996 resultados para Assistência social Baixada Fluminense (RJ)
Resumo:
O presente trabalho teve como objectivo principal, analisar a agncia do assistente social nos contextos da pobreza e excluso social, tendo em conta que a mesma se desenvolve inserida numa estrutura social reguladora. Assim, pretendia-se compreender de que forma o assistente social, enquanto agente competente e capacitado de uma aco reflexiva, produz transformaes e mudanas sociais nas relaes que estabelece com outros agentes (utilizadores dos servios de assistência social) considerando perspectivas de aco normalizante e/ou emancipatrias das situaes de pobreza e excluso social. Para isso, feita uma exposio dos conceitos de cidadania e politica social uma vez que estas podem ser um meio para que os cidados possam ver reconhecidos os seus direitos de cidadania. Alm disso, estabelece-se uma relao com estes conceitos e a pobreza e excluso social, pois os indivduos em situao de pobreza e excluso social, esto desapossados de direitos, pelo que urgente a criao de polticas e programas sociais eficazes para combater estes fenmenos sociais. O assistente social, enquanto tcnico privilegiado na interveno social, deve ser alm de executor, participante na avaliao e elaborao dessas polticas. O trabalho apresenta ainda um estudo emprico utilizando como instrumento a medida do RSI, enquanto poltica actualmente definida pelo Estado como prioritria na interveno realizada pelos assistentes sociais na pobreza e excluso social.
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Dissertao (mestrado)Universidade de Braslia, Instituto de Cincias Humanas, Departamento de Servio Social, Programa de Ps-Graduao em Poltica Social, 2015.
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O artigo analisa os efeitos produzidos pela hegemonia neoliberal das finanas sobre o financiamento tributrio da poltica pblica de Previdncia Social, Sade e Assistência Social durante o governo Lula no Brasil. Utilizou referencial terico de tradio marxista e analisou os dados do Oramento Geral da Unio retirados do sistema SIGA Brasil do Senado Federal sobre as fontes de recursos da seguridade social. Conclui que os trabalhadores contriburam mais do que os capitalistas no financiamento tributrio da seguridade social no governo Lula. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
A gesto dos recursos da Seguridade Social deveria passar integralmente pelos fundos sociais vinculados s polticas de sade, previdncia e assistência social, sob o comando de conselhos compostos de forma paritria entre os representantes governamentais e no governamentais para acompanhar e fiscalizar essas polticas sociais, o que implicaria redesenho das relaes entre Estado e sociedade, instituindo formas de participao e controle democrtico. Apesar de avanos e das experincias diferenciadas desses conselhos no mbito da Seguridade Social, eles esbarram em limites concretos impostos pela poltica econmica para o controle democrtico, destacando-se dois: a existncia da Desvinculao de Recursos da Unio, que retira recursos da Seguridade Social, e o fato de uma parcela importante da execuo oramentria acontecer fora dos fundos pblicos da Seguridade Social. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Resumo:
As relaes entre populaes humanas e Unidades de Conservao no bioma Mata Atlntica so, muitas vezes, marcadas por conflitos que envolvem as diferentes percepes que as mesmas possuem sobre essas reas. Entender como se manifestam tais relaes constitui-se num desafio para a preservao da biodiversidade in situ nos seus ecossistemas remanescentes. No mbito do Sistema de Unidades de Conservao brasileiro a realizao desse trabalho em uma rea de Proteo Ambiental (APA) justifica-se por esta categoria ser menos restritiva quanto ao uso da terra, o que possibilita uma maior ao do uso social sobre fragmentos florestais. A APA escolhida para o estudo de caso deve-se ao seu papel ecolgico de conexo espacial no contexto da figura do Mosaico de UCs do Central Fluminense - RJ. Este trabalho objetiva entender como as prticas sociais mediadas pelas percepes ambientais dessas populaes, estabelecidas em diferentes paisagens geogrficas (rural, urbana e rururbana), matrizes de fragmentos florestais remanescentes, podem interferir no processo de sucesso ecolgica dos mesmos. A partir de entrevistas de populaes em quatro matrizes diferentes. Apreendem-se padres de percepes de diferentes atores e suas possveis resultantes para cenrios de conflitos sociais nessa mediao de preservao da sucesso ecolgica dos fragmentos florestais.
