863 resultados para Urban space reproduction


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Para a compreensão da cidade de Juiz de Fora na contemporaneidade, devemos lançar um olhar no seu passado, foi quando se estabeleceram as bases históricas que a tornaram uma cidade polarizada com grande importância na Zona da Mata Mineira. Cidade de porte médio, de fácil acesso através de rodovias e ferrovias, se localiza próximo às grandes metrópoles nacionais: Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Juiz de Fora caracteriza-se por significativas alterações que não só afetaram seu antigo espaço urbano, mas também determinaram uma nova configuração, e tem sido foco de atração de grandes empreendimentos da construção civil, de instituições de ensino superior, de eventos culturais e artísticos, de investimentos em geral, ocasionando um crescimento econômico em diversos setores, principalmente de serviços e do imobiliário. Reunindo, fatos históricos e empíricos, o presente trabalho pretende contribuir com a reflexão sobre o planejamento estratégico e sua aplicação em uma cidade média mineira que seguiu a ótica catalã. Baseou-se na premissa do processo de globalização na qual as grandes cidades se encontram, isto é, transformar a cidade em protagonistas nas relações do mundo atual. Tendo como objetivo a análise do planejamento urbano atual de Juiz de Fora, através das intervenções urbanísticas, seu processo de crescimento e suas problemáticas urbanas. Mas, também, identificar os elementos centrais na produção do espaço: discutir o planejamento estratégico da cidade; suas ações; os serviços essenciais dentro do espaço urbano do município e como tudo isso afeta a população local. Juiz de Fora vem repetindo o modelo e o discurso dominante das grandes cidades capitalistas, marcado pela lógica do mercado e pela apropriação diferencial da riqueza e consequentemente gerando um consumo diferenciado. O espaço da cidade passa a ser vendido e torna-se foco da atuação de diferentes atores, com objetivos diversos. Apresentaremos dois exemplos concretos: o primeiro está situado na região Leste da cidade uma das mais pobres que é o Alto Três Moinhos, caracterizando-se em um bairro de população carente; o outro está situado na região Central da cidade que é o bairro Dom Bosco, caracteriza-se por ser um bairro carente que está localizado ao meio de grandes intervenções urbanísticas da cidade. Diante desse contexto, suscitando o debate entre o discurso e a realidade que nos leva a uma reflexão para o delineamento do quadro da política urbana atual do município.

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A dissertação baseia-se na Teoria do Desenvolvimento Geográfico Desigual, fruto das elucubrações e da inserção do viés marxista no âmbito da Geografia Crítica ou Radical, que desvelará a produção das diferenciações espaciais concernente ao espaço urbano. Apoiado nessa base teórica objetiva-se desvelar a produção do espaço desigual no bairro de Campo Grande, Rio de Janeiro, com foco nas Zonas Residenciais 3 e 4, pela leitura das políticas urbanas estatais, que fragmentam e restringem o acesso aos diferentes espaços do bairro, estabelecidas e influenciadas pelo neoliberalismo no momento atual da integração e acumulação do sistema político-econômico mundial estabelecido como Globalização. Ainda, verifica-se a influência dos agentes privados na formulação de tais políticas e na apropriação e produção do espaço.

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Esta dissertação tem como tema o processo de expropriação da terra e de exploração da força de trabalho enquanto estratégia de acumulação de capital. Tomando por base a apropriação da dinâmica de produção do espaço e de (re)produção das relações sociais pelo circuito de valorização do capital, tem como objetivo analisar as particularidades do processo de monopolização da terra no espaço urbano a partir da implementação da Operação Urbana Consorciada do Porto, também conhecida como Porto Maravilha. Os resultados dessa pesquisa demonstram que, dada a forma como foi implementada e considerando a modelagem financeira que lhe dá sustentação, a Operação Urbana Consorciada do Porto é exemplo de uma das estratégias do capital para superar suas crises internas via apropriação do espaço. Sendo assim, consideramos que essa operação urbana reforça o processo civilizatório do capital que, neste caso, se realiza por meio da acumulação por espoliação, do ajuste espacial, do empreendedorismo urbano, do controle e monopolização da terra para obtenção de renda capitalizada, e do uso do fundo público para se consolidar.

