289 resultados para Brucella ovis


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A discoespondilite é uma doença infecciosa rara que afecta, de forma crónica, os discos intervertebrais e as extremidades adjacentes dos corpos vertebrais. Geralmente advém de uma infecção disseminada por via hematógena e os agentes mais frequentes são bacterianos e são principalmente Staphylococcus spp., Streptococcus spp., E. Coli e Brucella spp. Também pode ser devida a infecções fúngicas, parasitárias ou migração de corpos estranhos. É caracterizada pela degenerescência do disco intervertebral e lesões escleróticas e proliferativas das extremidades dos corpos vertebrais. O principal sinal clínico desta doença é a hiperestesia paravertebral e alterações da marcha ou relutância ao movimento. Febre e anorexia são menos frequentes do que seria de esperar e os sinais neurológicos são considerados raros. O diagnóstico desta doença é geralmente radiográfico e a determinação do agente pode ser conseguida por cultura de material discal, hemocultura ou urocultura. Podem ser usados meios de imagiologia avançada como TAC e RM para melhor avaliar a extensão das lesões e o envolvimento dos tecidos circunvizinhos. A realização de hemogramas raramente revela alterações significativas embora possa existir leucocitose. O tratamento médico é eficaz em aproximadamente 76% dos casos e deve ser feito com base em cultura e TSA mas, de forma empírica, as cefalosporinas de primeira geração são frequentemente utilizadas. Em alguns casos pode ser necessária a estabilização ou desbridamento cirúrgicos. O estudo retrospectivo realizado no âmbito deste trabalho, teve como objectivo avaliar os sinais clínicos, radiográficos e laboratoriais , assim como o maneio médico e cirúrgico de 10 casos de discoespondilite confirmada radiográfica e clinicamente, num período de 2 anos. Observou-se maior prevalência da doença em machos, em cães jovens e adultos, e raças de grande porte. A região mais afectada foi a junção lombossagrada, e o sinal mais observado foi a dor paraespinhal. No entanto os sinais neurológicos foram mais frequentes do que o descrito. Os agentes isolados em cultura de material discal não foram os mais comuns. O tratamento médico instituído pelos veterinários foi eficaz em 6 dos casos, Foi necessária intervenção cirúrgica em 3 e 1 animal não recuperou totalmente até à conclusão deste estudo.

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Taphonomic studies regularly employ animal analogues for human decomposition due to ethical restrictions relating to the use of human tissue. However, the validity of using animal analogues in soil decomposition studies is still questioned. This study compared the decomposition of skeletal muscle tissues (SMTs) from human (Homo sapiens), pork (Sus scrofa), beef (Bos taurus), and lamb (Ovis aries) interred in soil microcosms. Fixed interval samples were collected from the SMT for microbial activity and mass tissue loss determination; samples were also taken from the underlying soil for pH, electrical conductivity, and nutrient (potassium, phosphate, ammonium, and nitrate) analysis. The overall patterns of nutrient fluxes and chemical changes in nonhuman SMT and the underlying soil followed that of human SMT. Ovine tissue was the most similar to human tissue in many of the measured parameters. Although no single analogue was a precise predictor of human decomposition in soil, all models offered close approximations in decomposition dynamics.

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A controlled laboratory experiment is described, in principle and practice, which can be used for the of determination the rate of tissue decomposition in soil. By way of example, an experiment was conducted to determine the effect of temperature (12°C, 22°C) on the aerobic decomposition of skeletal muscle tissue (Organic Texel × Suffolk lamb (Ovis aries)) in a sandy loam soil. Measurements of decomposition processes included muscle tissue mass loss, microbial CO2 respiration, and muscle tissue carbon (C) and nitrogen (N). Muscle tissue mass loss at 22°C always was greater than at 12°C (p < 0.001). Microbial respiration was greater in samples incubated at 22°C for the initial 21 days of burial (p < 0.01). All buried muscle tissue samples demonstrated changes in C and N content at the end of the experiment. A significant correlation (p < 0.001) was demonstrated between the loss of muscle tissue-derived C (C1) and microbially-respired C (Cm) demonstrating CO2 respiration may be used to predict mass loss and hence biodegradation. In this experiment Q10 (12°C - 22°C) = 2.0. This method is recommended as a useful tool in determining the effect of environmental variables on the rate of decomposition of various tissues and associated materials.

