971 resultados para Conversão alimentar


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Avaliou-se o desempenho de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) produzidas em tanque-rede, providas de dispensadores automáticos de ração, alimentadas em diferentes frequências - uma vez por hora e a cada duas horas - e períodos - durante o dia, à noite ou ambos. Dezoito tanques-rede de 1.0m³ foram colocados em um tanque de 2000m² com dois metros de profundidade e renovação de água de 5%. Cento e setenta tilápias, com peso inicial de 16.0±4.9g foram distribuídas em cada tanque-rede de 1m³ e a taxa alimentar foi ajustada a cada 21 dias junto com as biometrias. As medidas foram coletadas de março a julho (outono e inverno). Observou-se diferença significativa para peso final (P<0.05) entre os tratamentos. O aumento da frequência alimentar melhorou o desempenho produtivo de tilápias-do-nilo produzidas em tanque-rede e permitiu melhor manejo alimentar. A melhor conversão alimentar para alta frequência, 24 vezes dia-1, pode resultar em uma economia de até 360kg de ração por tonelada de peixe produzido, melhorando a sustentabilidade econômica para produção de tilápia e sugerindo menor poluição ambiental.

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Oitenta e seis machos jovens, não-castrados, divididos em quatro grupos raciais - Nelore (n=20), Canchim (n=17), ½ Canchim ×Nelore (CN) (n=25) e ¾ Canchim ×Nelore (TQ) (n=24) - foram pesados a cada 28 dias para avaliação de ganho de peso (kg/dia), ingestão de matéria seca (kg/dia) e conversão alimentar. Ao atingirem peso de abate médio de 450 kg e espessura de gordura subcutânea superior a 4 mm, os animais foram abatidos para avaliação do peso e do rendimento de carcaça e de cortes comerciais do traseiro, área de olho-de-lombo, espessura de gordura subcutânea (mm), marmorização, força de cisalhamento, extrato etéreo (%) e perdas por cocção. O grupo Nelore apresentou-se adequado ao sistema de produção proposto, revelando desempenho similar ao dos animais CN quanto ao ganho de peso (1,18 e 1,29 kg para Nelore e CN, respectivamente) e conversão alimentar (6,90 e 7,04 para Nelore e CN, respectivamente). A ingestão de matéria seca (kg/dia) diferiu entre os grupos raciais (11,82; 9,39; 8,90 e 8,31 para Canchim, TQ, CN e Nelore, respectivamente). O peso da carcaça (kg) dos Canchim (291,14) foi maior e diferiu dos outros grupos (250,74; 246,64 e 244,18 para TQ, CN e Nelore, respectivamente). Apesar de o rendimento de carcaça ter sido maior no grupo Nelore (58,75%), os animais desse grupo apresentaram menor rendimento de cortes nobres que de traseiro, com diferença para o contrafilé (10,22; 11,55; 11,64 e 11,18 para Nelore, Canchim, TQ e CN, respectivamente). Os valores de força de cisalhamento comprovam que o abate de animais jovens garante carne macia, independentemente do grupo genético estudado.

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O estudo foi realizado com o objetivo de avaliar o resultado econômico e o desempenho de leitões na fase de creche alimentados com rações formuladas com base nos nutrientes digestíveis da silagem de grãos úmidos de milho. Foram utilizados 18 leitões mestiços (Landrace × Large White) com peso médio inicial de 16,01 kg no experimento de digestibilidade e 60 leitões mestiços com peso médio inicial de 7,11 kg no experimento de desempenho. O delineamento experimental nos dois experimentos foi em blocos ao acaso. No experimento de digestibilidade, avaliou-se uma ração-referência contendo ou não 30% de milho seco moído (30%) e silagem de grãos úmidos de milho e, no experimento de desempenho, avaliaram-se quatro rações: à base de grãos de milho seco moídos; à base de silagem de grãos úmidos de milho (SGUM) em substituição a 100% do milho seco, com base na matéria seca; à base de SGUM, considerando o valor de energia digestível da silagem determinado no experimento de digestibilidade; e à base de SGUM, considerando os valores de energia digestível, proteína digestível e fósforo disponível da silagem, determinados no experimento de digestibilidade. A digestibilidade aparente de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fósforo (P) e cálcio (Ca) e o nível de energia digestível foram maiores para a ração à base de SGUM formulada considerando os valores nutricionais determinados no experimento de digestibilidade. Durante o período total do experimento de desempenho (0 a 32 dias), a SGUM proporcionou melhor conversão alimentar e os menores custos/kg de peso ganho, mas não foram observadas diferenças no ganho diário de peso e no consumo diário de ração. Na formulação de rações com silagem de grãos úmidos de milho para suínos, deve-se considerar o valor nutricional, principalmente o teor de energia digestível, desse alimento.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito dos níveis 40, 55 e 70% de concentrado associados a um volumoso de baixa qualidade sobre o consumo e ganho de peso de 16 novilhos mestiços, castrados, com 10 meses de idade e peso vivo inicial médio de 312kg, em delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições, durante 63 dias. O volumoso usado foi a aveia (Avena strigosa), tratada com uréia e o concentrado era constituído de milho, farelo de arroz, farelo de soja e minerais. Todas as dietas foram ajustadas para conter 12% de proteína bruta. Houve resposta positiva e linear à proporção de concentrado na dieta, para as variáveis ganho de peso diário e consumo de matéria seca expresso em kg/animal/dia, em percentagem do peso vivo e em g por kg de peso metabólico em função da proporção de concentrado na dieta. Houve resposta linear negativa para conversão alimentar. O consumo de matéria seca e o ganho de peso diário aumentaram na medida em que se elevou a proporção de concentrado na dieta. O volumoso de baixa qualidade empregado possivelmente limitou o consumo e conseqüentemente o aporte de nutrientes.

