1000 resultados para Restingas Brasil
Resumo:
FUNDAMENTO: O conhecimento da evoluo da mortalidade cardiovascular importante para levantar hipteses sobre a sua ocorrncia e subsidiar medidas de preveno e controle. OBJETIVOS: Comparar a mortalidade pelo conjunto das doenas cardiovasculares e seus principais subgrupos: doena isqumica do corao e cerebrovasculares (DIC e DCBV), no municpio de So Paulo, por sexo e idade, de 1996 a 1998 e 2003 a 2005. MTODOS: Foram usados dados de bitos do Programa de Aprimoramento das Informaes de Mortalidade para o Municpio (PROAIM) e estimativas populacionais da Fundao Sistema Estadual de Anlise de Dados (SEADE) do Estado de So Paulo. A magnitude na mortalidade e as mudanas entre os trinios foram medidas pela descrio de coeficientes e variao percentual relativa. O modelo de regresso de Poisson foi usado tambm para estimar a mudana na mortalidade entre os perodos. RESULTADOS: Observou-se reduo importante da mortalidade cardiovascular. Os coeficientes aumentam com a idade em ambos os sexos. Tambm so mais elevados na populao masculina, na faixa a partir dos 70 anos. Os coeficientes de mortalidade por DIC so maiores que aqueles por DCBV, tanto nos homens como nas mulheres de 50 anos ou mais. O declnio pelo conjunto das doenas cardiovasculares foi maior em mulheres de 20 a 29 anos (-30%) e em homens de 30 a 39 anos (-26%). CONCLUSO: A fora da intensidade da mortalidade cardiovascular diminuiu entre 1996 e 1998, a 2003 e 2005. Ainda assim h diferenas entre os grupos. Essa reduo pode significar, em parte, um maior acesso aos mtodos diagnsticos e teraputicos.
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Sistematiza-se o conhecimento disponvel sobre o estgio atual de efetivao das principais polticas de sade bucal no Brasil e seu impacto sobre as desigualdades em sade. Embora a fluoretao da gua de abastecimento pblico no Brasil seja uma determinao legal, sua implantao tem sofrido marcantes desigualdades regionais. So apresentados dados sobre o grau de efetivao da medida e so revisados estudos que avaliaram seu impacto sobre a ampliao da desigualdade na experincia de crie dentria. A oferta de atendimento pblico odontolgico, ampliada consideravelmente aps a implantao do Sistema nico de Sade, tambm discutida em relao proviso do servio e seu impacto sobre a reduo da desigualdade no acesso a tratamento dentrio. A discusso do efeito diferencial dessas medidas propiciou a proposio de estratgias focais (direcionar a fluoretao para as reas com maiores necessidades), visando a reduzir a desigualdade na experincia de crie no Pas.
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INTRODUO: Populaes de Triatoma sordida Stl, 1859 foram investigadas quanto suscetibilidade deltametrina. MTODOS: Anlise por meio de bioensaios por aplicao tpica em 11 populaes de T. sordida procedentes dos Estados de Gois, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. RESULTADOS: As estimativas de DL50 e RR50 demonstraram elevados nveis de suscetibilidade (DL50 < 1 e RR50 < 2). Entretanto, as anlises do coeficiente angular da curva dose resposta revelaram que as populaes de triatomneos dos municpios de Firminpolis/GO, Posse/GO, Poxoru/MT, Douradina/MS e Aparecida do Taboado/MS apresentam maiores probabilidades de evoluo de resistncia, portanto, mais propcias a tolerar o tratamento com deltametrina. CONCLUSES: Detectaram-se pequenas alteraes de suscetibilidade e baixos nveis de resistncia, porm as alteraes temporais de suscetibilidade devero ser continuamente monitoradas, a fim de nortear adequadamente as aes de controle dos vetores da DC.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi comparar as estimativas obtidas por diferentes modalidades de inqurito para condies crnicas auto-referidas em adultos residentes em Campinas (SP) no ano de 2008. MTODOS: Foram utilizados os dados do ISACamp, inqurito domiciliar realizado pela Faculdade de Cincias Mdicas da Universidade Estadual de Campinas com apoio da Secretaria Municipal de Sade, e do VIGITEL - Campinas (SP), inqurito telefnico realizado pelo Ministrio da Sade para Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas na populao adulta (18 anos ou mais). Estimativas do auto-relato de hipertenso arterial, diabetes, osteoporose, asma/bronquite/enfisema, foram avaliadas e comparadas por meio do teste t de Student para duas amostras independentes. RESULTADOS: Para as estimativas globais, maior prevalncia de hipertenso arterial e osteoporose foram verificadas pelo inqurito telefnico. Diabetes e asma/bronquite/enfisema no apresentaram diferenas estatsticas significantes. Na anlise segundo variveis scio-demogrficas, maior prevalncia de hipertenso foi obtida pelo VIGITEL para os homens, entre as pessoas de 18 a 59 anos e nos que referiram 9 ou mais anos de estudo. Maior prevalncia de osteoporose entre adultos (18 a 59 anos) foi verificada pelo VIGITEL. Em relao asma/bronquite/enfisema nos idosos, maior prevalncia foi observada pelo ISACamp. CONCLUSO: Exceto para hipertenso arterial, os dados obtidos do inqurito telefnico constituram uma alternativa rpida para disponibilizar estimativas globais da prevalncia das condies estudadas na populao adulta residente em Campinas (SP).