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The performance of the rapid slide agglutination test, with and without 2-mercaptoethanol (RSAT and 2ME-RSAT) and agar gel immunodiffusion test (AGID) was evaluated for the diagnosis of brucellosis in naturally infected dogs. The microbiological culture, PCR and clinical parameters were used as reference. A total of 167 dogs were clinically examined and tested by blood culture, culture of semen/vaginal swab and PCR in blood and semen/vaginal swab. According to the results observed the 167 dogs were divided into three groups: Brucella canis infected dogs (Group 1). B. canis non-infected dogs (Group 2) and dogs with suspected brucellosis (Group 3). The dogs were then tested by RSAT, 2ME-RSAT and AGID. Groups 1 and 2 were used to calculate the diagnostic sensitivity and specificity of the serological tests and the results observed in Group 3 were also discussed. The diagnostic sensitivity of RSAT, 2ME-RSAT and AGID was respectively 70.58%, 31.76%, and 52.94%. The diagnostic specificity of RSAT, 2ME-RSAT and AGID was respectively 83.34%, 100%, and 100%. In dogs with suspected brucellosis 15% were RSAT positive, none was 2ME-RSAT positive and 5% were AGID positive. Although the serological tests are the most commonly used methods for brucellosis diagnosis, a significant proportion of false-negative results were observed highlighting the importance of the direct methods of diagnosis, like blood culture and PCR to improve the diagnosis of canine brucellosis. (c) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Dingoes/wild dogs (Canis dingo/familiaris) and red foxes (Vulpes vulpes) are widespread carnivores in southern Australia and are controlled to reduce predation on domestic livestock and native fauna. We used the occurrence of food items in 5875 dingo/wild dog scats and 11,569 fox scats to evaluate interspecific and geographic differences in the diets of these species within nine regions of Victoria, south-eastern Australia. The nine regions encompass a wide variety of ecosystems. Diet overlap between dingoes/wild dogs and foxes varied among regions, from low to near complete overlap. The diet of foxes was broader than dingoes/wild dogs in all but three regions, with the former usually containing more insects, reptiles and plant material. By contrast, dingoes/wild dogs more regularly consumed larger mammals, supporting the hypothesis that niche partitioning occurs on the basis of mammalian prey size. The key mammalian food items for dingoes/wild dogs across all regions were black wallaby (Wallabia bicolor), brushtail possum species (Trichosurus spp.), common wombat (Vombatus ursinus), sambar deer (Rusa unicolor), cattle (Bos taurus) and European rabbit (Oryctolagus cuniculus). The key mammalian food items for foxes across all regions were European rabbit, sheep (Ovis aries) and house mouse (Mus musculus). Foxes consumed 6.1 times the number of individuals of threatened Critical Weight Range native mammal species than did dingoes/wild dogs. The occurrence of intraguild predation was asymmetrical; dingoes/wild dogs consumed greater biomass of the smaller fox. The substantial geographic variation in diet indicates that dingoes/wild dogs and foxes alter their diet in accordance with changing food availability. We provide checklists of taxa recorded in the diets of dingoes/wild dogs and foxes as a resource for managers and researchers wishing to understand the potential impacts of policy and management decisions on dingoes/wild dogs, foxes and the food resources they interact with.