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Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos do ambiente sobre a performance de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), criada em gaiolas de fibra de vidro instaladas no interior de estufas climatizadas. Após um período inicial de 15 dias de adaptação às instalações, à temperatura constante de 25,0ºC, os seguintes tratamentos foram aplicados: temperaturas de 23,0; 26,0; 29,0; 32,0; e 35,0ºC, por 30 dias, para rãs com 100 g PV inicial; 24,5; 26,0; 27,5; 29,0; 30,5; e 32,0ºC, também por 30 dias, para rãs com 20 g PV inicial; e a combinação das temperaturas de 26,0 e 29,0ºC com os fotoperíodos de 8, 12 e 16 h de luz a cada 24 horas, para rãs com 100 g PV inicial. Derivando-se as equações de regressão que explicam os efeitos de temperatura sobre o desempenho das rãs, estimaram-se melhores ganhos de peso à temperatura de 27,6e30,1ºC, para rãs com 100 e 20 g PV inicial, respectivamente, com melhor crescimento a 28,2ºC, para as rãs de 100 g PV inicial, e a 29,7ºC, para as rãs de 20 g PV inicial. A temperatura interagiu com fotoperíodo nos seus efeitos sobre ganho de peso e crescimento corporal, peso e rendimento de carcaça, consumo de alimentos e conversão alimentar.

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Foram realizados dois experimentos (E) com 204 leitões Large White (E1: dos 7,23 aos 12,32 kg; e E2: dos 12,64 aos 23,81 kg). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com quatro níveis de treonina na ração (E1: 0,80; 0,87; 0,93 e 0,99 %; e E2: 0,69; 0,74; 0,80 e 0,85 %); oito (E1) e nove (E2) repetições para o consumo diário de ração (CDR), ganho diário de peso (GDP), ganho diário de peso ajustado (GDPA) e conversão alimentar (CA); e cinco repetições para uréia plasmática (U). Não se observaram diferenças no CDR e GDP (P>0,10). Verificaram-se efeitos quadráticos da treonina no GDPA do E1 (P=0,086) e E2 (P=0,052), na CA do E2 (P=0,035) e na U do E1 (P=0,002), bem como efeito linear negativo na CA do E1 (P=0,030) e U do E2 (P=0,044). O nível de 0,89% de treonina minimizou o teor plasmático de uréia e o de 0,94% maximizou o ganho diário de peso ajustado no E1, enquanto no E2 0,76% de treonina na ração maximizou o ganho diário de peso ajustado e minimizou a conversão alimentar.

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O experimento foi conduzido com o objetivo de maximizar a produção e a qualidade dos ovos e minimizar a excreção de nitrogênio nas excretas de poedeiras no final do primeiro ciclo de produção, por meio do fornecimento de aporte adequado de proteína bruta (PB) e aminoácidos sulfurados totais (AAST) na dieta. Foram utilizadas 432 poedeiras Isa Brown, com 52 semanas de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 3 (PB e AAST) e nove tratamentos (14 e 0,57; 14 e 0,64; 14 e 0,71; 15,5 e 0,57; 15,5 e 0,64; 15,5 e 0,71; 17 e 0,57; 17 e 0,64; 17 e 0,71 % de PB e AAST, respectivamente), com seis repetições de oito aves cada. A duração do experimento foi de 140 dias. Foram avaliadas as características de desempenho, qualidade dos ovos e excreção de nitrogênio nas excretas. A única característica de desempenho influenciada pelos tratamentos foi o peso dos ovos, que apresentou os maiores valores para as combinações de 15,5 e 0,71; 17 e 0,71; 15,5 e 0,64; 14 e 0,71 e 17 e 0,64% de PB e AAST, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas para consumo de ração, porcentagem de postura e de ovos quebrados, massa de ovos, conversão alimentar por dúzia e por massa de ovos e mortalidade. Para os parâmetros de qualidade dos ovos, foram observadas diferenças significativas apenas para as porcentagens de gema e de albúmem. A excreção de nitrogênio foi maior nas aves alimentadas com as rações contendo 17% de PB. Pode-se sugerir que a ração contendo 14% de PB e 0,57% de AAST pode ser utilizada, sem prejuízos no desempenho e na qualidade dos ovos, e ainda contribui para a redução da excreção de nitrogênio no ambiente e do custo da ração.

