807 resultados para Diabetes tipus 2
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência (Pr) da hipertensão arterial (HA) e da sua associação com outros fatores de risco cardiovascular em população fortemente miscigenada. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionário em domicilio e tiveram medidos: pressão arterial, peso, altura, circunferência da cintura (CC), glicemia e lípidas séricas. O critério para HA foi a média da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associações foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por análise de regressão. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associação significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se à escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSÃO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variáveis que se mantiveram independentemente associadas à HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenções educacionais contínuas e de início precoce.
Resumo:
FUNDAMENTO: Sabe-se que a terapia antirretroviral altamente potente para Aids reconhecida aumenta o risco cardiovascular, mas os efeitos dos agentes antirretrovirais de acordo com o gênero ainda são desconhecidos. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o impacto do tratamento para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) na rigidez aórtica de acordo com o gênero. MÉTODOS: Foram recrutados 28 pacientes com Aids submetidos à terapia antirretroviral altamente potente (HAART), 28 pacientes infectados pelo HIV virgens de tratamento, 44 pacientes com diabetes tipo 2, e 30 controles. A rigidez aórtica foi determinada pela medição da Velocidade da Onda de Pulso (VOP), utilizando um equipamento automático validado e não invasivo. RESULTADOS: Os resultados médios brutos da VOP (e intervalo de confiança de 95%) para participantes nos grupos terapia antirretroviral potente, HIV virgem de tratamento, diabéticos, e controles foram 9,77 m/s (9,17-10,36), 9,00 m/s (8,37-9,63), 9,90 m/s (9,32-10,49) e 9,28 m/s (8,61-9,95), respectivamente, para os homens (p de tendência = 0,14) e 9,61 m/s (8,56-10,66), 8,45 m/s (7,51-9,39), 9,83 (9,21-10,44) e 7,79 m/s (6,99-8,58), respectivamente, para as mulheres (p valor de tendência < 0,001). Análises post-hoc revelaram uma diferença significativa entre os valores médios de VOP no grupo com HAART e controles em mulheres (p < 0,01). Ajustes para as demais covariáveis potenciais, incluindo pressão arterial sistólica e diabetes, não alteraram esses resultados. Os achados indicam que o impacto do tratamento com HAART na rigidez aórtica foi amplificado nas mulheres com hipertensão, dislipidemia e síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Agentes antirretrovirais potentes utilizados no tratamento da infecção pelo HIV aumentam a rigidez da aorta, especialmente em mulheres com maior risco cardiovascular.
Resumo:
AbstractBackground:Guidelines recommend that in suspected stable coronary artery disease (CAD), a clinical (non-invasive) evaluation should be performed before coronary angiography.Objective:We assessed the efficacy of patient selection for coronary angiography in suspected stable CAD.Methods:We prospectively selected consecutive patients without known CAD, referred to a high-volume tertiary center. Demographic characteristics, risk factors, symptoms and non-invasive test results were correlated to the presence of obstructive CAD. We estimated the CAD probability based on available clinical data and the incremental diagnostic value of previous non-invasive tests.Results:A total of 830 patients were included; median age was 61 years, 49.3% were males, 81% had hypertension and 35.5% were diabetics. Non-invasive tests were performed in 64.8% of the patients. At coronary angiography, 23.8% of the patients had obstructive CAD. The independent predictors for obstructive CAD were: male gender (odds ratio [OR], 3.95; confidence interval [CI] 95%, 2.70 - 5.77), age (OR for 5 years increment, 1.15; CI 95%, 1.06 - 1.26), diabetes (OR, 2.01; CI 95%, 1.40 - 2.90), dyslipidemia (OR, 2.02; CI 95%, 1.32 - 3.07), typical angina (OR, 2.92; CI 95%, 1.77 - 4.83) and previous non-invasive test (OR 1.54; CI 95% 1.05 - 2.27).Conclusions:In this study, less than a quarter of the patients referred for coronary angiography with suspected CAD had the diagnosis confirmed. A better clinical and non-invasive assessment is necessary, to improve the efficacy of patient selection for coronary angiography.