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O leite é uma fonte excelente de nutrientes tornando-se um meio de cultura ideal para o crescimento de microrganismos potencialmente patogênicos. Estes microrganismos podem comprometer a qualidade e segurança do leite e seus derivados e podem contaminar o homem através da ingestão do leite in natura ou beneficiado contaminados. Para estimar a qualidade microbiológica do leite in natura, foram coletadas 116 amostras em 42 propriedades leiteiras nos municípios de Esteio, Glorinha, Gravataí, Sapucaia do Sul e Viamão, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. A presença de coliformes fecais e E. coli foi confirmada em 24 isolados, referentes a oito propriedades. Neste trabalho não foi possível detectar a presença de Salmonella sp. As amostras testadas estavam dentro dos padrões exigidos pela legislação para microrganismos mesófilos e psicrotróficos, porém alguns autores citam que contagens acima de 3 log.ufc.ml-1 podem ser prejudiciais ao processamento do produto. Para detecção de anticorpos específicos de Brucella sp. foi utilizado o Teste de Anel de Leite, em 181 amostras (116 amostras coletadas acrescidas de 65 fornecidas pela indústria de beneficiamento), sendo encontradas dez amostras positivas em três propriedades. A qualidade higiênico-sanitária nas propriedades analisadas demostrou ser adequada, porém foi evidenciada a presença microrganismos patogênicos em algumas amostras representando um risco à saúde pública.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Este estudo teve como objetivo avaliar o limiar de detecção da técnica de PCR multiplex fluorescente aliada a eletroforese capilar na detecção de agentes infecciosos em amostras de sêmen experimentalmente contaminadas com concentrações decrescentes das bactérias Brucella abortus, Leptospira interrogans sorovar pomona, Campylobacter fetus e Haemophilus somnus. Amostras de sêmen bovino foram experimentalmente contaminadas com concentrações decrescentes de bactérias obtidas através de diluições seriadas na base 10 de modo a obter-se amostras contendo desde 1 vez até 10-7 bactérias/mL a partir da concentração inicial de Leptospira pomona, Brucella abortus, Campylobacter fetus e Haemophilus somnus. As diluições foram efetuadas individualmente para cada bactéria, bem como nas diferentes concentrações necessárias para a padronização do teste de multiplex PCR. As extrações de DNA de todas as soluções contendo espermatozóides e bactérias analisadas no presente estudo foram realizadas segundo protocolo descrito por Heinemann et al. (2000). Os produtos de PCR multiplex foram avaliados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8% e separação eletroforética por sistema capilar em equipamento automático de análise de fragmentos de DNA MegaBace. Observou-se a amplificação de fragmentos de 193pb, 330pb, 400pb e 415pb a partir do DNA de B. abortus, L. pomona, H. somnus, C. fetus, respectivamente. Na análise por eletroforese capilar de produtos da PCR multiplex do DNA para detecção simultânea dos quatro patógenos observou-se a sinal de positividade até a diluição de 10-3 bactérias/mL vezes da concentração inicial da solução estoque de cada bactéria. A técnica de PCR multiplex aliada à eletroforese capilar foi usada pela primeira vez para o diagnóstico direto de quatro bactérias patogênicas no sêmen, demonstrando ser um método rápido na detecção de bactérias causadoras de doenças reprodutivas.

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The occurrence of ectoparasites in sheep flocks is frequently reported but seldom quantified. Sheep production used to be a predominantly family activity in the state of São Paulo (Brazil), but it began to become a commercial activity in the past decade. Thus, information about the ectoparasites existing in sheep flocks has become necessary. The present data were obtained by means of questionnaires sent to all sheep breeders belonging to the 'Associação Paulista de Criadores de Ovinos' (ASPACO; São Paulo State Association of Sheep Breeders). Response reliability was tested by means of random visits paid to 10.6% of the respondents. Most of the properties (89.5%) reported the presence of one or more ectoparasites. Screw-worm (Cochliomyia hominivorax) was the most frequent ectoparasite (72.5%), followed by bot fly larvae (Dermatobia hominis, 45.0%), ticks (Amblyomma cajennense) and Boophilus microplus, 31.3%) and finally lice (Damalinia ovis, 13.8%). Combined infestations also occurred, the most common one being screw-worm with bot fly larvae (36.0%) followed by bot fly larvae with ticks (13.9%), screw-worm with ticks (9.3%), bot fly larvae with lice (6.9%), and ticks with lice (5.0%). The most common triple combination was screw-worm, bot fly larvae and ticks (12.8%). Breeds raised for meat or wool were attacked by bot fly larvae and ticks more often than other breeds. Lice were only absent from animals of indigenous breeds. The relationships among these ectoparasites are discussed in terms of sheep breeds, flock size, seasonality and the ectoparasitic combinations on the host.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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