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A expansão industrial e o desenvolvimento territorial na porção oeste do Município do Rio de Janeiro trazem inúmeras modificações no cenário socioeconômico da região e adjacências. O destaque de investimentos na indústria de transformação é a implantação da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), que se mostra como o maior empreendimento privado em realização no país. Investimentos públicos e privados no setor de infraestrutura estão previstos, considerando as características naturais e a localização geográfica privilegiada da região. A influência do porto de Itaguaí e a construção do Arco Metropolitano configuram um corredor de desenvolvimento com reflexos positivos logísticos e socioeconômicos, não só para o estado do Rio de Janeiro, mas também para outros estados brasileiros. Os impactos da reordenação do espaço urbano, com a possibilidade de incremento populacional nas proximidades do novo eixo rodoviário e industrial, tende a gerar um aumento da demanda por serviços no setor terciário. Dessa forma, o planejamento territorial se faz obrigatório, apoiado por geotecnologias. O objetivo da pesquisa foi atender às necessidades do setor habitacional, analisando fatores relevantes e condições favoráveis à implantação de novas construções habitacionais. Baseando-se em dados provenientes do censo do IBGE de 2010 e do Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP), a Tecnologia da Informação integrada com os dados de mapas digitais e imagens de satélite de alta resolução (World View-2), permitiram uma análise geral do contexto do crescimento regional. Além da análise das variáveis existentes nos dados socioeconômicos, outras variáveis de pesquisa foram empregadas em ambiente SIG, tais como: segurança, proximidades de logradouros principais, existências de escolas e hospitais municipais e estaduais, distância dos centros industriais e de shopping. Após as análises multicriteriais de dados socioeconômicos e bases cartográficas, relatórios na forma de mapas foram emitidos, com a finalidade de orientar o poder público e as construtoras nas tomadas de decisões.

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Esta tese analisa construções discursivas sobre o consumidor consciente, o qual visa se diferenciar de um suposto consumo regular e/ou consumista. Toma por base inicial as atribuições propostas em guias e manuais pró consumo consciente, em específico aqueles produzidos pela Akatu e pelo Idec, os quais buscam conceitualizar, debater e promover este tipo de consumidor. Compreende este grupo inicial enquanto uma dimensão prescritiva do discurso os quais elaboram indicações de ação e embasamentos do conceito. O desdobramento do trabalho realiza uma análise qualitativa do discurso dos indivíduos de camadas médias cariocas que se identificam enquanto este tipo de consumidor. Observa-se as semelhanças, diferenças e o desenrolar destes conceitos nas falas de indivíduos em relação àquelas prescritas nos manuais. Assim, pautado em entendimentos sobre consumo enquanto construtor simbólico, noções de projetos de vida e construção de si, produções de sentido e significado, relações de sociabilidade e novas modalidades de participação política, a tese se desenvolve nos seguintes aspectos: análise das bases de origem as quais formulam possibilidades de inserção na temática se ser e fundamentos possíveis; elementos constituintes fundamentais na formação do perfil dos entrevistados e seus conceitos de consciência, os aspectos emotivos sentimentais responsáveis pela valorização ou desvalorização da experiência, e expectativas e perspectivas a respeito dos relacionamentos com terceiros, abordando o tema principalmente através das categorias: chatos e radicais. Com isso, aprofundando-se nas bases definidoras dos sujeitos, suas concepções de consciência, seus medos, anseios, prazer e felicidades; procurando compreender como a subjetividade destes sujeitos está sendo produzida e como dialogam seus projetos com o espaço urbano de uma grande cidade.

