1000 resultados para Produção orgânica
Resumo:
Estudou-se o comportamento de plantas de mamoeiro (Carica papaya L. cvs. Sunrise Solo e Tainung 1) crescidas em bandejas de poliestireno (72 células) com substrato (Plantmax Hortaliças® = casca de pínus + vermiculita + turfa), adicionado de 4% de adubo orgânico (húmus; esterco de gado e Nutriplanta®) combinado com 0,05% de adubo químico (Osmocote® NPK 14-14-14 de liberação lenta e NPK 14-14-14 de liberação normal). A germinação das sementes do híbrido Tainung 1 iniciou-se aos 12 dias após a semeadura em todos os tratamentos, e da cultivar Sunrise Solo, aos 14 dias. A cultivar Sunrise Solo e o híbrido Tainung 1 apresentaram maior taxa de germinação nos substratos adubados com Osmocote® e fonte orgânica de húmus e esterco bovino, respectivamente. As mudas de mamoeiros Tainung 1 e Sunrise Solo crescidas nos substratos contendo Osmocote® apresentaram melhor desenvolvimento do que nos substratos com formulado NPK (14-14-14) de liberação normal. Apesar dos bons resultados apresentados pelas mudas de Sunrise Solo e Tainung 1 nos tratamentos constituídos de Nutriplanta®, não foi verificada diferença significativa entre os substratos contendo adubos orgânicos. As mudas desenvolvidas em substrato contendo esterco de curral + NPK de liberação normal tiveram os piores resultados para a maioria das características analisadas (altura, diâmetro do caule, peso seco da parte aérea, caule e raiz, e área foliar total). Os teores de nutrientes (NPK) encontrados na análise foliar das amostras foram superiores nos tratamentos com Osmocote® em relação aos demais, cerca de 20% para o híbrido Tainung 1 e 10% para o Sunrise Solo.
Resumo:
O experimento teve como objetivo avaliar a distribuição das raízes do maracujazeiro-doce (Passiflora alata Dryand), cultivado em Nitossolo Vermelho, sob adubação química e orgânica, em Botucatu-SP. Foram utilizadas plantas com 19 meses de idade, em produção, conduzidas em latada e com irrigação. Os tratamentos com fertilizantes químicos e esterco de curral curtido foram os seguintes: T1 (400 g de sulfato de amônia), T2 (2,5kg de esterco), T3 (5,0kg de esterco), T4 (7,5kg de esterco) e T5 (10,0kg de esterco), acrescidos de 200g de termofosfato, 137g de cloreto de potássio e 2,0kg de calcário por planta, em todos os tratamentos, parcelados em duas aplicações. Foram empregadas 3 plantas por tratamento, sendo retiradas quatro amostras de cada uma, a 0-20 e 20-40cm de profundidade e distância do tronco. Os resultados evidenciaram que não houve diferenças significativas entre os tratamentos para massa seca das raízes. Em todos os tratamentos, houve concentração das raízes a 0-20cm de distância do tronco. Nas parcelas com adubo orgânico, houve melhor distribuição das raízes em profundidade.
