1000 resultados para Balanço hídrico climático


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O entendimento das interações biofísicas entre espécies acumuladoras de fósforo, como Neea macrophylla e Cecropia palmata com a radiação e a água disponível em florestas secundárias no Nordeste Paraense torna-se fundamental para a composição de Sistemas Agroflorestais e Florestas Enriquecidas. O objetivo desta pesquisa foi o de identificar o quanto atravessava de radiação (PAR, BAR e PhyAR) pelas copas das espécies estudadas levando em consideração a densidade de agregação das árvores e a distância vertical a partir do solo, bem como o comportamento hídrico através da determinação dos potenciais hídricos (potencial antes do amanhecer e após meio-dia) em diferentes períodos climáticos. Os resultados mostraram que Cecropia palmata obteve as maiores irradiâncias independente da agregação das árvores sugerindo melhores condições aos processos fotossintéticos e morfogênicos às espécies que vierem a se localizar sob influência de suas copas. Quanto ao comportamento hídrico observou-se uma estratificação bem nítida entre as três espécies, onde Cecropia palmata foi a espécie que desenvolveu os maiores Potenciais Hídricos após o meio-dia sinalizando maior tolerância a períodos secos e por conseguinte se mantendo mais estável a condições de turgidez, o que é essencial aos processos de fotossíntese enquanto Casearia arborea pode ser considerada a mais sensível pois atingiu Potenciais Hídricos (ψ) muito negativos. O efeito do período climático sobre os Potencias Hídricos determinou uma redução destes nos meses com menor precipitação pluviométrica para todas as espécies.

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O trigo é a principal cultura de inverno do estado do Rio Grande do Sul e o cálculo do balanço de água no solo é parte importante de modelos de crescimento, desenvolvimento e rendimento de culturas. O objetivo deste trabalho foi obter melhor estimativa do balanço de água no solo cultivado com trigo, modificando dois modelos de balanço de água nesse solo. Mediu-se o conteúdo de água no solo pelo método gravimétrico durante a estação de cultivo de dois cultivares de trigo em três datas de semeadura, em Santa Maria - RS, e a água disponível para a cultura foi representada pela fração de água no solo disponível para as plantas (FADS). O desempenho das versões originais e modificadas dos modelos de balanço de água no solo de Campbell & Diaz e de Amir & Sinclair foi avaliado pela raiz do quadrado médio do erro (RQME). O modelo de Campbell & Diaz modificado é mais realístico e com maior possibilidade de desempenho satisfatório em regiões de clima distinto daquele em que foi desenvolvido, mas o modelo de Amir & Sinclair modificado estimou melhor a água disponível no solo para a cultura do trigo na região do estudo. A profundidade máxima do sistema radicular de 0,30 m é mais apropriada para a simulação da fração de água disponível no solo, para a unidade de mapeamento de solo São Pedro.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o risco de deficit hídrico para a cultura da cana-de-açúcar em diferentes regiões brasileiras, com foco nas áreas de expansão. Para tanto, utilizou-se o modelo CSM-Canegro, para simular a produtividade da cana-planta de 12 meses, em 30 localidades. A partir dos valores estimados de produtividades potencial e atingível (produtividade sem irrigação), definiram-se as classes de risco de deficit hídrico de acordo com os níveis de eficiência climática, dada pela razão entre essas produtividades. O modelo simulou o efeito dos diferentes tipos de solo e datas de plantio sobre a produtividade, o que possibilitou caracterizar o risco de deficit hídrico associado à cultura. A região de maior risco é Petrolina, PE, enquanto as regiões de menor risco são as similares a Recife, PE, e Araguaína, TO.

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A evapotranspiração (ETc) e o coeficiente de cultura (Kc) da goiabeira (Psidium guajava L.) cv. Paluma, aos dois anos e três meses após o plantio e irrigada por microaspersão, foram determinados durante um ciclo de produção, em Petrolina-PE, Brasil. O método da razão de Bowen foi utilizado para a estimativa da evapotranspiração da cultura (ETc), enquanto o de Penmam-Monteith foi empregado para a estimativa da evapotranspiração de referência (ETo), com a utilização de duas estações agrometeorológicas, uma automática e outra convencional. A ETc acumulada entre a poda (junho de 2001) e a colheita (dezembro de 2001) foi de 906 mm em 200 dias, correspondendo a um valor médio de 4,53 ± 0,68 mm.dia-1. O Kc apresentou valores entre 0,75 a 0,93 e de 0,61 a 0,84, quando foram usadas as estações convencional e automática, respectivamente.