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Para avaliar o desempenho e rendimento de carcaça de quatro grupos genéticos de codornas de corte de 1 a 42 dias de idade, foram utilizadas 1.200 codornas distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (A, B, C, D) e cinco repetições de 60 aves por parcela. Uma vez por semana as aves foram pesadas para avaliação do ganho médio de peso e consumo médio de ração, além do registro da mortalidade. Aos 42 dias de idade, foram identificados e abatidos 10 machos por parcela, para avaliação do rendimento de carcaça e dos cortes cárneos. No período 1 a 42 de idade, o grupo genético C apresentou maiores peso e ganho médio de peso que os demais grupos. Contudo, para consumo médio de ração, conversão alimentar e mortalidade, não foram observadas diferenças entre os grupos genéticos. Para peso vivo, peso de carcaça, rendimento de carcaça e porcentagem de peito, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos genéticos. Para porcentagem de asa, coxa e carne de peito, o grupo genético D apresentou maior valor que os demais grupos. Considerando os resultados obtidos, os grupos genéticos de codornas para produção de carne utilizados no Brasil apresentam diferenças no seu desempenho produtivo e nos cortes cárneos.

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Objetivou-se avaliar o desempenho de cabritos de três grupos raciais. Foram considerados nas avaliações o peso, o ganho de peso, as medidas biométricas, a conversão alimentar e o custo de produção relativo à alimentação. Utilizaram-se 41 cabritos, machos e fêmeas, de três grupos raciais (A - Alpino; ½ BA - ½ Boer + ½ Alpino; e ¾ BA - ¾ Boer + ¼ Alpino), avaliados aos 60, 90 e 120 dias em sistema de confinamento. As médias foram comparadas por análise de variância utilizando-se o teste Tukey. O desempenho não diferiu entre os grupos raciais. O escore corporal foi maior nos animais ¾ BA, o que pode representar vantagem econômica ao produtor se esses animais forem comercializados vivos. Com o avanço da idade, houve aumento do comprimento corporal, da altura anterior, da altura posterior, do perímetro torácico, do perímetro da perna, da largura da garupa e da largura do peito. Os machos foram superiores às fêmeas quanto às medidas biométricas e quanto ao peso ao nascimento, aos 60 e aos 90 dias. Os machos Alpinos foram mais pesados aos 120 dias e apresentaram, ainda, maior ganho de peso no intervalo dos 30 aos 60 dias. O menor custo de produção relativo à alimentação por quilograma de cabrito produzido foi observado aos 90 dias de idade.

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Avaliou-se a biodisponibilidade de ferro de diferentes compostos visando sua utilização em dietas para leitões desmamados. Utilizaram-se 44 leitões (7 não-anêmicos e 37 anêmicos) desmamados aos 21 dias de idade (7,3 ± 1,8 kg) e distribuídos em dois grupos: grupo não-anêmico e grupo anêmico. Durante sete dias, os animais do grupo não-anêmico receberam dieta com FeSO4.7H2O (sulfato ferroso hepta-hidratado) na dose de 100 mg/kg e os do grupo anêmico, dieta sem ferro (<15 mg/kg ração). No sétimo dia, depois de determinada a concentração de hemoglobina sanguínea e diagnosticada a anemia, os leitões foram agrupados segundo o produto do peso (kg) × hemoglobina (g/dL) e alojados individualmente, durante 13 dias, em gaiolas para estudos de digestibilidade, onde foram alimentados com seis rações à base de milho e leite em pó: três rações-padrão com FeSO4.7H2O em quantidade equivalente a 80, 150 e 200 mg Fe/kg de ração; duas rações experimentais com ferro (150 mg/kg) na forma de FeSO4 microencapsulado com carboximetilcelulose ou de ferro quelado com metionina; e uma controle com ferro (100 mg/kg). O consumo de ração foi medido diariamente. Nos dias 0, 3, 6, 9 e 13 do período de repleção, os animais foram pesados para avaliação do desempenho e o sangue foi coletado para determinação da concentração de hemoglobina. Ao final do ensaio, os animais foram sacrificados e o fígado foi coletado para determinação das concentrações de ferro total, ferro heme e ferro não-heme. As concentrações hepáticas de ferro heme, ferro não-heme e ferro total não diferiram entre os animais, entretanto, os do grupo controle apresentaram excesso de ferro total no fígado, relacionado à dose de ferro injetada nos leitões após o desmame. em comparação ao FeSO4.7H2O não encapsulado, os compostos de ferro microencapsulado com carboximetilcelulose e de ferro quelado com metionina promovem melhor conversão alimentar em leitões desmamados.

