712 resultados para Diarrhea incidenc


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Os norovírus (NV) são uma importante causa de hospitalização infantil. Crianças internadas por gastroenterite por NV (GENV) são consideradas portadoras de diarreia grave. O objetivo desse estudo, realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, é descrever as características clínicas e a frequência da diarreia por NV em crianças hospitalizadas, comparando as taxas de detecção de NV em crianças vacinadas e não vacinadas contra rotavírus (Rotarix). Foram coletadas 659 amostras de fezes de igual número de crianças e encaminhadas para análise pela reação em cadeia pela polimerase, precedida de transcrição reversa no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009. O percentual de amostras positivas para os NV foi de 27,3% nesse período. Das 180 amostras positivas para NV, 55% tiveram origem na comunidade (aqCo) e 45% foram de aquisição nosocomial (aqNo). O percentual de GENV nos dois anos anteriores (2004 e 2005) à introdução da vacina Rotarix foi de 28,3%, sendo 11,3% o percentual de amostras aqCo. Nos dois anos posteriores (2008 e 2009), a GENV significou 24,4%, e as amostras aqCo foram 14,9% (p<0,05). Em 647 crianças, 494 não receberam a vacina Rotarix, enquanto 151 crianças receberam, pelo menos, uma dose. O percentual de GENV foi de 23,8% e 39,7%, respectivamente (p<0,05). Apesar do comportamento sazonal dos casos de GENV aqCo, esse fato não teve significância estatística. Das 180 crianças, 61,6% tinham peso ≤ p10 do NCHS, 82,2% tinham idade ≤ 5anos. As crianças com idade ≤ 2 anos foram mais acometidas nos casos de aqCo do que àquelas de aqNo (p<0,05). Foram observados em 82 crianças: vômitos (73,2%), febre (54,9%), tosse (20,7%), coriza (2,2%), sangue nas fezes (8,5%), erupção cutânea (4,9%) e broncoespasmo (7,3%). Houve significância estatística com relação à frequência maior de febre, coriza, tosse e broncoespasmo nas crianças com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). De 69 crianças, 73,9% apresentaram desidratação e, dessas, 76,5% necessitaram de hidratação venosa. Esses dados tiveram significância estatística, representada por maiores percentuais nas crianças com GENV de aqCo do que naquelas de aqNo (p<0,05). Esse estudo demonstra que os NV foram um importante agente etiológico nos casos de gastroenterites em crianças hospitalizadas e responsável por altas taxas de infecções nosocomiais. Estatisticamente, não foi comprovada uma tendência de aumento dos casos de GENV no período do estudo, como também do aumento da frequência de GENV nos anos posteriores em relação aos anos anteriores à introdução da vacina Rotarix no Brasil em 2006. No entanto, houve significância estatística quando foi avaliado o percentual de GENV em crianças hospitalizadas vacinadas e não vacinadas contra RV. Um aumento dos casos de GENV em crianças poderá vir a acontecer nos próximos anos, quando é esperado que um número maior de crianças será vacinado contra RV. Tosse, coriza e broncoespasmo são sintomas que devem ser mais detalhadamente investigados. Estratégias de prevenção contra a disseminação dos NV são condutas importantes em unidades de internação. Uma vacina eficaz contra norovírus pode ser um benefício significativo para reduzir o percentual de crianças hospitalizadas por diarreia.

