993 resultados para Visita domiciliar


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As raízes históricas e culturais da doença mental sempre foram norteadas por forte rejeição, discriminação, preconceito, violência, isolamento social e despreparo dos profissionais atuantes. Isto ainda acontece na rede de atendimento em saúde, o que inclui a Estratégia de Saúde da Família (ESF). O presente trabalho teve por objetivo discorrer sobre a história da reforma psiquiátrica no Brasil e levantar ações estratégicas para atenção em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo exploratório descritivo. Foi realizada pesquisa bibliográfica nas bases de dados eletrônicas: LILACS e Scielo com unitermos: história, saúde mental, estratégia de saúde da família. Foram também utilizados como fontes de pesquisa os módulos do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e a Linha Guia em Saúde Mental do Estado de Minas Gerais. Verificou-se que o processo de desinstitucionalização de pessoas com longo histórico de internação psiquiátrica avançou significativamente no Brasil, sobretudo através do Ministério da Saúde, que tem garantido mecanismos seguros para a redução de leitos e a expansão de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Por sua proximidade com famílias e comunidades, as equipes de saúde da família se apresentam como um recurso estratégico para o enfrentamento de importantes problemas de saúde pública, como os agravos vinculados à saúde mental do indivíduo. Inicialmente, é importante realizar a avaliação do indivíduo. As demandas psicossociais na Atenção Básica nem sempre aparecem de forma clara nos atendimentos, nesse sentido, torna-se importante a investigação completa sobre o usuário dentro de uma abordagem bio-psico-socio-espiritual, enfocando o indivíduo como um todo. Em todos os níveis da assistência, o acolhimento é a primeira dimensão a ser considerada. É a primeira abordagem para tratar o indivíduo com transtorno mental, pois possibilita ouvir, simpatizar, empatizar, conhecer a realidade do usuário e identificar os possíveis transtornos que ele possa apresentar. A visita domiciliar é outra estratégia útil na abordagem do indivíduo com sofrimento mental, onde os profissionais de saúde mental podem entender melhor o problema do paciente e a dinâmica familiar, assim como buscar o envolvimento dos familiares no tratamento, o acompanhamento do usuário, sua integração no domicílio, além de identificar alguma relação do adoecimento psíquico com as relações interpessoais no núcleo familiar. A redução do número de internações em hospitais psiquiátricos e a criação de políticas orientando novas formas de atendimento para essa população, como a expansão dos hospitais-dia e dos atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde, vieram a transformar o atendimento em grupo no principal recurso terapêutico nesses contextos. Existem várias práticas possíveis em saúde mental que precisam ser mais exploradas e os profissionais que compõem a ESF necessitam aprofundar seus conhecimentos técnicos e científicos acerca destas práticas. Sabe-se que a ESF está estruturada na lógica de atenção básica à saúde, por meio de novas práticas setoriais, que vem afirmar a indissociabilidade entre os trabalhos clínicos e a promoção da saúde.

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O presente estudo teve como objetivo compreender a importante ação do enfermeiro de Programa de saúde da família oferecendo a atenção primária em saúde. A pesquisa bibliográfica foi utilizada para melhor compreensão do assunto tratado, buscando a satisfação no atendimento ao cliente, através da humanização por parte dos profissionais de enfermagem, descrevendo assim, as perspectivas, subsidiando a realização de adaptações e buscando a compreensão das mensagens emitidas, proporcionando efetividade e bem estar. No levantamento realizado, no que diz respeito ao cotidiano de trabalho do enfermeiro, percebemos a prática de ações educativas direcionadas para os cuidados preventivos e para aqueles de promoção da saúde; o principal foco é a família e o instrumento, a visita domiciliar e as consultas de enfermagem. A atenção ao cliente e a qualidade no atendimento, tanto físico como medicamentoso, psicológico e espiritual, feita de forma humanizada, possibilitando o apoio no tratamento, evitando seu abandono, proporcionando ânimo e coragem diante dos cuidados e necessidades e, ainda, satisfazendo o cliente e mantendo a instituição. O indivíduo anseia encontrar pessoas tecnicamente capacitadas e sensíveis no trato interpessoal. Se não as encontra, procura outra alternativa, ou simplesmente, abandona o tratamento. A comunicação é facilitadora do levantamento das necessidades do ser humano, conquistando a confiança do cliente, respeitando e protegendo a sua privacidade, devendo o enfermeiro ser capaz de captar as mensagens emitidas e interpretá-las, procurando compreender as necessidades de cada indivíduo, a fim de estabelecer um relacionamento na confiança e respeito mútuo.

