993 resultados para Dengue, prevenção


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OBJECTIVE: To propose a mathematical method for the estimation of the Basic Reproduction Number, R0, of urban yellow fever in a dengue-infested area. METHODS: The method is based on the assumption that, as the same vector (Aedes aegypti) causes both infections, all the quantities related to the mosquito, estimated from the initial phase of dengue epidemic, could be applied to yellow fever dynamics. It is demonstrated that R0 for yellow fever is, on average, 43% lower than that for dengue. This difference is due to the longer dengue viremia and its shorter extrinsic incubation period. RESULTS: In this study the analysis was expanded to the epidemiological situation of dengue in So Paulo in the year 2001. The total number of dengue cases increased from 3,582 in 2000 to 51,348 in 2001. It was then calculated R0 for yellow fever for every city which have shown R0 of dengue greater than 1. It was also estimated the total number of unprotected people living in highly risky areas for urban yellow fever. CONCLUSIONS: Currently there is a great number of non-vaccinated people living in Aedes aegypti infested area in the state of So Paulo.

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OBJETIVO: Avaliar os resultados de aes preventivas e de promoo sade institucionalizadas para crianas fenilcetonricas. MTODOS: Foram avaliados os resultados alcanados pelo Programa de Triagem Neonatal, do Estado do Paran, entre os fenilcetonricos, no perodo de 1996 a 2001. Foram investigados dados socioeconmicos e aplicado instrumento de medio da funo motora grossa para determinar as habilidades motoras de 32 crianas fenilcetonricas com diagnstico e tratamento precoces. Optou-se pela utilizao do coeficiente de correlao de Pearson para verificar a relao entre a varivel de interesse (escore motor) e as demais variveis quantitativas (nvel mdio de fenilalanina ps-tratamento, escolaridade do pai e da me, idade da criana no incio do tratamento e renda familiar). RESULTADOS: Dentre as crianas avaliadas, 93,7% apresentaram desenvolvimento de acordo com os parmetros de normalidade referenciados na literatura. O tratamento foi iniciado no primeiro ms em 71,9% dos casos de fenilcetonria. A pesquisa socioeconmica registrou 39,5% de pais com instruo at o quarto ano escolar. Foi encontrada correlao significativa entre o escore motor da criana e a escolaridade dos pais (N=32), e entre o escore motor e a precocidade do tratamento (N=27). CONCLUSES: Os resultados evidenciaram a alta efetividade do programa avaliado. A baixa escolaridade dos pais e sua relao com o escore motor ressaltam a importncia do apoio aos pais na dietoterapia. A relao encontrada entre o escore motor e o incio do tratamento confirma a necessidade da adeso imediata ao programa. A inexistncia na literatura de outros estudos de avaliao dificulta a generalizao dos resultados.

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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de condutas na prevenção secundria do cncer de mama e fatores associados. MTODOS: Foi realizado estudo transversal de base populacional na cidade de Pelotas, RS, em 2002, com amostra de 879 mulheres de 40 a 69 anos. Foram coletadas informaes sobre variveis demogrficas, socioeconmicas, comportamentais, biolgicas e referentes ao manejo mdico. A anlise estatstica das variveis foi realizada utilizando o mtodo de regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia do "hbito de realizar o auto-exame" encontrada foi de 83,5% (IC 95%: 80,9-85,9), sendo que, dessas mulheres, 80,4% (IC 95%: 77,3-83,2) o realizavam ao menos uma vez ao ms. A prevalncia de "exame clnico de mamas" foi de 83,3% (IC 95%: 80,6-85,7). "Mamografia alguma vez na vida" mostrou prevalncia de 70% (IC 95%: 66,8-73,0), sendo que 83,7% (IC 95%: 80,5-86,6) realizaram a ltima mamografia h dois anos ou menos. Das entrevistadas, 62% (IC 95%: 58,7-65,2) consultaram ginecologista ao menos uma vez no ltimo ano. Os fatores associados a maiores prevalncias das condutas na prevenção secundria do cncer de mama foram: pertencer s classes sociais mais altas; ter a maior combinao de fatores de risco para neoplasia mamria; ter histria familiar de cncer de mama; fazer uso de terapia de reposio hormonal e ter sido submetida bipsia por patologia mamria. CONCLUSES: As medidas preventivas para o cncer de mama vm sendo bastante utilizadas quantitativamente; entretanto, os dados apontam para limitaes em relao sua adequao. O nvel socioeconmico parece ser o principal determinante do acesso consulta ginecolgica e, conseqentemente, s demais condutas na prevenção secundria do cncer de mama.

