774 resultados para metoder Work environment


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O objetivo da presente pesquisa é avaliar a percepção dos profissionais de educação em relação aos níveis de satisfação e de insatisfação quanto à Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT. A proposta consiste em identificar fatores que contribuem para a Qualidade de Vida no Ambiente de Trabalho QVT, em uma categoria de trabalhadores supostamente não beneficiada, em aspectos que se referem ao tema sob investigação. Trata-se de profissionais da área de educação, com atuação em escola técnica de saúde, da rede pública de ensino do Estado do Rio de Janeiro. Esses funcionários empregam toda a sua força de trabalho atuante, de forma permanente e continuada, na unidade escolar pesquisada, conforme preconizado pelo Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro. A expressão Qualidade de Vida e, especificamente, Qualidade de Vida no Trabalho, é um constructo que expressa, na atualidade, variadas concepções. Nesse sentido, a literatura aponta modismos comerciais, exploração por parte do capital, e até as mais arrojadas e críticas concepções que se destinam à busca do bem-estar do trabalhador em seu lugar de labor diário. Com intuito de se mensurar as variáveis da pesquisa proposta, foi utilizado o Questionário de Qualidade de Vida no Trabalho, uma escala atitudinal adaptada, tipo Likert, complementada por um questionário sócio-demográfico. A escala é constituída de 45 asserções de seis pontos, baseadas nos pressupostos de Walton (1975), com oito fatores ou dimensões, a saber: remuneração, condições de trabalho, uso e desenvolvimento de capacidades, oportunidades de crescimento profissional, integração social na organização, direitos na instituição, equilíbrio no trabalho e vida, e relevância do trabalho. As fases desta pesquisa compreenderam a revisão da literatura, detalhamento do método, execução das etapas operacionais de aplicação dos instrumentos de medida e análise dos dados da pesquisa. Quanto aos procedimentos gerais, foram mantidos contatos formais e informais com a instituição educacional pesquisada, sendo o projeto submetido e aprovado pela Comissão de Ética da UERJ. Foram formuladas hipóteses focadas na percepção dos profissionais de educação, sobre níveis de satisfação e de insatisfação da Qualidade de Vida no Trabalho. Os resultados apontaram o nível geral de satisfação de toda a força de trabalho em 61,94%, sendo que dos 8 (oito) fatores pesquisados, o de maior nível de insatisfação foi a remuneração, com 79,45%, enquanto o de maior satisfação refere-se à relevância de seu trabalho, com 84,25%. Esses resultados poderão servir de indicadores para eventuais ações em políticas públicas na área de gestão de pessoas, como também nas proposições de mudanças inovadoras no contexto sócio-técnico, assim como para a instalação de programas de mapeamento e de desenvolvimento de competências, com o objetivo de melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho desses funcionários da rede pública de ensino

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Objetivo. Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças (FH) no ambiente de trabalho. Método. Estudo de intervenção tipo antes e depois não randomizado com grupo controle histórico, realizado em empresa do ramo da pesquisa científica. A população de estudo consistiu em funcionários que almoçaram no restaurante da empresa nos dias do estudo. No diagnóstico inicial, foram coletados dados de caracterização da empresa estudada e da empresa fornecedora de refeições, caracterização sociodemográfica e consumo de FH pelos indivíduos estudados e sua opinião sobre temas ligados a FH. Foi também realizado grupo focal com formadores de opinião da empresa, a fim de conhecer os determinantes do seu consumo de FH com vistas a subsidiar a construção de estratégias para sua promoção. A intervenção durou oito meses, sendo composta por duas vertentes: ambiental (refeitório da empresa) e educativa (dirigida aos indivíduos). Na primeira, investiu-se na sensibilização do proprietário da empresa concessionária e da responsável técnica para a importância da promoção de FH e em contatos regulares com ela a fim subsidiá-la para a oferta de FH no refeitório. Na segunda, foram realizadas atividades presenciais, distribuídos materiais educativos e desenvolvidas ações de comunicação eletrônica. No diagnóstico final, além do consumo de FH pelos funcionários, foram registrados o nível de exposição dos funcionários à intervenção e suas impressões sobre modificações no restaurante da empresa no tocante à oferta de FH. A análise do impacto