346 resultados para Cardiorespiratory
Resumo:
O objetivo deste estudo foi verificar a influência das diferentes dimensões corporais de meninos de 11 a 13 anos de idade, nas respostas cardiorrespiratórias, ao longo dos estágios de um teste incremental de esforço máximo em cicloergômetro. Vinte meninos realizaram um teste incremental máximo em cicloergômetro com carga inicial de 30 W e incrementos subsequentes de 30 W a cada três minutos. As variáveis respiratórias foram medidas respiração-a-respiracão através de um analisador metabólico de gases. A frequência cardíaca foi constantemente monitorada durante o teste. Os grupos foram divididos a posteriori em função da carga máxima atingida no teste incremental (90 ou 120 W) e em função da massa corporal (maior ou menor que 45 kg). As seguintes variáveis foram mensuradas continuamente: frequência respiratória, volume corrente, ventilação, consumo de oxigênio absoluto e relativo, produção absoluta de gás carbônico, frequência cardíaca e equivalente ventilatório de oxigênio. Foi concluído que as variáveis antropométricas, especialmente estatura e massa corporal, mostram-se estreitamente relacionadas às respostas cardiorrespiratórias, apresentando-se como fatores determinantes e limitantes do desempenho, devendo ambas ser consideradas para a prescrição e prática de exercícios físicos desta população pediátrica.
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O presente estudo tem como objetivo analisar se crianças com dificuldades motoras apresentariam baixos níveis de aptidão física relacionada à saúde em relação aos seus pares sem dificuldades. Dezesseis crianças com dificuldades motoras com aproximadamente oito anos foram pareadas em gênero e idade com outras 16 sem dificuldades motoras. Os participantes completaram os testes de aptidão física (sentar e alcançar, salto em distância parado, puxada em suspensão na barra modificado, abdominal e corrida de 9 minutos) e os de coordenação motora (MABC-2). Os resultados indicaram diferenças significativas no salto em distância parado, puxada em suspensão na barra modificado, abdominal, mas não para sentar e alcançar e corrida de 9-m. Os resultados são semelhantes aos publicados na literatura internacional, com exceção da corrida de 9 minutos. A ideia de que em algum grau a coordenação é necessária para executar tarefas de aptidão física e pode impactar no desempenho da aptidão física é discutida no presente trabalho.
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Este trabalho estudou os efeitos da intoxicação experimental por amitraz em 16 gatos, distribuídos, aleatoriamente, em dois grupos: grupo amitraz - animais receberam amitraz a 1,5% na dose de 1,0 mg/kg IV; e grupo controle - animais sem amitraz. Parâmetros fisiológicos sangüíneos, do sistema cardiorespiratório e de sedação foram aferidos até 360min. Perfil sangüíneo, uréia, creatinina, alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase não foram afetados pelo amitraz. Sedação, perda de reflexos, hipotermia, bradicardia, bradiarritmias, hipotensão, bradipnéia, midríase, além de transitória hiperglicemia, hipoinsulinemia e diminuição dos níveis de cortisol, foram observados nos gatos experimentalmente expostos ao amitraz. Os efeitos alfa 2-adrenérgicos induzidos pela intoxicação por amitraz em gatos são muito similares aos mesmos efeitos relatados em outras espécies, contribuindo com mais informações dessa intoxicação para a toxicologia veterinária.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Analisar a concordância entre duas diferentes tabelas de pontos de corte para a classificação da aptidão cardiorrespiratória em escolares de sete a 10 anos de idade, de ambos os sexos. MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal do qual participaram 184 escolares (106 meninos e 78 meninas) de sete a 10 anos de idade. A aptidão cardiorrespiratória dos escolares foi obtida por meio do teste de campo de corrida ou caminhada de nove minutos. Para a discriminação do desempenho no teste, foram utilizados dois critérios ajustados por sexo e idade: Fitnessgram (1987) e o de Bergmann et al (2010). A concordância entre os pontos de corte foi verificada pelo teste de McNemar e pelo índice Kappa, com significância estatística de p<0,05. RESULTADOS: As análises demonstraram que não houve diferença no percentual de jovens classificados como aptos fisicamente (Fitnessgram com 58,1% e Bergmann et al, 59,2%; p=0,864). de forma similar, a concordância entre os pontos de corte apresentou-se moderada (Kappa=0,61). CONCLUSÕES: Ambos os pontos de corte para aptidão cardiorrespiratória classificaram de maneira semelhante os escolares, independentemente do sexo.