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OBJETIVO: Descrever as prevalncias de consumo abusivo e dependncia de lcool em populao adulta de 20 a 59 anos no Estado de So Paulo, e suas associaes com variveis demogrficas e socioeconmicas. MTODOS: Inqurito domiciliar do tipo transversal (ISA-SP), em quatro reas do Estado de So Paulo: a) Regio Sudoeste da Grande So Paulo, constituda pelos Municpios de Taboo da Serra, Itapecerica da Serra e Embu; b) Distrito do Butant, no Municpio de So Paulo; c) Municpio de Campinas e; d) Municpio de Botucatu. Foi considerado consumo abusivo de lcool a ingesto em dia tpico de 30 gramas ou mais de etanol para os homens, e 24 gramas ou mais para as mulheres. A dependncia de lcool foi caracterizada pelo questionrio CAGE. Anlises bivariadas e multivariadas dos dados foram realizadas a partir de Modelos de Regresso de Poisson. Todas as anlises foram estratificadas por sexo. RESULTADOS: Em 1.646 adultos entrevistados, a prevalncia de consumo abusivo de lcool foi de 52,9% no sexo masculino e 26,8% no sexo feminino. Quanto dependncia de lcool, foram observadas duas ou mais respostas positivas no teste CAGE em 14,8% dos homens e em 5,4% das mulheres que relataram consumir lcool. Isto corresponde a uma prevalncia populacional de dependncia de 10,4% nos homens e 2,6% nas mulheres. O consumo abusivo de lcool no sexo masculino apresentou associao inversa faixa etria e associao direta escolaridade e ao tabagismo. No sexo feminino, observou-se associao direta do consumo abusivo de lcool com a escolaridade e o tabagismo, e com as situaes conjugais sem companheiro. A dependncia de lcool no sexo masculino associou-se a no exercer atividade de trabalho e baixa escolaridade. No sexo feminino no houve associao do CAGE com nenhuma das variveis estudadas. CONCLUSES: Pela alta prevalncia de consumidores e dependentes, essencial a identificao dos segmentos sociodemogrficos mais vulnerveis ao consumo abusivo e dependncia de lcool. As associaes entre a dependncia/abuso e no estar exercendo atividade de trabalho, no sexo masculino, e a maior prevalncia em mulheres de escolaridade universitria, sugerem componentes para programas de interveno e controle.
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OBJETIVO: Conhecer a qualidade dos dados de internao por causas externas em So Jos dos Campos, So Paulo. MTODO: Foram estudadas as internaes pelo Sistema nico de Sade por leses decorrentes de causas externas no primeiro semestre de 2003, no Hospital Municipal, referncia para o atendimento ao trauma no Municpio, por meio da comparao dos dados registrados no Sistema de Informaes Hospitalares com os pronturios de 990 internaes. A concordncia das variveis relativas vtima, internao e ao agravo foi avaliada pela taxa bruta de concordncia e pelo coeficiente Kappa. As leses e as causas externas foram codificadas segundo a 10 reviso da Classificao Internacional de Doenas, respectivamente, captulos XIX e XX. RESULTADOS: A taxa de concordncia bruta foi de boa qualidade para as variveis relativas vtima e internao, variando de 89,0% a 99,2%. As leses tiveram concordncia tima, exceto os traumatismos do pescoo (k=0,73), traumatismos mltiplos (k=0,67) e fraturas do trax (k=0,49). As causas externas tiveram concordncia tima para acidentes de transporte (k=0,90) e quedas (k=0,83). A confiabilidade foi menor para agresses (k=0,50), causas indeterminadas (k=0,37), e complicaes da assistncia mdica (k=0,03). Houve concordncia tima nos acidentes de transporte em pedestres, ciclistas e motociclistas. CONCLUSO: A maioria das variveis de estudo teve boa qualidade no nvel de agregao analisado. Algumas variveis relativas vtima e alguns tipos de causas externas necessitam de aperfeioamento da qualidade dos dados. O perfil da morbidade hospitalar encontrado confirmou os acidentes de transporte como importante causa externa de internao hospitalar no Municpio.