Resumo:
Type 2 diabetes has been related to a decrease of mitochondrial DNA (mtDNA) content. In this study, we show increased expression of the peroxisome proliferator-activated receptor-alpha (PPARalpha) and its target genes involved in fatty acid metabolism in skeletal muscle of Zucker Diabetic Fatty (ZDF) (fa/fa) rats. In contrast, the mRNA levels of genes involved in glucose transport and utilization (GLUT4 and phosphofructokinase) were decreased, whereas the expression of pyruvate dehydrogenase kinase 4 (PDK-4), which suppresses glucose oxidation, was increased. The shift from glucose to fatty acids as the source of energy in skeletal muscle of ZDF rats was accompanied by a reduction of subunit 1 of complex I (NADH dehydrogenase subunit 1, ND1) and subunit II of complex IV (cytochrome c oxidase II, COII), two genes of the electronic transport chain encoded by mtDNA. The transcript levels of PPARgamma Coactivator 1 (PGC-1) showed a significant reduction. Treatment with troglitazone (30 mg/kg/day) for 15 days reduced insulin values and reversed the increase in PDK-4 mRNA levels, suggesting improved insulin sensitivity. In addition, troglitazone treatment restored ND1 and PGC-1 expression in skeletal muscle. These results suggest that troglitazone may avoid mitochondrial metabolic derangement during the development of diabetes mellitus 2 in skeletal muscle.
Resumo:
Estudi realitzat a partir d’una estada al Institut de Génétique Moléculaire de Montpellier, França, entre 2010 i 2012. En aquest projecte s’ha avaluat les avantatges dels vectors adenovirals canins tipus 2 (CAV2) com a vectors de transferència gènica al sistema nerviós central (SNC) en un model primat no-humà i en un model caní del síndrome de Sly (mucopolisacaridosis tipus 7, MPS VII), malaltia monogènica que cursa amb neurodegeneració. En una primera part del projecte s’ha avaluat la biodistribució, l’eficàcia i la durada de l’expressió del transgen en un model primat no humà, (Microcebus murinus). Com ha vector s’ha utilitzat un CAV2 de primera generació que expressa la proteïna verda fluorescent (CAVGFP). Els resultats aportats en aquesta memòria demostren que en primats no humans, com en d’altres espècies testades anteriorment per l’equip de l’EJ Kremer, la injecció intracerebral de CAV2 resulta en una extensa transducció del SNC, siguent les neurones i els precursors neuronals les cèl•lules preferencialment transduïdes. Els vectors canins, servint-se de vesícules intracel•lulars són transportats, majoritàriament, des de les sinapsis cap al soma neuronal, aquest transport intracel•lular permet una extensa transducció del SNC a partir d’una única injecció intracerebral dels vectors virals. En una segona part d’aquest projecte s’ha avaluat l’ús terapèutic dels CAV2. S’ha injectat un vector helper-dependent que expressa el gen la b-glucuronidasa i el gen de la proteïna verda fluorescent (HD-RIGIE), en el SNC del model caní del síndrome de Sly (MPS VII). La biodistribució i la eficàcia terapèutica han estat avaluades. Els nivells d’activitat enzimàtica en animals malalts injectats amb el vector terapèutic va arribar a valors similars als dels animals no afectes. A més a més s’ha observat una reducció en la quantitat dels GAGs acumulats en les cèl•lules dels animals malalts tractats amb el vector terapèutic, demostrant la potencialitat terapèutica dels CAV2 per a malalties que afecten al SNC. Els resultats aportats en aquest treball ens permeten dir que els CAV2 són unes bones eines terapèutiques per al tractament de malalties que afecten al SNC.
