760 resultados para SAGITTAL STRATUM
Resumo:
O presente trabalho tem como objeto de estudo homens e mulheres negros que estavam inseridos nos estratos médio e alto da sociedade fluminense. O interesse que fundamenta a pesquisa é compreender a trajetória social destas pessoas. Entender os caminhos que possibilitaram que elas estivessem presentes em níveis sociais pouco acessíveis para a população brasileira em geral, e para a população preta e parda, em especial, é um dos elementos centrais na perspectiva de mapear esta população e os mecanismos sociais que possibilitaram romper com a histórica sobreposição entre cor e estrato social, característica duradoura que as transformações sociais e econômicas não foram capazes de alterar plenamente. Focado na compreensão das trajetórias neste grupo, compreendendo a origem de sua família e o percurso feito para a inserção em uma posição de classe privilegiada ou reprodução desta posição herdada, o presente trabalho reconstrói, através de entrevistas, a trajetória dessas pessoas, dá acesso também ao conjunto das limitações que, eventualmente, possam ter se colocado frente a eles. Ou, quando possível, destaca os elementos importantes de uma configuração social que possibilitou esta inserção privilegiada.
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Homenaje a Ignacio Barandiarán Maestu / coord. por Javier Fernández Eraso, Juan Santos Yanguas
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A nutrição inadequada é um dos principais fatores não-genéticos que afetam o desenvolvimento do encéfalo. O hipocampo é uma estrutura bastante sensível a alterações no aporte nutricional durante o desenvolvimento. No hipocampo a óxido nítrico sintase (ONS) é uma enzima altamente expressa e o óxido nítrico (ON) já foi apontado como tendo papel fundamental na potenciação de longa duração (LTP) e depressão de longa duração (LTD), responsáveis pelo processo de memória e aprendizado. Neste trabalho estudamos o efeito da malnutrição no comportamento associado à memória e aprendizado e na distribuição da ONS, através da técnica da nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato diaforase (NADPH-d). O presente trabalho foi aprovado pelo COMITÊ DE ÉTICA (CEA/055/2009). Foram utilizados ratos Wistar machos, divididos em dois grupos: grupo controle (GC) e grupo malnutrido (GM). A malnutrição se deu através da administração, para a mãe, de uma ração com 0% de proteína durante os 10 primeiros dias de lactação, iniciando-se no dia do nascimento dos filhotes. O GC recebeu ração comercial (22% de proteína). Os encéfalos foram processados histologicamente nas idades de P10, P20, P30, P45 e P90 (n=5 para cada idade e grupo estudado), sendo então realizada a histoquímica da NADPH-d para avaliar a distribuição da ONS. A avaliação dos comportamentos associados à ansiedade foi realizada através do labirinto em cruz elevado (LCE), o comportamento associados à busca por novos estímulos foi medida através do campo vazado (CV) e a memória/aprendizado foi avaliada através do labirinto aquático radial de 8 braços (LAROB) em animais P40 (n=10 para cada grupo) e P90 (n=11 para cada grupo). No GM em P10 observamos maior densidade de células NADPHd+ no giro denteado. Em P20, a marcação para NADPH-d no GM foi menor e esse padrão foi mantido em P30 e P45. No GM em P90 não observamos efeitos da dieta. Em P10, no GM observamos menor número de corpos marcados no stratum pyramidale (SPy). Em P20 o SPy encontrava-se intensamente marcado em ambos os grupos. Em P30 GM observamos maior número de células marcadas no SPy. Entretanto em P45, ambos os grupos apresentaram poucos corpos marcados. Em P90, o GM apresentou mais células marcadas no SPy. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis analisadas para o LCE. O GM em P90 explora maior número de orifícios, tanto na periferia (F=8,1; gl=1; P=0,014) quanto no número total (F=7,5; gl=1; P=0,017). Não foram observadas diferenças significativas para as variáveis analisadas no CV em P40. No teste de memória/aprendizagem foram observadas diferenças significativas entre o GM e o GC na latência de escape no 1 dia de testes em P90 (F=5,2; gl=1; P=0,033), com o GM apresentando melhor desempenho quando comparado ao GC. Esses valores podem ser explicados pela redução da latência para encontrar a plataforma de escape no GM. Não foram observadas diferenças significativas no LAROB em P40. Nossos resultados demonstram que a malnutrição protéica restrita aos 10 primeiros dias da lactação altera a distribuição da NADPH-d no hipocampo. A malnutrição afetou o comportamento dos animais em P40. Por outro lado, em P90 os primeiro dia de teste, sugerindo que o efeito observado está mais associado à novidade do ambiente de teste.
