240 resultados para nervo
Resumo:
Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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O gênero Macrobrachium contém mais de 120 espécies e ocorre nas regiões tropicais e subtropicais de todo o mundo (VALENTI, 1987). São camarões de água doce da família Palaemonidae e da ordem Decapoda (RAFINESQUE, 1815; LATREILLER, 1802). No Brasil existem 18 espécies, até agora classificadas, distribuídas ao longo da bacia amazônica (MELO 2003). Entre estas, o Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) conhecido popularmente como camarão-sossego ou camarão-canela, amplamente empregados na carcinicultura. Os crustáceos dispõem de estruturas sensitivas localizadas no cefalotórax, que permitem receber estímulos do meio para localizar e capturar o alimento (BARNES, 1998). Os olhos compostos estão presentes em todas as classes de crustáceo. Assim, a hipótese levantada nessa pesquisa foi que no Macrobrachium amazonicum, estes olhos são do tipo de superposição reflexiva, onde o aparelho dióptrico e o rabdômero se estendem em camadas e está separado por uma zona clara não pigmentada. Neste trabalho temos como objetivos: Avaliar os aspectos morfológicos do olho do Macrobrachium amazonicum em microscopia eletrônica de varredura; Caracterizar a morfologia das células fotorreceptoras; Descrever as estruturas morfológicas do olho do M. amazonicum; Caracterizar as relações morfométricas entre o olho e as demais estruturas do M. amazonicum. Os animais foram adquiridos no distrito de Mosqueiro nos períodos de chuvas, março de 2009 e março de 2010, com pescadores no município de Santa Bárbara, área metropolitana de Belém, e transportados para o laboratório em caixas de isopor, sendo mantidos em quarentena em um recipiente contendo uma solução de permanganato de potássio a 1,3 mg/L (CARNEIRO et al., 005). Os animais foram fixados em Davidson e Karnovisky, em seguida os olhos de cada animal foram cuidadosamente seccionados e colocados em frascos plásticos. Nas relações biométricas foram realizadas a análise de variância com α = 0,05, foi realizada com Bio Estat 5.0 para os comprimentos do olho látero-lateral e ântero-posterior dos quatro morfotipos, e SigmaPlot 11.0 e regressão linear simples, para as variáveis olho total e cefalotórax. Observou-se que o tamanho médio do cefalotórax, do corpo, do olho é respectivamente: 21,03 mm; 70,62 mm e 4,52 mm, sendo que, o peso médio do camarão foi de 7,97 g. Os valores máximos registrados dessas estruturas foram de 31,95 mm para o cefalotórax; 100,10 mm para o tamanho do corpo; 6,80 mm para o tamanho do olho e de 20,54 g para o peso do camarão. Após análise histológica foram identificadas as seguintes estruturas (Figs. 13 e 14 A-B): córnea, cone cristalino, pigmento distal, haste do cone, zona clara, cutícula, retina, rabdoma, fibras do nervo óptico e lamina. Com relação à microscopia eletrônica de varredura, foram selecionadas para observação as principais estruturas e especialmente o arranjo em seção transversal quadrada dos omatídeos (Figs. 16 A-B). As análises morfométrica e morfológica (por histologia e microscopia eletrônica de varredura) apontaram características próprias de Macrobrachium amazonicum adultos oriundos da região metropolitana de Belém. Estes achados incluem uma óptica de superposição reflexiva com olhos adaptados a percepção de estímulos luminosos.