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O Processo de envelhecimento populacional é uma realidade universal. Associado a esse processo surge um novo panorama epidemiológico com a maior prevalência de doenças crônicas e degenerativas. Estas por sua vez têm provocado limitações funcionais gradativas que de leves restrições nas atividades básicas da vida diária podem chegar à total restrição no leito. Além da ação direta destas doenças, as internações provocadas por estas também levam a essas incapacitações principalmente pelas iatrogenias. Da restrição total no leito podem surgir várias complicações sendo a principal destas a síndrome da imobilidade que consiste no conjunto de sinais e sintomas provocados pela imobilidade apresentando várias alterações sistêmicas e psicológicas no indivíduo que pode inclusive levar a óbito. Um dos grandes desafios no cuidado a este paciente, se associa exatamente no responsável pelo cuidado no domicilio que não esta preparado para implementar corretamente as orientações de cuidado prestados pela equipe de saúde. As principais ações preventivas a serem desenvolvidas por esta para evitar complicações no paciente, envolve a construção de um plano de ação multiprofissional envolvendo ação integral ao usuário com atenção especial as possíveis complicações que podem surgir. A visita domiciliar é um instrumento fundamental, pois permite conhecer a realidade vivenciada pelo usuário, e identificar riscos no ambiente e de complicações, propondo intervenções em tempo hábil.

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Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o índice de aleitamento materno em crianças menores de um ano do município de São Brás do Suaçuí, Minas Gerais, Brasil. Método: Foi aplicado um questionário, em visita domiciliar, em que foram abordadas perguntas referentes ao aleitamento materno e obtidas informações para tratamento dos dados. O município possui a totalidade de 41crianças menores de um ano; contudo, devido às dificuldades relacionadas à condução, duas residentes na zona rural não participaram deste estudo. Mães de 39 crianças menores de um ano residentes no município foram entrevistadas no período de dezembro de 2009 a janeiro de 2010. Resultados: Verificou-se que 100 das crianças iniciaram aleitamento materno exclusivo e nenhuma em aleitamento artificial. As crianças menores de 1 mês estavam em amamentação exclusiva. Aos 6 meses de idade a amostra pesquisada foi de 22 crianças, e destas, 100 estavam sendo amamentadas, 63,6 com aleitamento materno exclusivo e 22,7 com amamentação predominante e 13,6 com aleitamento misto. Entre as 16 crianças de 6 a 11 meses de idade pesquisadas, 56,3 ainda estavam amamentando e 43,7 estavam desmamadas. Conclusão: Os resultados mostraram que a situação do aleitamento materno em São Brás do Suaçuí é razoável em relação aos resultados nacionais, mas está distante do que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, principalmente quanto ao aleitamento exclusivo e o desmame precoce. Assim percebe-se a necessidade de se implementar ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno no serviço de saúde do município.

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A Organização da porta de entrada do serviço de saúde que atende ao Programa de Saúde da família é de fundamental importância para um atendimento qualificado e que contribua para atender a demanda reprimida. Para a realização deste trabalho que teve como objetivo elaborar uma proposta de reordenação da porta de entrada do serviço de saúde, tomando-se por base o agendamento de famílias feito por meio de visita domiciliar pela equipe, permitirá um melhor contato com a população adscrita. A metodologia foi uma revisão bibliográfica que teve como fundamento os artigos revisados na literatura e o diagnóstico situacional da Unidade Básica de Saúde como estratégia para organizar a porta de entrada da atenção básica. Espera-se com este estudo possa contribuir com a organização da demanda espontânea e a programada para os usuários que buscam atendimento da Unidade Básica de Saúde.