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objetivou-se com este experimento avaliar os efeitos do butorfanol precedido ou não pela levomepromazina sobre a freqüência cardíaca (FC), as pressões arteriais sistólica, diastólica e média (PAS, PAD e PAM, respectivamente), a freqüência respiratória (f), a concentração de dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2), a saturação da oxihemoglobina (SpO2), o volume corrente (VC) e o volume minuto (VM), em cães. Para tal, foram empregados vinte animais adultos, clinicamente saudáveis, distribuídos igualmente em dois grupos (GC e GL). Ao GC administrou-se solução salina a 0,9% (Controle), no volume de 0,2mL kg-1, pela via intravenosa (IV). Decorridos 15 minutos, administrou-se butorfanol na dose de 0,3mg kg-1 pela mesma via. Aos animais do GL foi adotada a mesma metodologia, porém substituindo-se a solução salina pela levomepromazina na dose de 1mg kg-1. As medidas das variáveis cardiorrespiratórias iniciaram-se imediatamente antes da aplicação dos fármacos (M1). Novas mensurações foram realizadas 15 minutos após a administração da solução salina a 0,9% ou levomepromazina (M2) e 10 minutos após a administração de butorfanol (M3). As demais colheitas foram realizadas a intervalos de 10 minutos, durante 30 minutos (M4, M5 e M6, respectivamente). Os dados numéricos colhidos foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey (p<0,05) para as comparações das médias. O emprego do butorfanol promoveu diminuição significativa das freqüências cardíaca e respiratória e do volume minuto no grupo previamente tratado pela levomepromazina; entretanto, essas alterações foram discretas, não comprometendo os demais parâmetros circulatórios e respiratórios.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o protocolo de contenção química com cetamina S(+) e midazolam em bugios-ruivos, comparando o cálculo de doses pelo método convencional e o método de extrapolação alométrica. Foram utilizados 12 macacos bugios (Alouatta guariba clamitans) hígidos, com peso médio de 4,84±0,97kg, de ambos os sexos. Após jejum alimentar de 12 horas e hídrico de seis horas, realizou-se contenção física manual e aferiram-se os seguintes parâmetros: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (f), tempo de preenchimento capilar (TPC), temperatura retal (TR), pressão arterial sistólica não invasiva (PANI) e valores de hemogasometria arterial. Posteriormente, os animais foram alocados em dois grupos: GC (Grupo Convencional, n=06), os quais receberam cetamina S(+) (5mg kg-1) e midazolam (0,5mg kg-1), pela via intramuscular, com doses calculadas pelo método convencional; e GA (Grupo Alometria, n=06), os quais receberam o mesmo protocolo, pela mesma via, utilizando-se as doses calculadas pelo método de extrapolação alométrica. Os parâmetros descritos foram mensurados novamente nos seguintes momentos: M5, M10, M20 e M30 (cinco, 10, 20 e 30 minutos após a administração dos fármacos, respectivamente). Também foram avaliados: qualidade de miorrelaxamento, reflexo podal e caudal, pinçamento interdigital, tempo para indução de decúbito, tempo hábil de sedação, qualidade de sedação, e tempo e qualidade de recuperação. O GA apresentou menor tempo para indução ao decúbito, maior grau e tempo de sedação, bem como redução significativa da FC e PANI de M5 até M30, quando comparado ao GC. Conclui-se que o grupo no qual o cálculo de dose foi realizado por meio da alometria (GA) apresentou melhor grau de relaxamento muscular e sedação, sem produzir depressão cardiorrespiratória significativa.
