999 resultados para fator de multiplicação


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Fatores abióticos influenciam a multiplicação celular, o desenvolvimento embrionário, bem como a sobrevivência e eclosão de juvenis do segundo estádio (J2) de Meloidogyne spp. O efeito relativo à temperatura constante tem sido estudado com várias espécies e populações de Meloidogyne. Entretanto, tem sido pouco pesquisado a flutuação de temperatura, a qual predomina no campo entre o dia e a noite ou durante períodos de predominância de massas polares. Assim, objetivou-se estudar o efeito da flutuação de temperatura em ovos de M. javanica com estádios de desenvolvimento padronizados. Quando foram usados ovos com juvenis já formados, maior percentual de eclosão ocorreu em temperatura fixa de 28 ºC, mas a redução do tempo de exposição a esta temperatura reduziu a eclosão. A exposição dos ovos por 10 horas a 10 ºC, seguido de 14 horas a 28 ºC, proporcionou maior eclosão dos J2 em relação ao mesmo período de exposição mas a 5 ºC seguido de 14 horas a 28 ºC. Já a incubação em temperatura constante de 10 ºC proporcionou menor taxa de eclosão. Ovos no estádio de duas células incubados em temperatura constante de 28 ºC tiveram a multiplicação celular e o desenvolvimento embrionário acelerado em relação às alternadas. Em temperatura constante de 10 ºC ocorreu apenas a multiplicação celular, após a incubação dos ovos por 12 dias. Entretanto, quando incubados por períodos de 10 horas a 10 ºC seguido de 14 horas a 28 ºC ocorreram a formação de juvenis e eclosão de J2, porém significativamente inferior às observadas em temperatura constante de 28 ºC. Em temperaturas de 5 ºC por 10 horas seguida de 28 ºC por 14 horas, não proporcionou eclosão de juvenis no período de 12 dias. Nos ovos ocorreram apenas os estádios pluricelulares, gástrula e "tadpole". Portanto, a temperatura constante de 10 ºC permite apenas a multiplicação celular, e o intervalo de temperatura entre 5 ºC e 10 ºC afeta drasticamente os processos envolvidos no desenvolvimento embrionário de M. javanica.

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O controle do raquitismo-da-soqueira da cana-de-açucar, causado pela bactéria Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx), requer o diagnóstico preciso da doença, pela detecção do patógeno na seiva do xilema. Neste trabalho, avaliou-se a incidência do raquitismo em 108 talhões (principalmente de primeiro e segundo cortes) distribuídos em 7 municípios do Espírito Santo, sul da Bahia e oeste de Minas Gerais, nos anos de 2003 e 2004, totalizando 558 ha amostrados. Para detecção do patógeno empregou-se a técnica sorológica Dot Blot-EIA (Dot Blot Enzyme Imunoassay). O raquitismo foi diagnosticado em 67,6% dos talhões amostrados (67,7% da área). Em 2003, a incidência média de colmos infectados (IC%) correlacionou-se positivamente com a idade de corte (4,8% nas áreas de primeiro corte e 10,3% nas áreas de sexto corte). No ano de 2004, observou-se elevada incidência de raquitismo em cana de primeiro corte (IC=18%). A doença foi diagnosticada em 28 dentre 34 variedades estudadas. Nestas, a incidência varietal média variou entre 0,6 e 42%, em áreas predominantemente de primeiro e segundo corte, atingindo IC máxima de 59,5% em talhão de cana-planta da variedade RB855113. As variedades RB72454, SP711406 e SP813250, que tiveram número razoável de talhões amostrados, apresentaram geralmente valores de IC (por talhão) menores que 10%. Conclui-se que o raquitismo-da-soqueira encontra-se amplamente disseminado nas regiões estudadas e que as mudas utilizadas para a renovação dos canaviais possuem altos índices de contaminação por Lxx. Estudos adicionais devem ser conduzidos para se caracterizar variedades regionais promissoras quanto à resistência/tolerância ao raquitismo, visando-se aperfeiçoar o manejo varietal e melhorar a sanidade das mudas.