da intervenção consistiu no exame da relevância da diferença observada entre proporções ou médias obtidas antes e depois da intervenção. A associação entre intervenção e desfechos foi examinada por meio de modelos de regressão múltipla controlando-se para a situação de consumo inicial e para fatores sociodemográficos dos indivíduos. Resultados. Foram estudados 61 indivíduos. A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%, sendo esses avaliados positivamente por 98% dos funcionários. Cerca de 2/3 dos funcionários perceberam mudanças em pelo menos dois aspectos referentes a variedade e aparência das preparações. Do total, 88,6% confiavam na higiene desses alimentos no momento pós intervenção contra 56,9% no momento pré intervenção. Houve um aumento de 53,6g (38%) no consumo de FH no almoço realizado no ambiente de trabalho. Houve também aumento no consumo regular de verduras (de 47,5 para 72,1%), e no número médio de dias de consumo de verduras (de 4,4 para 5,6 dias). Foi observada associação entre aumento do consumo de FH e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus; aumento do consumo de hortaliças e mudança positiva na confiança em relação à higiene dos alimentos oferecidos crus e nível de exposição à vertente educativa da intervenção; e aumento na média de dias de consumo de legumes e percepção de mudanças positivas na variedade e na apresentação das preparações com FH. Conclusão. Houve um aumento no consumo de FH entre funcionários expostos à intervenção. Seu desenho multicomponente parece ter contribuído para os achados do estudo.

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O objetivo do presente trabalho foi avaliar comparativamente parâmetros biomecânicos (tanto antropométricos, quanto cinemáticos) de dados obtidos a partir do console Microsoft Kinect (2010). A avaliação destes parâmetros foi realizada para validar seu uso para obter informações complementares à Análise Ergonomica do Trabalho (AET) e em outras pesquisas, cujos objetivos envolvem o diagnóstico de uso de produtos ou ambientes de trabalho a partir da análises posturais e interações da população que o utiliza. A pesquisa com este console em particular é justificada uma vez que seu lançamento modificou o cenário da biomecânica, já que se trata de um equipamento acessível e portátil. Porém, sua precisão em relação à outros equipamentos ainda está em aberto, sendo inclusive, objeto de estudo de muitas pesquisas em andamento. Os dados obtidos por meio de sistemas de captura de movimentos tridimensionais permitem a avaliação de produtos, atividades e análises de interações homem-objeto. No campo do Design, é uma importante realização, uma vez que permite que profissionais tenham acesso à ferramenta que, anteriormente, era limitada à nichos especializados. O console foi comparado com o sistema de captura de movimentos inercial MVN Biomech (XSENS TECHNOLOGIES) e com o tradicional registro por meio de vídeo. Para obter dados do console Kinect, um software disponível no mercado foi selecionado a partir de critérios predefinidos para obter dados cinemáticos do console. Dois experimentos laboratoriais foram realizados: o primeiro, teve como objetivo obter dados operacionais dos equipamentos e suas limitações de uso; e o segundo foi realizado de forma a obter dados biomecânicos e compará-los a partir de três parâmetros estáticos e um dinâmico. Os parâmetros estáticos envolveram ângulos articulares e segmentares em posturas selecionadas e dimensões segmentares, onde a proposta foi avaliar dados antropométricos e as características do modelo biomecânico referente à manter os corpos rígidos durante a movimentação. O parâmetro dinâmico foi realizado de forma a obter dados de deslocamento global das articulações em movimentações selecionadas. Para possibilitar esta análise, uma plataforma digital foi desenvolvida, constituindo um campo neutro para o tratamento dos dados. A plataforma mantém os dados originais dos sistemas, permitindo a distinção entre os modelos biomecânicos e a retirada de dados que possam ser comparados. Os experimentos realizados permitiram avaliar a usabilidade do console, fornecendo diretrizes para seu uso. Para avaliar a utilização do console em ambientes reais de trabalho, foram realizados registros preliminares em laboratórios químicos, os quais se mostraram viáveis se as limitações, semelhantes às de sistemas baseados em tecnologia ótica, sejam consideradas. Futuras análises devem ser conduzidas para validar estatisticamente os resultados obtidos. Porém, considerando o objetivo do trabalho, pode-se concluir que o sistema avaliado é uma alternativa confiável no contexto proposto.