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As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses representam um grave problema de Saúde Pública particularmente nos países subdesenvolvidos, com alta prevalência nas camadas populacionais mais carentes. Ocorrendo em diferentes faixas etárias, constata-se, a partir do primeiro ano de vida, um aumento progressivo na sua frequência. A prevenção à parasitose é de ordem primária e se caracteriza por medidas que procuram impedir que o indivíduo adoeça por meio do controle dos fatores de risco. O propósito deste trabalho foi analisar como vem ocorrendo a atuação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) frente às principais Parasitoses Intestinais, com base na literatura. O presente trabalho é uma revisão bibliográfica narrativa do conhecimento disponível na literatura nacional e internacional sobre a temática abordada, com consulta nas principais bases de dados em saúde. As principais estratégias e atividades que os profissionais das equipes de ESF desenvolvem para a prevenção e controle das parasitoses intestinais são: Promoção da Saúde; Educação em Saúde / Grupos; Visita Domiciliar (V.D); Vigilância Epidemiológica (V.E) e o Trabalho em Equipe. A educação em saúde tem se mostrado uma estratégia com baixo custo e tão eficaz quanto o saneamento básico. A Estratégia Saúde da Família (ESF) assume um papel fundamental na execução das ações relacionadas à prevenção, controle, vigilância e tratamento das parasitoses intestinais. Propõe-se, então, com essas intervenções, que as equipes de ESF ampliem sua atuação, tomando como ponto de partida os problemas e as necessidades de saúde da população e seus determinantes e condicionantes. O enfermeiro destaca-se na prevenção e controle das parasitoses intestinais através do desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado. Assim, é necessário identificar, prevenir e tratar as infecções parasitárias, a fim de evitar prováveis epidemias e formação de novas áreas endêmicas.

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A visita domiciliar na atenção primária à saúde se deu com a implantação da Estratégia Saúde da Família (ESF), pois representa o principal instrumento de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que realizam, no mínimo, uma visita mensal a cada família residente em sua área de atuação, variando a quantidade de visitas por residência em função das condições de saúde de seus habitantes e da existência de crianças, gestantes, e puérperas as quais recebem atenção especial, por comporem grupos prioritários. A partir do diagnóstico situacional realizado pela Equipe Azul da Unidade Básica de Saúde de Venda Nova foram identificados os problemas mais relevantes existentes na comunidade e priorizou-se o acompanhamento à puérpera e recém-nascido por meio da visita domiciliar sistematizada. O objetivo deste trabalho foi elaborar um protocolo de visita domiciliar às puérperas e aos recém-nascidos. Para dar embasamento teórico ao protocolo foram revisadas as publicações na literatura científica sobre o assunto. Espera-se que a elaboração do protocolo favoreça a equipe de saúde da UBS Centro de Saúde Venda Nova, quanto ao registro das puérperas e dos recém-nascidos, por meio da busca ativa, tornando o registro mais confiável sobre a real situação dessa clientela.

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O avançar da sobrevida da população traz consigo a cronicidade de algumas doenças, e a visita domiciliar visa ao melhor controle das comorbidades que acometem os pacientes. Algumas dessas doenças reduzem a mobilidade do paciente e por isto tentamos melhorar as visitas domiciliares para reduzir a restrição dos idosos e propagar ensinamentos de como a família, vizinhos e a equipe de saúde podem se tornar bons cuidadores e melhorar a qualidade de vida. Formamos um grupo na unidade básica de saúde com a equipe do Programa de Saúde da Família e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família para otimizar essas visitas. Conseguimos melhora significativa da qualidade de vida tanto dos cuidadores quanto dos pacientes em relação a anos passados. A continuidade do programa proverá ganhos em toda a comunidade.

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Introdução: O município de Rio Manso apresenta pelo IBGE de 2010 uma população estimada de 5276. A cidade consta com diversos distritos afastados da cidade, muitas casas em zonas rurais. Existem duas equipes para o Programa de Saúde da Família no local, e as mesmas estão começando a formação de grupos operativos e iniciando as visitas domiciliares. Em março de 2013, a partir do diagnóstico situacional, foi observado a falta de visitas domiciliares programadas e assistida pelo médico. Foi constatado também que existiam vários pacientes idosos sem condições de irem ao posto de saúde devido a imobilidade ou a capacidade cognitiva. Objetivo: Elaborar um plano de ação para realização de visitas domiciliares assistidas pelo médico em Rio Manso-MG com frequência determinada. Metodologia: Para realização dessa intervenção foi necessário a utilização do Planejamento Estratégico Situacional, inicialmente fazendo a identificação dos problemas, selecionando o prioritário, descrevendo e discutindo sobre esse problema. Foi necessário uma revisão bibliográfica narrativa de artigos científicos baseados em acervos do sistema informatizado, BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), SCIELO (Livraria Eletrônica Científica online), no banco de dados LILACS. Resultados: Elaborado um plano de ação com a observação de nós críticos, as operações que deveriam ser realizados e as respectivas estratégicas para obtenção de êxito na execução do plano de ação. Conclusão: A realização de visitas domiciliares assistida pelo médico na unidade básica de saúde do Souza de Rio Manso é uma medida fundamental para a população do distrito. Percebemos o quanto os pacientes são beneficiados por uma assistência baseada na equidade e na integralidade de cada ser humano.