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Avaliou-se o curso diurno e sazonal do potencial hídrico e das trocas gasosas foliares do coqueiro-anão (Cocos nucifera L.) sob condições de campo, no município de Ilha das Flores-SE. As quatro variedades estudadas (Anão Vermelho de Camarões - AVC, Anão Vermelho de Gramame - AVG, Anão Amarelo de Gramame - AAG e Anão Verde de Jiqui - AveJ) reduziram drasticamente a condutância estomática (gs) no período seco. Sob estiagem, os valores de transpiração (E) e fotossíntese líquida (A) foram reduzidos principalmente nas variedades AVG e AVeJ, as quais apresentaram aumento significativo nos valores de eficiência intrínseca do uso da água (A/gs), principalmente o AVeJ. Na estação chuvosa, as trocas gasosas foram condicionadas pela densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (DFFFA) e pela gs. No entanto, durante a estação seca, as trocas gasosas foram condicionadas somente pelos valores de gs, sendo os valores de DFFFA não-limitantes desde as primeiras horas do dia. A variedade AVC apresentou pouca eficiência no controle da perda de água pela transpiração sob condições de estresse hídrico, atingindo os valores mais negativos do potencial hídrico foliar, mantendo, todavia, a fotossíntese líquida mais elevada durante o curso diurno. Por outro lado, o AVeJ controlou eficientemente a transpiração e, mesmo com menores valores de A, apresentou a maior razão A/gs que as demais variedades. Em cultivo tecnificado, como ocorre nos perímetros irrigados, a variedade AVC deverá manter um balanço de carbono mais favorável durante todo o ano, apresentando-se como uma variedade muito promissora.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da variação diurna e sazonal dos fatores ambientais sobre a densidade de fluxo de seiva (DFS) e o potencial hídrico foliar (Ψf) nas faces leste e oeste da copa de laranjeiras 'Valência' em condições de sequeiro. Foram utilizadas três plantas para as avaliações, cujas linhas de plantio estavam orientadas no sentido norte-sul. As avaliações foram realizadas durante um dia, em cada época do ano: verão, outono, inverno e primavera. Os valores de potencial hídrico medidos antes do amanhecer variaram de -0,31 MPa, no dia 10-12-05, a -1,1 MPa, no dia 30-08-05, porém não houve diferença significativa entre as faces leste e oeste da copa. Já para o potencial hídrico medido às 14h 30, em todas as épocas avaliadas, a face oeste apresentou menores (p<0,05) valores que os da face leste, sendo que os mesmos variaram entre -0,95 e -1,89 MPa, verificados nos dias 10-12-05 e 30-08-05, respectivamente. A maior demanda evaporativa que se verifica no período da tarde, induz a maior déficit hídrico na face oeste da copa, independentemente da época do ano e, por consequência, maior DFS em plantas bem hidratadas sob condições de dias completamente ensolarados. Em plantas em condições de deficiência hídrica (indicada por baixos valores de Ψf), a face oeste é mais sensível a essa situação, apresentando redução de DFS. Essa redução ocorre no inverno, na região de Cordeirópolis (SP).