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A utilização de gramíneas forrageiras em sistemas de integração lavoura-pecuária tem sido cada vez mais frequente no Brasil. Entretanto, alguns genótipos forrageiros podem hospedar fitonematoides, contribuindo para manter populações elevadas destes organismos no solo. Objetivando-se avaliar a reação de acessos e cultivares de Brachiaria spp. (B. ruziziensis, B. brizantha cvs. BRS Piatã e BRS Paiaguás, B. humidicola cv. BRS Tupi, e os genótipos B4 e HBGC 331) e Panicum maximum (cvs. Tanzânia-1 e Massai e os genótipos PM32, PM36, PM45 e PM46) à Pratylenchus brachyurus, realizou-se este trabalho. Como testemunhas utilizaram-se o milho BRS 2020 (suscetível) e milheto ADR 300 (resistente) à P. brachyurus. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, na Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS, em blocos casualizados com sete repetições, de maio a setembro de 2011 e de março a maio de 2012. Utilizaram-se cinco plantas por vaso, que foram inoculadas com 1.000 espécimes de P. brachyurus. Após 90 dias, avaliaram-se as populações de nematoides na raiz e no solo, com a finalidade de obtenção da população final dos nematoides e o fator de reprodução (FR). Determinou-se ainda a reação dos genótipos em relação à porcentagem de redução do FR. Com exceção de B. humidicola cv. BRS Tupi, com FR de 0,98 e 0,44, no primeiro e segundo experimentos, respectivamente, todos os materiais avaliados permitiram a multiplicação do nematoide. Em relação à porcentagem de redução do FR, apenas a B. humidicola cv. BRS Tupi e o milheto ADR 300 foram classificados como moderadamente resistentes, com reduções de, no máximo 90,58% e 94,73%, no primeiro e segundo experimento, respectivamente. Entre os genótipos de forrageiras estudados a maioria mostrou-se suscetível à P. brachyurus, apesar de variação do grau de suscetibilidade entre os mesmos. Dessa forma, em áreas com histórico de presença de P. brachyurus, a B. humidicola cv. BRS Tupi pode ser indicada nos sistemas de integração e/ou em rotação de culturas, como estratégia de manejo para a redução populacional de P. brachyurus.

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A acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) é uma espécie de difícil micropropagação devido à pequena capacidade de multiplicação e desenvolvimento de gemas. O presente estudo visou determinar a influência de diferentes citocininas na proliferação de gemas axilares em segmentos nodais de A. mearnsii. Plântulas germinadas in vitro forneceram explantes que foram inoculadas em meio básico B5 (GAMBORG et al., 1968). Testaram-se as citocininas: BAP (6-benzilaminopurina), BA (6-benziladenosina), 2iP (gama,gama-isopenteniladenina) e cinetina (6-furfuralamino-purina). Diferentes concentrações desses reguladores de crescimento foram empregadas: 1 mgL-1, 2 mgL-1 e 3 mgL-1. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial, com seis repetições e cinco plantas por parcela. As avaliações foram feitas aos 30 dias, através da contagem de gemas alongadas e da presença de calos. A utilização de BAP a 2 mgL-1 promoveu a maior taxa de multiplicação de gemas (3,5 brotos/explante).

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As formigas cortadeiras (Atta e Acromyrmex) são consideradas importantes pragas na agricultura e silvicultura, mas pouco se sabe sobre os reais danos dessas espécies. Uma forma bastante difundida de avaliação do dano é por meio do cálculo da taxa de conversão, dividindo-se o peso do material cortado pelo peso de lixo produzido pelas colônias. Foi levantada a hipótese de que a qualidade do substrato cortado pode influenciar no forrageamento das operárias, alterando a taxa de conversão e dificultando as estimativas de dano. A taxa de conversão de oito colônias de Atta sexdens rubropilosa Forel (Hymenoptera: Formicidae) foi calculada com duas espécies vegetais com diferentes concentrações de lignina e celulose, para testar essa hipótese. Colônias mantidas com folhas de baixa qualidade (razão lignina/celulose elevada) tiveram maior forrageamento e produziram mais lixo. Entretanto, a taxa de conversão das colônias foi semelhante com essas duas plantas (média = 1,54). Esse valor está dentro da variação encontrada para outras espécies no campo (1,5-1,8), indicando um fator semelhante de conversão entre os gêneros Atta e Acromyrmex. O consumo médio de material vegetal, em termos de pesos seco e fresco, de uma colônia de A. sexdens rubropilosa com 4.500 operárias, foi estimado em 520 e 1.100 g/ano, respectivamente.