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A incapacidade física é o principal problema da hanseníase. Apesar do sucesso da poliquimioterapia (PQT) no tratamento da doença, sabe-se que cerca de 25% a 50% dos pacientes podem ter algum dano do nervo e desenvolver incapacidades físicas, classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como grau de incapacidade física (GIF) 0 para sensibilidade normal, sem deformidades visíveis, 1 para a sensibilidade diminuída, sem alterações visíveis, ou 2 para deficiências visíveis / deformidade. De 2004 a 2010 o Brasil registrou 21,7% dos casos como sendo GIF 1 e 7% como GIF 2, enquanto que no Estado do Pará, 15,3% dos pacientes foram diagnosticados com GIF 1, e 5,1% com GIF 2 no momento do diagnóstico de hanseníase. A fim de investigar as incapacidades físicas em pacientes curados, examinamos as funções sensitivo-motoras de 517 pessoas afetadas pela hanseníase, notificados 2004 a 2010 em oito municípios hiperendêmicos da Amazônia brasileira, correlacionando os achados com aspectos epidemiológicos e sócio-econômico, e comparando com os dados encontrados no Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Adicionalmente, 2164 contatos intradomiciliares dos pacientes visitados foram avaliados clinicamente em busca de sinais e sintomas da doença. As visitas domiciliares dos pacientes constaram de avaliação clínica, avaliação neurológica simplificada e determinação do GIF, realização de entrevista sobre suas características demográficas e sócio-econômicas. O GIF 1 foi encontrado em 16,2% e DG 2 em 12,4% dos pacientes avaliados. Foi encontrada uma correlação estatisticamente significativa entre as formas multibacilares (MB) e o GIF 1 ou 2 (p <0,001), incapacidade física e o sexo masculino (p <0,001); incapacidade ocorreu em casos acima de 40 anos de idade (p <0,001). Mais da metade (50,5%) dos casos não tinha cicatriz de BCG, correlacionada com idades mais elevadas (p <0,001), casos MB (p <0,001), e com incapacidade (p <0,005). Por fim, embora SINAN informe apenas 5,6% de casos com GIF 2, encontramos 12,4% durante nossas visitas. Entre os contatos, foram diagnosticados 181 casos novos, 127 (70,2%) foram diagnosticados como multibacilares e 17,1% apresentaram incapacidade física, sendo 5,5% GIF 2. A ocorrência de deficiência física foi predominante em pacientes MB, homens,> 40 anos de idade e sem cicatriz de BCG, todos os fatores de risco importantes para o desenvolvimento de deficiência. As diferenças de GIF encontradas no SINAN e no nosso estudo sugerem piora das funções sensório-motor após a alta da PQT, indicando a importância do acompanhamento destes pacientes por anos depois de terminar o tratamento MDT. A alta taxa de detecção de casos novos diagnosticados neste estudo reflete o baixo índice de avaliação de contatos no estado do Pará (58,8%), perpetuando o diagnóstico tardio. Os achados clínicos sugerem a existência de prevalência oculta e alto índice de infecção subclínica na amostra estudada, indicando necessidade de avaliação clínica periódica.
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A meningite criptocócica é uma severa doença infecciosa causada pelo Cryptococcus spp. que apresenta alta letalidade e deixa nos sobreviventes uma série de sequelas sensoriais, entre as quais estão as alterações visuais. O objetivo deste estudo foi descrever as perdas visuais sofridas por pacientes, sem história de imunossupressão, diagnosticados com meningite criptocócica, de forma a indicar um possível mecanismo e fatores de risco para essas sequelas visuais. O trabalho foi composto de um estudo de série de casos de pacientes com meningite criptocócica sem história de imunossupressão (n = 7 pacientes, n = 14 olhos) e um estudo transversal analítico de todos os casos de meningite criptocócica sem história de imunossupressão notificados em 14 anos num hospital de referência do Pará (n = 113 casos). No estudo de série de casos, as funções visuais de uma amostra de pacientes foi cuidadosamente analisada por meio de avaliação oftalmológica, testes psicofísicos e eletrofisiológicos. No estudo transversal analítico, foi realizada análise de dados de prontuário com enfoque nas alterações visuais. Observou-se que os pacientes estudados na série de casos apresentaram grave diminuição da acuidade visual e mesmo em pacientes sem queixa visual houve alteração na percepção de cor, na percepção de contraste de luminância em diferentes frequências espaciais e no campo visual. Os testes indicam comprometimento da retina central como principal desencadeadora de uma cascata de alterações que impedem o normal processamento da imagem no córtex visual. Sugere-se que lesões do nervo óptico não foram as únicas responsáveis pelas alterações visuais observadas. Os principais fatores de risco para as alterações visuais observados pelo estudo transversal analítico foram o tempo de doença antes do início do tratamento e a resposta imunológica do paciente.
