1000 resultados para Crônicas escolares brasileiras Estudo e ensino


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OBJETIVO: Verificar a prevalncia de crie, doena gengival e fluorose e dimensionar as necessidades de tratamento dos pr-escolares. MTODOS: Estudo transversal realizado a partir de um levantamento epidemiolgico de sade bucal em 2.805 crianas de 5 e 6 anos, matriculadas em pr-escolas municipais de Piracicaba, SP. As crianas foram examinadas por uma equipe de dez dentistas, treinados e calibrados. Foi empregada a tcnica de consenso, aferindo-se o erro intra e inter examinadores pelo clculo de percentagem de concordncia. RESULTADOS: Obteve-se 44,3% de crianas livres de crie aos 5 anos e 38,5% aos 6 anos de idade. O ndice de crie para a dentio decdua (ceo-d) foi 2,64 aos cinco anos e 3,07 aos seis anos, sendo que 31,9% e 37,9%, respectivamente, apresentaram ceo-d maior que 3. O maior percentual de necessidade de tratamento (45,3%) foi a indicao de restaurao de uma superfcie dentria. Quanto sade gengival, 68,6% e 72,6% das crianas aos 5 e 6 anos apresentaram sangramento gengival. A prevalncia de fluorose observada foi de 2,6% aos 5 e 6,1% aos 6 anos. CONCLUSES: H necessidade da implementao de aes e estratgias adequadas aos grupos de maior risco.

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OBJETIVO: Antes do uso do questionrio padronizado ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood) em inquritos epidemiolgicos, pouco se conhecia sobre a ocorrncia comparativa de asma no mundo, dados os diferentes mtodos empregados. No Brasil, outros estudos utilizaram o questionrio ISAAC em regies urbanas. Realizou-se estudo utilizando esse questionrio nas zonas urbana e rural com o objetivo de estimar a prevalncia de asma em escolares. MTODOS: Estudo transversal com o questionrio escrito ISAAC, acrescido de perguntas sobre exposies de interesse, auto-aplicado em 3.770 escolares de 13 e 14 anos de idade do municpio de Montes Claros (MG) selecionados por sorteio. RESULTADOS: A prevalncia de "sibilos no ltimo ano" foi 15,8%, e de "asma ou bronquite alguma vez na vida" 23,8%, sem diferena significativa entre sexos. Houve diferena estatstica (p<0,05) entre sexos (feminino e masculino, respectivamente) em "sibilos alguma vez na vida" (37,8% e 33,6%), "sono alterado devido crise de sibilos" (13,7% e 9,5%) e "tosse seca noturna sem infeco respiratria" (36,6% e 28,7%). Houve associao nociva entre "sibilos no ltimo ano", "contato com animais domsticos" (OR=1,27; IC 95%: 1,03-1,56) e "histria familiar de asma" (OR=1,79; IC 95%: 1,50-2,14), e associao protetora entre "sibilos no ltimo ano" e "localizao rural da escola" (OR=0,63; IC 95%: 0,44-0,91), mas no houve associao com sexo, idade, domnio escolar e tabagismo passivo. CONCLUSES: A prevalncia de asma na amostra estudada foi elevada, com alguns sintomas predominantes no sexo feminino. A ocorrncia de "sibilos no ltimo ano" mostrou-se associada histria familiar, contato com animais domsticos e localizao urbana das escolas.