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Neste trabalho foram testadas diferentes concentrações de cloro ativo (NaOCl) na assepsia de explantes para o estabelecimento in vitro, bem como benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA) para a multiplicação e alongamento de Eucalyptus benthamii x Eucalyptus dunnii. As minicepas fornecedoras de propágulos para introdução in vitro foram conduzidas em minijardim clonal sob sistema semi-hidropônico. Segmentos nodais dos clones H12, H19 e H20 foram desinfestados com 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0% (v/v) de cloro ativo durante 10 min e inoculados em meio de cultura MS. Na obtenção de brotações múltiplas, utilizou-se o meio de cultura ½MS suplementado com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L-1 de BAP. Na fase de alongamento, utilizou-se o meio de cultura ½MS com 0; 0,25; 0,50; 0,75; e 1,0 mg L-1 de ANA. Não houve interação entre os fatores estudados, obtendo-se 45%, 46% e 66% de estabelecimento do clone H12, H19 e H20, respectivamente. A concentração de BAP que resultou na maior proliferação de gemas axilares para o clone H12 aos 60 dias foi estimada na faixa de 0,25 e 0,30 mg L-1. Aos 60 dias, a faixa entre 0,25 e 0,75 mg L-1 de ANA promoveu o maior número de brotações alongadas do clone H12.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de diferentes plantas hospedeiras e de ciclos de multiplicação em potes de cultura sobre a detecção e avaliação da diversidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) no semiárido, em áreas de caatinga preservadas e impactadas por mineração de gesso no semiárido (Araripina, PE). Foram selecionadas quatro áreas de coleta: AN - caatinga nativa preservada, AM - arredores da mina, AR-rejeito e AI - interface entre o depósito de rejeito e uma área de caatinga degradada pela mineração, todas com solo do tipo Latossolo Amarelo, variando de franco-arenoso a argiloso, com pH de 5,7 a 7,5; 8 a 161 mg.dm-3 P e 0,23 a 79,8 mg.dm-3 Fe. Amostras foram retiradas desses solos para exame imediato e preparo de culturas-armadilha para FMA, utilizando-se como plantas hospedeiras amendoim (Arachis hypogaea L.) e sorgo granífero (Sorghum bicolor (L.) Moench) cultivar IPA-7301011. Logo após a coleta e depois de cada ciclo de multiplicação na cultura-armadilha (três ciclos de três meses cada), foram avaliados em amostras de raízes e de solo rizosférico: colonização radicular, número de esporos, diversidade e similaridade de espécies de FMAs entre as áreas. As plantas de amendoim apresentaram valores mais altos de colonização radicular (76,5 a 99,5%) que as de sorgo (21% a 73%). Maior produção de esporos ocorreu no 2º e no 3º ciclo de culturas-armadilha. Foram identificadas 25 espécies de FMAs nas áreas estudadas, onde se destacaram Glomus intraradices Schenck & Smith, Glomus mosseae Gerdemann & Trappe e Paraglomus occultum Morton & Redecker, pela alta densidade de esporos produzidos. As áreas apresentaram índice de similaridade de espécies de FMAs variando de 40 a 67%, com os maiores índices entre as áreas impactadas.

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A propagação de indivíduos superiores de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.) visando ao estabelecimento de florestas mais produtivas, homogêneas, resistentes a pragas e doenças é uma necessidade nos dias atuais. Este estudo objetivou determinar o melhor meio de cultura, a concentração dos seus principais sais e a utilização de carvão ativado para multiplicação in vitro de gemas axilares de A. mearnsii. Plântulas germinadas in vitro forneceram explantes que foram inoculados em diferentes meios de cultura B5, MS, SP e WPM. Foram testadas diversas concentrações do meio MS: ¼, ½, ¾ e 1/1 (concentração original), 5/4, 3/ 2, 7/4 e 2/1, com e sem carvão ativado. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com cinco, sete e quatro repetições, respectivamente, com quatro explantes por parcela. As avaliações foram feitas em intervalos de 30 dias, através da contagem do número de folhas e gemas e da presença de calos e clorose. Entre os meios utilizados em sua composição original, o MS promoveu a maior multiplicação de gemas (3,7 gemas/explante) aos 30 dias. Entre as concentrações de macronutrientes do meio MS, a diluição para 3/4 da concentração original com a adição de carvão ativado apresentou as melhores respostas para a multiplicação de gemas axilares de acácia-negra (7,7 gemas/explante) aos 60 dias.