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A Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) é um patotipo emergente e heterogêneo que causa a diarréia aguda ou persistente em indivíduos de diferentes faixas etárias e em pacientes imunocomprometidos. Além disso, EAEC é um dos principais agentes etiológicos da diarréia dos viajantes. O padrão de aderência agregativa de EAEC está associado ao plasmídeo de aderência agregativa (pAA). Genes presentes no plasmídeo e no cromossomo codificam proteínas envolvidas na secreção extracelular de fatores de virulência na superfície ou diretamente na célula hospedeira. A capacidade de produção de muco e biofilme, elaboração de toxinas, aderência e indução de inflamação intensa na mucosa intestinal são importantes características da patogenicidade de EAEC. Nesse estudo, determinamos o perfil genotípico de genes do sistema de secreção Tipo V (SST5) e sistema de secreção Tipo VI (SST6) em cepas de EAEC. Os genes do SST5 ocorreram com mais frequência que os genes do SST6. A presença de pelo menos um gene do SST5 foi detectada em 79% das cepas, enquanto que os genes relacionados ao SST6 foram detectados em apenas 42% das cepas analisadas. A produção de biofilme foi observada em teste quantitativo e verificamos que 67% das cepas produziram biofilme. No teste qualitativo, o tipo de biofilme que predomina é o biofilme moderado (11 cepas), seguido do biofilme forte (9 cepas) e do biofilme discreto (4 cepas). A presença ou ausência de genes do SST5 e SST6 não parece interferir com a capacidade de produção de biofilme, nem com o tipo de biofilme formado. Em ensaios de citotoxicidade, apenas 25% das cepas EAEC (sobrenadante) causaram redução significativa na viabilidade de células T84 avaliada pelo teste de redução com MTT. Nossos resultados mostram que as cepas EAEC isoladas de crianças com diarréia aguda ou de grupo controle são invasoras para células T84. Ao compararmos a capacidade invasora das cepas clinicas e controle, observamos que a média do índice de internalização obtido nas 15 cepas do grupo clinico foi de 5,7% 1,7 e para as 9 cepas do grupo controle foi de 2.4 % 0,7; entretanto essa diferença observada não foi estatisticamente significativa. Não foi possível correlacionar o perfil genotípico dos genes do SST5 e SST6 com o perfil fenotípico analisado (formação de biofilme, citotoxicidade e invasão).O que pode ser atribuído a heterogeneidade genotípica e fenotípica, uma característica relevante de cepas EAEC.

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Background: The World Gastroenterology Organization recommends developing national guidelines for the diagnosis of Celiac Disease (CD): hence a profile of the diagnosis of CD in each country is required. We aim to describe a cross-sectional picture of the clinical features and diagnostic facilities in 16 countries of the Mediterranean basin. Since a new ESPGHAN diagnostic protocol was recently published, our secondary aim is to estimate how many cases in the same area could be identified without a small intestinal biopsy. Methods: By a stratified cross-sectional retrospective study design, we examined clinical, histological and laboratory data from 749 consecutive unselected CD children diagnosed by national referral centers. Results: The vast majority of cases were diagnosed before the age of 10 (median: 5 years), affected by diarrhea, weight loss and food refusal, as expected. Only 59 cases (7.8%) did not suffer of major complaints. Tissue transglutaminase (tTG) assay was available, but one-third of centers reported financial constraints in the regular purchase of the assay kits. 252 cases (33.6%) showed tTG values over 10 times the local normal limit. Endomysial antibodies and HLA typing were routinely available in only half of the centers. CD was mainly diagnosed from small intestinal biopsy, available in all centers. Based on these data, only 154/749 cases (20.5%) would have qualified for a diagnosis of CD without a small intestinal biopsy, according to the new ESPGHAN protocol. Conclusions: This cross-sectional study of CD in the Mediterranean referral centers offers a puzzling picture of the capacities to deal with the emerging epidemic of CD in the area, giving a substantive support to the World Gastroenterology Organization guidelines.

