223 resultados para Autoeficácia dos terapeutas
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Identificar modelos de intervenções psicoeducacionais e os seus efeitos em cuidadores de idosos com demência. MÉTODOS: Levantamento de estudos publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2012 nas bases de dados PubMed, Web of Knowledge, Lilacs e SciELO, utilizando as seguintes palavras-chave "psychoeducational and caregiver", "cuidador e demência e psicoeducação" e "cuidador e intervenção". Apenas os artigos que denominavam a intervenção estudada como psicoeducação fazem parte do presente estudo. RESULTADOS: Foram encontrados 27 artigos com relatos acerca do impacto de intervenções psicoeducacionais em cuidadores de idosos com demência. Os resultados mais prevalentes desses estudos são: melhora do bem-estar dos cuidadores (37% dos estudos); aumento do uso de estratégias de enfrentamento (30%); diminuição de pensamentos disfuncionais (30%); aumento do conhecimento sobre os serviços disponíveis (19%); melhora da autoeficácia (15%); e aumento de habilidades para o cuidado (11%). A abordagem psicoeducacional descrita nos estudos é do âmbito informativo, cognitivo-comportamental, com técnicas de gerenciamento de estresse e de emoções; técnicas de resolução de problemas e apoio emocional. CONCLUSÃO: A intervenção psicoeducacional contribui significativamente para a melhora do bem-estar do cuidador, contudo ainda é necessária uma padronização dessa abordagem, em termos de estrutura, duração e conteúdos ministrados, para que haja evidências mais precisas do efeito desse tipo de intervenção.
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A incapacidade relacionada à dor lombar crônica (DLC) é um fenômeno complexo e multifatorial. O objetivo desse estudo foi identificar a prevalência e os fatores associados à incapacidade em pacientes com dor lombar crônica. Estudo transversal com amostra composta por 177 pacientes com DLC, de três serviços de saúde; que responderam ao formulário com dados demográficos, ao Inventário de Depressão de Beck, às Escalas Oswestry Disability Index, de autoeficácia para dor crônica, Tampa de Cinesiofobia e de Fadiga de Piper. A prevalência de incapacidade foi de 65% (IC95%: 57,5 - 72,0) e era de moderada a grave em 80,7% dos pacientes. O modelo de regressão múltipla identificou três fatores independentemente associados à incapacidade: ausência de trabalho remunerado, autoeficácia baixa e depressão. Os fatores associados à incapacidade identificados são modificáveis. Intervenções como recolocação no trabalho, tratamento para a depressão e reconceitualização da crença de autoeficácia podem ter um impacto importante na prevenção e redução de incapacidade.
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OBJETIVO: Ensaio clínico objetivou avaliar a eficácia da auriculoterapia com agulhas semipermanentes sobre níveis de estresse na equipe de Enfermagem de um hospital-escola, entre janeiro e julho de 2010. MÉTODOS: Quarenta e nove pessoas foram randomizadas em três grupos: grupo 1 (controle), grupo 2 (terapeutas menos experientes) e grupo 3 (terapeutas mais experientes). Os sujeitos receberam oito sessões nos pontos Shen Men, Rim e Tronco Cerebral tendo sido avaliados no início, com quatro e oito, sessões e follow-up (15 dias). RESULTADOS: A ANOVA constatou diferenças estatisticamente significativas entre os resultados antes e depois entre os grupos na 3ª avaliação (F=3,404/p=0,042) e follow-up (F=4,106/p=0,023). Tais diferenças foram entre grupo 1/3 na 3ª avaliação (p=0,036) e follow-up (p=0,033). Resultado marginalmente significante foi encontrado no follow-up entre grupo 1/2 (p=0, 059). CONCLUSÃO: A auriculoterapia com terapeutas mais experientes reduziu eficazmente o estresse em profissionais de Enfermagem, no entanto, considera-se a necessidade de mais estudos com este procedimento.