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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno do grau de mestre em Cincias da Educao - Especializao em Educao Especial

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OBJETIVO: Analisar a associao entre exposio diria poluio do ar e funo respiratria de escolares. MTODOS: Estudo de painel com uma amostra aleatria de 118 escolares (seis a 15 anos de idade) da rede pblica do Rio de Janeiro (RJ), residentes at 2 km do local do estudo. Dados sobre caractersticas das crianas foram obtidos por questionrio, incluindo o International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Exames dirios de pico de fluxo foram realizados para medir a funo respiratria. Dados dirios dos nveis de PM10, SO2, O3, NO2 e CO, temperatura e umidade foram fornecidos por um monitor mvel. As medidas repetidas de funo respiratria foram associadas aos nveis dos poluentes por meio de modelo multinvel ajustado por tendncia temporal, temperatura, umidade do ar, exposio domiciliar ao fumo, ser asmtico, altura, sexo, peso e idade das crianas. RESULTADOS: O pico de fluxo expiratrio mdio foi 243,5 l/m (dp=58,9). A menor mdia do pico de fluxo expiratrio foi 124 l/m e a maior 450 l/m. Para o aumento de 10 g/m de PM10 houve uma diminuio de 0,34 l/min na mdia do pico de fluxo no terceiro dia. Para o aumento de 10 g/m de NO2 houve uma diminuio entre 0,23 l/min a 0,28 l/min na mdia do pico de fluxo aps a exposio. Os efeitos do CO e do SO2 no pico de fluxo dos escolares no foram estatisticamente significativos. O O3 apresentou um resultado protetor: o aumento de 10 g/m de O3 estaria associado, um dia depois da exposio, a aumento de 0,2 l/min na mdia da funo respiratria. CONCLUSES: Mesmo dentro de nveis aceitveis na maior parte do perodo, a poluio atmosfrica, principalmente o PM10 e o NO2, esteve associada diminuio da funo respiratria de crianas residentes no Rio de Janeiro.

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OBJETIVO: Analisar a associao do sobrepeso e da obesidade com o aleitamento materno e a alimentao complementar em pr-escolares. MTODOS: Estudo transversal envolvendo 566 crianas matriculadas em escolas particulares no municpio de So Paulo, SP, 2004-2005. A varivel dependente foi sobrepeso e obesidade. Para a classificao do estado nutricional das crianas foram utilizadas as curvas de percentis do ndice de Massa Corporal para idade, classificando como sobrepeso valores e"P85 e <P95, e como obesidade valores e"P95. As variveis explanatrias analisadas foram: caractersticas sociodemogrficas da criana e sua famlia peso ao nascer; estado nutricional dos pais; aleitamento materno; alimentao complementar e alimentao atual. A anlise de associao das variveis explanatrias com o desfecho foi feita por meio de regresso logstica simples e regresso logstica mltipla com modelo hierarquizado. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso e obesidade da populao estudada foi de 34,4%. Foram fatores de proteo contra sobrepeso e obesidade o aleitamento materno exclusivo por seis meses ou mais (IC 95% [0,38;0,86]; OR=0,57; p=0,02) e o aleitamento materno por mais de 24 meses (IC 95% [0,05;0,37]; OR=0,13; p=0,00). CONCLUSES: Os resultados sugerem que o aleitamento materno pode proteger as crianas contra o sobrepeso e a obesidade, agregando mais uma vantagem ao leite materno.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de sintomas respiratrios e analisar fatores associados, bem como medidas de pico de fluxo expiratrio em escolares. MTODOS: Estudo descritivo transversal com escolares de dez a 14 anos de Monte Aprazvel, SP. Foram aplicados questionrios sobre sintomas de asma e de rinite do protocolo International Study of Asthma and Allergies in Childhood, questes sociodemogrficas, fatores predisponentes e antecedentes pessoais e familiares. Foram realizadas medidas repetidas do pico de fluxo expiratrio nas crianas e dos nveis de concentrao de material particulado (MP2,5) e de black carbon. RESULTADOS: A prevalncia de sintomas de asma foi de 11% e de 33,2% de rinite; 10,6% apresentaram mais de quatro crises de sibilos nos ltimos 12 meses. Antecedentes familiares para bronquite e rinite associaram-se presena de asma (p = 0,002 e p < 0,001) e de rinite atuais (p < 0,001 e p < 0,001, respectivamente). Para rinite, houve associao com presena de mofo ou rachadura na casa (p = 0,009). Houve maior freqncia de rinite nos meses de junho a outubro, perodo de safra da cana de acar. Prevalncia diria de pico de fluxo expiratrio abaixo de 20% da mediana de medidas na criana foi maior em dias com maior concentrao de MP2,5. CONCLUSES: A prevalncia de sintomas de asma est abaixo e a de rinite est acima da mdia nacional. Ainda que dentro dos nveis aceitveis, a poluio nos perodos de queima da palha da cana-de-acar pode contribuir para a exacerbao de episdios de asma e de rinite.