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O manejo da terapia medicamentosa em unidade de terapia intensiva neonatal é complexo e agrega inúmeras drogas. Nesse sentido, manter a atenção ao preparar e administrar corretamente os medicamentos é fundamental em todo o período de assistência ao recém-nascido. Portanto, faz-se necessário que os enfermeiros tenham o entendimento acerca do conceito do erro com medicação, para que possa identificá-lo, bem como os fatores contribuintes para sua ocorrência. Diante do exposto, esta pesquisa teve como objetivos: analisar o entendimento dos enfermeiros neonatologistas sobre o conceito do erro de medicação em uma unidade de terapia intensiva neonatal; conhecer na visão destes enfermeiros quais os fatores contribuintes para a ocorrência desse erro e discutir a partir desta visão como estes fatores podem afetar a segurança do neonato. Metodologia: trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva. O cenário do estudo foi uma unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital universitário, situado no município do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram 14 enfermeiros entre plantonistas e residentes que atuavam no manejo da terapia medicamentosa. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semiestruturada, que foram analisadas através da análise de conteúdo de Bardin, emergindo 04 categorias: Diversos conceitos sobre erros de medicação; Fatores humanos contribuintes ao erro de medicação; Fatores ambientais contribuintes ao erro de medicação e Conhecendo como os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurança do paciente. Para as enfermeiras o erro de medicação significa errar um dos cinco certos na administração de medicamentos (paciente, dose, via, horário e medicamento certo), e este pode acontecer em alguma parte do sistema de medicação. Neste sentido, elas entendem que uma pessoa não pode ser considerada a única responsável pela ocorrência de um erro medicamentoso. Quanto aos fatores contribuintes ao erro de medicação elencaram aqueles relacionados à prescrição medicamentosa (letra ilegível, prescrição da dose e via incorretas), ao próprio profissional de enfermagem (como sobrecarga de trabalho, número reduzido de profissionais e os múltiplos vínculos empregatícios) e ao ambiente de trabalho (ambiente inadequado e estressante; conversas paralelas com os colegas e os ruídos no setor). Na visão das enfermeiras, os fatores contribuintes ao erro podem afetar a segurança do recém-nascido, levando às situações de danos a sua saúde, podendo trazer consequências clínicas e risco de óbito. O estudo aponta a necessidade de se buscar sistemas de medicação mais confiáveis e seguros. Neste sentido, é imprescindível desenvolver e implementar programas de educação centrados nos princípios gerais da segurança do paciente. Além disso, é de suma importância que as políticas públicas de saúde, direcionem ações para o aprimoramento de medidas na segurança do RN, do sistema de medicação e da cultura de segurança.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a potencialidade de implantação da Produção Mais Limpa (P+L), através do estudo de caso em Laboratório Biomédico de Referência em uma instituição pública de ensino e pesquisa localizada no Rio de Janeiro. Esta investigação é exploratória e analítica, utilizando-se como instrumentos a revisão bibliográfica e documental, a observação direta e a entrevista com aplicação de questionários voltados aos responsáveis pela área ambiental do laboratório pesquisado. A análise foi realizada confrontando-se os dados levantados com as recomendações da metodologia de P+L, identificando-se as lacunas e oportunidades para a melhoria dos serviços e processos de trabalho. O laboratório possui instalações modernas, organização, sistemas de avaliação da matéria-prima e insumos usados, além do gerenciamento dos resíduos. Contudo, nem todos os procedimentos são validados ou estão adequados às normas. Em geral, problemas em laboratórios dizem respeito ao uso excessivo de substâncias perigosas e ao manejo inadequado de resíduos, o qual pode ser contornado com a P+L, tendo como enfoque a prevenção da poluição e a minimização na fonte geradora. A redução do consumo de materiais e insumos, além da implantação de mudanças nos processos de trabalho, podem diminuir os custos financeiros e os impactos ambientais, como foi demonstrado no estudo. Para a melhoria da gestão dos laboratórios, recomenda-se a continuidade na aquisição, manutenção de equipamentos e infraestrutura. É importante a divulgação de informações ambientais e treinamento permanente para funcionários e alunos. A Sustentabilidade Ambiental só pode ser alcançada quando for bem entendida e absorvida por todos, sendo a alta administração das instituições a maior responsável para liderar esse processo. Para estudos futuros, propõe-se melhor definição e ampliação dos indicadores para o monitoramento e aprimoramento da gestão ambiental. Complementarmente, indicam-se estudos sobre a aquisição de conceitos pelos atores sobre a P+L e como eles podem contribuir com a Sustentabilidade Ambiental e a melhoria no ambiente de trabalho. Espera-se que esta pesquisa auxilie com o aperfeiçoamento da gestão no laboratório estudado e em instituições similares que a venham implantar a P+L.