Resumo:
Increased serum levels of homocysteine and uric acid have each been associated with cardiovascular risk. We analyzed whether homocysteine and uric acid were associated with glomerular filtration rate (GFR) and albuminuria independently of each other. We also investigated the association of MTHFR polymorphisms related to homocysteine with albuminuria to get further insight into causality. This was a cross-sectional population-based study in Caucasians (n = 5913). Hyperhomocysteinemia was defined as total serum homocysteine ≥ 15 μmol/L. Albuminuria was defined as urinary albumin-to-creatinine ratio > 30 mg/g. Uric acid was associated positively with homocysteine (r = 0.246 in men and r = 0.287 in women, P < 0.001). The prevalence of albuminuria increased across increasing homocysteine categories (from 6.4% to 17.3% in subjects with normal GFR and from 3.5% to 14.5% in those with reduced GFR, P for trend < 0.005). Hyperhomocysteinemia (OR = 2.22, 95% confidence interval: 1.60-3.08, P < 0.001) and elevated serum uric acid (OR = 1.27, 1.08-1.50, per 100 μmol/L, P = 0.004) were significantly associated with albuminuria, independently of hypertension and type 2 diabetes. The 2-fold higher risk of albuminuria associated with hyperhomocysteinemia was similar to the risk associated with hypertension or diabetes. MTHFR alleles related to higher homocysteine were associated with increased risk of albuminuria. In the general adult population, elevated serum homocysteine and uric acid were associated with albuminuria independently of each other and of renal function.
Resumo:
Rat pancreatic alpha- and beta-cells are critically dependent on hormonal signals generating cyclic AMP (cAMP) as a synergistic messenger for nutrient-induced hormone release. Several peptides of the glucagon-secretin family have been proposed as physiological ligands for cAMP production in beta-cells, but their relative importance for islet function is still unknown. The present study shows expression at the RNA level in beta-cells of receptors for glucagon, glucose-dependent insulinotropic polypeptide (GIP), and glucagon-like peptide I(7-36) amide (GLP-I), while RNA from islet alpha-cells hybridized only with GIP receptor cDNA. Western blots confirmed that GLP-I receptors were expressed in beta-cells and not in alpha-cells. Receptor activity, measured as cellular cAMP production after exposing islet beta-cells for 15 min to a range of peptide concentrations, was already detected using 10 pmol/l GLP-I and 50 pmol/l GIP but required 1 nmol/l glucagon. EC50 values of GLP-I- and GIP-induced cAMP formation were comparable (0.2 nmol/l) and 45-fold lower than the EC50 of glucagon (9 nmol/l). Maximal stimulation of cAMP production was comparable for the three peptides. In purified alpha-cells, 1 nmol/l GLP-I failed to increase cAMP levels, while 10 pmol/l to 10 nmol/l GIP exerted similar stimulatory effects as in beta-cells. In conclusion, these data show that stimulation of glucagon, GLP-I, and GIP receptors in rat beta-cells causes cAMP production required for insulin release, while adenylate cyclase in alpha-cells is positively regulated by GIP.
Resumo:
OBJECTIVE: To quantify the relation between body mass index (BMI) and endometrial cancer risk, and to describe the shape of such a relation. DESIGN: Pooled analysis of three hospital-based case-control studies. SETTING: Italy and Switzerland. POPULATION: A total of 1449 women with endometrial cancer and 3811 controls. METHODS: Multivariate odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) were obtained from logistic regression models. The shape of the relation was determined using a class of flexible regression models. MAIN OUTCOME MEASURE: The relation of BMI with endometrial cancer. RESULTS: Compared with women with BMI 18.5 to <25 kg/m(2) , the odds