Resumo:
Na composição do substrato para produção de mudas de mamoeiro, recomenda-se o uso de adubação orgânica, que traz como vantagens a melhoria das características físicas, químicas e biológicas do solo, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento inicial das mudas, bem como boa resposta do mamoeiro. Os materiais orgânicos desempenham ainda um importante papel na nutrição das plantas como fornecedores de nutrientes. Contudo, observa-se que existe uma grande variação nas recomendações e quase sempre a adubação orgânica está associada à adubação mineral. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi o de verificar os efeitos do uso de esterco de curral associado ou não à adubação mineral no substrato sobre a formação de mudas de mamoeiro. O Experimento foi conduzido na FEP/UNESP/Câmpus de Ilha Solteira-SP. O delineamento utilizado foi em blocos, em esquema de parcelas subdivididas, sendo parcelas as cultivares e subparcelas os substratos. Cada parcela com 5 repetições e 10 plantas úteis por subparcela. Para a comparação das médias, utilizou-se o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: a) Na formação das mudas de mamoeiro, o esterco de curral pode ser utilizado sem a necessidade de adubação mineral com o superfosfato simples e o cloreto de potássio; b) O esterco de curral foi capaz de fornecer às mudas de mamoeiro os nutrientes N, P, K, Ca, Mg e Cu, necessários para seu desenvolvimento até o transplantio para o campo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de diferentes substratos para a produção de mudas das goiabeiras 'Paluma' e 'Século XXI'. Estacas herbáceas enraizadas de ambas as cultivares foram plantadas em sacos plásticos pretos perfurados de 3L, contendo como substratos: solo puro (Latossolo), mistura de solo+areia+matéria orgânica (esterco de curral) (2:1:1), Plantmax® e fibra de coco Sococo®. A partir dos 45 dias do transplantio, foi avaliado o comprimento da parte aérea quinzenalmente e, após 180 dias, foram avaliadas: as massas seca e fresca da parte aérea; as massas seca e fresca do sistema radicial; o número de raízes por planta, e o comprimento de raízes. Concluiu-se que os melhores substratos para a produção de mudas de goiabeiras 'Paluma' e 'Século XXI' são a mistura de solo+areia+matéria orgânica (esterco de curral) (2:1:1) e o Plantmax®.
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de substratos preparados com diferentes proporções de solo e de coprólitos de minhoca na produção de mudas de mamoeiro. Foram realizados dois experimentos no viveiro de produção de mudas da Universidade Federal do Acre - UFAC, ambos obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos foram definidos pela mistura de diferentes concentrações (0; 10;20; 30; 40;50;60; 70; 80; 90 e 100%) de coprólitos de minhoca (Chibui bari) e de solo, sendo este distrófico (V = 29%) no experimento 1 e eutrófico (V = 80%) no experimento 2. Após 60 dias da semeadura, avaliaram-se altura das plantas e as massas da matéria seca da parte aérea, da raiz e total. Verificou-se que a adição de doses crescentes de coprólitos na composição do substrato resultou em aumento do crescimento das plantas no experimento 1 e em redução no experimento 2. Os resultados dos experimentos indicam que o uso de coprólitos de minhoca em substratos preparados com solo somente contribui para o aumento do crescimento de mudas de mamão formosa se a condição química desse material orgânico for mais adequada que a do solo em atender às necessidades nutricionais das plantas. Os resultados do experimento com solo distrófico indicam a possibilidade de uso dos coprólitos na produção tradicional de mudas de mamoeiro, especialmente em situações onde o solo apresenta restrições quanto à condição química.
Efeitos do esterco de curral na fertilidade do solo, no estado nutricional e na produção da figueira
Resumo:
Foram avaliados os efeitos de doses de esterco de curral na nutrição e produção da figueira (Ficus carica L.), em Botucatu-SP. Os tratamentos corresponderam a doses de esterco de curral: testemunha (sem adubação), 25 %, 50 %, 75 %, 100 %, 125 % e 150 % da dose recomendada de N. A avaliação do estado nutricional das plantas de figueira foi realizada através de análises de solo e diagnose foliar no pleno florescimento das plantas. A colheita dos frutos estendeu-se do período de dezembro de 2005 a abril de 2006 e com esses dados determinaram-se a produção e a produtividade. A adubação com esterco de curral foi bastante eficaz para suprir as exigências nutricionais da cultura, uma vez que os teores foliares dos principais macro e micronutrientes se encontravam adequados, indicando resultados positivos com relação à produção de frutos.
Resumo:
O trabalho teve o objetivo avaliar o crescimento de mudas de mamoeiro do grupo Solo, sob diferentes doses dos fertilizantes naturais bokashi e pó de algas marinhas (Lithothamnium sp). O substrato utilizado foi a mistura de terra, areia e composto orgânico (3:2:1, v/v). Os tratamentos consistiram de quatro doses do fertilizante bokashi (0; 3; 6; 10%, v/v) e quatro doses do fertilizante lithothamnium (0; 3; 6; 10 g L-1), adicionados ao substrato, antes do enchimento das sacolas. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições e cinco plantas por parcela experimental. Foram realizadas avaliações aos 15; 30; 60 e 100 dias após a semeadura, sendo elas: emergência (%), número de folhas, comprimento da parte aérea e da raiz (cm), massa seca da parte aérea, da raiz e total (mg). Houve interação significativa dos fatores testados para o comprimento da parte aérea, aos sessenta e cem dias após a semeadura; efeito isolado do bokashi para todas as variáveis analisadas, exceto na emergência, comprimento da parte aérea e número de folhas aos trinta dias após a semeadura. O uso conjugado dos fertilizantes mostrou efeito positivo na precocidade e altura da planta, podendo ser recomendado na formulação de substratos para a produção de mudas de mamoeiro do grupo Solo.