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O programa de Planejamento Familiar tem como objetivo ampliar o acesso das mulheres, homens e casais s informaes sobre os mtodos contraceptivos e a tcnica de utilizao dos mesmos, prevenindo gestaes indesejadas, abortamentos e processos de adoecimento. Diante do exposto, sentiu-se a necessidade de propor uma nova rotina / protocolo de atendimento para o Programa de Planejamento Familiar na Equipe de Sade da Famlia do Jardim Boa Esperana, localizado em Aparecida de Goinia, Gois. A fim de atingir esse objetivo, e tendo como cenrio a esta Unidade Bsica de Sade (UBS), foram desenvolvidas as seguintes atividades: anlise dos pronturios, reunio com equipe 13, capacitao dos ACSs das equipes 13 e 30, confeco do questionrio sobre planejamento familiar, reunio com gestor da secretaria de sade sobre proposta do servio de assistência social realizar atendimento dentro das unidades e reunies durante grupo de planejamento familiar. Tem-se a expectativa de que a implantao dessa nova rotina de planejamento familiar possa diminuir o nmero de gestaes na adolescncia e gestaes no planejadas, utilizando para isso informao quanto escolha de mtodos anticoncepcionais e facilitando o acesso aos mtodos contraceptivos
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O abuso de lcool e drogas sabidamente responsvel por inmeros problemas nas mais variadas esferas. Traz implicaes sade do usurio, sua funo social, familiar e profissional, sade de seus familiares, sade e segurana pblica, economia, dentre outros. Historicamente, o uso de substncias considerado uma questo de segurana pblica e o usurio era considerado um criminoso, em uma viso punitiva. Porm o setor da sade tem sido paulatinamente valorizado, passando a ser considerado essencial no controle e no tratamento dos usurios. A ateno primria a sade, entretanto, mostra-se pouco preparada para atender a esta demanda. O objetivo deste trabalho planejar uma rede intersetorial para assistência e para preveno aos transtornos relacionados ao uso de lcool ou outras drogas. Para tal foi feita uma reviso da literatura no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual de Sade para a busca de publicaes usando as palavras-chave: drogas ilcitas, sade da famlia, sade pblica. Foram ainda realizadas reunies com representantes de instituies de diversos setores, como sade, segurana pblica, assistência social, educao, instituies religiosas e instituies do terceiro setor. Nelas foram planejadas aes intersetoriais integradas e articuladas para a preveno do uso de substncias e para assistência aos usurios. Por se tratar de um tema complexo, com mltiplos fatores sociais, biolgicos, psicolgicos, judiciais, de segurana pblica, demonstrou-se essencial o envolvimento destes diversos setores para aumentar a eficcia e eficincia das aes propostas
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Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educao Fsica
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Este artigo apresenta reflexes terico-metodolgicas sobre processo de investigao de ps-doutorado que objetivava basicamente construir - na ao - estratgia de "psico-scio-formao" de pessoas envolvidas com a questo do morador de rua; criar e aplicar um recurso metodolgico operacional denominado "conto de encontro transformador". Do ponto de vista terico, sob perspectivas inter e transdisciplinares de produo do conhecimento, essa "pesquisa-ao-formao" baseou-se no encontro dialgico entre os conhecimentos sobre "encontro transformador", "resilincia" e "gape" e construtos tericos da rea da Educao, com nfase no processo de autoformao. O projeto contou com vinte participantes: moradores de rua; trabalhadores de instituies de apoio a moradores de rua; tcnicos das Secretarias de Assistência Social da Prefeitura de So Paulo e/ou da Secretaria da Sade; e provenientes da Universidade de So Paulo e de outras Universidades do Brasil, Frana e Canad.