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A presente pesquisa tem por objetivo implementar e avaliar um programa de inserção de jovens com deficiência intelectual em atividades laborais na Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.Para tal, foi utilizado o conceito de emprego customizado, que baseia-se na criação e/ou adaptação de postos de trabalho em empresas e outras instituições, se adequando a demanda do empregadorcom as habilidades do sujeito com deficiência, de forma a criar uma função que atenda às necessidades de ambas as partes. Um dos procedimentos da customização do trabalho é o Perfil Pessoal Positivo PPP, uma estratégia para traçar as habilidades e dificuldades dos jovens e adultos com deficiência, de forma a facilitar sua inserção no mercado de trabalho e outros espaços sociais. Participaram da pesquisa quatro jovens com deficiência intelectual, denominados treinandos indicados pelos professores de uma escola especial da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, oriundos decursos de formação inicial e continuada em auxiliar de serviços gerais e auxiliar de contínuo-reprografia. Utilizou-se a metodologia de pesquisa-ação, com dados colhidos através de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos com deficiência intelectual e os funcionários da Faculdade de Educação, assim como observação de seu desempenho. Como dados complementares, também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as mães dos jovens e os funcionários da Faculdade de Educação que aturaram diretamente com os treinandos. As entrevistas iniciais com os treinandos serviram como base para traçar seu o PPP, e determinar que atividades seriam mais adequadas para eles. Já as realizadas com os gestores da Faculdade, visaram compreender a dinâmica de funcionamento e as necessidades de trabalho da instituição.A elaboração do PPPpermitiu romperas barreiras impostas pelas exigências do mercado de trabalho, como escolarização mínima, capacitação, entre outras, pois, compreendendo as características do sujeito, é possível encontrar funções laborais que se adequem às suas singularidades e, ao mesmo tempo, atendam às necessidades do empregador. Concluímos, com base nos dados colhidos, que analisar o ambiente de trabalho com o objetivo de oferecer mão deobra adequada para a demanda é pré-requisito para a contratação e inclusão laboral de pessoas com deficiência. A customização do emprego contribui para a eliminação das barreiras atitudinais e preconceitos, aumentando as probabilidades de um desempenho e produção laboral satisfatória, beneficiando, tanto a instituição quanto o funcionário.