ratio was 5.73 (95% CI 4.28-7.68) for women with a BMI ≥35 kg/m(2) . The odds ratios were 1.10 (95% CI 1.09-1.12) and 1.63 (95% CI 1.52-1.75) respectively for an increment of BMI of 1 and 5 units. The relation was stronger in never-users of oral contraceptives (OR 3.35, 95% CI 2.78-4.03, for BMI ≥30 versus <25 kg/m(2) ) than in users (OR 1.22, 95% CI 0.56-2.67), and in women with diabetes (OR 8.10, 95% CI 4.10-16.01, for BMI ≥30 versus <25 kg/m(2) ) than in those without diabetes (OR 2.95, 95% CI 2.44-3.56). The relation was best fitted by a cubic model, although after the exclusion of the 5% upper and lower tails, it was best fitted by a linear model. CONCLUSIONS: The results of this study confirm a role of elevated BMI in the aetiology of endometrial cancer and suggest that the risk in obese women increases in a cubic nonlinear fashion. The relation was stronger in never-users of oral contraceptives and in women with diabetes. TWEETABLE ABSTRACT: Risk of endometrial cancer increases with elevated body weight in a cubic nonlinear fashion.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar perfil clínico-nutricional de pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica, no HC/UFPE. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente, 205 pacientes, no período 2002/2006. A análise considerou história clínica para diabetes tipo 2 (DM 2), hipertensão arterial (HA) e síndrome metabólica (SM). O estado nutricional pré-operatório foi avaliado pelo IMC e bioquímica (hemoglobina, hematócrito, albumina, proteínas totais, triglicérides (TG), colesterol associado à lipoproteína de alta (HDLc) e baixa (LDLc) densidade e glicemia de jejum (GJ). Nos períodos pós-operatórios (6, 12, 18, 24 meses) a avaliação nutricional foi feita pelas medidas de peso, perda ponderal, percentual de perda de peso (%PP), IMC e bioquímica incluindo ferro, ferritina e transferrina. RESULTADOS: 71,2% eram do sexo feminino, idade de 38,4 ± 9,96 anos, 129,66±27,40 Kg e IMC 48,6 ± 8,9 Kg/m², no pré-operatório. Receberam o diagnóstico de SM 26,8%, HA 52,7% e DM 2 11,7%. A bioquímica revelou TG, LDLc, GJ elevados, estando normais os demais parâmetros. Evolução antropométrica demonstrou perda ponderal progressiva, atingindo aos 24 meses IMC 31,7±5,82 Kg/m² (p< 0,001) e maior %PP (36,05%). Valores de TG, LDLc e GJ atingiram a normalidade a partir do 6° mês pós-operatório: 104,4mg/dL(p=0,018), 95,5mg/dL(p=0,263) e 84,8g/dL(p=0,004), respectivamente; transferrina apresentou valores reduzidos aos 6 meses. Prevalência maior dos sintomas ocorreu no 6° mês: alopécia (19%), vômitos (18%), intolerância alimentar (12,2%). CONCLUSÃO: A Cirurgia bariátrica foi um procedimento eficaz para promover perda ponderal e sua manutenção por dois anos, assim como melhora de parâmetros bioquímicos e co-morbidades, com sintomas clínico-nutricionais reduzidos e/ou evitados por monitorização nutricional.
Resumo:
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição endócrina que está associada a diversos fatores de risco cardiometabólico, tais como obesidade central, resistência à insulina, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e hipertensão arterial. Esses fatores estão associados à hiperatividade adrenérgica, que é um importante fator prognóstico para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares. Nos últimos anos, diante das alterações cardiometabólicas comuns na SOP, estudos têm investigado o controle autonômico cardíaco dessas pacientes, principalmente empregando-se a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Nesse sentido, nesta revisão, discorreremos sobre os achados recentes dos estudos que buscaram investigar a VFC em mulheres com SOP, assim como os métodos não invasivos de análise do controle autonômico a partir de índices básicos relacionados a essa metodologia de investigação.