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Por meio do diagnóstico situacional da Equipe de Saúde da Família Maria de Lourdes Fraga, São Domingos do Prata - MG, percebeu-se, dentre outros problemas levantados, a desorganização na realização das visitas domiciliares e a inexistência de classificação de risco domiciliar. Segundo levantamento de dados notou-se a falta de padronização, periodicidade e efetividade das visitas realizadas, gerando uma utilização inadequada do tempo dos profissionais ao passo que muitos pacientes que necessitam do cuidado domiciliar ficavam sem assistência. Desta forma o objetivo deste estudo foi organizar as visitas domiciliares por meio de sistematização na ESF Maria de Lourdes Fraga. Para tal foi elaborado um plano de intervenção com o desenvolvimento de dois projetos que visam concomitantemente a organização das visitas domiciliares a partir de critérios definidos e a conscientização da população sobre quais pacientes possuem maior necessidade de visitas domiciliares.

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Trata-se de um relato de experiência sobre o uso do Diário de Campo do Agente Comunitário de Saúde (ACS), em uma equipe de saúde da família do município de Serro/MG. O uso do Diário foi instituído em meados de 2005 como forma de registro das atividades realizadas pelos ACS durante suas visitas domiciliares. Foram registradas todas as visitas realizadas, bem como as atividades e orientações prestadas, também observações particulares do profissional. Ao longo do tempo foi observada uma nova função para o Diário: ser uma via de comunicação entre o enfermeiro e o ACS. Foram revisados 25 Diários de seis ACSs, dos anos de 2009 e 2010 e retirados os relatos que melhor demonstrassem essa nova característica do instrumento. Observou-se que o uso permite o conhecimento das práticas e opiniões dos ACSs, bem como evidenciou particularidades da comunidade e dos usuários que possivelmente passariam distante do enfoque da equipe. Sugere-se uma análise mais aprofundada dos relatos para maior compreensão dos significados das crenças, símbolos e práticas populares evidenciados, visando um entendimento maior da comunidade assistida.

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Durante o primeiro trimestre de 2014, foram registrados 17 nascimentos na área adscrita da equipe 02 do Centro de Saúde Cabana. Destes, apenas três atendimentos do 5° dia foram registrados em prontuário. Essa falha resulta na perda de conteúdo e dados importantes no acompanhamento e vigilância das famílias. Por tal motivo fez-se necessária à criação de um instrumento de fácil e rápido preenchimento para que os dados e evolução durante o atendimento não se percam. Tal instrumento, o "Formulário para Visita Domiciliar do RN e Puérpera", busca orientar o profissional de saúde na execução das Ações do 5° quanto aos passos a serem seguidos, além do registro do atendimento. Para tanto, foi necessário buscar fundamentação teórica em artigos identificados nas bases de dados do SciELO e da LILACS bem como em livros e documentos do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde de Minas Gerais e Belo Horizonte. De posse do material, passou-se à confecção do instrumento proposto. Este instrumento é um formulário objetivo, com espaço para identificação completa do paciente. Nele consta cada passo a ser feito, com espaço para marcar um x quando se cumprir um item, espaço para escrever dados e avaliações complementares, sendo um documento a anexar no prontuário, como uma evolução do atendimento prestado. Com o uso do mesmo foi possível o registro da captação de todos RN até 15° dia de nascimento nascidos na área de abrangência da equipe 02 do C.S Cabana, identificação precoce de agravos como sinais de icterícia no recém-nascido e instabilidade emocional materna. Possibilitou também a verificação das ações do 5° dia e o incentivo ao aleitamento materno exclusivo.

