High-fat diet associated with obesity induces impairment of mouse corpus cavernosum responses

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Influence of acute pancreatitis on the in vitro responsiveness of rat mesenteric and pulmonary arteries

Background: Acute pancreatitis is an inflammatory disease characterized by local tissue injury and systemic inflammatory response leading to massive nitric oxide (NO) production and haemodynamic disturbances. Therefore, the aim of this work was to evaluate the vascular reactivity of pulmonary and mesenteric artery rings from rats submitted to experimental pancreatitis.Male Wistar rats were divided into three groups: saline (SAL); tauracholate (TAU) and phospholipase A(2) (PLA(2)). Pancreatitis was induced by administration of TAU or PLA(2) from Naja mocambique mocambique into the common bile duct of rats, and after 4 h of duct injection the animals were sacrificed. Concentration-response curves to acetylcholine (ACh), sodium nitroprusside (SNP) and phenylephrine (PHE) in isolated mesenteric and pulmonary arteries were obtained. Potency (pEC(50)) and maximal responses (E(MAX)) were determined. Blood samples were collected for biochemical analysis.Results: In mesenteric rings, the potency for ACh was significantly decreased from animals treated with TAU (about 4.2-fold) or PLA(2) (about 6.9-fold) compared to saline group without changes in the maximal responses. Neither pEC(50) nor E(MAX) values for Ach were altered in pulmonary rings in any group. Similarly, the pEC(50) and the E(MAX) values for SNP were not changed in both preparations in any group. The potency for PHE was significantly decreased in rat mesenteric and pulmonary rings from TAU group compared to SAL group (about 2.2- and 2.69-fold, for mesenteric and pulmonary rings, respectively). No changes were seen in the E(MAX) for PHE. The nitrite/nitrate (NO(x)(-)) levels were markedly increased in animals submitted to acute pancreatitis as compared to SAL group, approximately 76 and 68% in TAU and PLA(2) protocol, respectively.Conclusion: Acute pancreatitis provoked deleterious effects in endothelium-dependent relaxing response for ACh in mesenteric rings that were strongly associated with high plasma NO(x)(-) levels as consequence of intense inflammatory responses. Furthermore, the subsensitivity of contractile response to PHE in both mesenteric and pulmonary rings might be due to the complications of this pathological condition in the early stage of pancreatitis.

Platelet hyperaggregability in high-fat fed rats: A role for intraplatelet reactive-oxygen species production

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Role of PKC and CaV1.2 in Detrusor Overactivity in a Model of Obesity Associated with Insulin Resistance in Mice

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Interaction between Advanced Glycation End Products Formation and Vascular Responses in Femoral and Coronary Arteries from Exercised Diabetic Rats

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Respiratory rhythm of brainstem-spinal cord preparations: Effects of maturation, age, mass and oxygenation

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Óxido nítrico, doenças cardiovasculares e exercício físico

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Prevalência de dislipidemia em indivíduos fisicamente ativos durante a infância, adolescência e idade adulta

FUNDAMENTO: A prevalência de dislipidemias vem aumentando em diversas partes do Brasil, porém não é claro ainda quanto de exercício físico é necessário para se obter efeitos benéficos sobre os níveis de lipoproteínas plasmáticas. OBJETIVO: O estudo analisou, em oito cidades do Estado de São Paulo, a associação entre a prática continuada de exercícios físicos ao longo da vida e a ocorrência de dislipidemia na idade adulta. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 2.720 adultos, de ambos os sexos, residentes em oito cidades do Estado de São Paulo. Por meio de entrevista domiciliar, a presença de dislipidemias foi autorreferida e a prática de exercícios físicos foi analisada na infância (7-10 anos), na adolescência (11-17 anos) e na idade adulta (atividades de lazer). No tratamento estatístico, modelos multivariados foram criados com a regressão logística binária. RESULTADOS: A prevalência de dislipidemia foi de 12,2% (IC95%= 11,1%-13,5%) e não houve diferença entre as cidades (p = 0,443). Mulheres (p = 0,001) e obesos (p = 0,001) apresentaram maior taxa de dislipidemia. Exercício físico atual não se associou com a presença de dislipidemia ([> 180 minutos por semana] p = 0,165), porém, a prática de exercício físico, tanto na infância (p = 0,001) como na adolescência (p = 0,001), foi associada com menor ocorrência da doença. Adultos fisicamente ativos em todos os três momentos da vida apresentaram 65% menos chances de reportar dislipidemia (RC = 0,35 [0,15-0,78]). CONCLUSÃO: A prática continuada de exercícios físicos ao longo da vida foi associada com menor ocorrência de dislipidemia entre adultos do Estado de São Paulo.

Exercício físico, receptores β-adrenérgicos e resposta vascular

O exercício aeróbio promove efeitos benéficos na prevenção e tratamento de doenças como hipertensão arterial, aterosclerose, insuficiência venosa e doença arterial periférica. Os receptores β-adrenérgicos estão presentes em várias células. No sistema cardiovascular, promovem inotropismo e cronotropismo positivo cardíaco e relaxamento vascular. Embora os efeitos do exercício tenham sido investigados em receptores cardíacos, estudos focados nos vasos são escassos e controversos. Esta revisão abordará os efeitos do exercício físico sobre os receptores β-adrenérgicos vasculares em modelos animais e humanos e os mecanismos celulares envolvidos na resposta relaxante. em geral, os estudos mostram resultantes conflitantes, onde observam diminuição, aumento ou nenhum efeito do exercício físico sobre a resposta relaxante. Assim, os efeitos do exercício na sensibilidade β-adrenérgica vascular merecem maior atenção, e os resultados mostram que a área de fisiopatologia vascular é um campo aberto para a descoberta de novos compostos e avanços na prática clínica.

Exercício físico e menopausa

A deficiência de estrógenos, as alterações do perfil lipídico, o ganho de peso e o sedentarismo são considerados os principais fatores para a maior prevalência de hipertensão arterial em mulheres na menopausa. Na tentativa de reduzir a incidência da hipertensão arterial nessa população, diversas abordagens têm sido empregadas, porém a maioria dos trabalhos mostra que, nesse momento, a mudança de estilo de vida parece ser a melhor estratégia para o controle da hipertensão arterial e de seus fatores de risco nessa fase de vida da mulher - entre elas a prática de atividade física regular. O exercício físico contínuo, no qual a intensidade é mantida constante (leve/moderada), tem sido empregado na maioria dos trabalhos dentro da área de Saúde, com evidentes efeitos benéficos sobre as doenças cardiovasculares e endócrino-metabólicas. A prescrição do exercício contínuo caracteriza-se por atividades de pelo menos 30 minutos, três dias por semana, numa intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca máxima. O exercício físico intermitente caracteriza-se por alterações em sua intensidade durante a realização do treinamento, podendo variar de 50 a 85% da frequência cardíaca máxima, durante dez minutos. Atualmente, o exercício físico intermitente tem sido também empregado como forma de treinamento físico em diversas clínicas de controle de peso e em treinamentos personalizados, o que é devido ao menor tempo de execução do exercício físico intermitente. Além disso, trabalhos mostram que as adaptações metabólicas e o condicionamento físico são similares aos observados no exercício contínuo, que exigem maior tempo de execução para obter as mesmas adaptações celulares. Assim, essa revisão abordou a importância do exercício físico no controle da pressão arterial bem como os principais estudos conduzidos em modelos experimentais de menopausa e em mulheres, relacionando a hipertensão arterial e os mecanismos envolvidos em sua gênese e as perspectivas futuras.