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Objetivou-se nesse estudo identificar os fatores de risco psicossocial que o enfermeiro residente encontra-se exposto em unidades especializadas; descrever as repercussões dos fatores de risco psicossocial para a saúde do enfermeiro residente em unidades especializadas e analisar as formas de enfrentamento adotadas pelo enfermeiro residente diante dos riscos psicossociais em unidades especializadas. Pesquisa qualitativa do tipo exploratória descritiva, cujo campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. A partir dos critérios de seleção adotados participaram do estudo 20 enfermeiros residentes do 1 e 2 anos, lotados em unidades especializadas (CTI adulto, UTI neonatal, CTI cardíaco, UI clínica, Unidade Coronariana e Unidade de Doenças Infecto Parasitárias). O estudo obedeceu aos aspectos éticos em conformidade com a Resolução 466/12 sendo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (067/2012). Utilizou-se a técnica de entrevista semiestruturada mediante um instrumento contendo em sua primeira parte as características dos sujeitos e na segunda um roteiro com questões abertas que possibilitaram ao residente falar sobre os riscos no ambiente laboral, o modo como era afetado e os mecanismos de enfrentamento adotados. Ao término das entrevistas, realizadas no segundo semestre de 2012 e registradas em meio digital, aplicou-se a técnica de análise de conteúdo, sendo os resultados discutidos a luz da Psicodinâmica do Trabalho. Os resultados evidenciaram que o enfermeiro residente de unidades especializadas encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial e entre eles: a sobrecarga física e psíquica do trabalho, a ambiguidade de papéis, o relacionamento interpessoal conflituoso, a pouca autonomia, o baixo controle em relação ao processo de trabalho e a precariedade das condições de trabalho. Tais fatores, além de afetarem o processo de formação do residente, acarretam prejuízos a sua saúde física e mental; identificados a partir de queixas como: cansaço, estresse, desgaste, padrão de sono ruim, problemas gastrintestinais, dermatológicos e osteomusculares. Diante do sofrimento no trabalho, o enfermeiro residente elabora estratégias de manejo centradas na emoção (autocontrole, aceitação das responsabilidades, fuga, confronto e resignação) e no problema (negociação, tentativa de solução, suporte social, reavaliação positiva). Concluiu-se que o enfermeiro residente encontra-se exposto a inúmeros fatores de risco psicossocial em unidades especializadas que afetam a sua saúde física e mental. No intuito de concluir a residência e preservar a saúde, o residente elabora estratégias de manejo, que apesar de essenciais não eliminam o sofrimento no trabalho e os problemas vivenciados no dia a dia. Cabe ao órgão formador identificar, monitorar e combater os riscos referidos pelo residente no intuito de promover a capacitação, a satisfação e o bem estar no trabalho, ao se considerar a responsabilidade social pela formação, saúde e inserção do futuro profissional no mercado de trabalho.

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O presente estudo tem como objeto o presenteísmo em trabalhadores de enfermagem e as repercussões para a saúde do trabalhador e para a organização do trabalho. Considerando a natureza do objeto e as questões norteadoras, elaboraram-se os seguintes objetivos: Identificar a visão dos trabalhadores de enfermagem de um hospital geral sobre o presenteísmo na enfermagem; descrever os fatores que contribuem para o presenteísmo em trabalhadores de enfermagem de um hospital geral; e analisar as repercussões do presenteísmo para a saúde do trabalhador de enfermagem e para o processo de trabalho hospitalar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e protocolado com o número 419.673. Optou-se pelo método qualitativo do tipo exploratório e descritivo. O campo foi um hospital universitário situado no município do Rio de Janeiro. Participaram do estudo 39 trabalhadores de enfermagem (vinte e cinco técnicos de enfermagem e quatorze enfermeiros) lotados nas unidades de internação clínica. Na coleta dos dados, trabalhou-se com a técnica de entrevista do tipo semiestruturada mediante um roteiro, sendo os dados obtidos no mês de dezembro de 2013. Na caracterização dos entrevistados, utilizou-se um instrumento autoaplicado. No tratamento dos depoimentos recorreu-se à análise de conteúdo do tipo temática, que apontou os seguintes resultados: os participantes do estudo identificaram o presenteísmo no ambiente laboral, pelo fato de terem vários trabalhadores que comparecem ao serviço com problemas de saúde crônicos e agudos, que afetam a dinâmica e a qualidade do serviço ofertado. Diante desta realidade laboral, os trabalhadores se posicionam no sentido de manter a coesão grupal e acolher o trabalhador. No entanto, existe insatisfação por parte do grupo por se sentir sobrecarregado diante das demandas dos pacientes e demais atividades, sendo a qualidade do serviço afetada. Sobre os fatores que contribuem para o presenteísmo, identificou-se a precarização da força de trabalho, o comprometimento profissional com a instituição e os aspectos psicossociais; ou seja, fatores externos ao trabalho. Quanto às repercussões do presenteísmo para a saúde do trabalhador e o processo de trabalho, evidenciou-se que o presenteísmo é um fator que piora o estado de saúde do trabalhador, com necessidade de afastamento temporário do posto de trabalho e procura por atendimento médico durante o expediente. Como não há substituição de pessoal, a equipe tem de se reorganizar para atender as demandas de cunho técnico e assistencial, gerando conflitos no grupo. Conclui-se que, na visão dos trabalhadores o presenteísmo além de contribuir para a piora do estado de saúde do trabalhador, afeta negativamente o relacionamento interpessoal e a qualidade do serviço ofertado. Há necessidade de se diagnosticar e monitorar as condições de saúde dos trabalhadores por parte do Serviço de Saúde Ocupacional, através de exames admissionais e periódicos, de modo que sejam garantidos tratamento e acompanhamento adequados ao estado de saúde. Ratifica-se a relevância de condições de trabalho adequadas e que não exponham ainda mais os trabalhadores aos riscos presentes no ambiente laboral. Recomenda-se a continuidade de estudos sobre o presenteísmo tendo em vista o atual modelo neoliberal e o processo de precarização da força de trabalho no setor saúde.