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Este estudo destina-se obteno do Estatuto de Especialista na Escola Superior de Msica, Artes do Instituto Politcnico do Porto. Constitui objectivo principal tratar a msica portuguesa para fagote, levando uma srie de compositores portugueses da actualidade a escrever para o mesmo. Pretende-se, com isto, abordar as mais variadas correntes estticas e musicais que circulam no pas, assim como agilizar um catlogo editorial de repertrio nacional para o instrumento. A histria do fagote remonta ao sculo XVI, evoluindo ao longo do percurso da histria da msica, ganhando notoriedade no s no que respeita sua constituio organolgica, mas tambm pelo papel solstico e concertstico conquistado. O projecto que iremos apresentar, teve incio em 2008 e ainda se encontra em pleno desenvolvimento, tendo a pretenso de realizar doutoramento, ainda sobre esta temtica. Ao longo da actividade docente, tenho vindo assistir a uma crescente preocupao e debate nos meios educativos sobre msica. O ensino artstico tem vindo a abordar diversas questes que vo desde a histria e organizao do ensino vocacional em Portugal prtica pedaggica e os demais currculos em vigor. Tal facto despertou em ns uma curiosidade sobre os motivos para ausncia de uma escola de fagote em Portugal, bem como a evoluo das polticas educativas e de aprendizagem do instrumento. Tambm na qualidade de instrumentista, vrias tem sido as dificuldades para aquisio/interpretao de partituras para fagote que possam colmatar a prtica pedaggica, acadmica e performativa, em grande medida motivadas pela falta de uma estruturao curricular slida e eficaz como iremos debater no captulo dedicado ao currculo, ponto I do presente trabalho. Partituras para o referido instrumento so escassas e no remetam o intrprete para um repertrio portugus devidamente documentado e que possa integrar os currculos nacionais, ou at mesmo o plano internacional. As condies para realizao deste projecto surgiram da realizao de uma dissertao de Mestrado em Interpretao Artstica, e da ansiedade de ver circular um repertrio nacional. No mbito da performance musical e enquanto profissional do instrumento, temos desenvolvido uma actividade regular, nomeadamente em msica de cmara portuguesa, que a seu tempo se veio a revelar extremamente deficitria no plano de um repertrio erudito portugus, sem j questionarmos que programa musical vigorou ao longo de varias dcadas para a disciplina do instrumento ento j existentes desde 1835. No entanto, reconhecemos um amplo e notvel investimento na investigao, estudos e publicaes de natureza cientfico-artstica, retirando do anonimato compositores, obras e esplios de vrios autores portugueses, e a seu tempo, com a formao continua dos estudos de 2 ciclo h j uma preocupao assistida sobre o ensino da msica em Portugal, tomemos como exemplo o estudo de Carlos Gomes, Contributos para o estudo do ensino especializado em Portugal e de Alexei Iria O ensino da Msica em Portugal desde 25 de Abril de 1974, ou at mesmo o Estudo de Avaliao do Ensino Artstico Relatrio Final Revisto, fevereiro de 2007. Assim, recrutamos um conjunto de obras musicais, produzidas por: Srgio Azevedo, Telmo Marques, Jean Franois Lez, Fernando Lapa, Carlos Azevedo e Jos Lus Ferreira, privilegiando e promovendo a diversidade da linguagem musical que caracteriza cada um dos convidados, lembrando desde j que encontra em processo de finalizao uma