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O fenômeno da segunda residência tem implicações espaciais que interferem na produção e consumo do espaço geográfico. A segunda habitação, vista à luz da prática do lazer e do turismo, atividades cada vez mais praticadas na sociedade contemporânea, implica em interesses, articulações e conflitos no espaço urbano litorâneo. O objetivo do trabalho é caracterizar a segunda residência como indutora do processo de urbanização, na contemporaneidade, no município de Itapema, no litoral norte de Santa Catarina. A segunda residência se caracteriza como um alojamento turístico ou particular usado temporariamente com objetivo de lazer e uso do tempo livre. Assim percebe-se o caráter da propriedade, da finalidade, da temporalidade e do vínculo referente ao domicílio e ao lugar como critérios para determinar uma segunda residência. As particularidades do litoral de Santa Catarina atraíram habitações de segunda residência para atividades de lazer e veraneio, desde a década de 1920. A cidade de Itapema seguiu esta tendência de ocupação. A burguesia industrial de cidades do Vale do Itajaí passou a manter sua residência de veraneio, identificada como segunda residência. Neste contexto, o questionamento central é como o fenômeno da segunda residência contribuiu para o processo de urbanização e a produção do espaço em Itapema? Segundo dados dos Censos Demográficos do IBGE, no ano de 1991 havia 6.408 residências de uso ocasional em Itapema. No ano 2000 este número saltou para 11.142 residências. E finalmente em 2010 chegamos à marca de 13.547 domicílios particulares usados como segunda residência. Em vinte anos houve um aumento de 111 % no número de residências particulares de uso ocasional no município de Itapema. Isto evidencia o caráter de intensa urbanização ligado a segunda residência que tem como padrão a verticalização e o adensamento urbano nos bairros Centro e Meia Praia. A alteração da dinâmica urbana no município de Itapema está diretamente relacionada à urbanização pela segunda residência que, articulada e promovida pelos agentes imobiliários associados ao Estado, aumentou a oferta de empregos e serviços na cidade. Isso levou a um aumento gradativo da população residente nas últimas décadas (ano 2000: 25.869 hab.; ano 2010: 45.797 hab.). As temporadas de verão continuam alterando significativamente o ritmo da cidade. Contudo, a partir da década de 2000 a cidade concentra atividades de comércio e serviços ao longo de todo ano. Assim, há intensa pressão sobre a infraestrutura urbana e a legislação que regula o crescimento da cidade

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O trabalho realizado contempla a configuração de um caminho de pensamento sobre a espacialização do lixo no município do Rio de Janeiro. Apresenta o problema da destinação do lixo os transtornos causados à população e agravados pela industrialização; adoção de técnicas de coleta e destinação, o surgimento de empresas com o propósito de garantir a limpeza e o aperfeiçoamento técnico para confinamento do lixo. Demonstra um detalhamento da geração dos resíduos sólidos urbanos do município do Rio de Janeiro e sua destinação no fim do século XX. Apresentando quantitativo dos resíduos gerados e posteriormente destinados aos lixões. Analisa também o processo de esgotamento dos aterros sanitários existentes e a constituição de uma nova rede geográfica para destinação final dos resíduos. O exemplo da Central de Tratamento de Resíduos (CTR Rio), projeto executado por iniciativa privada, empresa Ciclus, instalada no município de Seropédica, responsável por receber todo o lixo do município do Rio de Janeiro e tratá-lo por meio de novas técnicas e tecnologias. Os resíduos são recebidos através de estações de transferência (ETR) instaladas em pontos geográficos específicos das regiões administrativas do município do Rio de Janeiro e transportado à CTR Rio para o devido confinamento, por meio de uma nova rede geográfica paradestinação final

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A día de hoy son muchos los jóvenes que acuden al parque de Yamaguchi situado en la ciudad de Pamplona. Allí realizan diferentes actividades sociales en solitario o en compañía de familiares y amigos. La presente investigación pretende estudiar la distribución, usos y prácticas sociales que los jóvenes llevan a acabo en este parque. Para ello, se utilizan dos instrumentos para la recogida de datos. Por un lado, entrevistas realizadas a jóvenes que se encuentran en el mismo parque y, por otro lado, el análisis de la distribución de la juventud en el parque por medio de un trabajo de campo.

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The article investigates the practice of home as an everyday system for sustainable living in Old Cairo. The idea of home in this historic urban space has long involved fluid socio-spatial associations and made efficient use of space-activity-time dynamics. As in the past, a individual’s sense of home may here extend beyond or shrink within the physical boundaries of a particular house, as spatial settings are produced and consumed according to time of day, gender association, or special events. The article argues that architects working in this context must understand the dynamics of this complex traditional system if they are to develop locally informed, genuine designs that build on everyday spatial practices. Work by the architect Salah Zaki Said and by the Historic Cities Program of the Aga Khan Trust for Culture is described to illustrate the potential of such engagement, especially as it contrasts to more abstract architectural proposals.