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Na Amazônia habitam diversas espécies de animais silvestres, tornando-a um importante local de investigação sobre fisiologia comparada. Dentre estas espécies, destacamos o caititu Tayassu tajacu, animal distribuído na América Central e Latina. Existem várias publicações acerca da morfologia de órgãos sexuais, carne e sangue do caititu. Porém, no que diz respeito ao estudo sobre a morfofisiologia visual do caititu, as publicações ainda são escassas. Diante dessa realidade, o presente estudo investigou a morfologia e topografia das células ganglionares da retina do Tayassu tajacu. Foram utilizadas seis retinas, provenientes de oito animais de ambos os sexos da espécie Tayassu tacaju. Os caititus, criados e mantidos em cativeiro na Empresa Brasileira de Pesquisa Brasileira - Embrapa/Pará, foram abatidos de acordo com as normas de manejo animal para posterior retirada e fixação dos olhos. As retinas foram dissecadas e coradas utilizando a técnica de Nissl para visualização de células ganglionares, amácrinas deslocadas, hemácias, micróglia e células componentes da vascularização. A contagem de células ganglionares foi realizada ao longo do eixo horizontal e vertical, sendo o número de células ganglionares por campo convertido em valores de densidade. Diferentes regiões da retina foram analisadas quanto à densidade celular, obtendo-se como valor médio de densidade 351,822 ± 31,434 CG/mm². Verificaram-se diferenças de densidade entre as regiões estudadas: a região dorsal teve densidade média e desvio padrão de 894 ± 44 CG/mm²; a região ventral 894 ± 1 CG/mm²; a região nasal 1.403 ± 43; e a região temporal com 1596 ± 251. O pico de densidade a média, localizado a aproximadamente 3,13 mm de distância no sentido dorsal e 6,77 mm no sentido temporal do nervo óptico, foi de 6.767 CG/mm². Verificaram-se duas regiões especializadas, a faixa visual e a area temporalis. A faixa visual, localizada no sentido horizontal da região nasal para temporal, apresentou alta densidade celular, possivelmente proporcionando melhor visão panorâmica do ambiente e detecção de objetos em movimento no horizonte. Já a area temporalis, localizada dentro da faixa visual, proporciona maior acuidade visual e resolução espacial, do meio em que vivem Os resultados deste trabalho permitem iniciar comparações morfofisiológicas da retina dos caititus com a de outras espécies animais.
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OBJETIVO: Determinar a segurança, imunogenicidade e eficácia de duas doses da vacina contra o rotavírus em lactentes brasileiros saudáveis. MÉTODOS: Foi realizado um estudo randomizado, multicêntrico, duplo-cego e controlado por placebo no Brasil, México e Venezuela. Os lactentes receberam duas doses orais de vacina ou placebo aos 2 e 4 meses de idade, juntamente com as imunizações de rotina, exceto a vacina oral contra poliomielite (VOP). O presente estudo relata apenas os resultados obtidos em Belém, Brasil, onde o número de indivíduos por grupo e os títulos da vacina viral foram os seguintes: 194 (104,7 unidades formadoras de focos - UFF), 196 (105,2 UFF), 194 (105,8UFF) e 194 (placebo). A resposta de anticorpos anti-rotavírus (anti-RV) foi avaliada em 307 indivíduos. A gravidade clínica dos episódios de gastroenterite (GE) foi determinada através de um escore com 20 pontos, onde um valor ≥ 11 foi considerado como GE grave. RESULTADOS: As taxas de sintomas gerais solicitados foram semelhantes tanto nos indivíduos que receberam a vacina como naqueles a quem se administrou placebo. Aos 2 meses após a segunda dose, ocorreu resposta em termos de IgA sérica para RV em 54,7 a 74,4% dos vacinados. Não houve interferência na imunogenicidade das vacinas de rotina. A eficácia da vacina contra qualquer gastroenterite por rotavírus (GERV) foi de 63,5% (IC95% 20,8-84,4) para a maior concentração (105,8 UFF). A eficácia foi de 81,5% (IC95% 44,5-95,4) contra GERV grave. Em sua maior concentração (105,8 UFF), a RIX4414 conferiu uma proteção de 79,8% (IC95% 26,4-96,3) contra GERV grave causada pela amostra G9. CONCLUSÕES: A RIX4414 foi altamente imunogênica com baixa reatogenicidade, e não interferiu na resposta sérica à difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e antígenos Hib. Duas doses da RIX4414 conferiram proteção significativa contra a GE grave causada pelo RV.