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Escherichia coli enteroagregativa (EAEC) é um patógeno relacionado ao desenvolvimento de quadros de diarréia aguda ou persistente. A resposta inflamatória induzida por EAEC está relacionada à liberação de interleucina 8, que atua estimulando a transmigração de neutrófilos através do epitélio. Os macrófagos, de forma similar aos neutrófilos, são células fagocíticas que produzem espécies reativas de oxigênio (ERO), como o peróxido de hidrogênio (H2O2). Neste trabalho, avaliamos as consequências da interação de diferentes cepas clínicas com macrófagos humanos ativados da linhagem U-937. Todas as cepas testadas apresentaram filamentos nos testes de aderência aos macrófagos, diferentemente do que ocorre na interação com outras linhagens celulares como HEp-2, T84 e Caco-2. O ferro é um microelemento essencial para bactérias, sendo utilizado como cofator de enzimas e que também pode participar da geração de ERO através da reação de Fenton. Considerando-se a possibilidade de que o H2O2 produzido pelos macrófagos possa gerar radical hidroxil através da reação de Fenton, testes de aderência foram realizados com as amostras cultivadas na presença do captador de ferro 2,2-dipiridil. Tal fato não suprimiu a formação de filamentos, entretanto diminuiu a aderência das cepas EAEC 042 e 17-2. Com o objetivo de produzir uma resposta adaptativa ao H2O2, as culturas bacterianas foram pré-tratadas com uma dose sub-letal de H2O2 por 60 minutos antes de aderirem aos macrófagos. Nossos resultados mostraram que o pré-tratamento também não inibiu o aparecimento de filamentos em relação às culturas não tratadas. Além disto, foi observado que o pré-tratamento com o H2O2 reduziu a aderência das amostras de EAEC ao tapete celular. A filamentação é uma das respostas SOS, induzida pela presença de danos e/ou bloqueio na síntese da molécula de DNA. Com o objetivo de verificar se o H2O2 produzido pelos macrófagos estaria causando danos induzindo o sistema SOS e a filamentação bacteriana, foram realizados testes de viabilidade com mutantes derivados de E. coli K12 deficientes em enzimas do reparo por excisão de bases (BW535) e na resposta SOS (DM49). Nossos resultados mostram que os mutantes apresentaram os níveis de sobrevivência semelhantes ao observado para cepa selvagem isogênica (AB1157). Todos estes resultados em conjunto indicam que o H2O2 não é o indutor da filamentação nos testes de aderência. Macrófagos ativados apresentam ação microbicida através da ação da enzima indolamina dioxigenase (IDO), associada à redução do aminoácido L-triptofano. Desta forma, realizamos testes qualitativos de aderência de EAEC aos macrófagos suplementando o meio de interação com este aminoácido. Nossos resultados mostram que a adição de triptofano ao meio de interação reduz o número de filamentos por campo. Desta forma, aventamos a hipótese de que a depleção do triptofano seja responsável pela indução de resposta SOS, tendo como conseqüência a filamentação das bactérias.

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Reconhecida como agente de doença humana em 1982, E.coli enterohemorrágica (EHEC) pode causar diarréia sanguinolenta, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica (SHU). EHEC constitui um subgrupo especialmente virulento das E.coli produtoras de toxina de Shiga (Stx). O fator crítico da sua virulência é a toxina Shiga, capaz de interromper a síntese proteica da célula eucariótica. São conhecidos dois subgrupos de Stx, Stx1 e Stx2. Stx1 possui duas variantes Stx1c e Stx1d. Stx2 possui muitas variantes. Estudos epidemiológicos sugerem que cepas com os perfis toxigênicos Stx2 ou Stx2/Stx2c seriam mais frequentemente associadas a pacientes com SHU. Além da expressão de Stx, EHEC do sorotipo O157:H7 colonizam a mucosa intestinal induzindo a formação de lesões denominadas attaching/effacing (A/E). Para a produção da lesão A/E, é necessária a presença de uma ilha de patogenicidade cromossômica denominada LEE, composta por cinco operons, LEE 1 a LEE5. Em LEE 5 são codificadas a adesina intimina e o seu receptor Tir, o qual é translocado por um sistema de secreção tipo III (SSTT) e em LEE 4 são codificadas as proteínas secretadas EspA,B e D. Em EHEC O157:H7 são descritos muitos fatores de virulência, codificados em ilhas de patogenicidade, no cromossomo e no megaplasmídio pO157. Bovinos são o principal reservatório deste patógeno e alimentos de origem bovina e produtos contaminados com fezes de bovinos são causadores de surtos epidêmicos. Em nosso país EHEC O157:H7 é isolada do reservatório animal mas é muito rara a sua ocorrência em doença humana. Notamos que nas cepas bovinas predomina Stx2c, enquanto nas cepas humanas predomina o perfil toxigenico Stx2/Stx2c. Quanto a interação com enterocitos humanos cultivados in vitro (linhagem Caco-2), verificamos que tanto cepas bovinas quanto humanas mostram idêntica capacidade de invadir e persistir no compartimento intracelular das células Caco-2. No entanto, em comparação com as cepas humanas, as cepas bovinas mostram uma reduzida capacidade de produzir lesões A/E. Empregamos qPCR para aferir a transcrição de três diferentes locus (eae, espA e tir) situados nos operons LEE4 e LEE5 de cepas bovinas e humanas, durante a infecção de células Caco-2. Verificamos diferenças na expressão dos genes, especialmente espA, entre cepas bovinas e humanas com maior expressão para estas ultimas, em linha com os achados dos testes FAS. Através de clonagem e expressão de proteínas recombinantes, purificamos as proteínas Eae, EspA e Tir e obtivemos anticorpos específicos, empregados para acompanhar a sua expressão ao longo da infecção de células Caco-2, por imunofluorescencia. Verificamos que as três proteínas são detectadas tanto em cepas bovinas quanto humanas, mas nestas ultimas, a marcação é precoce e torna-se mais intensa com o avanço da infecção. Nossos resultados indicam que cepas EHEC O157:H7 isoladas do reservatório bovino em nosso país apresentam diferenças importantes em relação ao perfil toxigenico e a capacidade de indução de lesões A/E, características apontadas na literatura como relevantes para a virulência do micro-organismo. Por outro lado, nossos achados quanto a capacidade de invadir e multiplicar-se no interior de enterócitos pode explicar a persistência do patógeno no reservatório animal e a sua capacidade de transmissão horizontal.

