológico: 1. amor/ódio; 2. beleza/feiúra; 3. confiança/traição; 4. conhecimento/ignorância; 5. coragem/medo; 6. felicidade/infortúnio; 7. rapidez/lentidão; 8. riqueza/pobreza; 9. serenidade/agressividade; 10. sucesso/fracasso. Também é evidenciada a importância da utilização de corpora eletrônicos para a demonstração do idiomatismo em um contexto real e considerada a multifuncionalidade do percurso onomasiológico, que revela informações tanto sobre a organização social e histórica ou sobre a cultura de um povo, como sobre a natureza psicológica das escolhas dos falantes.
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Definições adequadas têm sido um desafio para os lexicógrafos há séculos. A busca de padrões de definição revelou que as exigências variam em função da classe gramatical e da freqüência das palavras. Após o advento dos dicionários bilíngües que apresentam definições, mais popularmente conhecidos como “semibilíngües”, pode-se observar que a definição tem, nos dicionários bilíngües, papéis distintos dos que tem nos dicionários monolíngües. Entender esses papéis é um dos fatores que capacitam o lexicógrafo a incluir, nos dicionários bilíngües, definições que atendam as necessidades do público a que se destinam.
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António de Morais Silva publicou em 1789 a 1ª edição de seu Diccionario da Lingua Portugueza e em 1813, a sua 2ª edição, ambas em Lisboa. Partindo da relação entre gramática e dicionário, obras que se completam no ensino e aprendizagem de uma língua, estudamos neste trabalho a projeção gramatical do autor na elaboração dos verbetes da 2ª edição do Diccionario, numa tentativa de demonstrar que Morais, influenciado pelas idéias reformistas do Século das Luzes em Portugal, inovou em termos lexicográficos e gramaticais, registrando essas inovações e também algumas críticas às gramáticas de seu tempo, no interior dos verbetes de sua obra lexicográfica.
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Este trabalho aborda o discurso documental, trazendo elementos para sua análise. Localiza-se esse tipo de discurso no interior da perspectiva da Análise de Discurso e da História das Idéias Lingüísticas e mostra-se seu lugar nas ciências da linguagem, seu estatuto textual e sua ligação com a história. Depois, são abordadas as instâncias do discurso documental: sua constituição, formulação e circulação. Em seguida, explicita-se como o esse discurso, enquanto prática de arquivo, produz uma memória institucionalizada. Por fim, propõem-se alguns direcionamentos para a análise do discurso de documentação de dicionários produzidos e ou utilizados no Brasil.
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Analisamos, a partir da última reimpressão do dicionário de Collins — Portuguese- English, English-Portuguese Dictionary —, algumas diferenças, principalmente lexicais, entre o Português do Brasil e o Português de Portugal.
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Três tópicos são examinados: 1) História sucinta da Lexicografia de duas línguas latinas (espanhol e francês) e do português. São avaliados os principais dicionários dessas línguas do século XVI ao século XX. 2) Tipologia de obras lexicográficas. São indicados e comentados os principais tipos de dicionário existentes nas línguas latinas e no inglês. 3) O uso do computador na Lexicografia contemporânea. Essa máquina revolucionou a Lexicografia, podendo executar tarefas básicas e enfadonhas como: compilar, classificar e ordenar dados léxicos e contextuais para a confecção de dicionários e depois recuperá-los facilmente e com rapidez.
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A Semântica e a Lexicografia se interpenetram mutuamente porque a Lexicografia não se limita a recolher as palavras do léxico, mas procura descrever a significação dos vocábulos e seus usos. O lexicógrafo também se ocupa de evolução dos sentidos das palavras para estabelecer a escala das acepções de um signo lexical. Casares conceitua acepção e discute o problema da discriminação das acepções e da sua ordenação no caso de palavras polissêmicas. Outra Questão delicada para o lexicógrafo é o reconhecimento e a identificação correta dos valores metafóricos. O autor usa como exemplo ilustrativo o verbete lat. ordo > esp. orden (port. ordem), signo polissêmico. Traça gráficos da ma-, lha de significações na semântica evolutiva dessa palavra, do étimo original latino ao espanhol moderno. Casares também trata do problema da lematização, ou seja, a decisão técnica de escolher como entrada de um dicionário, uma ou outra forma vocabular, o que envolve controvérsias permanentes em meio aos lexicólogos sobre as lexias (palavras) complexas e como e quando se dá a categorização lexical de um polinómio vocabular. Esse problema é ampliado por causa da tradição caótica de muitas grafias, particularmente no caso de locuções vocabulares. Advoga as vantagens e as virtudes de um dicionário que tivesse um índice de freqüência do uso de cada palavra, ou de cada acepção de um vocábulo.
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A partir de um corpus constituído por dez dicionários bilíngües e da análise de suas macro e microestruturas, apresentam-se algumas constatações que justificam os cuidados a tomar no uso de dicionários português-espanhol/espanhol-português. Com o intuito de enriquecer o material analisado, são enumeradas algumas sugestões que podem vir a servir a lexicógrafos interessados em melhorarem o aporte no setor dos bilíngües do português/espanhol.
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Trata-se da análise crítica da postulação de van Dijk (1 e 2) de que a notícia de jornal teria superestrutura própria, diferente da superestrutura da narração.
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O objetivo do trabalho é refletir sobre o fato de que a prática lexicográfica moderna tem de se assentar em uma base gramatical consistente e, ainda assim, produzir obras que possam ser facilmente entendidas por usuários comuns.