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O presente trabalho visa a contribuir com as pesquisas sobre histórias em quadrinhos, mais especificamente na área aplicada à articulação e codificação de sentidos presentes nesse gênero discursivo. Como arcabouço teórico pertinente à análise do discurso de base enunciativa, emprego nesta pesquisa os conceitos de semântica global, práticas intersemióticas e competências, presentes nas obras Gênese dos discursos (2008) e Análise de textos de comunicação (2011), de Maingueneau, além de retomar a reflexão de Foucault sobre as relações entre palavras e imagens, apresentada em Isto não é um cachimbo (2008). Do campo dos estudos aplicados às HQs, ressalto aqueles realizados por Will Eisner (2010) e Sonia Luyten (2000 e 2001), entre outros. A partir desses referenciais teóricos o presente estudo propõe investigar a materialidade do discurso verbo-imagético das histórias em quadrinhos, tendo como referencial verbal as onomatopeias e as mímesis contidas no corpus selecionado, o primeiro volume da primeira edição brasileira do mangá Cavaleiros do Zodíaco (2000), e compreender como a relação entre esses elementos e os planos discursivos do estrato imagético produz sentidos a serem decodificados pelos leitores. Por meio de tal análise, procuro evidenciar a necessidade de que seja considerada a existência e relevância de uma competência imagética no ato da leitura de histórias em quadrinhos, referindo-se especificamente à decodificação dos dispositivos de produção de sentidos sistematicamente empregados no estrato imagético desse gênero discursivo
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Ichthyoplankton surveys were conducted in shelf and slope waters of the northern Gulf of Mexico during the months of May–September in 2005 and 2006 to investigate the potential role of this region as spawning and nursery habitat of sailfish (Istiophorus platypterus). During the two-year study, 2426 sailfish larvae were collected, ranging in size from 2.0 to 24.3 mm standard length. Mean density for all neuston net collections (n=288) combined was 1.5 sailfish per 1000 m2, and maximum density was observed within frontal features created by hydrodynamic convergence (2.3 sailfish per 1000 m2). Sagittal otoliths were extracted from 1330 larvae, and otolith microstructure analysis indicated that the sailfish ranged in age from 4 to 24 days after hatching (mean=10.5 d, standard deviation [SD]=3.2 d). Instantaneous growth coefficients (g) among survey periods (n=5) ranged from 0.113 to 0.127, and growth peaked during July 2005 collections when density within frontal features was highest. Daily instantaneous mortality rates (Z) ranged from 0.228 to 0.381, and Z was indexed to instantaneous weight-specific growth (G) to assess stage-specific production potential of larval cohorts. Ratios of G to Z were greater than 1.0 for all but one cohort examined, indicating that cohorts were gaining biomass during the majority of months investigated. Stage-specific production potential, in combination with catch rates and densities of larvae, indicates that the Gulf of Mexico likely represents important spawning and nursery habitat for sailfish.