Resumo:
Este estudo analisa a evoluo das parcerias na implementao da Politica de Assistência Social no municpio de Serra, Esprito Santo (ES), contribuindo para a discusso sobre a complementariedade das aes previstas na Poltica Nacional de Assistência Social (PNAS). Trata-se de um estudo qualitativo, referenciado no mtodo crtico-dialtico. A estratgia metodolgica baseou-se na pesquisa bibliogrfica e documental. Os dados empricos resultam do levantamento e anlise dos Relatrios das Conferncias Nacionais de Assistência Social; dos Planos e Relatrios Municipais de Gesto na rea da Assistência Social; dos termos de convnio estabelecidos com as entidades em 2013. O crescimento das parcerias para execuo da PNAS tem relao com a tendncia nacional de focalizao, descentralizao e privatizao das polticas sociais. Isso ajuda-nos a compreender essa tendncia a nvel municipal. As ideias que justificam a realizao das parcerias relacionam-se com o neoliberalismo e a reforma do Estado e, tambm, com a perspectiva de fortalecimento da participao social a partir do contexto do debate que antecede a conformao da Constituio de 1988. O prprio histrico da assistência no Brasil revela que muitas das entidades j executavam aes antes da Lei Orgnica da Assistência Social (LOAS) e apenas se adaptaram nova legislao. No caso do municpio pesquisado, o crescimento registrado no nmero de entidades entre 2001 e 2012 foi de 133,3%. Observamos, ainda, que as entidades no governamentais tem se constitudo como a forma primeira de prestao dos servios socioassistenciais. A maior parte das entidades de cunho religioso e atua em apenas um mbito da proteo social. A pesquisa refora a importncia do monitoramento e avaliao das parcerias realizadas e a necessidade da garantia da transparncia e publicizao das informaes na rea da assistência, de modo a contribuir com o controle social.
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Esta pesquisa teve a inteno de traar e problematizar os atravessamentos percebidos nos encontros com profissionais do Creas (Centro de Referncia Especializada da Assistência Social), que atuam com medida socioeducativa em meio aberto ou Liberdade Assistida. Atravs dos dilogos realizados, tanto por meio de entrevistas individuais ou em grupo, a inteno foi de localizar, intensificar entrelaamentos, linhas presentes nas diferentes facetas e momentos que esse campo apresenta. Partindo dessa inteno, o desafio que se colocou foi traar mapas, de forma a dar corpo a ressonncias com diferentes tempos e territrios. Constatou-se, com o auxlio de alguns autores, como Foucault, Costa e Agamben, a presena de emaranhados de questes que se entrelaam com vrias outras reas e esferas de atuao, ou seja, reas que no so no especficas desse campo, mas que envolvem outros profissionais, programas e propostas de servios Estatais. Tudo isso se encontrou nas falas dos tcnicos sobre as aes dirias, priorizando encontros com adolescentes em cumprimento de liberdade assistida e suas famlias, aliadas com referncias dos conceitos como de governamentalidade, biopoltica, que permitiram deslocamentos de pontos de vistas cristalizados e problematizaes de prticas e discursos que ali esto colocados. Para se construir um olhar crtico sobre esse campo, tambm foi feito um breve levantamento histrico sobre como alguns conceitos, como os de delinquncia e famlia, so utilizados nas estratgias de interveno governamental da populao. A partir da construo de certos padres de normalidade no cuidado com a infncia ao longo da histria das estratgias socioassistenciais do Brasil, se enfatizaram relaes de desigualdade nos servios e prticas contemporneos. Tudo isso tambm permitiu questionar como ilegalidades participam das relaes de Estado cada vez mais de forma consolidada, participando tanto da afirmao de prticas produtoras de aprisionamentos, como tambm possibilitando a percepo de diferentes tipos de relaes que atuam na produo de outras formas de se viver Liberdade Assistida, sob discursos e prticas vigilncia e controle.
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A presente dissertao, realizada no mbito da experincia de militncia deste pesquisador em trs coletivos distintos, Brigada Indgena (2005-2008), Assemblia Popular (2009) e Frum Municipal dos Psiclogos da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Vitria (2009-2011), se propem a discutir os modos de funcionamento e as formas de organizao dos movimentos sociais na inveno de estticas de luta problematizadoras das redes de poder e resistncia institudas no contemporneo. Por meio da narrativa dessas experincias, procura-se evidenciar, no interior dessas movimentaes, a gestao de prticas de militncia (pr) ocupadas no apenas com a concretizao de projetos, mas principalmente, com a experimentao de novos modos de existncia avessos lgica de funcionamento do aparelho estatal. Vamos, ao longo do texto, mostrar como esses coletivos caracterizam-se pela insubmisso s condutas regradas de espaos institucionalizados, exercitando levantes provisrios, annimos, situados e descentralizados, institudos por e instituinte de ecossistemas afetivos-polticossociais autnomos. As anlises aqui empreendidas se fizeram no entrecruzamento dos aportes tericos advindos dos trabalhos de Foucault, Lourau, Lapassade, Deleuze e Guattari, Hakim Bey, Michel Hardt e Toni Negri. Ao final, a pesquisa sinaliza a possibilidade de pensarmos uma antropologia rebelde, no qual grupos de afinidade com padro horizontalizado de funcionamento interpelam relaes hierrquicas e centralizadoras que marcam o modo de funcionamento da mquina administrativa do Estado e dos prprios movimentos sociais, potencializando agenciamentos nmades implicados na construo de espaos auto-gestionados.