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Estudiar el cambio global de origen antropogénico en los ecosistemas mundiales, y sus efectos sobre los mismos, es y será uno de los principales retos de la ecología del siglo XXI. Los ecosistemas forestales españoles ya se encuentran actualmente limitados por el estrés hídrico. Esta limitación se verá agravada por los efectos del cambio climático debido tanto a una reducción del agua disponible como a un incremento de la demanda evaporativa. Una gestión forestal adecuada puede incrementar la resiliencia de los ecosistemas forestales mediterráneos al cambio climático. Los modelos de procesos ecofisiológicos como GOTILWA+ son herramientas muy potentes a la hora de proyectar los efectos del cambio climático sobre los ecosistemas forestales, asimismo como evaluar la gestión forestal. GOTILWA+ incluye un potente motor de optimización de la gestión forestal basado en el "Particle Swarm Algorithm" (PSO) -, que permite proyectar la gestión óptima en función de las variables ambientales tanto climáticas como estructurales y de los objetivos de gestión. Una gestión adaptativa al cambio climático será imprescindible para combatir los impactos negativos de este sobre los bosques españoles. En este artículo se presentan tres ejemplos de aplicación del modelo GOTILWA+: en el primero se estudia la respuesta de los hayedos (Fagus sylvatica L.) españoles a distintos escenarios de cambio climático. En el segundo se evalúan distintos itinerarios de gestión de pino carrasco (Pinus halepensis Mill.) en función de distintos objetivos de gestión. En el tercero, se aplica el PSO en un rodal de pino silvestre (Pinus sylvestris L.) para obtener la gestión óptima del rodal. Se concluye que, si bien el cambio climático supondrá severas constricciones sobre los ecosistemas forestales españoles, una gestión adaptativa permitirá en parte mitigar dichos impactos [...].

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La conflictividad por el uso del agua, tanto a nivel local como global, tiene sus raíces en la relación del ser humano con la naturaleza. Dicha relación ha entrado en conflicto desde la constitución del modelo capitalista que mira a la Naturaleza como una caja de recursos, en donde se inserta el agua. El presente estudio pretende ilustrar la evolución del concepto de conflicto: ambiental, socioambiental e hídrico; con el fin de conocer de manera general la conflictividad por el uso del agua dentro del contexto de la crisis hídrica (local, regional y global) y agudizada por el cambio climático, mediante la presentación de un caso de conflicto por el uso del agua entre el campo y la ciudad, en la Sierra centro-norte del Ecuador. La metodología empleada en esta investigación parte del análisis y evolución del conflicto socioambiental hídrico, para luego (desde lo general a lo particular) revisar la dinámica de la crisis hídrica y los conflictos emblemáticos internacionales, regionales y locales. El trabajo incluyó la lectura y el diálogo académico con autores expertos en conflictos socioambientales, la integración del componente científico del cambio climático mediante la revisión de los informes técnicos más actualizados en todo nivel y la investigación in situ del caso de la conflictividad local en la zona de estudio (cuenca social de Güitig versus la ciudad de Quito). El resultado principal de la investigación afirma la hipótesis de la investigación: el cambio climático se presenta como un factor no tradicional integral que agudiza, acelera, complejiza y potencia los impactos de los demás factores estructurales, que tradicionalmente determinan la conflictividad hídrica: socioeconómicos, socioambientales, socioculturales, políticos e institucionales. Dependiendo de la gestión que se aplique, el mismo puede convertirse en una oportunidad para solucionar la conflictividad estructural.

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Tal vez el principal canal de transmisión de los impactos del cambio climático sobre las actividades económicas y humanas es a través de la disponibilidad de los recursos hídricos. Reconociendo la necesidad de generar políticas que permitan gestionar los riesgos que imponen las nuevas condiciones climáticas sobre los recursos hídricos desde los sectores público y privado, la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL), en conjunto con el International Development Research Centre (IDRC) de Canadá, el Programa CEPAL-BMZ/GIZ y la Cámara Internacional de Comercio (ICC), organizó los días 29 y 30 de octubre el Seminario “Recursos hídricos bajo incertidumbre y riesgo al cambio climático: herramientas para los tomadores de decisión del sectores público y privado” donde se expusieron y debatieron distintas propuestas de análisis e instrumentos económicos para la gestión del riesgo en el sector hídrico frente al cambio climático. Este documento, que reúne cuatro de los trabajos discutidos en el seminario, busca impulsar esta agenda de adaptación al cambio climático del sector hídrico considerando una gestión de riesgos apropiada.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Dentro del contexto actual de cambio global, las alteraciones en los patrones normales de las relaciones hídricas suelo-vegetación van a ser especialmente trascendentes en la dinámica espacio temporal de las comunidades vegetales, llevando a situaciones de equilibrio nuevas, que sería con veniente identificar y evaluar para garantizar su uso y gestión sostenible. En este escenario, las formaciones xerófilas del entorno mediterráneo pueden y deben jugar un papel protagonista, dado el uso especializado que hacen de las disponibilidades hídricas. Con el objeto de profundizar en el conocimiento de las peculiaridades ecológicas que muestra el balance hídrico en formaciones de pinar de rodeno del centro de la Península Ibérica, se ha seleccionado un total de 11 localizaciones de seguimiento de la humedad edáfica, representativas de distintas condiciones de cubierta de pinar (espesura) y de posición fisiográfica (unidades de respuesta hidrológica), sobre arenosoles de cara terísticas muy homogéneas. Los resultados obtenidos muestran relaciones trascendentes entre las condiciones de cubierta (estado de desarrollo y espesura) y el comportamiento temporal de la humedad edáfica, para las distintas unidades de respuesta hidrológica. Estas relaciones pueden ayudar a fundamentar recomendaciones de gestión que minimicen los posibles riesgos derivados de la a dinámica de cambio climático actual.