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A castração de machos e fêmeas tem sido preconizada como a principal técnica para redução do grande número de cães errantes. No entanto, vários são os entraves com relação à escolha do melhor protocolo anestésico, em relação à eficácia, segurança e redução de custos. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos cardiorrespiratórios, hemogasométricos e analgésicos da utilização de lidocaína em um volume maior, associada à morfina, pela via epidural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH), com ou sem suplementação de oxigênio. Utilizaram-se 12 cadelas, com peso médio de 11,5±3,7kg e idade de um a quatro anos. Os animais receberam como medicação pré-anestésica (MPA) acepromazina (0,1mg kg-1) e meperidina (5mg kg-1), pela via intramuscular. Após 15 minutos, administrou-se tiopental (10mg kg-1), por via intravenosa, seguido de intubação endotraqueal. Nesse momento, os animais foram alocados em dois grupos: o grupo GCO (com oxigênio, n=06) recebeu suplementação de oxigênio 100% e o grupo GSO (sem oxigênio, n=06) permaneceu intubado sem suplementação de oxigênio. Após a intubação, foi administrada, pela via epidural, em ambos os grupos, morfina (0,1mg kg-1) em volume final ajustado para 1mL 3,0kg-1 de peso com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Imediatamente após a anestesia epidural, os animais foram posicionados em decúbito dorsal com a cabeça no mesmo plano do corpo, e iniciou-se o procedimento cirúrgico, o qual foi padronizado em 30 minutos. em ambos os grupos, foi possível realizar a cirurgia sem a necessidade de complementação analgésica e sem resposta de dor. A pressão arterial média (PAM) foi menor no GSO em todos os momentos em comparação ao basal. No GCO, a PAM foi menor após MPA e após epidural. Houve redução da f de M1 até M6 no GSO. A SaO2 e PaO2 foram maiores no GCO em comparação ao GSO. O pH foi menor no GCO 15 minutos após MPA até 40 minutos após epidural, em comparação ao GSO. Conclui-se que a anestesia epidural lombossacra com morfina e lidocaína na dose e no volume propostos é efetiva para realização de OSH em cadelas, com mínimas alterações cardiovasculares e hemogasométricas, as quais são bem toleradas em animais hígidos. Essa prática é exequível em campanhas de castração em que não há possibilidade de oxigenação dos animais.
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É descrito um envenenamento pela ingestão de vísceras de um baiacu-pintado (Sphoeroides testudineus) por uma criança de dois anos, que apresentou sudorese fria, fraqueza muscular progressiva, parada cardiorrespiratória e morte. São discutidos os riscos do consumo da carne e vísceras de baiacus, fato comum em certas regiões do Brasil.
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The present study examined the role of branchial and orobranchial O-2 chemoreceptors in the cardiorespiratory responses, aquatic surface respiration (ASR), and the development of inferior lip swelling in tambaqui during prolonged (6 h) exposure to hypoxia. Intact fish (control) and three groups of denervated fish (bilateral denervation of cranial nerves IX+X (to the gills), of cranial nerves V+VII (to the orobranchial cavity) or of cranial nerves V alone), were exposed to severe hypoxia (Pw(O2) = 10 mmHg) for 360 min. Respiratory frequency (fR) and heart rate (fH) were recorded simultaneously with ASR. Intact (control) fish increased fR, ventilation amplitude (V-AMP) and developed hypoxic bradycardia in the first 60 min of hypoxia. The bradycardia, however, abated progressively and had returned to normoxic levels by the last hour of exposure to hypoxia. The changes in respiratory frequency and the hypoxic bradycardia were eliminated by denervation of cranial nerves IX and X but were not affected by denervation of cranial nerves V or V+VII. The VAMP was not abolished by the various denervation protocols. The fH in fish with denervation of cranial nerves V or V+VII, however, did not recover to control values as in intact fish. After 360 min of exposure to hypoxia only the intact and IX+X denervated fish performed ASR. Denervation of cranial nerve V abolished the ASR behavior. However, all (control and denervated (IX+X, V and V+VII) fish developed inferior lip swelling. These results indicate that ASR is triggered by O-2 chemoreceptors innervated by cranial nerve V but that other mechanisms, such as a direct effect of hypoxia on the lip tissue, trigger lip swelling.