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This article explores Turkish German film director Fatih Akin's search for his roots and identity via the representation of urban space in his fiction and documentary films. Through the analyses of In July (2000), Head-on (2004), Crossing the Bridge (2005) and The Edge of Heaven (2007), the study focuses on Istanbul, and its portrayal by the Hamburg-based filmmaker. The fact that Akin uses the city as a vehicle to open up a discussion on belonging and identity is in the heart of the research, which is written from an architectural point of view..

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This paper argues that the modern barn in Ireland is a complex social and architectural phenomena that is without, or has yet to find, a satisfactory discourse. Emerging in the middle third of the twentieth century, the modern barn – replete with corrugated iron and I-sections – continues to represent a presence in the Irish landscape whose ubiquity is as emphatic as its flexibility. It is, however, its universal properties that begin to suggest connections with wider narratives. The modernising aspects of the barn that appear in the 1920s and 30s begin to conflate with a rhetoric of architectural modernism which was simultaneously appearing across Europe. But while the relationship between high modernism’s critique of what it divined as the inspirational qualities of utilitarian buildings – Walter Gropius on grain silos, Le Corbusier on aircraft hangers etc. – has been well-documented, in Ireland this relationship perhaps contains another layer of complexity.
The barn’s consolidation as a modern type coincided with the search for a nation’s cultural identity after centuries of colonial rule. This tended to be an introspective vision that prioritised rural space over urban space, agriculture over industry, and imagined the small farm as a central tenet in the construction of a new State. This paper suggests that the twentieth-century barn – as a product of the mechanisation of agriculture promoted by the new administrations – is an iconic structure, emblematic of attempts to reconcile the contradictory forces and imagery of modernity with the mores of a traditional society. Moreover, given a cultural purview that was often ambivalent or even hostile to the ideologies and forms of modernity, the barn in Ireland is, perhaps, not so much the inspiration but the realisation of an architectural modernism in that country at its most pervasive, enduring and unself-conscious.

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In 1989, the Irish architectural practice O’Donnell and Tuomey were commissioned to build a temporary pavilion to represent Ireland at the 11 Cities/11 Nations exhibition at Leeuwarden in the Netherlands. Citing Peter Smithson, John Tuomey suggested the pavilion, which drew inspirations from the forms and materials of the modern Irish barn, embodied an intention ‘not just to build but to communicate’. Its subsequent reassembly for the inauguration of the Irish Museum of Modern Art in the courtyard of the seventeenth-century Royal Hospital Kilmainham in Dublin in 1991, drew comparisons between the urban sophistication of this colonial building, its svelte new refit, and the rural expression of O’Donnell + Tuomey’s barn. It was, one critic recently noted, as if ‘a wedding had been crashed by a country cousin who had forgotten to clean his boots’.
It has been argued that temporary or ephemeral pieces of architecture, unburdened by the traditional constraints of firmitas or utilitas, have the ability to offer a concise distillation of meaning and intention. Approaching the qualities of rhetoric, such architectures share similarities with the monument and yet differ in fundamental ways. Their rapid construction in lightweight materials can allow for an almost instantaneous negotiation of zeitgeist. And, unlike the monument, from the outset the space and form of these installations is designed to disappear.
This paper analyses the ephemeral architectures of Dublin in the modern period contextualising their qualities and intentions as they manifest themselves across colonial, post-colonial and contemporary epochs. It finds origins in the theatrical sets of the late eighteenth century and traces their movements into the semi-public sphere of the pleasure garden and finally into the theatre of the streets. It is here that temporary architecture in the city has been at its most potent, allowing the amplification or subversion of the meanings of much larger spaces. Historically, much of Dublin’s most conspicuous instances of ephemeral architecture have been realised as a means of articulating mass spectacle in political, religious or nationalistic events. And while much of this has sought to confirm dominant ideologies, it has also been possible to discern moments of opposition.
The contemporary period, however, has arguably witnessed a shift in ephemeral architectures from explicitly representing ‘positive ideologies’ towards something more oblique or nebulous. This turn towards abstraction in form and space has rendered an especially communicative form of architecture particularly elusive. By examining continuities within the apparent disjuncture between historical and contemporary examples, this paper begins to unpick the language of recent ephemeral architecture in Dublin and situate it within wider global trends where political and economic imperatives are often simultaneously obscured and expressed in public space by a vocabulary of universality. As Jurgen Habermas has suggested, the contemporary value given to the transitory and the ephemeral ‘discloses a longing for an undefiled, immaculate and stable present’.