Resumo:
O controle da leprose dos citros no Estado de São Paulo é realizado quase que exclusivamente com aplicações de acaricidas para o controle do ácaro vetor Brevipalpus phoenicis, as quais contribuem para o aumento dos custos de produção e podem afetar negativamente as populações de organismos benéficos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar, durante quatro safras, os efeitos de acaricidas indicados para o controle do ácaro B. phoenicis em citros convencional e orgânico sobre a evolução da leprose dos citros e sobre ácaros fitoseídeos. O experimento foi instalado em outubro de 2003, em pomar de laranja localizado no município de Reginópolis-SP. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, estabelecendo-se os tratamentos, expressos em mL de p.c./100 L de água: spirodiclofen a 20 mL e cyhexatin a 50 mL (aplicados em rotação), calda sulfocálcica a 4.000 mL e testemunha sem aplicação de acaricidas. Entretanto, a rotação entre spirodiclofen e cyhexatin iniciou-se em setembro de 2006 e, anteriormente a esse período, utilizou-se somente o spirodiclofen. A cada quinze dias, foram realizados levantamentos populacionais do ácaro B. phoenicis e dos ácaros predadores Iphiseiodes zuluagai e os do gênero Euseius. O nível de controle adotado para o B. phoenicis foi de 8,3%, sendo que as aplicações dos produtos foram realizadas com pulverizador de arrasto tratorizado munido com lanças manuais. Na safra de 2007-2008, coletaram-se 10 frutos caídos devido à leprose por parcela e quantificou-se o número de lesões de leprose presentes em cada fruto. Avaliaram-se, ao término da safra de 2007-2008, a produtividade, as perdas devido à leprose, bem como a incidência e a severidade da leprose. Constatou-se que o local das lesões no fruto é mais importante para determinar sua queda do que o número de lesões presentes. Quanto mais intensa a infestação do ácaro B. phoenicis, maior é o número de lesões de leprose, resultando em maior queda prematura de frutos. Os acaricidas spirodiclofen e cyhexatin e spirodiclofen em rotação proporcionaram controle mais eficiente de B. phoenicis, em relação à calda sulfocálcica, resultando em maior produtividade, menores perdas de frutos e nos menores níveis de severidade da leprose. As aplicações de calda sulfocálcica reduziram os níveis populacionais do ácaro B. phoenicis abaixo do nível de controle, porém não evitaram o surgimento de lesões de leprose. As aplicações dos acaricidas apresentaram efeito nocivo sobre os ácaros fitoseídeos, pois houve redução da densidade populacional.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar o estado nutricional da bananeira-'Prata-anã' durante cinco ciclos de cultivo com adubação orgânica, no município de Botucatu-SP. As plantas foram adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino, em que os tratamentos foram constituídos de doses desse composto (0; 98,5; 197,0; 290,5 e 394,0 g de K2O/planta). Empregou-se delineamento experimental em blocos casualizados, com cinco tratamentos e cinco repetições. No florescimento das plantas em cada ciclo, foram retiradas amostras foliares de duas plantas por parcela para serem analisados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, boro, cobre, ferro, manganês e zinco. A maior parte dos macronutrientes presentes nas folhas não foi influenciada pelo incremento de doses de composto orgânico. No decorrer dos ciclos avaliados, os teores foliares de nitrogênio, fósforo, potássio, enxofre, boro, ferro e manganês diminuíram, enquanto o cálcio e o magnésio se acumularam nas plantas. Os teores de potássio estavam abaixo dos padrões para a cultura no Estado de São Paulo, em todos os anos avaliados, mesmo assim as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou queda de produção, inferindo-se que a faixa considerada como adequada para a cultivar pode ser inferior aos padrões atualmente adotados.