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Avaliaram-se os efeitos da densidade de energia metabolizável (EM) e lisina digestível (LIS) sobre o desempenho e a composição corporal de leitões após o desmame. Utilizaram-se 114 animais desmamados aos 7,4 ± 0,80 kg; desses animais, 108 foram alojados na unidade de creche e 6 foram abatidos no dia do desmame para determinação dos dados comparativos da composição química corporal. Seis densidades de nutrientes foram estipuladas a partir de estudo anterior, com base na maior retenção de nitrogênio, mantendo-se as seguintes relações EM:LIS nas dietas experimentais: 3.390:1,291; 3.450:1,409; 3.650:1,411; 3.780:1,461; 3.940:1,507; e 4.109 kcal/kg EM:1,564% LIS. As dietas experimentais foram oferecidas durante 13 dias, quando os leitões atingiram o peso de 12,986 ± 1,449 kg. Avaliaram-se os prováveis efeitos residuais da densidade nutricional no desempenho subseqüente dos leitões. Ao término da fase inicial-1, seis leitões de cada densidade foram abatidos para determinação da composição química nas frações corporais e no corpo vazio. Não houve influência significativa dos níveis nutricionais no desempenho dos leitões ao término da avaliação. Os resultados de conversão alimentar e composição corporal ratificam o nível indicado em estudo anterior, de 4 g LIS/Mcal. O aumento da densidade de energia e lisina confirma a necessidade da correta relação entre ambos para assegurar o melhor desempenho dos leitões na fase inicial de crescimento.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O experimento teve como objetivo verificar a ação da apramicina (10 ppm) e dos ácidos fórmico + propiônico (0,0; 0,1 e 0,2%) no desempenho de frangos de corte sexados. A mistura dos ácidos orgânicos foi de 1:1. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3 x 2 (apramicina x ácidos orgânicos x sexos), com 4 repetições de 45 aves por parcela, totalizando 2.160 pintos Cobb de 1 dia. As aves receberam ração à vontade. Na fase inicial, a adição da apramicina (10 ppm) e 0,1% dos ácidos orgânicos, isoladamente, melhorou o ganho de peso das aves. A adição conjunta dos produtos não promoveu ganho acumulado. Na presença da apramicina, a adição dos ácidos orgânicos piorou a conversão alimentar. Nas fases final e total, os dados de desempenho não apresentaram diferenças significativas. O rendimento de carcaça foi prejudicado com a adição conjunta da apramicina e 0,1% dos ácidos orgânicos.

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Foram construídas seis estufas climatizadas, instaladas inicialmente no Ranário Experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e, posteriormente, no Ranário Experimental da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, com o objetivo de realizar experimentos para avaliar os efeitos do ambiente sobre o desempenho de rãs em gaiolas de fibra de vidro. Ambientes com temperaturas de 25ºC e fotoperíodo de 12/12 horas de luz/horas de escuridão (h L/E) serviram para adaptação das rãs por 15 dias antes de cada experimento. Os tratamentos consistiram em simular ambientes com temperaturas variando de 20 a 35ºC e fotoperíodos de 8/16, 12/12 e 16/8 h L/E. Foram realizados experimentos com rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802) e rã-manteiga (Leptodactylus ocellatus Linnaeus, 1758). Nessas estufas foi possível estimar que: a) os maiores ganhos de peso de rã-touro foram obtidos entre 27,6 e 29,7ºC, com melhor crescimento entre 28,2 e 30,1ºC; para rã-manteiga os melhores ganhos e conversão alimentar foram observados a 28,6 e 28ºC, respectivamente; b) a temperatura interage com fotoperíodo sobre o desempenho das rãs e seu desenvolvimento gonadal; c) a 27,7ºC (temperatura de conforto térmico) haverá menos rãs dentro d'água; d) a maior temperatura cloacal de rã-touro, 32,1ºC no seco e 33,8ºC dentro d'água, a 35ºC, evidenciou que as rãs se termorregulam; e) os níveis de tetraiodotironina (T4) no plasma decrescem na temperatura de conforto térmico; f) rã-manteiga condiciona-se ao manejo de rotina, reunindo-se ao redor do cocho na hora da alimentação.