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Construction industry is a sector that is renowned for the slow uptake of new technologies. This is usually due to the conservative nature of this sector that relies heavily on tried and tested and successful old business practices. However, there is an eagerness in this industry to adopt Building Information Modelling (BIM) technologies to capture and record accurate information about a building project. But vast amounts of information and knowledge about the construction process is typically hidden within informal social interactions that take place in the work environment. In this paper we present a vision where smartphones and tablet devices carried by construction workers are used to capture the interaction and communication between workers in the field. Informal chats about decisions taken in the field, impromptu formation of teams, identification of key persons for certain tasks, and tracking the flow of information across the project community, are some pieces of information that could be captured by employing social sensing in the field. This information can not only be used during the construction to improve the site processes but it can also be exploited by the end user during maintenance of the building. We highlight the challenges that need to be overcome for this mobile and social sensing system to become a reality. © 2012 ACM.

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Under the auspices of the 'knowledge-Innovation Program' of CAS, Institute of Geology and Geophysics has established the Broadband Seismic Laboratory. A new kind of 24-bit high-resolution seismograph DAS24-3B has been designed and manufactured in an effort of developing China's own technology of seismic array. Since these instruments will primarily be used in field operation, there is a need to optimize the system software of data acquisition system (DAS) to enhance its stability, compatibility and maintenance. The design ideas of the system software of DAS24-3B are partly learned from the advanced DAS 72A-08. In this system there are two exclusive communication programs DNAPI-COM1 and DNAPI-LPT1, which are suitable for all standard industrial computers with ECP parallel port and serial port. By these exclusive parallel and serial communication interface the system software is split into three parts, acquisition program, user's control program and graphical display program, which can function well in separate units and can run correctly in whole. The three parts of DAS24-3B's system software possess different functions and advantages. The function of acquisition program is to control the process of seismic data acquisition. DAS24-3B system reduced its power and harddisk read-write disturbance by using the extended memory attached to its CPU, which functions as enlarging the data buffer of system and lessening the times of harddisk read-write operations. Since GPS receiver of DAS is strongly sensitive to the around environment and has the possibility of signal loss the acquisition program has been designed with the ability to automatically trail the GPS locked time. The function of user's controlling program is to configure the system's work environment, to inform the user's commands to DAS, to trail the status of DAS in real-time. The function of graphical display program is to illustrate data in figures, to convert data file into some common formatted file, to split data file in parts and combine data files into one. Both user's control program and graphical display program are API (Application Programming Interface) in window 95/98 system. Both possess the features of clearness and friendship by use of all kind of window controls, which are composed by menu, toolbar, statusbar, dialogue box, message box, edit box, scrollbar, time control, button and so on. Two programs of systemic exception handles are provided to treat the trouble in field. The DAS24-3B DAS has been designed to be easier to use-better ability, more stable and simpler. It has been tested in field and base station and has been proved more suitable for field operation of seismic array than other native instruments.