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La presente Tesis Doctoral se realizó con el fin de estimar conjuntamente la respuesta agronómica y fisiológica de la vid (Vitis vinifera L.), así como los efectos sobre la evolución de la maduración, composición y la calidad de la uva y del vino, bajo la aplicación de diferentes déficit hídricos en pre-envero y post-envero, dentro de un marco de referencia de cambio climático. La variación climática que prevén los estudios sobre el cambio climático, resulta un factor decisivo en la eficiencia del uso del agua en la vid. En zonas cálidas, las estrategias de cultivo del viñedo frente al cambio climático deben de ir dirigidas a atenuar sus efectos sobre el crecimiento y el desarrollo de la vid, haciéndose imprescindible el estudio pormenorizado del déficit hídrico como factor decisivo en la obtención de las uvas adecuadas, ya que son la clave indispensable para el éxito en la elaboración del vino, y de forma muy especial en los vinos enfocados a un sector de alta calidad. El ensayo se llevó a cabo en un viñedo comercial de Bodegas Licinia, en la Comunidad de Madrid, durante los años 2010 y 2011. La variedad estudiada fue Cabernet sauvignon / 41 B, plantada a un marco de plantación de 3 m x 1 m, con un guiado vertical de la vegetación. El dispositivo experimental fue totalmente al azar, y se establecieron 4 tratamientos experimentales con 4 grados de disponibilidad hídrica, déficit moderado continuo (T0,45-0,6), déficit severo continuo (T0-0,3), déficit severo después de envero (T0,45-0,3) y déficit severo antes de envero (T0-0,6). En cada tratamiento se distribuyeron 3 repeticiones. El año 2010 fue el más lluvioso de los años de ensayo, con 478 mm de precipitaciones anuales, lo que supuso 146 mm más que en el año 2011. Su distribución a lo largo del ciclo fue más homogénea en el año 2010, mientras que en 2011 las precipitaciones contabilizadas en el período de maduración de la uva fueron nulas. La temperatura media subió 0,9ºC en 2011, respecto a 2010 y en cuanto a la integral térmica eficaz, en 2011 se acumularon, desde el 1 de abril hasta el final de ciclo, 217 grados•día más que en 2010. El déficit hídrico en pre-envero, modificó notablemente el crecimiento vegetativo y la producción de cosecha de la parcela de ensayo, no así la fertilidad de las yemas. El tratamiento con mayor disponibilidad hídrica (T0,45-0,6) obtuvo el mayor peso de baya, y los tratamientos con menor déficit hídrico en pre-envero (T0,45-0,6 y T0,45-0,3) registraron los mayores rendimientos de cosecha, mientras que las menores tasas de cuajado correspondieron al tratamiento con un déficit severo continuo (T0-0,3). La parcela de ensayo se caracterizó por un exceso de vigor y un alto crecimiento vegetativo. El pH del mosto se vio afectado por el déficit hídrico, disminuyendo su valor en el tratamiento de déficit hídrico severo antes de envero (T0-0,6). Organolépticamente, no se percibieron diferencias significativas en los vinos elaborados en función del déficit hídrico, y respecto a su composición físico-química, solo existieron diferencias en la concentración de ácido L-Málico, con mayores concentraciones en los tratamientos sin déficit hídrico en pre-envero, T0,45-0,6 y T0,45-0,3. El déficit hídrico modificó notablemente el color del vino, aumentando los valores de las coordenadas CIELAB a* y b*, la luminosidad (L*), croma (C*) y tonalidad (H*), para los tratamientos con un déficit severo en pre-envero (T0-0,3 y T0-0,6) y disminuyendo estas en el tratamiento con mayor disponibilidad hídrica (T0,45-0,6). Del mismo modo, mediante el análisis de color por métodos tradicionales, IPT e IC de los vinos, aumentó en los tratamientos con mayor déficit hídrico en pre-envero (T0-0,3 y T0-0,6), respecto a los tratamientos de mayor disponibilidad (T0,45-0,6 y T0,45-0,3). La concentración de taninos de la baya en vendimia, no se vio afectada por el déficit hídrico, aunque sí estuvo relacionada positivamente con el tamaño de las bayas. Organolépticamente, los hollejos del año 2011 resultaron con menor frescura, acidez, afrutado, sensación herbácea e intensidad tánica, aunque con mayor astringencia respecto a 2010. Las pepitas fueron más astringentes y aromáticas pero menos crujientes, sin llegar a los niveles de madurez del año 2010. El catador relacionó los taninos con la calidad del vino, asociándolos con un mayor cuerpo, acidez, intensidad, equilibrio gustativo, amargor y menor astringencia en la fase gustativa. La concentración