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Caracterizar o estado nutricional de 3.254 Kaingng de escolas indgenas de 12 terras indgenas do Rio Grande do Sul, Brasil. Transversal de base escolar. Obtidas medidas de peso (P), estatura (E) e circunferncia da cintura (CC) conforme Organizao Mundial da Sade - OMS (1995). Classificao do estado nutricional: crianas: ndices E/I, P/I e P/E, de acordo com o National Center for Health Statistics (WHO, 1995) e E/I, P/I e ndice de massa corporal/idade (IMC/I) de acordo com OMS (2006); adolescentes: IMC/I (OMS, 1995 e 2006) e E/I (OMS, 2006); adultos: IMC (OMS, 1995) e CC (OMS, 2003). Adolescentes representaram 56% dos avaliados, crianas 42,5%, adultos 1,4% e idosos 0,1%. Deficit estatural de 15,1% (OMS, 1995) e 15,5% (OMS, 2006) entre as crianas e de 19,9% entre adolescentes. Freqncias de excesso de peso foram: crianas: 11% (OMS, 1995) e 5,7% (OMS, 2006); adolescentes: 6,7%; adultos: 79,2%. Entre adultos, 45,3% estavam em risco aumentado para doenas metablicas. Observada a transio nutricional no segmento, caracterizada por prevalncias importantes de baixa estatura na infncia e adolescncia e sobrepeso proeminente em todas as faixas etrias.
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Este trabalho apresenta mtodos e resultados da implantao de sistema de vigilncia de fatores de risco para doenas no transmissveis entre adolescentes. Uma amostra (n = 1.699) probabilstica de alunos de oitava srie do ensino fundamental da rede pblica municipal de ensino do Rio de Janeiro, Brasil, respondeu a questionrio autopreenchido annimo sobre consumo alimentar, atividade fsica, atividades sedentrias de lazer e consumo de cigarro. Estimativas de prevalncia dos fatores de risco foram calculadas para o total da amostra e segundo sexo. Taxas de no resposta variaram de 0,2% a 13,4%. Foram observados: baixo consumo de frutas (45,8%) e hortalias (20% e 16,5% para saladas e legumes cozidos), consumo freqente de refrigerantes (36,7%), balas e doces (46,7%), grande quantidade de horas alocadas em frente TV, computador ou videogame (71,7% alocam pelo menos 4h/dia nestas atividades), baixa freqncia de prtica regular de atividade fsica (40%) e prevalncia de 6,4% de fumantes. Meninas apresentaram menores ndices de atividade fsica e maiores de consumo de cigarro. O sistema testado mostrou-se factvel e indicou prevalncias relevantes de fatores de risco para doenas no transmissveis.
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Este estudo descreve alguns resultados do sistema de monitoramento de fatores de risco para doenas crnicas por entrevistas telefnicas no Municpio de Goinia, Gois, Brasil, 2005. Foi estudada amostra probabilstica (n = 2.002) da populao adulta servida por linhas telefnicas residenciais fixas. Foram analisadas variveis comportamentais (consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo e consumo de bebida alcolica), peso e altura referidos e referncia a diagnstico mdico de doenas crnicas. Foram calculadas estimativas de prevalncia e valores de qui-quadrado. Observou-se baixo consumo de frutas e hortalias (47,1%), alta freqncia de inatividade fsica ocupacional (86,6%), no deslocamento para o trabalho (92,6%) e lazer (61,9%), consumo excessivo de bebidas alcolicas (23,2%), excesso de peso (36,5%), obesidade (10,6%), hipertenso arterial (22,4%), dislipidemias (18,4%) e diabetes (4,4%). A maioria dos fatores de risco apresentou associao inversa com escolaridade e direta com idade, com diferenas significativas entre sexos (p < 0,05). Observou-se alta prevalncia dos fatores de risco de doenas crnicas no transmissveis e de auto-referidas. Aspectos positivos do sistema: baixo custo operacional, possibilidade de monitorar a carga e a tendncia das doenas crnicas no transmissveis no nvel local.