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The present communication deals with the feeding trials of brown (Sargassum bovianum), green (Caulerpa faridii) and red (Gracilaria corticola) seaweeds in albino rats for a period of thirty days in order to investigate their digestibility and acceptability as supplementary food for animals. The parameters used were: changes in blood hemoglobin, ESR, MCHC, PCV and plasma vitamin levels. The result revealed that all the three species of seaweeds had acceptability up to 5% level, as no ill effect was noted during the experiment. But at 10% and 20% levels, marked changes were observed in blood parameters with diarrhea, vomiting and convulsions indicating possibilities of either tissue and muscular dystrophy, gastrointestinal tract necrosis or functional disorder of central nervous system. A heavy mortality was noted due to excessive water loss through diarrhea and vomiting. However, no mortality was observed after 22nd day at both 10% and 20% levels with subsided clinical signs. The results suggest that these three seaweed species could be used safely as a supplementary food, in native form, in animals at low concentrations.

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Live attenuated vaccines are of great value for preventing infectious diseases. They represent a delicate compromise between sufficient colonization-mediated adaptive immunity and minimizing the risk for infection by the vaccine strain itself. Immune defects can predispose to vaccine strain infections. It has remained unclear whether vaccine safety could be improved via mutations attenuating a vaccine in immune-deficient individuals without compromising the vaccine's performance in the normal host. We have addressed this hypothesis using a mouse model for Salmonella diarrhea and a live attenuated Salmonella Typhimurium strain (ssaV). Vaccination with this strain elicited protective immunity in wild type mice, but a fatal systemic infection in immune-deficient cybb-/-nos2-/- animals lacking NADPH oxidase and inducible NO synthase. In cybb-/-nos2-/- mice, we analyzed the attenuation of 35 ssaV strains carrying one additional mutation each. One strain, Z234 (ssaV SL1344_3093), was >1000-fold attenuated in cybb-/-nos2-/- mice and ≈100 fold attenuated in tnfr1-/- animals. However, in wt mice, Z234 was as efficient as ssaV with respect to host colonization and the elicitation of a protective, O-antigen specific mucosal secretory IgA (sIgA) response. These data suggest that it is possible to engineer live attenuated vaccines which are specifically attenuated in immuno-compromised hosts. This might help to improve vaccine safety. © 2012 Periaswamy et al.