Resumo:
A violncia est presente a nvel nacional e mundial no cotidiano de muitas famlias e se configura como um fenmeno de mltiplas determinaes, podendo estar presente no cenrio pblico e privado. Diante dos diversos tipos de violncia presentes no espao social, encontra-se a violncia praticada pelo homem contra sua companheira. O presente estudo, com enfoque qualitativo, objetivou de maneira geral investigar de que forma o Centro de Referncia Especializado da Assistência Social Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos (CREAS PAEFI Adulto) do municpio de Colatina, compe a rede de apoio social e afetiva de mulheres/mes vtimas de violncia fsica e/ou psicolgica por parte de seus maridos/companheiros na percepo dos profissionais atuantes no servio e, tambm, na percepo das prprias mulheres vtimas de violncia usurias do servio. Para tanto, participaram da pesquisa 10 mulheres/mes usurias do CREAS PAEFI Adulto do municpio de Colatina/ES, com faixa etria variando de 34 a 45 anos, que sofreram violncia fsica e/ou psicolgica por parte de seus maridos/companheiros e que possuam pelo menos um filho. Tambm participaram da pesquisa 6 profissionais, com faixa etria variando de 25 a 38 anos, que faziam parte da equipe tcnica do servio. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi estruturadas realizadas individualmente em sala cedida pelo CREAS PAEFI Adulto. Para a organizao dos dados utilizou-se a Anlise de Contedo, sendo estes organizados em eixos temticos e discutidos com base na Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano de Urie Bronfenbrenner. Como resultados principais, pode-se notar que as interaes estabelecidas entre os profissionais e as mulheres vtimas de violncia usurias do CREAS favoreceram processos proximais que promoveram mudanas positivas nas caractersticas pessoais das mulheres e reforaram as relaes que elas possuam com suas famlias, principalmente com os filhos. Tambm foi verificado no macrossistema, que os papis sociais estabelecidos pela sociedade para o homem e para a mulher estavam presentes nos discursos das usurias do servio, os quais naturalizavam a mulher como responsvel pelos filhos, casa e marido, e o homem como o provedor da casa. A maternidade foi considerada por todas as usurias como um fator importante em suas vidas e causou mudanas na dinmica familiar com o companheiro.Verificou-se o comprometimento e envolvimento dos profissionais no atendimento s mulheres que se mostraram interessadas e engajadas com o atendimento e que tinham o objetivo de reconstruir suas vidas. A articulao do CREAS com a rede de atendimento mulher vtima de violncia no municpio de Colatina foi considerada satisfatria, principalmente levando em considerao o fato de que a cidade pequena, o que facilita o contato entre os servios. Algumas mulheres expuseram outras fontes de apoio que atuaram concomitantemente ao CREAS como, os amigos e a religio (Deus). Conclui-se que o CREAS PAEFI foi um servio integrante da rede de apoio scio afetiva das mulheres vtimas de violncia que participaram do estudo, atuando como um microssistema significativo que favoreceu o desenvolvimento das mulheres frente situao de violncia vivenciada
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Esta dissertao teve como objetivo acompanhar os efeitos que o Projovem Adolescente no municpio de Venda Nova do Imigrante-ES tem produzido na vida dos jovens que integraram o servio e como eles se apropriaram desse espao. Quais as interferncias e ressonncias produzidas na trajetria de vida desses jovens que participam do Projovem Adolescente? A metodologia da pesquisa abarcou leitura de documentos relacionados poltica nacional de assistência social, dados do CRAS do municpio relativos ao Projovem Adolescente e conversas com seis jovens que participaram do primeiro coletivo do servio no perodo de 2010/2011. Partindo da contribuio de autores como Michel Foucault, traamos anlises de forma a discutir as interferncias do biopoder nas polticas para juventude, os atravessamentos histrico-culturais presentes no municpio e apontamos as resistncias e escapes dos jovens s tentativas totalizantes de captura de suas vidas. Todo o trajeto da pesquisa foi realizado a partir de uma estratgia metodolgica em que esses jovens falassem por si, desconstruindo relaes hegemnicas de tutela e aprisionamentos existenciais que teimam incidir sobre a juventude.