Resumo:
O presente trabalho objetivou avaliar a influência da adubação orgânica durante cinco safras, nas características de crescimento e produtividade de plantas de bananeira-'Prata-anã'. O experimento foi instalado no município de Botucatu-SP, em novembro de 2002, com mudas convencionais, adotando-se o espaçamento de 2,5 x 2,5 m, sendo as plantas adubadas com composto orgânico produzido a partir de serragem de madeira e esterco bovino devidamente compostados, que constituíram os tratamentos: 0; 43; 86; 129 e 172 kg de composto por planta, sendo estas doses de composto calculadas de acordo com o teor de potássio presente no composto. No florescimento das plantas em cada ciclo (2003, 2004, 2005, 2006 e 2007), foram medidas a circunferência do pseudocaule, a altura de inserção da inflorescência e determinou-se o número de folhas úteis por planta. Na colheita, foram determinados a massa do cacho, o número de frutos por cacho, o número de pencas por cacho, a massa da 2ª penca, o número de frutos na 2ª penca, o comprimento e o diâmetro de frutos da 2ª penca. As doses de composto orgânico não causaram alterações nas características de crescimento das plantas; contudo, em função dos ciclos avaliados, foi possível observar queda no número de folhas a partir do segundo ciclo e alterações na altura de plantas e circunferência do pseudocaule. No presente trabalho, onde as doses de K2O oscilaram entre zero e 394 g por planta, os cachos com massa mais elevada foram obtidos com as duas maiores quantidades de compostos aplicadas, o que, economicamente, indica como a melhor dose a ser recomendada a de 129 kg de composto por planta, que fornece 290,5 g de K2O por planta.
Resumo:
A condução de brotação de cepas é uma técnica corriqueira nas plantações de eucalipto no Brasil. Contudo, a queda de produtividade da primeira para a segunda rotação tem sido freqüentemente observada, e a deficiência de nutrientes minerais é uma das possíveis causas deste fato. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito residual de doses de K sobre o estado nutricional, o balanço de K e a produção de Eucalyptus grandis, em segunda rotação, assim como as quantidades de N, P, K, Ca e Mg acumuladas na copa e no tronco. Doses de 30, 60, 120 e 240 kg/ha de K2O, na forma de KCl, foram aplicadas a lanço em toda a área e incorporadas ao solo antes do plantio. Incluiu-se, ainda, a parcela sem aplicação de K. Na primeira rotação as árvores foram cortadas aos 78 meses. Em seguida, fez-se a condução de um broto por cepa. Aos 80 meses após o primeiro corte, ou seja, já na segunda rotação, foram avaliados o volume do tronco, a produção de matéria seca e o conteúdo de nutrientes na árvore e na manta orgânica e os teores de nutrientes no solo. A maior dose de K, aplicada na implantação do povoamento, causou aumento da ordem de 54% no volume e na matéria seca dos troncos das árvores na segunda rotação, em comparação com o tratamento sem adubação. Nessas condições, a diferença no acúmulo de N, P, Ca e Mg nas árvores foi, em média, de 69%. Da primeira para a segunda rotação houve decréscimo médio de 52% na produtividade, atribuído à exportação de nutrientes, em especial de K, na rotação anterior, ocasionando a redução na fertilidade do solo.
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Com este trabalho, teve-se o objetivo de determinar a viabilidade de quatro lâminas de águas residuárias de origem urbana (75; 100; 125 e 150% da evapotranspiração da cultura) na produção de gérbera (Gerbera jamesonni), tipo comercial Rambo, comparando-se os resultados com os obtidos por meio da adoção do manejo convencional (adubação orgânica, química e irrigação com água de abastecimento equivalente a 100% da evapotranspiração). O experimento foi realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal de Campina Grande, de fevereiro a julho de 2006, abrangendo um ciclo completo de produção. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, e as variáveis monitoradas foram: número de botões florais emitidos e intervalo de emissão; número de flores colhidas e intervalo entre colheitas; diâmetro das flores e comprimento das hastes. Para as variáveis monitoradas, apenas o comprimento das hastes foi afetado significativamente pelas lâminas de água residuária aplicadas. A adoção do manejo com água residuária foi melhor que o convencional, em todas as variáveis, com exceção de comprimento das hastes, constatando-se que esse tipo de água constitui recurso importante no suprimento hídrico e de nutrientes para a cultura da gérbera, potencializando produtividade compatível ou melhor que o uso de técnicas de produção convencional.