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O presente estudo investigou fatores scio-demogrficos, de estilo de vida e gineco-obsttricos associados s concentraes sricas ou plasmticas de homocistena, cido flico, vitaminas B12 e B6 em mulheres de baixa renda de So Paulo, Brasil. Concentraes sricas de cido flico e vitamina B12 foram analisadas por fluoroimunoensaio; concentraes plasmticas de homocistena e vitamina B6, por cromatografia lquida de alta performance em fase reversa. Variveis independentes foram inicialmente selecionadas segundo pressupostos tericos, correlao de Pearson ou teste Kruskal-Wallis (p < 0,20). Concentraes alteradas segundo pontos de corte para homocistena, cido flico, vitaminas B12 e B6 foram observadas em 20%, 6%, 11% e 67% das participantes, respectivamente. Idade foi positivamente correlacionada vitamina B6 e homocistena plasmticas (p < 0,001). ndice de massa corporal foi positivamente correlacionado vitamina B6 plasmtica (p < 0,001). Modelos de regresso linear mltiplos explicaram 10,2%, 5,8%, 14,4% e 9,4% das concentraes de cido flico, vitamina B12, vitamina B6 e homocistena, respectivamente. No presente estudo, variveis scio-demogrficas, de estilo de vida e gineco-obsttricas apresentaram contribuio importante na variao das concentraes dos indicadores bioqumicos avaliados.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de osteoporose auto-referida (com diagnstico mdico prvio) e de fatores de risco e proteo associados. MTODOS: Estudo transversal baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL). Foram entrevistados 54.369 indivduos com idade >18 anos residentes em domiclios servidos por pelo menos uma linha telefnica fixa nas capitais brasileiras e Distrito Federal em 2006. Estimativas de osteoporose segundo fatores socioeconmicos, comportamentais e ndice de massa corporal foram estratificadas por sexo. Foram calculados riscos de ocorrncia de osteoporose para cada varivel individualmente, e em modelo multivariado, considerando-se odds ratio como proxy da razo de prevalncia. RESULTADOS: A prevalncia de osteoporose referida foi de 4,4%, predominantemente entre mulheres (7,0%), com idade >45 anos, estado civil no solteiro e ex-fumante. Entre homens, ter mais de 65 anos, ser casado ou vivo e sedentrio associaram-se positivamente ao desfecho. CONCLUSES: Dentre os fatores associados osteoporose, destacam-se aspectos modificveis relacionados com a preveno da doena, como a atividade fsica e tabagismo.
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Populaes migrantes representam oportunidade para se investigar a contribuio de fatores ambientais na gnese da obesidade e suas comorbidades. Em 1993, o Japanese-Brazilian Diabetes Study Group estudou a prevalncia de diabetes e doenas associadas em nipo-brasileiros residentes em Bauru, SP. Utilizando critrios especficos para asiticos, 22,4% dos nipo-brasileiros foram caracterizados como portadores de excesso de peso nessa primeira fase do estudo. Na segunda fase, em 2000, essa prevalncia subiu para 44,2%, e 50,3% apresentavam obesidade central. Essa populao tambm apresentava alta prevalncia de diabetes tipo 2, hipertenso e dislipidemia, componentes da sndrome metablica. O JBDS Group tambm mostrou a associao entre hbitos ocidentais, especialmente alimentao rica em gordura saturada, e a ocorrncia de sndrome metablica. Em 2005, motivado por esses achados, o JBDS Group iniciou a terceira fase do estudo que constou de programa de interveno com base em orientao para dieta saudvel e prtica de atividade fsica, utilizando recursos factveis em termos de sade pblica no Brasil. Aps um ano de interveno, o JBDS Group observou diminuio nos parmetros antropomtricos, presso arterial e nveis de glicemia e colesterol. Tempo de acompanhamento maior necessrio para avaliar a persistncia desses benefcios e o impacto deles no risco de desenvolver diabetes e eventos cardiovasculares.
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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais sade e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais sade entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.
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OBJETIVO: Estimar a freqncia do consumo de frutas e hortalias e fatores associados. MTODOS: Foram estudados 54.369 indivduos com idade >18 anos, entrevistados pelo sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL) nas capitais brasileiras e Distrito Federal, em 2006. Os indicadores do consumo alimentar foram: consumo regular (>5 dias/semana) de frutas e hortalias e consumo adequado (>5 vezes/dia). Calculou-se a prevalncia dos indicadores e intervalos de confiana, estratificada por sexo. Para analisar a associao das variveis sociodemogrficas foram calculados odds ratio bruta e ajustada por sexo, idade, escolaridade e estado civil. RESULTADOS: Menos da metade dos indivduos referiu consumo regular de fruta (44,1%) ou hortalias (43,8%), enquanto 23,9% referiram consumo regular de frutas e hortalias em conjunto; o consumo adequado foi referido por 7,3% dos entrevistados. O consumo de frutas e hortalias variou entre as cidades estudadas, foi maior entre as mulheres e aumentou com a idade e escolaridade. CONCLUSES: Iniciativas de promoo do consumo de frutas e hortalias devem atender a populao como um todo, especialmente s cidades das regies Norte e Nordeste, aos jovens, aos homens e aos estratos populacionais com baixa escolaridade.