996 resultados para Reação de imunofluorescência direta
Resumo:
A leishmaniose é uma importante parasitose re-emergente observada no mundo, particularmente em países tropicais. Não há ainda relatos de casos autóctones no estado do Paraná. Não há até o momento referência de vigilância no reservatório canino, tais como Curitiba e região metropolitana do estado. O objetivo do estudo foi determinar a soroprevalência da leishmaniose visceral em cães entregues ao Centro de Controle de Zoonoses de São José dos Pinhais, Paraná para eutanásia. A detecção sorológica da presença de anticorpos contra Leishmania sp. foi realizada por (ELISA) indireto e pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). Além disso, impressão de linfonodo poplíteo coletadas ao acaso de 50 cães com sinais clínicos suspeitos para leishmaniose visceral e analisados sob microscopia óptica para detecção de formas amastigotas, foram negativas. Amostras de soro de 364 animais foram testadas, e os resultados mostraram somente uma amostra positiva (0,0027%), reagente ao ELISA e negativa à RIFI, entretanto, o cão não apresentava sinais clínicos. A vigilância ao acaso em uma população de vários locais de uma área metropolitana pode ser uma forma de prevenção da disseminação da doença. Com base nos resultados observados, Curitiba e região metropolitana foram consideradas de baixo risco para a leishmaniose visceral.
Resumo:
Com o objetivo de comparar variáveis epidemiológicas na toxoplasmose em ovinos e caprinos, amostras de soro de animais de propriedades localizadas em duas regiões do Estado de Pernambuco, Brasil, foram testadas pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para detecção de anticorpos anti-Toxoplasma gondii. Dos 173 soros ovinos testados, em 35,3% foram encontrados resultados positivos, enquanto 40,4% dos 213 soros caprinos foram positivos à RIFI. em ovinos, associações significativas foram encontradas para sexo e raça, mas não para região, tipo de manejo ou falha reprodutiva. Os resultados da RIFI para os caprinos foram significativamente associados ao sexo, raça, região, tipo de manejo e de exploração, mas não com a ocorrência de falhas reprodutivas.
Resumo:
Objetivando avaliar a ocorrência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii, em caprinos leiteiros do estado de São Paulo, e verificar possíveis associações com idade, sexo, presença de gatos, problemas reprodutivos e potenciais riscos à saúde pública, foram considerados soros de 923 caprinos, de ambos os sexos e idade acima de três meses, provenientes de 17 propriedades de diferentes municípios. Para o diagnóstico, utilizou-se a reação de imunofluorescência indireta (RIFIe16) e, também, um inquérito sobre saúde, a fim de se coletarem informações epidemiológicas e de esfera reprodutiva de todos os capris. Os resultados foram discutidos no nível de 5% de significância. do total das 17 propriedades, foram diagnosticados 15 focos de T. gondii, com positividade entre 2,70% e 81,25%. Não foram verificadas associações entre freqüência de soropositividade e sexo dos animais nem ocorrência de falhas reprodutivas, nos capris. Constatou-se influência positiva na taxa de anticorpos anti-T. gondii pelo aumento da idade dos caprinos e presença de gatos, nos capris. Além de a enfermidade encontrar-se amplamente difundida no estado de São Paulo, o risco eminente de transmissão de T. gondii à saúde pública também deve ser considerado, uma vez que se encontraram focos onde se comercializavam produtos in natura, como leite e carne.
Resumo:
A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii que infecta os vertebrados de sangue quente. Este estudo objetiva estabelecer a prevalência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii e o estudo de associação em uma população de gatos domésticos atendidos em uma clínica veterinária exclusiva de gatos localizada em Curitiba, estado do Paraná, Brasil. As amostras de soro foram obtidas e processadas pela reação de imunofluorescência indireta IgG. Títulos de anticorpos foram encontrados em 46/282 (16,3%) das amostras analisadas, com título de 16 em oito gatos, 64 em 23, 256 em 14 e 1024 em um gato. Diferenças estatísticas não foram encontradas no estudo de associação entre idade, gênero e região da cidade (p > 0,05). Nenhuma diferença significativa foi encontrada para qualquer variável, quando comparando a soropositividade com a ocorrência do possível fator de risco. A soroprevalência foi relativamente menor quando comparada a outras regiões brasileiras, provavelmente por serem gatos de proprietários, que tinham hábito domiciliado e alimentação restrita baseada em alimentos industrializados, com acesso restrito a rua e sem acesso a caça. em conclusão, a baixa soroprevalência de toxoplasmose felina pode estar relacionada a gatos com proprietários devido aos cuidados alimentares e acesso restrito à rua, e também pode estar associada à baixa exposição ambiental local
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo comparar a ocorrência de Leishmania spp. em gatos por dois métodos (citológico e sorológico), bem como associar a ocorrência deste protozoário com as variáveis sexo, idade e raça. Amostras séricas de 283 felinos domésticos foram testadas pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), e o exame parasitológico direto de linfonodos também foi realizado para a verificação da positividade para Leishmania spp. Ocorrência de 0,7% (2/283) foi observada nos felinos examinados, por meio de imprint de linfonodos e nenhum animal apresentou títulos de anticorpos para Leishmania spp. As duas fêmeas positivas eram sem raça definida, sendo uma jovem e outra adulta. Por meio dos resultados obtidos, não foi constatada diferença estatisticamente significante em relação às variáveis sexo, raça e idade nos gatos desta pesquisa (p > 0,05). Ocorrência de Leishmania spp. nos gatos deste estudo foi baixa. Devido a esta baixa incidência sugere-se que estes não assumem importância epidemiológica na área do estudo.