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OBJETIVO: Analisar espacialmente a transmisso de dengue entre setembro de 1990 e agosto de 2002 em cidade de porte mdio do interior paulista. MTODOS: Utilizaram-se casos autctones confirmados laboratorialmente e dados populacionais de So Jos do Rio Preto, obtidos da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e da Prefeitura Municipal. Os casos foram geocodificados a partir do eixo de logradouros e agrupados segundo os 432 setores censitrios do municpio, resultando em mapas temticos. RESULTADOS: Notou-se tendncia ascendente das incidncias anuais com pico em 2000/2001. Entre 1990 e 1994 a durao da transmisso atingiu, no mximo, cinco meses em cada perodo, com aumento nos anos seguintes. No ltimo perodo, ocorreu nos 12 meses, sem interrupo. A anlise do perodo de maior incidncia mostrou que a transmisso no ocorreu uniformemente. Enquanto 29% dos setores registraram incidncias inferiores a mil casos por 100 mil habitantes, 5% deles ultrapassaram os cinco mil casos. CONCLUSES: Observou-se o processo da endemizao, com transmisso durante todo o ano, sem a necessidade de introdutores. A caracterstica endmica da transmisso e a ocorrncia diferenciada segundo reas devem ser levadas em conta na estruturao de estratgias para o controle de dengue.

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OBJETIVO: Explorar las dimensiones conceptuales del dengue en contexto urbano, a fin de generar hiptesis sobre actitudes comunitarias relacionadas a campaas preventivas. MTODOS: Estudio transversal exploratorio realizado entre marzo y abril de 2003 con 130 personas seleccionadas por muestreo propositivo en tres municipios con distintas prevalencias de dengue en Mxico. Se aplicaron entrevistas semiestructuradas mediante tcnicas de listados libres, sorteo de montones y triadas. Se indagaron trminos asociados al dengue y grupos de dimensiones conceptuales. Se aplic anlisis de consenso mediante factorizacin de componentes principales y anlisis dimensional mediante conglomerados jerrquicos y escalas multidimensionales. RESULTADOS: El modelo de consenso mostr alta homogeneidad en las concepciones del dengue (valores de 14.5 y 13.5 en los contextos de ms prevalencia y de 5.4 en el de menor prevalencia). Las dimensiones comunes en las concepciones fueron: medidas de prevencin, sntomas, causas y reservorios de Aedes aegypti (valor de verosimilitud: stress<0.28). En los tres contextos, predomin una concepcin de la prevencin basada en acciones pblicas de autoridades sanitarias, mientras que las acciones individuales y comunitarias casi no se mencionaron. En la concepcin tambin apareci una dimensin moral basada en una nocin de higiene como mecanismo diferenciador de la comunidad cercana (limpia) frente a personas y comunidades externas (sucias y enfermas). CONCLUSINES: Las concepciones culturales del dengue desfavorecen la participacin comunitaria autogestiva en las campaas preventivas verticales y generan barreras para la modificacin de prcticas comunitarias e individuales de prevencin y control.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade dos dados do sistema de vigilncia epidemiolgica na deteco de casos suspeitos de dengue internados em hospitais pblicos e conveniados do Sistema nico de Sade. MTODOS: O estudo foi realizado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, no perodo de 1996 a junho de 2002. Foram adotados os critrios de avaliao de qualidade dos dados de vigilncia da dengue do Guidelines for Evaluating Public Health Surveillance Systems. Como padro de referncia foram utilizados os pronturios mdicos revisados e validados dos pacientes internados e registrados na rede hospitalar do sistema pblico de sade. Foram obtidos 266 (90%) do total de 294 pronturios selecionados, 230 (86,5%) preencheram o critrio de caso suspeito de dengue. Para verificar associao entre o sub-registro e variveis selecionadas, utilizou-se o odds ratio com intervalo de confiana de 95% em modelo de regresso logstica. Para avaliar a sensibilidade do sistema de notificao, utilizou-se a proporo de casos internados no sistema hospitalar que estavam notificados; para o valor preditivo positivo, utilizou-se a proporo de casos confirmados por laboratrio e registrados no sistema de notificao. RESULTADOS: Verificou-se sub-registro de 37% dos casos no perodo de 1997 a 2002, com cinco vezes mais chances de ocorrncia nos trs primeiros anos (OR=5,93; IC 95%: 2,50-14,04), oito vezes mais nas internaes em hospitais conveniados que naqueles pblicos (OR=8,42, IC 95%: 2,26-31,27). O sub-registro associou-se tambm aos casos clnicos internados sem manifestaes hemorrgicas (OR=2,81; IC 95%: 1,28-6,15), e sem exames laboratoriais especficos para dengue no pronturio (OR=4,07; IC 95%: 1,00-16,52). A sensibilidade estimada do sistema de notificao foi de 63% e o valor preditivo positivo foi de 43%. CONCLUSES: Os casos de dengue registrados no sistema de notificao foram aqueles de evoluo mais grave e no representaram a totalidade de casos internados no sistema pblico de sade, superestimando a taxa de letalidade da doena. Os resultados indicam a necessidade de mudanas no modelo da vigilncia e de implementao da capacitao dos profissionais de sade, principalmente aqueles que trabalham em hospitais conveniados.