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Um dos principais problemas de saúde pública consiste nas parasitoses intestinais, que contribuem para elevadas taxas de morbimortalidade principalmente nos países subdesenvolvidos. A alta prevalência varia de acordo com as condições locais de saneamento, hábitos culturais e falta de educação sanitária. Isso se agrava quando são consideradas as zonas rurais, cujas populações em geral têm baixo nível socioeconômico e vivem em precárias condições de saneamento básico. Os principais acometidos pelas doenças parasitárias são as crianças em idade escolar, por apresentarem hábitos de higiene, na maioria das vezes, inadequados e um sistema imunológico menos competente. Além disso, a conglomeração humana nas escolas e creches favorece a disseminação de agentes infecciosos. O objetivo deste trabalho é propor um plano de intervenção com vistas à redução de parasitoses intestinais em crianças da comunidade do Alecrim. O presente estudo foi realizado por meio de revisão bibliográfica, com os descritores: verminoses, atenção primária à saúde e prevenção primária; utilizando as bases de pesquisa Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), dados do Ministério da Saúde e materiais disponíveis na biblioteca virtual. Além disso, foi realizado diagnóstico situacional e Planejamento Estratégico Situacional (PES) juntamente com a equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) e posterior elaboração do plano de intervenção. Portanto, para prevenção e controle das parasitoses intestinais, as intervenções propostas por esse estudo foram baseadas em atividades de promoção da saúde, educação em saúde, visita domiciliar e vigilância epidemiológica a ser desenvolvida pela equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) da comunidade do Alecrim.

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O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como a interrupção súbita da circulação cerebral devido á um bloqueio ou rompimento de um ou mais vasos sanguíneos sendo classificado em hemorrágico ou isquêmico. Constituindo a principal causa de incapacidade física e emocional á longo prazo, ocasionando sobrecarga econômica para os familiares e a sociedade. O paciente acometido pelo AVE pode ficar impossibilitado de manter o estilo de vida anterior, prejudicando sua mobilidade, fala, audição, visão, relacionamentos; produzindo ainda quadros de depressão e podendo levar a morte .Este trabalho tem o objetivo de apresentar um plano de intervenção de promoção e prevenção que vise à diminuição da incidência de acidente vascular encefálico (AVE), baseada em ações educativas com a comunidade. Para isso identificamos os nos críticos do problema prioritário em nossa área de abrangência e após se estabelecer as prioridades, decidimos elaborar um plano de ação para os seguintes problemas: 1- desconhecimento dos gestores de saúde sobre a importância da visita domiciliar e a educação em saúde como estratégia para criar condições favoráveis às pessoas com doenças crônicas; 2- poucos materiais educativos para efetuar promoção de saúde em doenças crônicas; 3- desmotivação dos integrantes da equipe de saúde, devido ao excesso de trabalho, priorização de demanda espontânea nas consultas. Alguns problemas identificados ao longo da revisão de literatura e não mencionados como nos críticos no plano de ações, são justificáveis, por estarem fora da governabilidade da equipe. Com o plano de ação pretendemos influenciar na redução da incidência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente dos AVE na referida comunidade.

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As doenças cardiovasculares aparecem em primeiro lugar entre as causas de morte no Brasil, representando quase um terço dos óbitos e 65% do total das mortes na faixa etária de 30 a 69 anos de idade. A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores de risco que podem ser modificados, como a Hipertensão Arterial. O controle dos fatores de risco é imprescindível para a redução das complicações fatais das doenças cardiovasculares. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, caracterizada por níveis elevados da Pressão Arterial (PA), frequentemente associada a alterações de órgãos-alvo e, por conseguinte, a aumento do risco de eventos cardiovasculares. Negligenciar o tratamento da HAS pode, segundo o Conteúdo Técnico da Linha-Guia de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Doença Renal Crônica (2013) acarretar complicações crônicas (hipertrofia ventricular esquerda, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca, doença vascular periférica, nefropatia hipertensiva, ataque isquêmico transitório e acidente vascular cerebral, retinopatia hipertensiva). Desta forma, considerando o percentual significativo de hipertensos residentes na área de abrangência da Unidade de Saúde V bem como, o controle dos mesmos, torna-se necessário elaborar um plano de intervenção a fim de controlá-los adequadamente. Para isso nos propusemos as seguintes ações: Classificá-los corretamente, realizar visita domiciliar aos que não comparecem a consulta, oferecer palestras a grupos operativos para melhorar a cultura em matéria de saúde, promover hábitos alimentares e de vida saudáveis, encaminhar ao nutricionista a obesos e sobrepeso e de esta forma reduzir a morbimortalidade por essa doença no território. Antes, foi realizada uma pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde e os Programas do Ministério de Saúde.