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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The Cerdocyon thous is a canid that has a wide distribution in South America and, besides some general aspects, its morphology is little known in the literature, especially regarding the nervous system. With the aim of elucidating the anatomical composition of brachial plexus, we studied three male specimens from Paragominas-PA, donated to the Morphological Laboratory of Animal Research (LaPMA), Federal Rural University of Amazonia (UFRA), after death by trampling. The animals were fixed in an aqueous solution of 10% formaldehyde for bilateral dissection of the origin of the brachial plexus. The brachial plexus of C. thous is derived from the last three cervical nerves and the first thoracic nerve (C6-T1). The main nerves that compose it, with their respective origins were the suprascapular nerve, subscapular nerve and musculocutaneous nerve (C6-C7), axillary nerve (C7-C8), radial nerve (C7-T1 and C7-C8), median nerve, ulnar nerve, thoracodorsal and thoracic lateral nerve (C8-T1). We conclude that the brachial plexus of C. thous is similar to that described for the domestic dogs, showing small differences in the composition of some nerves.
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Este trabalho tem como objetivo documentar as atividades realizadas no Estágio Curricular Obrigatório do curso de Graduação em Física Médica, realizado no Laboratório de Farmacologia da Junção Neuromuscular do Departamento de Farmacologia do Instituto de Biociências da UNESP de Botucatu. O estágio englobou atividades relacionadas à Instrumentação e à Iniciação Científica, ambas visando ao estudo da Farmacologia da Transmissão Neuromuscular. Desta forma, neste relatório serão apresentados, inicialmente, uma breve revisão dos aspectos fundamentais da morfologia e da fisiologia da junção neuromuscular. Posteriormente, serão descritos os métodos de estudo da transmissão neuromuscular aprendidos no decorrer do estágio, especificamente, as técnicas miográfica, que permite o registro da contração muscular, e eletrofisiológica, que possibilita o registro de atividade elétrica celular, ambas in vitro. Finalizando, serão apresentados os resultados do Projeto de Iniciação Científica desenvolvido, cujo objetivo foi estudar a ação do extrato etanólico da planta Tabernaemontana catharinensis sobre o bloqueio neuromuscular induzido por toxinas ofídicas na preparação do nervo frênico-músculo diafragma isolado de camundongos
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Tricyclic antidepressants, such as amitriptyline, are inhibitors of serotonin and norepinephrine neuronal reuptake and this action has been implied in changes in pain threshold supporting its use to alleviate neuropathic pain. Although is known that 1 adrenoceptors participate in the antinociceptive effect of amitriptyline it is unclear which receptor subtype is the target for the increased synaptic levels of norepinephrine resultant from the inhibition of neuronal uptake. Paradoxically, several tricyclic antidepressants including amitriptyline also behave as antagonists of 1 adrenoceptors with different affinities for its subtypes: these drugs have 10 to 100-fold higher affinities for 1A than for 1B and 1D adrenoceptors. This work investigated the involvement of 1 adrenoceptors subtypes in the antinociceptive effect of the amitriptyline in a constriction of the sciatic nerve in rats by determining the effects of subtype selective 1 adrenoceptors antagonists. Fifteen days later, mechanical hyperalgesia was analyzed in a Randall-Selitto test. The 1A-selective antagonist RS100329 was the most potent antagonist of the contractions of the rat prostate, whereas the 1D-selective antagonist BMY 7378 (up to 100g/Kg) was unable to affect these contractions. The antagonist prazosin, BMY 7378 and 5-methyl urapidil inhibited the antinociceptive effect of the amitriptyline. However, the highly selective 1A adrenoceptor antagonist RS100329 was unable to affect the antinociception induced by amitriptyline. These results point out that 1B and/or 1D adrenoceptors, but not 1A, are involved in the antinociceptive effects of amitriptyline