Resumo:
OBJETIVO:Avaliar os fatores clínicos preditivos para o desenvolvimento dos pólipos endometriais em mulheres na pós-menopausa.MÉTODOS:Estudo de coorte observacional com mulheres na pós-menopausa, que haviam sido atendidas em hospital público universitário. Dados clínicos, antropométricos, laboratoriais e ultrassonográficos de 132 pacientes com diagnóstico anatomopatológico de pólipo endometrial e de 264 mulheres sem alterações endometriais (controle) foram comparados para avaliar os fatores preditivos do pólipo endometrial. Foram incluídas no estudo mulheres com amenorreia ≥12 meses e idade ≥45 anos, em uma proporção de 1 caso para 2 controles. Para a análise estatística, foram empregados os testes t de Student, χ2 e regressão logística 212; odds ratio (OR).RESULTADOS:As pacientes com pólipo endometrial apresentaram idade mais avançada e maior tempo de menopausa quando comparadas ao controle (p<0,0001). A porcentagem de mulheres obesas com pólipo (72,0%) foi superior à do Grupo Controle (39%; p<0,0001). A medida da circunferência da cintura foi superior entre as pacientes com pólipo (p=0,0001). Observou-se uma incidência de diabetes, hipertensão e dislipidemias mais elevada nas pacientes com pólipo endometrial (p<0,0001). De acordo com os critérios do US National Cholesterol Education Program/Adult Treatment Panel III (NCEP/ATP III), 48,5% das mulheres com pólipo e 33,3% do Grupo Controle foram classificadas como portadoras de síndrome metabólica (p=0,004). Em relação ao Grupo Controle, apresentaram maior chance de desenvolvimento de pólipo endometrial as pacientes com: IMC≥25 kg/m2 (OR=4,6; IC95% 2,1211;10,0); glicose ≥100 mg/dL (OR=2,8; IC95% 1,3211;5,9); dislipidemia (OR=7,0; IC95% 3,7211;13,3); diabetes (OR=2,5; IC95% 1,0211;6,3) e síndrome metabólica (OR=2,7; IC95% 1,1211;6,4).CONCLUSÃO:Em mulheres na pós-menopausa, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e presença de síndrome metabólica foram fatores preditivos para o desenvolvimento de pólipo endometrial.
Resumo:
The survival of hemodialysis patients is likely to be influenced not only by well-known risk factors like age and comorbidity, but also by changes in dialysis technology and practices accumulated along time. We compared the survival curves, dialysis routines and some risk factors of two groups of patients admitted to a Brazilian maintenance hemodialysis program during two consecutive decades: March 1977 to December 1986 (group 1, N = 162) and January 1987 to June 1997 (group 2, N = 237). The median treatment time was 22 months (range 1-198). Survival curves were constructed using the Kaplan-Meier method and compared using the log-rank method. The Cox proportional hazard regression model was used to investigate the more important variables associated with outcome. The most important changes in dialysis routine and in patient care during the total period of observation were the progressive increase in the dose of dialysis delivered, the prohibition of potassium-free dialysate, the use of bicarbonate as a buffer and the upgrading of the dialysis equipment. There were no significant differences between the survival curves of the two groups. Survival rates at 1, 5 and 10 years were 84, 53 and 29%, respectively, for group 1 and 77, 42 and 21% for group 2. Patients in group 1 were younger (45.5 ± 15.2 vs 55.2 ± 15.9 years, P<0.001) and had a lower prevalence of diabetes (11.1 vs 27.4%, P<0.001) and of cardiovascular disease (9.3 vs 20.7%, P<0.001). According to the Cox multivariate model, only age (hazard ratio (HR) 1.04, confidence interval (CI) 1.03-1.05, P<0.001) and diabetes (HR 2.55, CI 1.82-3.58, P<0.001) were independent predictors of mortality for the whole group. Patients of group 2 had a lower prevalence of sudden death (19.1 vs 9.7%, P<0.001). After adjusting for age, diabetes and other mortality risk factors, the risk of death was 17% lower in group 2, although this difference was not statistically significant. We conclude that the negative effects of advanced age and of higher frequency of comorbidity on the survival of group 2 patients were probably offset by improvements in patient care and in the quality and dose of dialysis delivered, so that the survival curves did not undergo significant changes along time.
Resumo:
We have investigated the relationship between fetal hemoglobin (HbF) levels and metabolic control in subjects with insulin-dependent (N = 79) and non-insulin-dependent diabetes mellitus (N = 242). HbF and hemoglobin A1c (HbA1c) levels were increased in subjects with type 1 and type 2 diabetes as compared to levels in nondiabetic individuals (P<0.0001), and were significantly higher in type 1 than in type 2 diabetes subjects. Lower levels of HbA1c and HbF were observed in type 2 diabetes subjects treated by diet, intermediate levels in those treated with oral hypoglycemic agents, and higher levels in those treated with insulin. HbF and HbA1c levels were correlated in type 1 diabetes (R2 = 0.57, P<0.0001) and type 2 diabetes (R2 = 0.58, P<0.0001) subjects. Following intense treatment, twelve diabetic patients showed significant improvement both in HbA1c and HbF values. We conclude that increased HbF levels reflect poor metabolic control in subjects with diabetes mellitus.