de taninos en los vinos se vio favorecida con el déficit hídrico en pre-envero y post-envero. Los tratamientos con mayor déficit hídrico en pre-envero, T0-0,6 y T0-0,3, obtuvieron las menores concentraciones de potasio en mostos y vinos. Las relaciones entre la concentración de potasio, ácido L-Málico y el porcentaje de color rojo puro (dA(%)) resultaron altamente significativas, de modo que las mayores tasas de potasio en el vino se asociaron a los valores más bajos de color rojo y a los mayores de ácido L-Málico. ABSTRACT The present Doctoral Thesis has been done in order to estimate the grapevine (Vitis vinifera L.) agronomic and physiologic performance or response as well as the impact in the grape and wine maturity, composition and quality evolution, with different water deficits. The variation in climate that the global warming studies for seen is a key factor for the grapevine water use efficiency. In warm areas the farming vineyards strategy to face the climatic change, should be focused on diminish the effects on the grapevine growth and development, so that the water deficit detailed analysis becomes decisive to obtain the appropriate grapes, that are the main subject for a successful wine production and especially for top quality wines. The trial was carried out in a commercial vineyard in Chinchón (Madrid), Licinia winery, during the 2010 and 2011 seasons. The grape variety studied was Cabernet Sauvignon grafted onto 41B with a vine spacing 3m x 1m trained as VSP. Experimental design consisted on 4 irrigation treatments with 3 replications totally randomized. Irrigation treatments were: moderate regulated deficit (T0,45-0,6), severe continuous deficit (T0-0,3), severe post-veraison deficit (T0,45-0,3) and severe pre veraison deficit (T0-0,6). The 2010 was rainier year than the 2011; Total annual rain in 2010 was 478 mm, which resulted in 146 mm more than in 2011. The distribution along the vine cycle was more homogeneous in the 2010, whereas precipitations in 2011 along the grape maturity period were nonexistent. The average temperature in 2011 was 0,9ºC higher than that of the 2010 and regarding to the thermal integral, in the 2011 from 1st April to the end of the growing cycle, was 217 degrees•day higher than that in 2010. Water deficit significantly modified the vegetative growth and yield but, it did not modified bud fertility. The treatment with the highest water availability (T0,45-0,6) got the highest berry size, the lowest berry set rates were found in the severe continuous deficit treatment (T0-0,3). The plot studied in this trial was characterized by both excessive vigour and vegetative growth. Water deficit modified the pH must by, reducing it in the severe water deficit during pre-veraison (T0-0,6). There were not differences in wine tasting between the water deficits treatments. Regarding to the physical-chemical composition, it only existed differences in the L-malic acid concentration, resulting higher concentrations in the water deficit pre-veraison treatments: T0,45-0,6 y T0,45-0,3. Water deficit significantly modified wine colour by, increasing the CIELAB coordinates a* and b*, the brightness (L*), croma (C*) and tonality (H*), in the lower water availability pre-veraison treatments (T0-0,3 y T0-0,6), and reducing them in the in the moderate continuous water deficit ones (T0,45-0,6). By means of traditional wine colour parameters analyses, red colour percentage, TPI, they became higher in the lower water availability pre-veraison treatments (T0-0,3 y T0-0,6), than in those with higher availability (T0,45-0,6 y T0,45-0,3). At harvest, berry tannins concentrations was not affected by the water deficit although it did in a positive way, in the berry size. Berry tasting in 2011, resulted in a lower freshness, acidity, fruity, herbaceous flavour and tannic intensity, but with higher astringency respect to the 2010 season. Seeds, in 2011, were more astringent and aromatic as in the 2010, but less crunchy, without getting to the point of maturity. The taster linked the tannins to wine quality, associating them with a higher bodiest wine, acidity, intensity, taste balance, bitterness and with a lower astringency in the tasting stage. Treatments with a higher water deficit up to veraison T0-0,6 y T0-0,3 got less musts and wines potassium concentration. The relation between L-malic acid and the full red color percentage (dA(%)), were highly related, resulting the higher potassium content the lower wine quality.