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OBJETIVO: Descrever a ocorrncia de casos de dengue autctone segundo sexo, faixa etria e local provvel de infeco e sua relao com variveis climatolgicas. MTODOS: Os registros de casos autctones em So Sebastio, SP, de 2001 a 2002, e confirmados laboratorialmente foram estudados. A densidade larval foi verificada pelos ndices de predial, recipientes e Breteau. A relao entre dados de pluviosidade, temperatura e nmero de casos foi analisada pela correlao de Spearman utilizando-se o conceito time-lag. RESULTADOS: Os coeficientes de incidncia anuais para 2001 e 2002 foram de 80,31 e 211,1 por 10.000 habitantes, respectivamente. A maioria dos casos de dengue (n=1.091; 65%) foi registrada na rea central do municpio. O sexo feminino foi o mais acometido (n=969; 60%) e ambos os sexos nas faixas etrias entre 20 e 29 e 30 e 39 anos. No foi observada correlao entre variveis climatolgicas e nmero de casos do mesmo ms, entretanto, esta associao ocorre a partir do segundo ms estendendo-se at o quarto ms. CONCLUSES: A associao entre o nmero de casos de dengue e fatores abiticos identificou o intervalo de tempo em que a chuva e a temperatura contriburam na gerao de novos casos. Tais aspectos, associados vulnerabilidade turstica da regio litornea, propiciaram condies para ocorrncia da doena. A urbanizao sem a devida estrutura de saneamento possivelmente influenciou na densidade de mosquitos e na incidncia de dengue. Esses fatores podem ter contribudo para a disperso do mosquito e disseminao dos vrios sorotipos da doena.