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OBJETIVO: Avaliar a confiabilidade intra e interexaminadores e a reprodutibilidade da goniometria em relação à fotogrametria na mão, comparando os ângulos da abdução de polegar, flexão da AIFP do II dedo e flexão da AMCF do V dedo. MÉTODOS: PARTIciparam deste estudo 30voluntários foram divididos em 3 grupos, um grupo de 10 estudantes de Fisioterapia, outro por 10 fisioterapeutas e o terceiro com 10 terapeutas da mão. Cada avaliador realizou as medidas no mesmo molde de mão, utilizando o goniômetro e em seguidadois softwares de fotogrametria, o CorelDraw® e o ALCimagem®. RESULTADOS: Os resultados revelaram que os grupos e os métodos propostos apresentam confiabilidade interexaminadores no geral classificada como excelente (ICC 0,998 I.C. 95% 0,995 - 0,999). Na avaliação intraexaminadores, foi encontrado excelente nível de confiabilidade entre os três grupos. Na comparação entre os grupos para cada ângulo e cada método, observou-se que não houve diferença significativa entre os grupos para a maioria das medidas. CONCLUSÃO: A goniometria e a fotogrametria são métodos confiáveis e reprodutíveis para avaliação de medidas na mão. Porém, pela escassez de referências semelhantes, necessita-se de estudos aprofundados para definição de parâmetros de normalidade entre os métodos nas articulações da mão. Nível de Evidência II, Estudo Diagnóstico.
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Objetivou-se com este estudo testar a eficácia de treino cognitivo de seis sessões, baseado na apresentação e prática de estratégias de memória (categorização) e na realização de atividades que recrutam as funções executivas, oferecido a idosos. Objetivou-se, também, identificar e comparar as estratégias mnemônicas utilizadas pelos participantes antes e após treino, segundo faixas de escolaridade. Participaram do estudo 31 idosos, divididos em Grupo 1 (com até 8 anos de escolaridade) e Grupo 2 (com 9 anos ou mais). Foram aplicadas questões sociodemográficas, escalas cognitivas e uma lista de estratégias possíveis para identificação das estratégias usadas. Os resultados indicaram a influência da escolaridade no uso de estratégias de memória no pré-teste. No pós-teste, apontaram para aumento na velocidade de processamento e na utilização de estratégias. Concluiu-se que o uso de estratégias, a autoeficácia para a memória e o ganho após o treino cognitivo podem ser influenciados pela escolaridade.
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Apresenta-se um modelo alternativo de estágio em terapia ocupacional desenvolvido na Deakin University - Austrália, denominado Ocupação, bem-estar e satisfação de vida - Occupation, wellness and life-satisfaction (OWLS). O OWLS oferece, aos estudantes, a oportunidade de atuação em contextos não tradicionais, permitindo um aprendizado estratégico em ambientes não clínicos, incluindo o trabalho com outros profissionais não-terapeutas ocupacionais e com diferentes culturas de trabalho e práticas, em resposta a lacunas identificadas na comunidade. Favorece oportunidades para desenvolver habilidades, tais como: a promoção da saúde, avaliação e educação em saúde e intervenção em escolas, melhorando, assim, a saúde e o bem-estar da comunidade. O programa tem contribuído para o desenvolvimento de novos projetos, com resultados positivos alcançados pelos estudantes, representando uma importante estratégia de ensino para capacitação do profissional de terapia ocupacional, ampliando, assim, a área de atuação.