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Measurements of 18O/16O and 13C/12C ratios in the carbonate of juvenile gray snapper (Lutjanus griseus) sagittal otoliths collected during 2001–2005 from different southern Florida regions indicated significant variations in the ratios between Florida Bay and surrounding areas. Annual differences in isotopic composition were also observed. Classification accuracy of individual otoliths to a region averaged 80% (63% to 96%), thereby enabling the probability of assigning an unknown individual to the appropriate juvenile nursery habitat. Identification of isotopic signatures in the otoliths of gray snapper from Florida Bay and adjacent ecosystems may be important for distinguishing specific portions of the bay that are crucial nursery grounds for juveniles. Separation of gray snapper between geographic regions and nursery sites is possible and has the potential to establish a link between adult gray snapper present on offshore reefs and larvae and juveniles at nursery habitats in Florida Bay or adjacent areas.
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Six years of bottom-trawl survey data, including over 6000 trawls covering over 200 km2 of bottom area throughout Alaska’s subarctic marine waters, were analyzed for patterns in species richness, diversity, density, and distribution of skates. The Bering Sea continental shelf and slope, Aleutian Islands, and Gulf of Alaska regions were stratified by geographic subregion and depth. Species richness and relative density of skates increased with depth to the shelf break in all regions. The Bering Sea shelf was dominated by the Alaska skate (Bathyraja parmifera), but species richness and diversity were low. On the Bering Sea slope, richness and diversity were higher in the shallow stratum, and relative density appeared higher in subregions dominated by canyons. In the Aleutian Islands and Gulf of Alaska, species richness and relative density were generally highest in the deepest depth strata. The data and distribution maps presented here are based on species-level data collected throughout the marine waters of Alaska, and this article represents the most comprehensive summary of the skate fauna of the region published to date.
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Age, growth, and reproductive data were obtained from dolphinfish (Coryphaena hippurus, size range: 89 to 1451 mm fork length [FL]) collected between May 2002 and May 2004 off North Carolina. Annual increments from scales (n=541) and daily increments from sagittal otoliths (n=107) were examined; estimated von Bertalanffy parameters were L∞ (asymptotic length)=1299 mm FL and k (growth coefficient)=1.08/yr. Daily growth increments reduced much of the residual error in length-at-age estimates for age-0 dolphinfish; the estimated average growth rate was 3.78 mm/day during the first six months. Size at 50% maturity was slightly smaller for female (460 mm FL) than male (475 mm FL) dolphinfish. Based on monthly length-adjusted gonad weights, peak spawning occurs from April through July off North Carolina; back-calculated hatching dates from age-0 dolphinfish and prior reproductive studies on the east coast of Florida indicate that dolphinfish spawning occurs year round off the U.S. east coast and highest levels range from January through June. No major changes in length-at-age or size-at-maturity have occurred since the early 1960s, even after substantial increases in fishery landings.
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We examined the diel ver-tical distribution, concentration, and community structure of ichthyoplank-ton from a single station 69 km off the central Oregon coast in the northeast Pacific Ocean. The 74 depth-stratified samples yielded 1571 fish larvae from 20 taxa, representing 11 families, and 128 fish eggs from 11 taxa within nine families. Dominant larval taxa were Sebastes spp. (rockfishes), Stenobra-chius leucopsarus (northern lampfish), Tarletonbeania crenularis (blue lan-ternfish), and Lyopsetta exilis (slender sole), and the dominant egg taxa were Sardinops sagax (Pacific sardine), Icichthys lockingtoni (medusafish), and Chauliodus macouni (Pacific viperfish). Larval concentrations generally increased from the surface to 50 m, then decreased with depth. Larval concentrations were higher at night than during the day, and there was evidence of larval diel vertical migration. Depth stratum was the most important factor explaining variability in larval and egg concentrations.