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INTRODUÇÃO: A paralisia facial periférica (PFP) consiste no acometimento do sétimo nervo craniano, de forma aguda, podendo ser precedida por dor na região mastoidiana e resultando em paralisia completa ou parcial da mímica facial. É, na sua grande maioria, de causa idiopática ou apresenta diversas etiologias como diabetes mellitus, hipertensão arterial, herpes zoster, viroses, otites médias, infecções (lepra, sífilis, doença de Lyme), sarcoidose, traumatismo e tumores. Apesar da paralisia facial periférica ter sido descrita em 1821, por Sir Charles Bell, ainda hoje existe muita controvérsia a respeito da etiologia e tratamento. A incidência da PFP encontra-se entre 20 a 30 casos por 100 mil habitantes, com prevalência ligeiramente maior entre as mulheres. Baseado nessas premissas, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de pacientes com paralisia facial periférica submetidos a um protocolo de reabilitação. METODOLOGIA: No estudo foram incluídos 30 pacientes com diagnóstico de paralisia facial periférica idiopática, atendidos no Centro de Estudos e Reabilitação em Fisioterapia (CEAFIR), da FCT-UNESP, campus de Presidente Prudente. O presente estudo adotou como procedimento fisioterapêutico os protocolos I, II, III e IV. Antes de realizar qualquer técnica, abaixo mencionada, foi explicado ao paciente cada passo, para evitar surpreendê-lo. Conforme os pacientes apresentassem melhora e evoluções nas reavaliações elétricas, foram feitas recomendações de exercícios para mímica facial, em frente ao espelho. As repetições eram aumentadas gradativamente, posteriormente os mesmos exercícios, mas agora ativos resistidos. RESULTADOS: Os valores das variáveis reobase, cronaxia e acomodação, nos garantem que o protocolo usado permite avaliar a condução nervosa do facial, o grau de evolução da condução nervosa, bem como acompanhar... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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The Canine Visceral Leishmaniasis is a chronic disease of endemic character, caused by Leishmania Chagasi in Americas. The inoculation of the promastigote form in the individual triggers a local and widespread immune reaction with formation of inflammatory infiltrates and deposition of immune complexes in tissues. Initial clinical symptoms of the disease are: weight reduction, hepatomegaly, splenomegaly and, according to the disease chronicity, signs such as alopecia, erythema, onychogryphosis, arthropathies, renal diseases, pyoderma, seborrheic dermatitis, muscle atrophy and Ocular diseases. Ocular diseases are often reported and are result of the direct parasitism or immune-mediated mechanisms caused by the disease. The Leishmania spp have greater affinity for the anterior segment, so that anterior uveitis is one of the most frequently diagnosed injuries. Blepharitis diffuse and Keratoconjunctivitis also appear as important ocular changes. In histological section, inflammatory infiltrates and macrophages with amastigote form are observed in all ocular tissues, with the exception of the retina and optical nerve. In the clinical analysis and disease diagnosis, should be considered the differential diagnosis, such as Ehrlichiosis and systemic hypertension, because these may cause some ocular manifestations similar to those observed in leishmaniasis