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Esta pesquisa foi baseada na perspectiva biopsicossocial de dor crônica, que sugere a existência de interrelação dinâmica entre alterações biológicas, estado psicológico e contexto social, onde cada uma destas dimensões apresenta um papel diferenciado na dor crônica, incapacidade e ajuste emocional. Este estudo examinou a aplicabilidade de preditores de dor, incapacidade e sofrimento propostos pelos modelos biopsicossociais de dor em amostra de pacientes brasileiros com dor crônica. MÉTODO: Estudo de corte transversal realizado com amostra de conveniência de 311 participantes atendidos em diversos centros de dor localizados no Sul e Sudeste do Brasil. As análises estatísticas para examinar as propriedades dos testes e relações entre as variáveis incluíram teste t, Análise de Variância, correlações, regressão hierárquica múltipla e logística. Todas as análises estatísticas foram realizadas com o programa SPSS-14. RESULTADOS: Os fatores orgânicos, sócio-demográficos e cognitivos contribuíram para incapacidade, depressão, intensidade da dor e empregabilidade de forma diferenciada. Nessa amostra, grau de escolaridade, local da dor e autoeficácia contribuíram para incapacidade; pensamentos catastróficos foram o único preditor de depressão; gênero e autoeficácia contribuíram para a intensidade da dor; e idade, grau de escolaridade, incapacidade e autoeficácia foram fatores de risco para desemprego. CONCLUSÃO: As evidências descritas na literatura baseadas na perspectiva biopsicossocial, que enfatizam o papel distinto de fatores biopsicossociais na dor, incapacidade e sofrimento mental foram confirmadas nesse estudo.
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OBJETIVO: Comparar as respostas dos instrumentos Childhood Autism Rating Scale e Autism Behavior Checklist na identificação e caracterização de indivíduos com Distúrbios do Espectro Autístico. MÉTODOS: Participaram 28 indivíduos que estavam em atendimento fonoaudiológico e possuíam diagnósticos inseridos no Espectro do Autismo. Todos foram avaliados por meio dos instrumentos Autism Behavior Checklist e Childhood Autism Rating Scale a partir de informações obtidas, respectivamente, com pais e terapeutas. Os dados foram analisados estatisticamente em relação à concordância das respostas obtidas. Foram considerados concordantes os resultados de alta ou moderada probabilidade para autismo no Autism Behavior Checklist e com autismo leve-moderado ou grave na Childhood Autism Rating Scale, e respostas de baixa probabilidade no Autism Behavior Checklist e sem autismo na Childhood Autism Rating Scale. RESULTADOS: Houve concordância na maior parte das respostas obtidas. Casos em que houve discordância entre os resultados obtidos a partir dos protocolos corroboram dados da literatura, evidenciando que os instrumentos podem não ser suficientes, quando aplicados isoladamente para a definição do diagnóstico. CONCLUSÃO: Enquanto a Childhood Autism Rating Scale pode não diagnosticar crianças efetivamente autistas, o Autism Behavior Checklist pode incluir como autistas, crianças com outros distúrbios. Portanto, recomenda-se o uso complementar dos dois instrumentos.
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Este trabajo ha surgido como resultado de una clase de un Seminario dictado en el marco de la cátedra de Psicoterapia I de la Facultad de Psicología de la U.N.L.P. El mismo se tituló 'Los padecimientos actuales y sus abordajes terapéuticos', y tuvo como objetivo explicitar algunos modos de nominar y tratar a las formas en que se presentan actualmente el malestar humano en nuestra época. En lo que hace a nuestra presentación, nos referiremos específicamente al TOC y a la Neurosis Obsesiva. Nos interesa mostrar que no se trata del mismo fenómeno, como suele pensarse. El diagnóstico de TOC no autoriza a pensar que se trataría de una neurosis obsesiva tal como se plantea desde el psicoanálisis. Tampoco el diagnóstico de neurosis obsesiva supone uno de TOC. De ambas categorías se desprenden operaciones psicoterapéuticas diferentes, en la medida en que suponen distintas concepciones del sujeto a tratar, así como también posiciones diferentes en relación al diagnóstico psicopatológico (semiológico y estructural). El diagnóstico de neurosis obsesiva reviste una particularidad: la de ser realizado bajo transferencia en el marco de la oferta del dispositivo analítico, donde se pone en juego la realidad sexual del inconciente para cada sujeto, en relación a la cual tomarán lugar las intervenciones y la lógica del