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The population biology and status of the painted sweeplips (Diagramma pictum) and spangled emperor (Lethrinus nebulosus) in the southern Arabian Gulf were established by using a combination of size-frequency, biological, and size-at-age data. Transverse sections of sagittal otoliths were characterized by alternating translucent and opaque bands that were validated as annuli. Comparisons of growth characteristics showed that there were no significant differences (P>0.05) between sexes. There were well defined peaks in the reproductive cycle, spawning occurred from April to May for both species, and the mean size at which females attained sexual maturity was 31.8 cm fork length (LF) for D. pictum and 27.6 cm (LF) for L. nebulosus. The mean sizes at first capture (21.1 cm LF for D. pictum and 26.4 cm LF for L. nebulosus) were smaller than the sizes for both at first sexual maturity and those at which yield per recruit would be maximized. The range of fishing-induced mortality rates for D. pictum (0.37−0.62/yr) was substantially greater than the target (Fopt=0.07/yr) and limit (Flimit=0.09/ yr) estimates. The range of fishing-induced mortality rates for L. nebulosus (0.15/yr to 0.57/yr) was also in excess of biological reference points (Fopt=0.10/yr and Flimit=0.13/yr). In addition to growth overfishing, the stocks were considered to be recruitment overfished because the biomass per recruit was less than 20% of the unexploited levels for both species. The results of the study are important to fisheries management authorities in the region because they indicate that both a reduction in fishing effort and mesh-size regulations are required for the demersal trap fishery.
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Age-based analyses were used to demonstrate consistent differences in growth between populations of Acanthochromis polyacanthus (Pomacentridae) collected at three distance strata across the continental shelf (inner, mid-, and outer shelf) of the central Great Barrier Reef (three reefs per distance stratum). Fish had significantly greater maximum lengths with increasing distance from shore, but fish from all distances reached approximately the same maximum age, indicating that growth is more rapid for fish found on outer-shelf reefs. Only one fish collected from inner-shelf reefs reached >100 mm SL, whereas 38−67% of fish collected from the outer shelf were >100 mm SL. The largest age class of adult-size fish collected from inner and mid-shelf locations comprised 3−4 year-olds, but shifted to 2-year-olds on outer-shelf reefs. Mortality schedules (Z and S) were similar irrespective of shelf position (inner shelf: 0.51 and 60.0%; mid-shelf: 0.48 and 61.8%; outer shelf: 0.43 and 65.1%, respectively). Age validation of captive fish indicated that growth increments are deposited annually, between the end of winter and early spring. The observed cross-shelf patterns in adult sizes and growth were unlikely to be a result of genetic differences between sample populations because all fish collected showed the same color pattern. It is likely that cross-shelf variation in quality and quantity of food, as well as in turbidity, are factors that contribute to the observed patterns of growth. Similar patterns of cross-shelf mortality indicate that predation rates varied little across the shelf. Our study cautions against pooling demographic parameters on broad spatial scales without consideration of the potential for cross-shelf variabil
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The sagittal otoliths of bluespot jobfish (Pristipomoides flamentosus) from the Mahe Plateau, Seychelles, were examined for growth rings using light microscopy. Banding with putative annual and monthly frequency were observed. Consistent age estimates were derived from each of the two patterns. The resulting length-at-age data were use t estimate the parameters K and t sub(0), viz: K=0.33, t sub(0) = 0.16 for males and K = 0.36, t sub(0) = 0.06 for females (using von Bertalanffy plots). Possible causes of the banding are discussed.
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The sagittal otoliths of Lates niloticus, Haplochromis obesus, and Oreochromis niloticus from Lake Victoria were examined for daily growth rings using scanning electron microscopy. In the three species the increments were clear and thick enough to allow future studies with light microscopy. The daily nature of the increments seems supported by the rhythmic growth that were found.