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Existe una preocupación por las consecuencias que puede ocasionar a la viticultura el cambio climático, especialmente en zonas cálidas y secas. Estos cambios podrían tener importantes consecuencias tanto en la calidad de la uva como en el potencial de sus vinos. El objetivo del ensayo fue evaluar los efectos del déficit hídrico en el color de los vinos, ya que hoy en día resulta de carácter obligatorio mantener su intensidad y calidad constante, frente a la percepción del consumidor frente a un vino de calidad. El diseño experimental se llevó a cabo en un viñedo comercial de la variedad Cabernet sauvignon, en el Sureste de Madrid, en los años 2010 y 2011. Los tratamientos fueron: i) déficit moderado continuo, (T0,45- 0,6), ii) déficit severo continuo (T0-0,3), iii) déficit severo post-envero (T0,45-0,3), iv) déficit severo pre-envero (T0-0,6). El déficit hídrico sí influyó en el tamaño de la baya, pero no a los porcentajes de hollejo, pulpa y semilla. Los vinos resultantes de los tratamientos con menor déficit obtuvieron las mayores tasas de color rojo y amarillo, luminosidad y cromaticidad.

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En los países en desarrollo una de las prioridades que deben abordarse es la correcta gestión de los recursos hídricos que se ve amenazada por muchos factores, incluyendo el cambio rápido del uso del suelo, el cambio climático y, a menudo, la mala gestión. En este contexto se analiza la Cuenca Grande del rio Térraba en Costa Rica evaluando el cambio de uso del suelo desde 1986 a 2014 y, en particular, la evolución del conflicto de uso del suelo con respecto a su capacidad. Los cambios de uso del suelo pueden generar impactos relevantes tanto en la calidad del agua, como en los regíme-nes de caudales afectando a procesos esenciales, como la capacidad de retención de agua en el sue-lo, la escorrentía y la erosión. Para hacer frente a estos y otros impactos, el Ministerio de Salud de Costa Rica está desarrollando Planes de Seguridad del Agua (PSA) con una metodología propuesta por la OMS, promoviendo su adopción por todas las instituciones gestoras de agua para el consumo humano. A partir de las conclusiones del primer bloque, se elabora un PSA aplicado a un acueducto local que tiene problemas comunes a muchos de los sistemas de distribución rurales del Pacífico Sur de Costa Rica. En el marco de esta formulación se fortalece la institución gestora comunitaria (ASADA de Uvita y Bahía) y se evalúan las deficiencias que identificadas en este proceso, propo-niendo medidas correctivas. En el tercer bloque, profundizando en las medidas adoptadas para la seguridad del agua, se apoya a un segundo ente de distribución de agua (ASADA de Palmar Sur) con el diseño y proyecto de un sistema de desinfección para garantizar la seguridad contra la con-taminación bacteriana. Se evalúan diferentes alternativas y se selecciona la mejor tecnología adap-tada a las necesidades específicas de la ASADA mediante la evaluación de los recursos económicos y humanos potenciales del mismo ente.