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Amostras de solo e de cavaco de bambu (Bambusa vulgaris) com 11 meses de idade (rebrota) foram coletadas em sítios comerciais localizados no Estado da Paraíba, com o objetivo de avaliar a produção de biomassa de colmos e galhos e o conteúdo e exportação de macronutrientes. O solo foi analisado quanto à fertilidade, e nos cavacos foram efetuadas determinações analíticas dos macronutrientes minerais. A quantidade exportada de cada nutriente foi calculada pela multiplicação do seu teor no cavaco, pela produtividade de cavacos de cada talhão. A produtividade dos cavacos, em toneladas por hectare, foi estimada através da multiplicação da produtividade real, obtida em cada parcela, pelo fator de conversão oriundo da relação entre 1 ha e a área da parcela. O solo da fazenda Mamoaba mostrou teores de Na, K, P, Fe, Zn e Mn superiores aos da fazenda Garapu. O teor de matéria orgânica no solo seguiu esta ordem: Garapu 2 > Garapu 1 > Mamoaba. A fazenda Garapu apresentou maior produtividade do que a fazenda Mamoaba, provavelmente devido aos maiores índices pluviométricos. Os cavacos analisados exportaram aproximadamente duas vezes mais K do que N, sendo P e S os macronutrientes menos exportados pela cultura. Os teores dos macronutrientes acumulados nos cavacos, bem como a quantidade exportada, seguiram a mesma ordem em todos os sítios estudados: K>N>Ca>Mg>P>S. Os programas de adubação da espécie de bambu estudada devem priorizar o fornecimento de nitrogênio, potássio e cálcio.

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O presente estudo teve como objetivos avaliar a resposta de clones híbridos de Eucalyptus globulus nos meios de cultura MS e JADS durante a fase de multiplicação in vitro. Os explantes foram provenientes da fase de estabelecimento in vitro de 21 clones de Eucalyptus urophylla x E. globulus, sendo 11 clones com três introduções in vitro, e de seis clones de Eucalyptus grandis x E. globulus, sendo dois clones com três introduções. Os clones foram subcultivados mensalmente nos meios de cultura MS e JADS, com 0,5 mg L-1 de BAP (6-benzilaminopurina) e 0,01 mg L-1 de ANA (ácido naftalenoacético). Concluiu-se que: houve tendência de maiores taxas de multiplicação no meio MS; a maioria dos clones se estabeleceu na fase de multiplicação in vitro, enquanto alguns clones se mostraram recalcitrantes nesta fase da micropropagação; a taxa de multiplicação apresentou tendência de aumento nos primeiros subcultivos e posterior queda para a maioria dos clones.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as informações obtidas das imagens do satélite Landsat/TM5, utilizando técnicas de Análise por Componentes Principais (ACP) e Fator de Iluminação oriundo de um Modelo de Elevação do Terreno, calculado a partir de imagens ASTER, no mapeamento de áreas de café em terreno montanhoso. As imagens utilizadas (três) foram corrigidas para o efeito da atmosfera e cobriram, temporalmente, o ciclo da cultura. Foram calculadas as componentes principais e escolhidas as duas primeiras, as quais possuíam 94% das informações, para a definição das amostras. As amostras resultantes da ACP foram utilizadas na classificação supervisionada cujo resultado foi comparado com uma classificação convencional e uma classificação multitemporal convencional. A acurácia das classificações foi realizada por meio do cálculo da Exatidão Global e do Coeficiente Kappa, tendo como base uma máscara da área cafeeira da região. Os resultados mostraram que a técnica de ACP foi efetiva no estabelecimento de classes de iluminação, assim como na escolha das amostras, apesar de estas não terem representado a área efetivamente classificada. Em função disto, as classificações foram mais acuradas, principalmente aquela que considerou todos os pixels de cada imagem classificada individualmente pelo método da ACP, confirmando a importância do aspecto multitemporabilidade .