Resumo:
O Vírus da leucemia felina (FeLV) pertence à família Retroviridae, gênero Gammaretrovirus. Diferentemente de outras retroviroses, uma parcela dos gatos jovens e adultos exposta ao FeLV não apresenta antigenemia/viremia, de acordo com as técnicas convencionais de detecção viral, como isolamento em cultivo celular, imunofluorescência direta e ELISA. O emprego de técnicas de maior sensibilidade para detecção e quantificação viral, como o PCR quantitativo, permitiu a identificação de animais positivos para a presença de DNA proviral e RNA na ausência de antigenemia/viremia e, com isso, um refinamento da análise das diferentes evoluções da infecção. Assim, reclassificou-se a patogenia do FeLV em 4 categorias: infecção abortiva, regressiva, latente e progressiva. Foi possível também detectar DNA proviral e RNA em animais considerados imunes ao FeLV após vacinação. Diante disso, os objetivos desta revisão de literatura foram demonstrar as implicações da utilização de técnicas sensíveis de detecção viral na interpretação e classificação da infecção do FeLV e rever as técnicas de detecção do vírus para fins de diagnóstico. Além disso, apresentar os resultados referentes à eficácia da vacinação contra o FeLV com a utilização dessas técnicas.
Resumo:
O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.
Resumo:
Três animais de cada espécie (Bos indicus, Bos taurus e Bubalus bubalis) foram inoculados, via oral, com 2×10(5) oocistos de Toxoplasma gondii. Seis outros animais, dois de cada espécie, foram mantidos como testemunhas. A resposta de anticorpos avaliada por meio da reação de imunofluorescência indireta iniciou-se a partir do quinto dia pós-inoculação (DPI) nos zebuínos e bubalinos, e no sétimo DPI nos taurinos. Os títulos sorológicos nos taurinos permaneceram elevados até o final do experimento (70º DPI), alcançando níveis máximos (1:16.384) entre o 42º e 49º DPI. Nos zebuínos e bubalinos o maior título de anticorpos anti-Toxoplasma foi de 1:256. A resposta de anticorpos mais ou menos acentuada não está necessariamente relacionada à sensibilidade ao T. gondii.
Resumo:
O presente trabalho descreve a detecção de células infectadas em aspirados de medula óssea de cães experimentalmente infectados com uma amostra brasileira de Ehrlichia canis. Os cães foram monitorados duas vezes por dia através de avaliação clínica e exames de esfregaços de sangue periférico. A cada três dias, amostras de sangue foram coletadas para contagem celular. Semanalmente foram feitas punções de medula óssea para exame microscópico direto do material aspirado e coleta de sangue para exames sorológicos através da reação de imunofluorescência indireta. Os sinais clínicos observados foram febre, membranas pálidas, linfadenopatias, secreções nasais serosas e acentuada perda de peso. As alterações hematológicas incluíram anemia normocítica normocrômica, redução de neutrófilos e linfócitos e trombocitopenia. Poucas células infectadas com E. canis foram observadas em esfregaços sanguíneos, entretanto várias formas de desenvolvimento de E. canis foram visualizadas em aspirados de medula óssea 15 dias após a infecção.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A doença de Chagas causada pelo T. cruzi é transmitida, principalmente, por insetos vetores e está distribuída na Argentina, no Chile, na Venezuela e no Brasil. O cão, além de ser um importante reservatório, também é vítima da doença e a única espécie capaz de desenvolver manifestações clínicas iguais a do homem. O presente trabalho teve como objetivo descrever as alterações clínicas encontradas em quatro cães infectados naturalmente pelo T. cruzi e alertar para a possibilidade de que a ocorrência dessa enfermidade em cães de Mato Grosso do Sul possa estar sendo subestimada. Os animais foram selecionados a partir de exames sorológicos de reação de imunofluorescência indireta (RIFI), ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) e immunoblotting com antígeno secretado e excretado da forma tripomastigota do T. cruzi (TESA-blot) e submetidos a xenodiagnóstico, exame físico, radiografia torácica, eletrocardiografia, ecocardiografia e bioquímica sérica. As alterações encontradas foram aumento de ventrículo direito, presença de arritmias do tipo bloqueio átrio ventricular, sinus arrest e bloqueio de ramo direito, além de disfunção sistólica e diastólica. Três animais apresentaram hiperproteinemia e as dosagens das enzimas CK e CK-MB revelaram valores indicativos de uma miocardite ativa. Esses são os primeiros casos descritos de cães com evidências consistentes de infecção natural pelo T. cruzi em Mato Grosso do Sul e ressalta-se o alerta aos médicos veterinários para a importância clínica e o papel dessa espécie como reservatório da doença.
Resumo:
Descreve-se o isolamento e a identificação do vírus rábico em morcegos insetívoros Molossus ater, no Estado de São Paulo, nos municípios de Araçatuba, Penápolis e São José do Rio Preto. A maioria dos exemplares foi capturada ainda com vida, não havendo, porém, contato com pessoas ou animais. O diagnóstico foi realizado pelas provas de imunofluorescência direta e inoculação intracerebral em camundongos.
Resumo:
OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.
Resumo:
Os Autores analisaram soros de 47 Cannis familiaris, de 9 Felis cattus, de 64 Didelphis marsupialis aurita, de 9 Dasypus novemcinctus, de 4 Cabassous tatouay e de 29 Rattus rattus, através da reação de imunofluorescência indireta, para pesquisar a presença de anticorpos anti Toxoplasma gondii. Estes foram encontrados apenas em C. familiaris (63,8%) e em D. m. aurita (4,7%). Frente aos resultados obtidos, os Autores sugerem que novas pesquisas nesta área sejam realizadas, para que se conheça melhor a importância epidemiológica de várias espécies animais na disseminação da toxoplasmose.