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A bothropstoxina-I (BthTX-I) é uma fosfolipase A2 (PLA2) Lys49 miotóxica isolada do veneno da Bothrops jararacussu. Embora seja desprovida de atividade neurotóxica in vivo, esta toxina bloqueia a transmissão neuromuscular in vitro. A relação entre as atividades miotóxica e paralisante da BthTX-I ainda não está esclarecida. A crotapotina corresponde à subunidade não-enzimática da crotoxina, principal fração tóxica do veneno da Crotalus durissus terrificus. Isoladamente a crotapotina é atóxica, porém atua como carreadora da PLA2 Asp49 da crotoxina, potencializando sua ação neurotóxica. Esta proteína também é capaz de se complexar com outras PLA2s (Asp49 ou Lys49) de venenos ofídicos, alterando suas toxicidades. Neste trabalho avaliamos a influência da crotapotina sobre o bloqueio neuromuscular e a atividade miotóxica da BthTX-I in vitro. Preparações do nervo frênico-músculo diafragma de camundongos machos foram montadas em cubas para o registro das contrações musculares evocadas direta e indiretamente. Cortes transversais do músculo foram submetidos à coloração por hematoxilina e eosina para a avaliação do padrão morfológico. A BthTX-I (1 μM) isoladamente, ou pré-incubada com crotapotina (2 M) à 35 ºC por 30 minutos, foram adicionadas às preparações. A análise dos dados foi realizada por testes não paramétricos (p<0.05). A BthTX-I induziu bloqueio irreversível e tempo-dependente das contrações musculares diretas e indiretas. O tempo para o bloqueio de 50% das contrações indiretas (18,98 ± 1,94 min, n=4) foi significativamente menor que o das diretas (45,97 ± 5,61 min, n=5). A pré-incubação com a crotapotina não alterou de forma significativa o bloqueio das contrações diretas ou indiretas induzidos pela BthTX-I. Isoladamente, a crotapotina não afetou as contrações... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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The hypoglossal nerve (HN) is responsible for the intrinsic and extrinsic muscles of the tongue. Knowledge of this is extremely important because this nerve is responsible for tongue movement. HN paralysis can be associated to the disease itself in various zones in which the NH travels, mainly the hypoglossal canal (HC). Variations in shape of the hypoglossal canal have been pointed to as the cause of HN paralysis in several studies. Four hundred dried intact human skulls without sex or race identification, belonging to the Discipline of Anatomy of ICTSJC – UNESP were studied. Each canal was classified into types: type I (without division in the HC), type II (HC with low bone spike), type III (HC more than two projections bone), type IV (presence of complete bony bridge without dividing HC into two distinct canals) and type V (presence of bone bridge by dividing into two HC canals). HC was found in 100% of skulls studied in both side. Regarding types, we found 538 (67.25%) hypoglossal canal of type I (34%, right side and 33.25%, left side), 108 (13.5%) of type II (7.38%, right side, and 6.13%, left side), 60 (7.5%) hypoglossal canal of type III (3.5%, right side and 4.0%, left side) 84 (10.5%) of type IV (4.75%, right side and 5.75%, left side) and 5 (0.63%) of the type V (0.13%, right side and 0.5%, left side). We found 5 (0,63%) different HC and classified ourselves in type VI, VII and VIII. The average angle was 51,3º on right side and 50,25º on left side. Detailed knowledge of the anatomy of the CH supports professionals in interventions of bloody skull base and also in giving the correct diagnosis of the probable causes of paralysis of the hypoglossal nerve
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One tthird of the world population is infected with Toxoplasma gondii, in most cases, asymptomatic. There are records of infection in birds and mammals, including the dog. Systemic clinical signs of canine toxoplasmosis are variable, however, the animals may manifest ocular signs: anterior mononuclear uveitis, retinitis, choroiditis, extraocular myositis, scleritis and optic neuritis. This paper aims to demonstrate through bibliography revision some aspects of canine toxoplasmosis as clinical signs focusing on the ocular manifestations, potential zoonotic disease and the importance of public health