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The vagus is clearly of primary importance in the regulation of reptilian cardiorespiratory systems. Vagal control of pulmonary blood flow and cardiac shunts provides reptiles with an additional means of regulating arterial oxygen levels that is not present in endothermic vertebrates (birds and mammals). Within a given species, there exists a clear correlation between withdrawal of vagal tone on the cardiovascular system and elevated metabolic rate. Undisturbed and resting reptiles are normally characterised by high vagal tone, low pulmonary blood flow and large right-left (R-L) cardiac shunts. The low oxygen levels that result from the large R-L shunt may serve to regulate metabolism. However, when metabolism is increased by temperature, exercise or digestion, the R-L cardiac shunt is reduced, which serves to increase oxygen delivery. This response is partially elicit ed by reduction of vagal tone. Interspecies comparisons reveal a similar pattern. Thus, species that are able to sustain the highest metabolic rates possess the highest degree of anatomical ventricular separation and, therefore, less cardiac shunting. It is interesting to note that when cardiac shunts occur in mammals, due for example to developmental defects, they are associated with reduced maximal metabolic rates and impaired exercise tolerance. It appears, therefore, that full separation of ventricular blood flows was a prerequisite for the evolution of high aerobic metabolic rates and exercise stamina in mammals and birds.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Objective To evaluate the cardiorespiratory and behavioural effects of epidural xylazine (XYL) or clonidine (CLO) in horses.Study design Blinded, randomized experimental study.Twelve healthy Arabian yearling horses weighing 117-204 kg were randomly allocated into two groups: XYL (n = 6) and CLO (n = 6).Methods An epidural catheter was inserted and a facial arterial catheter was placed and the next day the horses were restrained in stocks. Baseline values for heart (HR) and respiratory (RR) rates, arterial pressure and behavioural responses were evaluated before (TO) and 10, 20, 30, 45, 60, 90 and 120 minutes after epidural injection (T10-T120). The horses received 0.2 mg kg(-1) of XYL or 5 mu g kg(-1) CLO; adjusted to (3.4 + (body weight in kg x 0.013) mL with saline. Data were analysed by the Kolmogorov-Smirnov test, one-way ANOVA with repeated measures, and one-way ANOVA followed by a Student-Newman-Keuls test or Fisher's exact test, as necessary. Significance was set at p <= 0.05.Results Sedation and ataxia were seen at T10, persisting until T120 in four and three horses, respectively, in XYL and all horses in CLO respectively. Two XYL and one CLO horses became recumbent at T45 and T25 respectively. Penile prolapse occurred in four of five males at T30 and T45, in the XYL and CLO groups, respectively, resolving by T120. Tail relaxation was present from T10 to T120 in all horses in XYL and in four horses in CLO. Head drop was observed from T20 to T60 and from T10 to T120 in XYL and CLO respectively. Respiratory rate decreased significantly only at T45 in the CLO group. Heart rate and arterial blood pressure remained stable.Conclusions and clinical relevance Epidural CLO and XYL produce similar cardiorespiratory and behavioural changes but neither would be safe to use clinically at the doses used in this study.
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Anaerobic threshold (AT) is usually estimated as a change point problem by visual analysis of the cardiorespiratory response to incremental dynamic exercise. In this study, two phase linear (TPL) models of the linear-linear and linear-quadratic type were used for the estimation of AT. The correlation coefficient between the classical and statistical approaches was 0.88, and 0.89 after outlier exclusion. The TPL models provide a simple method for estimating AT that can be easily implemented using a digital computer for the automatic pattern recognition of AT.