tratamiento. Ello a diferencia del diagnóstico de TOC, que dependería de la verificación o no de determinados signos (obsesiones, compulsiones, dudas, consideradas inútiles) a los cuales le subyacen creencias o cogniciones disfuncionales típicas a cuestionar o sustituir en el marco de la cura, valiéndose de determinados procedimientos técnicos. De aquí se desprende que otra diferencia estaría en relación a la concepción de la causa (etiología sexual y mecanismo psíquico, desde el psicoanálisis; las cogniciones desde las TCC) y las intervenciones que de ella se desprenden. La neurosis obsesiva es establecida como estructura clínica con una etiología y mecanismos particulares formalizados por Freud: la represión frente a lo sexual, mediante anulación y aislamiento. El corte en acto bajo transferencia es una maniobra propiamente analítica. La misma es vez a vez, no supone ninguna técnica o receta programada de antemano. Por su parte, el TOC es una categoría semiológica descriptiva del DSM IV (Manual Diagnóstico y Estadístico de Trastornos Mentales) usada tanto por psiquiatras y terapeutas cognitivo comportamentales. Estos últimos le adjudican al mencionado trastorno una serie de pensamientos y creencias que se reiterarían en la mayoría de los TOC. Las 'creencias disfuncionales', o 'errores cognitivos', serían la causa del padecimiento. Su cuestionamiento, problematización, cambio, eliminación o sustitución por otras con mayor funcionalidad, mediante diversas técnicas e instrumentos preestablecidos de antemano (principalmente el cuestionamiento socrático y el empiricismo colaborativo entendido, entre otras cosas, como un tipo de alianza terapéutica y común acuerdo), traería aparejados cambios en las emociones y en las conductas. Allí radicaría su eficacia. A tales fines, se maneja en esta práctica psicoterapéutica una concepción de la realidad diferente a la establecida desde la praxis psicoanalítica. Para las terapias cognitivo comportamentales, se trataría de una realidad no afectada por lo que la creencia que el cliente le adjudica, una realidad compartida, señalada por el terapeuta para brindar evidencia objetiva que contradiga dichas creencias. Desde el psicoanálisis, se considera la realidad fantasmática (psíquica y sexual) del sujeto como algo fundamental a dar lugar en el tratamiento
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En los equipos de rehabilitación (cardíaca, traumatológica, neurológica, etc.) solemos encontrarnos con Traumatólogos, Deportólogos, Kinesiólogos, Terapistas Ocupacionales, Psicólogos, Nutricionistas, cada uno dedicado a un segmento particular del tratamiento de cura y habilitación. La importancia de la actividad física como vector de salud ha llevado a incluir en estos equipos multidisciplinarios a profesionales de la Educación Física especializados en la "Rehabilitación por el Ejercicio". Ahora bien, ¿Qué tienen los primeros profesionales nombrados que no hallamos en el último? Evidentemente es fácil reconocer el ámbito de incumbencias de todos, pero ¿qué es aquello que los define como profesionales rápidamente en el imaginario colectivo, generando confianza y respeto previo en el paciente y sus familiares? Sin lugar a dudas: el NOMBRE que define sus incumbencias. Intentaremos justificar la importancia de un buen nombre que identifique a una actividad que ha adquirido un rol primordial en el tratamiento de pacientes en su fase de recuperación. Pero además, arriesgaremos una nomenclatura como propuesta universal, que identifique esta especialización y a los profesores y Licenciados en Educación Física que la realicen, como verdaderos terapeutas que demuestran en su acción cotidiana, la injerencia de estos saberes en la recuperación de los pacientes post trauma