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Ill-health prevails in the workplace. A key problem encountered in the area of stress management is a lack of research into the way job burnout turns into mental problems, especially depressive symptoms, the most prevalent and costly psychiatric condition in the workplace. This research belongs to a cross-discipline area of industrial psychiatry and organizational behavior, which has seldom been investigated before. This research will contribute to the theoretical development of organizational behavior, especially to stress management and industrial psychiatry. This study aims to explore etiological factors and mechanisms of depressive symptoms of workers in the financial industry. By using literature review, semi-structured interviews and surveys as the major research methods, this Ph.D. study systematically investigated the risk factors of workers’ depressive symptoms within and outside of the work area. These risk factors are worker-work environment fits, work family conflicts, and workers’ psychological vulnerabilities to depression. A thorough literature review and 20 semi-structured interviews of brokers in different kinds of financial markets show the feasibility and necessity of this Ph.D. study when it comes to the issue of financial workers’ depressive symptoms. Two surveys of workplace-etiological factors of depressive symptoms were conducted among 244 financial workers and 1024 financial workers. This cross-sample verification showed that worker-work environment fit was a good framework to study risk factors of workers’ depressive symptoms. Results revealed that job demands-abilities misfit could lead to job burnout which in turn contributed to worker’s depressive symptoms; besides this, work effort-reward imbalance could directly cause workers’ depressive symptoms. Emotional labor enhanced the positive effect of job burnout on workers’ depressive symptoms. In the third study, a prominent risk factor outside of the work area, namely work family conflict, and workers’ psychological vulnerabilities of depression were included with workplace etiological factors to investigate the overall predictive model of depressive symptoms of financial workers. The survey was conducted among the same 1024 financial workers. Results indicated that work effort-reward imbalance, job burnout and work interfering in family life were three external etiological factors of workers’ depressive symptoms. Neuroticism, autonomy and low emotional intelligence were three individual etiological factors which had a positive effect on workers’ depressive symptoms. Moreover, neuroticism enhanced the relationship between job burnout and depressive symptoms as well as between work interfering in family life and depressive symptoms. Autonomy aggravated the relationship between job burnout and depressive symptoms. However, emotional intelligence attenuated the relationship between job burnout and depressive symptoms as well as between work effort-reward imbalance and depressive symptoms. Besides, workers’ dysfunctional attitudes played a partial mediating role in the relationships between above etiological factors and depressive symptoms. In the same sample, research evidence of impairments of workers’ depressive symptoms to their work-life quality was also obtained. Specifically, depressive symptoms could predict workers’ presenteeism, absenteeism and turnover intention. Their subjective well-being was also lowered when suffering more severe depressive symptoms. This research provides a theoretical basis to management practices targeted to set up the Employee Assistance Program or even more specilised rehabilitation programs for workers with depressive symptoms so as to improve their work-life quality and and establish a harmonious enterprise.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau Licenciada em Medicina Dentária

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The transition to becoming a leader is perhaps the least understood and most difficult in business. This Portfolio of Exploration examines the development of conscious awareness and meaning complexity as key transformational requirements to operate competently at leadership level and to succeed in a work environment characterised by change and complexity. It recognises that developing executive leadership capability is not just an issue of personality increasing what we know or expertise. It requires development of complexity in terms of how we know ourselves, relate to others, construe leadership and organisation, problem solve in business and understand the world as a whole. The exploration is grounded in the theory of adult mental development as outlined by Robert Kegan (1982, 1994) and in his collaborations with Lisa Laskow Lahey (2001, 2009). The theory points to levels of consciousness which impact on how we make meaning of and experience the world around us and respond to it. Critically it also points to transformational processes which enable us to evolve how we make meaning of our world as a means to close the mismatch between the demands of this world and our ability to cope. The exploration is laid out in three stages. Using Kegan’s (1982, 1994) theory as a framework it begins with a reflection of my career to surface how I made meaning of banking, management and subsequently leadership. In stage two I engage with a range of source thinkers in the areas of leadership, decision making, business, organisation, growth and complexity in a transformational process of developing greater conscious and complex understanding of organisational leadership (also recognising ever increasing complexity in the world). Finally, in stage three, I explore how qualitative changes as a result of this transformational effort have benefitted my professional, leadership and organisational capabilities.