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O objetivo deste estudo foi analisar o comportamento dos níveis plasmáticos de grelina, em relação aos fatores de risco cardiometabólico, em uma população multiétnica de eutróficos e de obesos..A grelina é um peptídeo produzido predominantemente pelas células oxínticas gástricas, que desempenha importante papel na homeostase energética, promovendo estímulo do apetite e aumento do peso corporal, além de participar do controle do metabolismo lipídico e glicídico, interagindo diretamente com os fatores de risco cardiometabólico. Este é um estudo transversal. Duzentos indivíduos entre 18 e 60 anos com diferentes graus de índice de massa corporal (IMC) compuseram a amostra, assim dividida: cem eutróficos (IMC < 25 kg/m2) e 100 obesos (IMC ≥ 30 kg/m2). Todos foram avaliados para parâmetros antropométricos, determinação da pressão arterial (aferida por método oscilométrico através de monitor automático) e variáveis metabólicas (métodos usuais certificados). A grelina acilada foi mensurada pela técnica de sanduíche ELISA; a leptina, pelo método Milliplex MAP. O marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível(PCRUS)foi estimado por nefelometria ultrassensível. A insulina foi determinada por quimioluminescência e o HOMA-IR calculado pelo produto insulinemia (U/ml) X níveis de glicemia de jejum (mmol/L) / 22.5. Foram excluídos do estudo aqueles com história de comorbidades crônicas, doenças inflamatórias agudas, dependência de drogas e em uso de medicação nos dez dias anteriores à entrada no estudo. As concentrações de grelina acilada mostraram tendência de redução ao longo dos graus de adiposidade (P<0,001); a leptina se comportou de maneira oposta (P<0,001). Os níveis de grelina se correlacionaram negativamente com IMC (r = -.36; P<0,001), circunferência da cintura (CC) (r=-.34; P<0,001), relação cintura/quadril (RCQ) (r=-.22; P=0,001), diâmetro abdominal sagital (DAS) (r=-.28; P<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) (r=-.21; P=0,001), insulina (r=-.27; P<0,001), HOMA-IR (r=-.24; P=0,001) e PCRUS (r=-.29; P<0,001); e positivamente com o HDL-colesterol (r=.30; P<0,001).A PCRUS acompanhou o grau de resistência insulínica e os níveis de grelina também mostraram tendência de redução ao longo dos tercis de resistência insulínica (P=0,001). Em modelo de regressão linear múltipla as principais associações independentes da grelina acilada foram sexo feminino (P=0,005) e HDL-colesterol (P=0,008), ambos com associação positiva e IMC (P<0,001) (associação negativa). Esses achados apontam para uma associação da grelina acilada com melhor perfil metabólico, já que seus níveis se correlacionaram positivamente com HDL-colesterol e negativamente com indicadores de resistência insulínica e atividade inflamatória.
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Population assessments seldom incorporate habitat information or use previously observed distributions of fish density. Because habitat affects the spatial distribution of fish density and overall abundance, the use of habitat information and previous estimates of fish density can produce more precise and less biased population estimates. In this study, we describe how poststratification can be applied as an unbiased estimator to data sets that were collected under a probability sampling design, typical of many multispecies trawl surveys. With data from a multispecies survey of juvenile flatfish, we show how poststratification can be applied to a data set that was not collected under a probability sampling design, where both the precision and the bias are unknown. For each of four species, three estimates of total abundance were compared: 1) unstratified; 2) poststratified by habitat; and 3) poststratified by habitat and fish density (high fish density and low fish density) in nearby years. Poststratification by habitat gave more precise and (or) less design-biased estimates than an unstratified estimator for all species in all years. Poststratification by habitat and fish density produced the most precise and representative estimates when the sample size in the high fish-density and low fish-density strata were sufficient (in this study, n≥20 in the high fish-density stratum, n≥9 in the low fish-density stratum). Because of the complexities of statistically testing the annual stratified data, we compared three indices of abundance for determining statistically significant changes in annual abundance. Each of the indices closely approximated the annual differences of the poststratified estimates. Selection of the most appropriate index was dependent upon the species’ density distribution within habitat and the sample size in the different habitat areas. The methods used in this study are particularly useful for estimating individual species abundance from multispecies surveys and for retrospective st