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Teniendo en cuenta el titulo de la mesa autoconvocada 'los padecimientos actuales y sus terapéuticas' este trabajo intentara presentar algunas nociones básicas que forman parte del modelo sistémico psicoterapéutico familiar propuesto en la actualidad por Salvador Minuchin. Este autor y psicoterapeuta sistemico, es atendiendo a familias con problematicas de violencia, que intentará abordarlas, no justamente para dar las mismas respuestas que desde algunos organismos estatales se precipitan, como ser la segregacion, la separacion de sus miembros, o bien clasificarlas, para luego establecer sobre ellas dispositivos de vigilancia y castigo. Intentando analizarlas para comprender su logica de funcionamiento, Minuchin se hara la siguiente pregunta: ¿ante el encuentro con una familia que desde hace mucho tiempo ha permanecido unida conviviendo con pautas de transacciones destructivas entre todos sus miembros, como terapeutas, cuál sería el modo de responder para intervenir en situaciones semejantes? Es sabido que la separación del matrimonio, dar al cuidado adoptivo a los hijos, procesar a alguno de sus integrantes, llevar a las mujeres a un refugio para víctimas de violencia familiar, serian todas soluciones inmediatas que segun su opinion, desmiembran, separan y segregan, mientras que no contribuyen a modificar las pautas de interacciones y de transacciones que se perpetuaron durante mucho tiempo en cada una de esas familias signadas por una lógica disfuncional.con relacion a alguna de las tecnicas utilizadas, Minuchin propone analizar a la familia, haciendo coparticipes de este proceso, en una sesión de psicoterapia familiar, a otros terapeutas que, observando desde atrás de un espejo unidireccional, ayudaran a brindar y construir posibles intervenciones, que apunten a romper con lo establecido, es decir, con ciertas pautas de comunicación y de transacciones, para lograr ampliar el horizonte familiar a cerca del conocimiento de cada uno de sus miembros. Intervenir desde dentro del sistema, y formar nuevas alianzas con algunos de sus miembros, para que la lógica de funcionamiento habitual se resquebraje, puede decirse que seria uno de los objetivos principales de este tipo de terapeutica. Algunas intervenciones tales como, bloquear por momentos la comunicación entre algunos de los miembros de la familia para ver qué nuevas alianzas pueden formarse, brindar en vivo y en directo un modelo de identificación comunicacional, proponer respuestas alternativas, disputar el lugar de observador de una determinada escena familiar, asignar una tarea, prescribir la repetición forzada de un síntoma, hacer foco sobre una especifica cuestión, o indicaciones precisas sobre un tema determinado que se tendrá que resolver, constituyen en parte las herramientas con que cuenta el terapeuta familiar para tratar de cumplir con su objetivo: apostar al potencial de curación y de cambio que tiene toda familia, y acrecentar el alcance de sus potencialidades
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En este trabajo me propongo comunicar resultados de una investigación que estoy realizando sobre los escritos personales, notas o borradores que realizan terapeutas en el ámbito de la salud mental. Los borradores son escrituras precarias que el profesional utiliza para diversos fines posteriores. Es frecuente que los terapeutas tomen notas, ya sea durante la entrevista con el paciente o después de concluida esta. Estas escrituras suelen ser privadas, es decir, el profesional no las da a conocer. Una de sus finalidades es la confección de la historia clínica. Específicamente me voy a referir a las diferencias entre los géneros "historia clínica" y "escrito personal" del terapeuta. El corpus está compuesto por los borradores que he tomado en el año 1992 y la historia clínica correspondiente al paciente, que se realizaron para el Hospital de Quemados de la Ciudad de Buenos Aires. La escritura de la historia clínica es requerida por el funcionamiento de la institución hospitalaria. El objetivo es caracterizar los dos géneros y a partir de ello reflexionar sobre sus funciones en las prácticas profesionales. Este tipo de estudios puede resultar de interés para la formación de psicólogos, ya que se trata de escritos cuya presencia es muy amplia en la vida profesional de este ámbito