obra de Alexandre Delgado, Daniel Moreira, Paulo Perfeito, Pedro Faria Gomes e Lus Tinoco. Do convite formalizado a uma vasto nmero de compositores, pensamos haver reunido as condies essenciais tratar este tema, dado que tambm os compositores se sentiram motivados pela escrita para o fagote, sabendo que o produto que da surgisse iria ter um intrprete e uma edio musical j no mercado. O objectivo final deste projecto ser editar um disco com todas as obras reunidas, dado das j por mim interpretadas se encontram editadas e em circulao, integrando no s programas acadmicos, mas tambm concursos nacionais, cite-se: Concurso Terras de LASalete (nvel mdio e superior) e Prmio Jovens Msicos, nvel Superior (2012). Os compositores por mim escolhidos, reflectem no s uma aproximao pessoal e musical, mas tambm uma observao de conceitos estticos, estilsticos, tcnicos e mtodos utilizados pelos compositores, no dissociados claro do acto performativo. Ao enunciarmos a performance musical esta pressupe a interpretao, um dos objectos de estudo no presente trabalho, o mesmo dizer que actividade performativa no domnio da arte musical, implica uma personificao do intrprete. Este trabalho pretende-se elaborar uma resenha das obras e explorar dois aspectos que parecem pertinentes neste tipo de repertrio: por um lado, a relao indispensvel entre o intrprete/compositor para a criao de um repertrio para fagote, que como sabemos pouco o nenhum interesse tem revelado no decurso da histria da msica portuguesa, e por outro analisar os diferentes modos de nomenclatura musical empregues, estabelecendo pontos de conexo com a motivao, a criatividade, sem descorar o papel do pblico com o compositor e o acto performativo. Com a realizao de um pequeno questionrio, a cada um dos intervenientes, ambicionmos apurar e envolver os compositores na anlise e no envolvimento directo com este projecto. 1- Qual ou qual a(s) preocupao principal que julga ter na composio para este instrumento (fagote)? 2- No seu trabalho preocupa-se em escrever para um pblico que se identifica com determinados padres musicais, ou pelo contrrio segue o seu, independentemente de qualquer reaco menos agradvel? 3- O que considera ser uma escrita contempornea? (Ter que ter efeitos, electrnica, instrumentaes menos convencionais, ou pelo contrrio, o escrever at em linguagem tonal sem qualquer destes efeitos pode ser considerado um meio deste mesmo chavo? 4- Qual o seu entendimento sobre o caminho e as vrias direces da msica do nosso tempo? Pretendeu-se, com este questionrio, explorar questes relacionadas com o processo de escrita para o instrumento e o conhecimento sobre as suas potencialidades, analisando seguidamente ausncia de um catlogo em conformidade com os padres musicais e o pblico em causa. Inserimos, ainda, uma entrevista gravada concedida por Pascal Gallois como testemunho para as peas de Luciano Berio e Pierre Boulez. Focamos ainda aspectos relacionados com a escrita contempornea, para assim inserir, ou no, o compositor na msica actual e o seu entendimento sobre o que poder ser a msica hoje, acreditando que o trabalho que vimos a desenvolver se insere em contexto acadmico, formativo e performativo no seio das principais escolas (Secundrias e Superiores de Msica), inscrevendo neste contexto os contedos programticos e organizao curricular por ns elaborada e em vigor nas Escolas de Msica do ensino vocacional artstico: Viana do castelo e Vale do Ave.