Resumo:
Introdu231;227;o: A doen231;a renal cr244;nica (DRC) constitui importante problema de sa250;de p250;blica mundial. Contudo, dados sobre preval234;ncia e comorbidades s227;o escassos no Brasil. Objetivo: Identificar a preval234;ncia e fatores associados 224; DRC em pacientes internados em um hospital universit225;rio. M233;todos: Foram selecionados, aleatoriamente, 826 prontu225;rios de pacientes internados em cl237;nica m233;dica. A DRC foi baseada no diagn243;stico m233;dico descrito no prontu225;rio. Foram coletadas informa231;245;es cl237;nico-demogr225;ficas e feitas compara231;245;es entre pacientes com e sem DRC. Resultados: A preval234;ncia de DRC foi 12,7%. Os pacientes com DRC se distinguiram daqueles sem a doen231;a (p < 0,05) por terem companheiro (59,8% vs. 47,3%); idade mais elevada (65,8 ± 15,6 vs. 55,3 ± 18,9 anos); mais comorbidades como hipertens227;o arterial (75,2% vs. 46,3%), diabetes (49,5% vs. 22,4%), dislipidemia (23,8% vs. 14,9%), infarto do mioc225;rdio (14,3% vs. 6,0%) e insufici234;ncia card237;aca congestiva (18,1% vs. 4,3%); maior per237;odo de interna231;227;o (11 (8-18) vs. 9 (6-12) dias) e; mais 243;bitos (12,4% vs. 1,4%). A an225;lise de regress227;o log237;stica indicou associa231;227;o independente (OR, odds ratio; IC, intervalo de confian231;a de 95%) da DRC com idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036), hipertens227;o arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insufici234;ncia card237;aca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Conclus227;o: A preval234;ncia de DRC em pacientes internados em cl237;nica m233;dica foi alta, sendo estes pacientes clinicamente mais complexos, visto apresentarem idade mais elevada e maior n250;mero de comorbidades, refletindo em maior risco de 243;bito durante interna231;227;o hospitalar.
Resumo:
La incidencia y prevalencia de enfermedad y riesgo cardiovascular (RCV) se incrementan con los años, como consecuencia de la falta de control en los factores de riesgo modificables, por ejemplo el sedentarismo, principalmente observado en trabajadores de oficina. El objetivo del presente trabajo fue identificar los factores asociados con el incremento del RCV en trabajadores de una empresa del estado en Bogotá, Colombia en el año 2013, a través de un estudio descriptivo de corte transversal a partir de una base de datos suministrada por la empresa con información de 272 trabajadores. Se incluyeron variables sociodemográficas, perfil ocupacional, factores de riesgo, historia clínica y medidas metabólicas. Los datos fueron estudiados a través de análisis univariado, bivariado y multivariado de regresión logística binaria. El 100% de los empleados tiene un contrato a término indefinido, siendo el género femenino más predominante. Se identificó que el RCV presente en el 11.8% de la población se asocia principalmente con la presencia de diabetes mellitus tipo 2 (ORA 9.97; IC95% 2.14-14.96, p=0.019), la alteración en el índice de masa corporal (ORA 5.67; IC95% 4.48-9.19, p=0.026), la hipertensión arterial sistólica (ORA 3.44; IC95% 2.21-4.01, p=0.037. Además hubo una relación inversa respecto al puntaje de la escala Framingham, donde menores puntajes se asociaron a menor RCV (ORA 0.04; IC95% 0.02-0.71, p=0.029), una vez se ajustó el modelo por edad, género y antigüedad en la empresa. No se encontró relación estadísticamente significativa entre el RCV, el cargo y la antigüedad laboral. Se concluye que en esta población trabajadora, independientemente de la edad, tiempo de antigüedad en la empresa y el género, los factores de riesgo clásicos para RCV están presentes y por lo tanto se deben iniciar medidas de promoción y prevención en aras de disminuir la probabilidad que el RCV encontrado se traduzca en un evento cardiovascular y de ésta manera optimizar la productividad en esta empresa.