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An understanding of how pathogens colonize their hosts is crucial for the rational design of vaccines or therapy. While the molecular factors facilitating the invasion and systemic infection by pathogens are a central focus of research in microbiology, the population biological aspects of colonization are still poorly understood. Here, we investigated the early colonization dynamics of Salmonella enterica subspecies 1 serovar Typhimurium (S. Tm) in the streptomycin mouse model for diarrhea. We focused on the first step on the way to systemic infection - the colonization of the cecal lymph node (cLN) from the gut - and studied roles of inflammation, dendritic cells and innate immune effectors in the colonization process. To this end, we inoculated mice with mixtures of seven wild type isogenic tagged strains (WITS) of S. Tm. The experimental data were analyzed with a newly developed mathematical model describing the stochastic immigration, replication and clearance of bacteria in the cLN. We estimated that in the beginning of infection only 300 bacterial cells arrive in the cLN per day. We further found that inflammation decreases the net replication rate in the cLN by 23%. In ccr7-/- mice, in which dendritic cell movement is impaired, the bacterial migration rate was reduced 10-fold. In contrast, cybb-/- mice that cannot generate toxic reactive oxygen species displayed a 4-fold higher migration rate from gut to cLN than wild type mice. Thus, combining infections with mixed inocula of barcoded strains and mathematical analysis represents a powerful method for disentangling immigration into the cLN from replication in this compartment. The estimated parameters provide an important baseline to assess and predict the efficacy of interventions. © 2013 Kaiser et al.

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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BACKGROUND: More than 153 million children worldwide have been orphaned by the loss of one or both parents, and millions more have been abandoned. We investigated relationships between the health of orphaned and abandoned children (OAC) and child, caregiver, and household characteristics among randomly selected OAC in five countries. METHODOLOGY: Using a two-stage random sampling strategy in 6 study areas in Cambodia, Ethiopia, India, Kenya, and Tanzania, the Positive Outcomes for Orphans (POFO) study identified 1,480 community-living OAC ages 6 to 12. Detailed interviews were conducted with 1,305 primary caregivers at baseline and after 6 and 12 months. Multivariable logistic regression models describe associations between the characteristics of children, caregivers, and households and child health outcomes: fair or poor child health; fever, cough, or diarrhea within the past two weeks; illness in the past 6 months; and fair or poor health on at least two assessments. PRINCIPAL FINDINGS: Across the six study areas, 23% of OAC were reported to be in fair or poor health; 19%, 18%, and 2% had fever, cough, or diarrhea, respectively, within the past two weeks; 55% had illnesses within the past 6 months; and 23% were in fair or poor health on at least two assessments. Female gender, suspected HIV infection, experiences of potentially traumatic events, including the loss of both parents, urban residence, eating fewer than 3 meals per day, and low caregiver involvement were associated with poorer child health outcomes. Particularly strong associations were observed between child health measures and the health of their primary caregivers. CONCLUSIONS: Poor caregiver health is a strong signal for poor health of OAC. Strategies to support OAC should target the caregiver-child dyad. Steps to ensure food security, foster gender equality, and prevent and treat traumatic events are needed.

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Purpose: This study was designed to test the activity and feasibility of an all-oral regimen of levo-leucovorin and doxifluridine (dFUR) in the treatment of advanced colorectal cancer and to establish whether the pharmacokinetics of dFUR and fluorouracil (FU) are affected by demographic and/or biologic parameters. Materials and Methods: One hundred eight patients with histologically proven colorectal cancer received orally administered levo-leucovorin 25 mg followed 2 hours later by dFUR 1,200 mg/m2 on days 1 to 5, with the cycle being repeated every 10 days. Results: Among 62 previously untreated patients, two complete responses (CRs) and 18 partial responses (PRs) were observed (overall response rate, 32%; 95% confidence interval, 21% to 45%). The median response duration was 4 months (range, 2 to 13) and the median survival time, 14 months. Among 46 pretreated patients, there were three CRs and three PRs (response rate, 13%; 95% confidence interval, 5% to 26%). In this group of patients, the median response duration was 4 months (range, 1 to 12) and the median survival time, 12 months. No toxic deaths were observed. The only World Health Organization (WHO) grade 3 to 4 side effect was diarrhea (32 patients). Conclusion: This regimen is active in previously untreated colorectal cancer patients and combines good compliance with safety. Limited but definite efficacy was also detected in the patients previously treated with FU, which suggests incomplete cross- resistance between the two drugs. The pharmacokinetic results suggest that the conversion rate of dFUR to FU increases between days 1 and 5, but that FU levels remain low in comparison to those measured after classical FU therapy. Under the experimental conditions used in this study, the interpatient variability of pharmacokinetic parameters remains largely unexplained by the tested variables.