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Dissertao de Mestrado em Gesto Integrada da Qualidade, Ambiente e Segurana

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Relatrio de estgio de mestrado em Ensino de Msica

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O trabalho de investigao que ora se apresenta entronca nas preocupaes do dia a dia enquanto profissional e dirigente da educao que tem experimentado e acompanhado de perto a prtica pedaggica e docente. Por esses imperativos, senti-me na obrigao de procurar uma resposta, refletir sobre as dificuldades do ensino da lngua portuguesa e perceber melhor esses obstculos, nomeadamente o erro lingustico nas prticas letivas, as causas subjacentes e, eventualmente, a quota-parte de responsabilidades dos outros intervenientes no processo, nomeadamente, dos professores de lngua portuguesa e do prprio sistema. Nesta sequncia, o presente estudo aborda o erro como conceito, marcado pela polissemia da sua definio, abordado pelas mltiplas metodologias de ensino, mas tambm como elemento central no ensino e aprendizagem de uma lngua segunda, no ensino bsico, em contextos de coabitao de lnguas muito prximas como o portugus e a lngua cabo-verdiana; pretendemos tambm elencar os procedimentos e atitudes dos atores no processo, bem como os meios didtico-pedaggicos essenciais com vista a sua deteo, anlise e tratamento do mesmo. A aprendizagem de uma lngua segunda como o portugus, num contexto como o de Cabo Verde, constitui uma tarefa complexa e por vezes demorada, que no pode ser resumida a atos corriqueiros e previsveis de sala de aula, ignorando as necessidades, disposies e interesses dos aprendentes que so colocados perante uma encruzilhada, o de aprender uma lngua que no sua, mas que no pode recusar. A aparente aproximao entre as duas lnguas constitui um obstculo acrescido, por propiciar a interferncia, principal causa do erro, apesar do avano verificado no desenvolvimento de metodologias e materiais de apoio que auxiliam e tornam mais eficiente o processo de aquisio de uma lngua segunda. Para operacionalizao do assunto foi elaborado um estudo com recurso anlise de erros, em quarenta e um (41) textos produzidos por alunos do 6. ano de escolaridade de cinco escolas do ensino bsico do Tarrafal, Cabo Verde, com o intuito de recolher informaes, analis-las e, aps uma reflexo sobre os resultados, concluir sobre as suas implicaes no ensino aprendizagem da lngua portuguesa.

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A Escola , por excelncia, a instituio que tem de criar condies para que os alunos realizem e concretizem aprendizagens: aprendam a saber, saber-fazer, saber-ser e saber- estar. A criao destas condies passa necessariamente pela elaborao de programas, por parte do(s) Ministrio(s), e manuais escolares, a serem elaborados por autores que podem, ou no, ser professores, que se adequam ao pblico-alvo em que o ensino se vai desenvolver. Todavia, nem sempre estes pressupostos se verificam de forma articulada e condutora de resultados profcuos, culminando no registo de insuficincias que tangem ao ensino e aprendizagem da lngua, mais especificamente no desenvolvimento das competncias de escrita dos alunos. Assim, com este trabalho de investigao pretende-se: i) verificar de que forma os manuais de Lngua Portuguesa, dos 7 e do 8 anos de escolaridade, enquanto instrumentos que contribuem para auxiliar a prtica pedaggica, propem o desenvolvimento de competncias de escrita, analisando-os com base nos itens indicados no Programa, ii) averiguar a articulao entre os manuais escolares e o Programa de Lngua Portuguesa que se pretende implementar nas escolas de Cabo Verde para o 7 e 8 anos de escolaridade luz da Reviso Curricular, iii) identificar matizes de ensino e aprendizagem da escrita como lngua segunda, tanto nos manuais, como no Programa. Os resultados obtidos apontam para a insuficincia de propostas de escrita, nos manuais escolares, o que certamente ter consequncias nas prtica pedaggica e no desenvolvimento de competncias de escrita dos aprendentes, e mostram que existe desfasamento entre as indicaes programticas e as propostas de escrita constantes nos mencionados manuais, indo estes, por vezes, alm do que consta no Programa. De salientar ainda que, quer os manuais, quer o Programa, no evidenciam marcas de lecionao do Portugus como lngua segunda. Embora, no seja objetivo deste estudo somos ainda, da opinio que o Programa deve reger-se por um estrutura clara, que evidencie adequadamente o que se pretende que os alunos aprendam em cada saber que enforma a Lngua Portuguesa

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