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Background: There is evidence that student nurses are vulnerable to experiencing verbal abuse from a variety of sources and under-reporting of verbal abuse is prevalent throughout the nursing profession. The objective of the study is to explore the reporting behaviours of student nurses who have experienced verbal abuse. Method: For this study a definition of verbal abuse was adopted from current Department of Health (England) guidelines. Questionnaires were distributed in 2005 to a convenience sample of 156 third year nursing students from one pre-registration nursing programme in England. A total of 114 questionnaires were returned, giving an overall response rate of 73.0%. Results: Fifty one students (44.7% of responses) reported verbal abuse; all of these completed the section exploring reporting behaviours. The incidents involved patients in thirty three cases (64.7%); eight cases (15.7%) involved visitors or relatives and ten cases (19.6%) involved other healthcare workers. Thirty two students (62.7%) stated that they did report the incident of verbal abuse they experienced and nineteen (37.3%) of respondents reported that they did not. Only four incidents developed from an oral report to being formally documented. There was a statistically significant association (P = 0.003) between the focus of verbal abuse (patient/visitor or colleague) and the respondents reporting practices with respondents experiencing verbal abuse from colleagues less likely to report incidents. Most frequent feelings following experiences of verbal abuse from colleagues were feelings of embarrassment and hurt/shock. Most frequent consequences of experiencing verbal abuse from patients or relatives were feeling embarrassed and feeling sorry for the abuser. When comparing non reporters with reporters, the most frequent feelings of non reporters were embarrassment and hurt and reporters, embarrassment and feeling sorry for the abuser. When considering levels of support after the incident the mean rating score of respondents who reported the incident was 5.40 (standard deviation 2.89) and of those that did not, 4.36 (standard deviation 2.87) which was not statistically significant (p = 0.220). Conclusions: 1. Not documenting experiences of verbal abuse formally in writing is a prevalent phenomenon within the sample studied and reporting practices are inconsistent. 2. Both Higher Education Institutions and health care providers should consider emphasising formal reporting and documenting of incidents of verbal abuse during student nurse training and access to formal supportive services should be promoted. 3. Effective incident reporting processes and analysis of these reports can lead to an increased awareness of how to avoid negative interactions in the workplace and how to deal with incidents effectively.

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Study Objective: Work-place violence, harassment and abuse is an increasing feature of nurses’ experience of work in many countries. There is some evidence that the experience of workplace violence affects levels of job satisfaction (Hesketh et al 2003) and career decisions (e.g. Mayer et al 1999, Fernandes et al 1999). This paper reports on verbal and physical abuse by patients, relatives and carers, as well as racial and sexual harassment in Acute Hospitals in London and investigates whether workplace violence affects nurses’ intentions to leave either their current job or the nursing profession, controlling for a number of other factors that are known to affect career decisions, such as workload, pay and own health. Method: A questionnaire designed by two of the authors (Reeves and West) to assess many different aspects of nurses work life was used in a postal survey of nurses grades A to I practising in twenty London acute trusts in 2002. A total of 6,160 clinical nurses were mailed the questionnaires and 2,880 returned completed questionnaires, resulting in an overall response rate of 47%, discounting undelivered questionnaires. Respondents worked in a wide variety of clinical settings but mainly in acute medical and surgical wards. In addition to descriptive statistics, results were analysed using logistic regression with robust standard errors: the appropriate test when the dependent variable is dichotomous and the individual respondents clustered within units (nurses working within hospitals are not statistically independent). Results: Our results show high levels of racial (%), sexual (%) and other, unspecified forms of harassment (%), as well as verbal and physical abuse (14% had been physically assaulted with 5% being assaulted more than once), over the previous 6 months. A very small number (1%) reported experiencing all three forms of harassment; 12% two forms and 29% one form. Only 45% of this sample intended to stay in nursing for at least 3 years; 40% were undecided and 15% intended to leave. Logistic regression estimates showed that reported levels of abuse and harassment had a significant impact on respondents’ career intentions, even in models that controlled for known factors affecting career decisions. About 70% of our respondents reported that they had had too little training in dealing with aggressive behaviour—or none at all—but there was no statistical relationship between lack of training and reported assaults. Conclusions: The international shortage of health care workers is due at least in part to low retention rates. It is crucial to investigate nurses’ experiences of work to identify the factors that shape their career decisions. Workplace violence is increasingly acknowledged as an international, service-wide, health care problem. This paper adds to the literature that shows that workplace violence has an impact on nurses’ career decisions. The implications for managers and policy makers are that strengthening systems of security and providing nurses with training in interpersonal relationships including dealing with aggressive patients could slow nurse turnover.