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Introduo: O basquetebol considerado um desporto de alto risco para a ocorrncia de leses, nomeadamente das entorses do tornozelo. Como a histria de leso anterior um fator de risco para a ocorrncia de entroses tm-se desenvolvido estratgias de prevenção para evitar as recidivas, um dos mtodos possveis o recurso a ligaduras funcionais em tape. Objetivo: Neste trabalho vai-se verificar se as ligaduras funcionais em tape previnem a recorrncia de entorse do tornozelo, numa equipa feminina de basquetebol sub-16. Mtodos: A amostra composta por 9 atletas de basquetebol sub-16 com histria de entorse no tornozelo na poca precedente, vo-se utilizar ligaduras funcionais no tornozelo. Resultados: A entorse teve 9 registos na poca anterior. No houve registo de qualquer leso da tibiotrsica nos treinos ou jogos, durante a aplicao das ligaduras. Concluso: A utilizao das ligaduras funcionais no grupo estudado, como mtodo de prevenção foi eficaz, no se registando qualquer entorse no decorrer das atividades desportivas (treinos/jogos).

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O estudo analisa a resposta brasileira em contraste com as metas estabelecidas para a prevenção do HIV/Aids pela UNGASS. Analisaram-se pesquisas nacionais, documentos e informaes do Programa Nacional de DST/Aids e dos planos de aes e metas estaduais. O Brasil conta com vrios programas de prevenção que atendem s metas da UNGASS propostas para 2005. Incluem o confronto do estigma e da discriminao, o estmulo ao teste anti-HIV, a distribuio de preservativos, a troca de seringas, a abordagem franca da sexualidade nas escolas, a prevenção entre trabalhadores do sexo e homossexuais e nos locais de trabalho, que resultaram no crescimento da testagem e do uso do preservativo masculino. Foram discutidos vrios desafios: superar a descontinuidade das aes, especialmente junto a alguns grupos mais vulnerveis; capacitar equipes de prevenção; ampliar o monitoramento da qualidade e quantidade das aes de prevenção; superar as desigualdades regionais, de raa e de gnero. Concluiu-se que o direito prevenção no prioridade nas instncias pblicas de controle social ou nas agendas do movimento social, como tem sido o direito ao melhor tratamento dos portadores do HIV. Para ampliar a efetividade dessas aes, sugere-se compreend-las e pactu-las tendo como referncia a promoo e garantia de direitos humanos, abrindo espaos para o debate tico-poltico no nvel local e nacional.

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O objetivo do artigo foi ressaltar a necessidade de esforos educativos que visem ao empowerment de funcionrios de abatedouros, baseado nos principais problemas de sade por eles enfrentados. A rotina em abatedouros consiste em tarefas estressantes e cansativas. As conseqncias incluem problemas msculo-esquelticos, transmisso de zoonoses, problemas de pele e acidentes com materiais prfuro-cortantes e animais. Esses trabalhadores geralmente no so especializados, no tm controle sobre suas tarefas, e podem no estar conscientes dos determinantes que afetam sua sade. Os veterinrios so geralmente responsveis pela rotina de trabalho nesses locais e conhecem os riscos sade que a execuo dessas tarefas representam. Portanto, esses profissionais poderiam participar mais ativamente na educao para o empowerment dos trabalhadores e no se concentrarem apenas em questes referentes segurana alimentar.

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OBJETIVO: Descrever conhecimentos e prticas adotados por estudantes do ensino mdio na prevenção de acidentes de trabalho. DELINEAMENTO DO ESTUDO: O estudo foi realizado em uma escola pblica, localizada no Municpio de So Paulo, em 2003. Participaram 53 estudantes do perodo noturno, com idades entre 14 e 21 anos, divididos em dois grupos: com e sem experincia de trabalho (32 e 21 adolescentes, respectivamente). Eles responderam a duas questes: "Por qu os acidentes de trabalho ocorrem?" e "O que voc faz para evitar que ocorram acidentes de trabalho?". As anlises dos dados foram feitas no programa Quali-quanti, para a elaborao do discurso de sujeito coletivo. ANLISE DOS DISCURSOS: Para os adolescentes com experincia de trabalho, acidentes ocorrem devido ao descuido ou m sorte do funcionrio, irresponsabilidade do patro, falta de treinamento no trabalho e ambiente de trabalho inseguro. Os adolescentes sem experincia relataram que acidentes de trabalho ocorrem devido ao descuido do funcionrio e irresponsabilidade do patro. Sobre as formas de proteo dos acidentes de trabalho os adolescentes de ambos grupos relataram que: prestam (prestariam) ateno no trabalho e usam (usariam) equipamentos de segurana. CONCLUSES: Os adolescentes dos dois grupos mostraram conhecimento limitado sobre acidentes de trabalho e formas de prevenção. Os adolescentes apontaram como "culpa da vtima" as ocorrncias dos acidentes de trabalho e a melhor forma de proteo "prestar ateno no trabalho". A cultura de culpar a vtima est presente desde a adolescncia e provavelmente resultado de um processo de aprendizado na sociedade.