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer sequências de dias chuvosos como fator de risco à colheita no Estado de Goiás. Para isso, foram utilizadas séries históricas pluviométricas, com período de base de, no mínimo, 17 anos referentes a 36 estações pluviométricas localizadas neste Estado. As sequências de dias chuvosos foram separadas por uma rotina computacional para os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março. Para o estudo de probabilidade destas sequências, utilizou-se a Distribuição Binominal Negativa Truncada (DBNT). A aderência da distribuição às sequências de dias chuvosos foi verificada, utilizando-se do teste de Qui-quadrado (χ²). Os resultados foram espacializados, de modo a facilitar a visualização da distribuição espacial das sequências de dias chuvosos para os meses estudados. Verificou-se que o risco de chuva na colheita varia localmente. As maiores probabilidades de ocorrência de sequências com dois dias chuvosos ocorreram nas regiões centro, sudoeste e sul, e três dias na região central e entorno. Ocorrência de sequências com quatro dias chuvosos ou mais apresentou baixa probabilidade.

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OBJETIVO: Analisar pré-operatoriamente o peso do baço como fator prognóstico do tratamento cirúrgico de pacientes portadores de esquistossomose mansônica. MÉTODOS: Foram analisados 114 pacientes, portadores de esquistossomose mansônica com antecedentes de hemorragia digestiva, submetidos a tratamento cirúrgico. Os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 - baço menor que 500 gramas (17); Grupo 2 - baço entre 500 e 1.000 gramas (58); Grupo 3 - baço acima de 1.000 gramas (39). RESULTADOS: No Grupo 1 a recidiva hemorrágica foi de 17,6%, trombose da veia porta de 5,9% e não houve mortalidade. A incidência de hiperesplenismo pré-operatório foi de 29,4% e o calibre da veia porta foi de 1,1cm. No Grupo 2 a recidiva hemorrágica foi de 15,5%, trombose da veia porta de 10,3% e a mortalidade de quatro pacientes (6,9%) (dois pacientes no período pós-operatório e dois no seguimento tardio, hepatocarcinoma e hemorragia digestiva). A incidência de hiperesplenismo foi de 53,4% e o calibre médio da veia porta foi de 1,4cm. No Grupo 3 a recidiva hemorrágica foi de 12,8%, trombose da veia porta de 5,1% e uma mortalidade tardia de dois pacientes (linfoma e infarto agudo do miocárdio). A incidência de hiperesplenismo foi de 76,9% e o calibre da veia porta foi de 1,5cm. CONCLUSÕES: O peso do baço apresenta relação com o hiperesplenismo pré-operatório, calibre da veia porta e permanência hospitalar pós-operatória. Não encontramos relação com a incidência de varizes de fundo gástrico, recidiva de sangramento digestivo, trombose da veia porta, grau de fibrose periportal e dados bioquímicos.

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OBJETIVOS: Observar o efeito do fator XIII da coagulação (Fibrogamin®) na cicatrização de feridas incisas da pele de ratos tratados com corticosteróide. Foi feita a avaliação quanto ao aspecto histopatológico dos tecidos em cicatrização e sua resistência à tensão. MÉTODO: Foram utilizados 40 ratos Wistar, divididos em quatro grupos. No grupo A (n=10), foi administrado corticosteróide. No grupo B (n=10) foi usado corticosteróide e fator XIII. No grupo C (n=10) foi injetado fator XIII e no grupo D (n=10) foi administrado placebo (controle). A resistência à tensão foi medida através de tensiômetro computadorizado e as alterações histopatológicas quantificadas por análise digital. RESULTADOS: Ocorreu uma significativa diminuição da resistência da ferida de pele no grupo A (523,6gf), quando comparado com o controle (1480,4gf). No grupo B (868,8gf) notou-se significativa diferença em relação ao grupo A (p<0,0001). O grupo C não mostrou diferença (p=0,067) em relação ao grupo controle (D), entretanto foram observadas diferenças significativas quando comparados os grupos A e C; A e D (p<0,0001). A análise da densidade do colágeno e de células inflamatórias revelou as mesmas diferenças observadas na resistência à tensão. CONCLUSÕES: Foi observado que a ação do corticosteróide dificultou a cicatrização da pele de ratos e diminuiu a resistência à tensão, ação revertida pelo uso do fator XIII . A utilização do fator XIII sem uso de corticosteróide não demonstrou ação de melhora nos resultados da cicatrização em relação ao controle.