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This paper argues that the modern barn in Ireland is a complex social and architectural phenomena that is without, or has yet to find, a satisfactory discourse. Emerging in the middle third of the twentieth century, the modern barn – replete with corrugated iron and I-sections – continues to represent a presence in the Irish landscape whose ubiquity is as emphatic as its flexibility. It is, however, its universal properties that begin to suggest connections with wider narratives. The modernising aspects of the barn that appear in the 1920s and 30s begin to conflate with a rhetoric of architectural modernism which was simultaneously appearing across Europe. But while the relationship between high modernism’s critique of what it divined as the inspirational qualities of utilitarian buildings – Walter Gropius on grain silos, Le Corbusier on aircraft hangers etc. – has been well-documented, in Ireland this relationship perhaps contains another layer of complexity.
The barn’s consolidation as a modern type coincided with the search for a nation’s cultural identity after centuries of colonial rule. This tended to be an introspective vision that prioritised rural space over urban space, agriculture over industry, and imagined the small farm as a central tenet in the construction of a new State. This paper suggests that the twentieth-century barn – as a product of the mechanisation of agriculture promoted by the new administrations – is an iconic structure, emblematic of attempts to reconcile the contradictory forces and imagery of modernity with the mores of a traditional society. Moreover, given a cultural purview that was often ambivalent or even hostile to the ideologies and forms of modernity, the barn in Ireland is, perhaps, not so much the inspiration but the realisation of an architectural modernism in that country at its most pervasive, enduring and unself-conscious.

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At Easter 1916, Dublin city centre was one of a series of sites throughout Ireland where a rebellion was staged against British rule. It was a strategic failure, swiftly crushed by superior British forces. The event, however, subsequently took a central role in the mythology of modern Ireland.

The first visual representations were of the conflict’s aftermath: photographic journeys through landscapes of ruin. From the distance of the camera, we see none of the pockmarks of shell bursts, nor the etchings of machine guns. Instead, traces of life in the city seem to have been swept aside by an unseen hand: the passing of millennia or a violent action of nature. Architecture alone has witnessed and recorded its presence. Amongst the fragments, the shell of the General Post Office (G.P.O.) in Sackville Street is one of the few buildings still wholly recognizable. The remnants of its classical form, portico and pediment, columns and entablature seem to transcend its prosaic modern functions and allude to something more ancient. The bewilderment of city’s inhabitants is also recorded. Dubliners have become inquisitive tourists in streets which hitherto were the locus of everyday life. They wander around aimlessly in a landscape as alien and picturesque as Pompeii. This shift in perception was captured by the Irish poet W.B. Yeats who hinted that Dublin, purged of modern commercialism had transcended its petty inadequacies to revive a slumbering heroic past.

‘I have met them at the close of day
Coming with vivid faces
From counter or desk among grey
Eighteenth-century houses [.]’
All is changed, changed utterly:
A terrible beauty is born.’

His comments were prescient. Initially unpopular, the republican leaders, executed by the British, slowly became recast as heroic martyrs. Similarly, the spaces where their heroism was forged became venerated. The G.P.O. and Sackville Street, however, already had a republican history. It was originally conceived in the eighteenth century as part of a series of magnificent urban spaces to provide an arena of spectacle and self-celebration for the colonial Anglo-Irish and their vision of a Protestant republic. O’Connell/Sackville Street became the temporal, geographical and mythical hinge upon which two different versions of Irish republicanism waxed and waned. Its recasting after independence as a space of Catholic Nationalism bore testimony to its consistency in providing a backdrop for the production of ritual and myth. In the 1920s and 30s, as the nascent country, beset with economic stagnation and political tensions, turned to spectacle as a salve for it social problems, O’Connell Street and the G.P.O. provided its most sacred sites. Within the introduction of new myths, however, individual as well as national identities were created and consolidated. The emerging identity of modern Ireland became inextricably linked with that of one ambitious politician. His uses of the G.P.O. in particular revealed a perceptive understanding of the political uses of classical architecture and urban space.