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OBJETIVO: Avaliar a relao entre o risco de ocorrncia de dengue e os nveis socioeconmicos. MTODOS: Os casos autctones de dengue confirmados entre setembro de 1990 a agosto de 2002 foram geocodificados e agrupados segundo setores censitrios urbanos de So Jos do Rio Preto, estado de So Paulo. Um fator socioeconmico foi gerado por meio da tcnica de anlise de componentes principais, agrupando os setores censitrios em quatro nveis socioeconmicos. Os coeficientes de incidncia foram calculados, por ano e quadrinio, para cada um dos agrupamentos de setores censitrios, considerando-se o perodo entre setembro de um ano a agosto do ano seguinte. So apresentados mapas temticos dos setores agrupados nos quatro nveis socioeconmicos com os respectivos coeficientes de incidncia da doena. RESULTADOS: A anlise de componentes principais produziu um fator socioeconmico responsvel por 87% da variao total. Esse fator esteve associado com as incidncias de dengue apenas no ano de 1994-1995. CONCLUSES: A ausncia de associao encontrada entre risco de ocorrncia de dengue e nveis socioeconmicos na quase totalidade dos anos estudados mostra que esta uma questo que precisa ser mais bem estudada e, talvez, dependa da realidade de cada municpio. importante que sejam verificadas as relaes espaciais entre a transmisso de dengue e outras variveis, como o grau de imunidade da populao; a efetividade das medidas de controle; o grau de infestao pelo vetor; os hbitos e atitudes da populao, entre outros.

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OBJETIVO: Descrever estudo de caso de interveno de base comunitria, desenvolvido na perspectiva construcionista-emancipatria, para o controle das DST/Aids. MTODOS: Estudo descritivo desenvolvido no municpio de Manacapuru, Amazonas, de 1997-2004, sobre a utilizao de procedimentos desenhados em colaborao com agentes governamentais, profissionais de sade e comunidade. Foram levantados dados sobre a dinmica da prostituio e a venda de preservativos na cidade, caractersticas comportamentais, avaliao do processo e da assistncia s DST/Aids. Sincronicamente, estabeleceram-se aes de prevenção e assistncia na rede pblica de sade s DST, centro de testagem, sistema de vigilncia epidemiolgica, e capacitao de trabalhadoras do sexo. RESULTADOS: Observou-se o fortalecimento das trabalhadoras do sexo como multiplicadoras e sua legitimao como cidads e agentes de sade em projetos com travestis, homossexuais e escolares. Houve incremento da venda de preservativos na cidade, da utilizao de preservativos entre trabalhadoras do sexo, reduo das DST bacterianas e estabilizao da ocorrncia de infeco pelo HIV/Aids e sfilis congnita. A sustentabilidade do programa de interveno estudado, organizado no mbito do Sistema nico de Saude, foi estimulada pela pactuao poltica garantindo sede e oramento regulamentado em lei municipal, e pelo debate permanente dos resultados do processo e programa. CONCLUSES: O estudo fortaleceu a noo de que o controle efetivo das DST/Aids depende de uma abordagem sinrgica que combine intervenes no plano individual (biolgica-comportamental), sociocultural e programtico.