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BACKGROUND. Laboratory data suggest that insulin-like growth factor-1 (IGE-1) may stimulate the growth of different human tumors. At least in acromegalic patients, somatostatin (SMS) analogs, such as lanreotide, suppress the serum levels of growth hormone (GH) and IGE-1. METHODS. To evaluate the tolerability and biologic activity of different doses of lanreotide in patients with advanced colorectal carcinoma, consecutive groups of 3 patients each were subcutaneous treated with lanreotide at doses of 1, 2, 3, 4, 5, or 6 mg three times a day for 2 months. In the event of Grade 3 side effects, 3 additional patients were treated with the same dose before the next dose escalation. Serum samples were obtained on Days 0, 15, 30, and 60 for serum GH, IGF-1, and lanreotide assessment. RESULTS. Twenty-four patients were enrolled and all were evaluable. Except for the 3 and 6 mg doses, for which the observation of a Grade 3 side effect required that an additional three patients be treated, it was sufficient to treat 3 patients at each dose. The overall incidence of side effects was as follows: changes in bowel habits, 83%; abdominal cramps, 79%; diarrhea, 17%; vomiting, 17%; nausea, 21%; steatorrhea, 78%; hyperglycemia, 35%; laboratory hypothyroidism, 39%; gallstones, 13%; and weight loss, 17%. No evidence of an increase in the incidence, intensity, or duration of side effects was observed with dose escalation. Serum IGF-1 levels were as follows: Day 13: 63%, 60%, and 67% of the baseline values for the low (12 mg), intermediate (3-4 mg), and high (5- 6 mg) dose groups, respectively; Day 30: 63%, 59%, and 51%, respectively; and Day 60: 73%, 69%, and 47%, respectively. Serum lanreotide levels declined during treatment in all of the dose groups (90 ng/mL on Day 15, and 35 ng/mL on Day 60 for the 5-6 mg group; 10 ng/mL on Day 15, and 1.5 ng/mL on Day 60 for the 1-2 mg group). No antitumor activity or tumor marker reduction was observed. CONCLUSIONS. No increase in toxicity was observed when subcutaneous lanreotide doses were escalated to 6 mg three times a day for 2 months. The highest doses seemed to maintain reduced serum IGF-1 levels; with the lowest doses, a 'rebound' in serum IGF-1 levels was observed during treatment. Nevertheless, intermittent subcutaneous injections do not ensure constant serum drug concentrations over time.

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Were study a horse (Equus caballus), Purebred Spanish Horse, 6 years old, intact male sex, weight about 550kg, from equestrian center in Fregenal Sierra-Extremadura, Spain. History of acute diarrhea, are apply conventional treatment (hydration, anti-inflammatory and antibiotic). Physical examination showed severe profuse, fetid diarrhea deep red, tachypnea. The physiological parameters were: heart rate 60 bpm, respiratory rate 39 rpm and mucous cyanotic. Temperature: 40°C. Hematological examination showed severe leucopenia, decreased total serum protein, albumin and globulin also diminished. Serum chemistry evidenced severe hyponatremia and hypokalemia, with high levels of chlorine indicating metabolic acidosis. A stool analysis, which was negative and showed no eggs or larvae in the samples studied was performed. The microbial culture allowed the isolation of Klebsiella sp. and susceptibility testing showed sensitivity to ampicillin, Cetafzidine, Ciprofloxacin, Cefepine, gentamicin, imipenem, meropenem, Piperaciclina, piperacillin / tazobactam and trimethoprim sulfa resistance. The horse presented systemic complications associated with endotoxemia and death 36 hours after the onset of diarrhea. At necropsy, severe bleeding was observed enterotiflocolitis. The histological sections showed proliferative enteritis characterized by lymphocyte and mononuclear inflammatory infiltrate plasmocytorious mucosa and submucosa, coagulation necrosis, bacteria and short rod type morphology with no specific grouping. In conclusion a case of acute syndrome enterotiflocolitis reported Klebsiella sp. on a horse Purebred Spanish.