Resumo:
Neste trabalho, avaliou-se o desempenho de dois reatores anaeróbios operados em batelada sequencial (ASBR), instalados em série, em escala-piloto (R1 e R2 com volumes de 280 L e 140 L, respectivamente), no tratamento de águas residuárias de suinocultura com concentrações de sólidos suspensos totais (SST) em torno de 10.000 mg L-1. Para o pós-tratamento do efluente do sistema de tratamento com os reatores anaeróbios, utilizaram-se duas lagoas de polimento (L1 e L2 com volume de 1.000 L, cada) em série. As cargas orgânicas volumétricas (COV) aplicadas no primeiro ASBR variaram de 4,43 a 12,75 g DQOtotal (L d)-1. As eficiências médias de remoção da demanda química de oxigênio total (DQOtotal) e de SST variaram de 52 a 86% e de 54 a 87%, respectivamente, no sistema de tratamento anaeróbio composto pelos ASBR. As produções volumétricas médias de metano no sistema de tratamento anaeróbio variaram de 0,628 a 0,786 m³ (m³ reator d)-1. A utilização das lagoas de polimento em série permitiu manter eficiências médias de remoção no sistema de tratamento (R1 + R2 + L1 + L2) acima de 89% e 91% para a DQOtotal e SST, respectivamente.
Resumo:
Neste trabalho, avaliou-se o efeito das águas residuárias de suinocultura, com concentrações médias de sólidos suspensos totais variando de 4.591 a 13.001 mg L-1, no desempenho de processo anaeróbio, em dois estágios, compostos por reator compartimentado (ABR) e reator de fluxo ascendente com manta de lodo (UASB), instalados em série, em escala- -piloto (volumes de 530 e 120 L, respectivamente), submetidos a tempos de detenção hidráulica (TDH) de 60; 36 e 24 h no primeiro reator, e de 13,6; 8,2 e 5,4 h no segundo reator. As eficiências médias de remoção de DQOtotal variaram de 69 a 84% no reator ABR e de 39 a 58% no reator UASB, resultando em valores médios de 87 a 94% para o sistema de tratamento anaeróbio em dois estágios, com carga orgânica volumétrica (COV) na faixa de 11,5 a 18,0 g DQOtotal (L d)-1 no reator ABR, e de 4,2 a 13,4 g DQOtotal (L d)-1 no reator UASB. A produção volumétrica máxima de metano de 0,227 m³ CH4 (m³ reator d)-1 ocorreu no reator UASB, com COV de 10,6 g DQOtotal (L d)-1 e TDH de 5,4 h. As maiores eficiências de remoção de coliformes totais e termotolerantes (99,7%), DQOdiss (94%), SST (96%), NTK (71%), P-total (61%) e outros nutrientes, no sistema de tratamento anaeróbio em dois estágios, foram obtidas com o TDH de 73,6 h e temperatura climatológica média de 24,6 °C, aplicando-se a menor COV (de 11,5 g DQOtotal (L d)-1 no reator ABR, e de 4,2 g DQOtotal (L d)-1 no reator UASB) com a maior concentração de SST do afluente (13.001 mg L-1).
Resumo:
A erosão em entressulcos resulta da desagregação causada pelo impacto das gotas de chuva na superfície do solo e pelo transporte superficial das partículas do solo desagregadas, onde se encontram a matéria orgânica e os nutrientes fundamentais para a produção agrícola. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as perdas de solo, matéria orgânica e nutrientes em uma vertente localizada em uma área de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, cultivada com cana-de-açúcar, que é colhida mecanicamente. As parcelas experimentais foram submetidas à ação de uma chuva simulada com intensidade de 60 mm h-1, durante 65 minutos. Foram feitas análises do sedimento erodido para a determinação do volume de solução, das perdas de solo, matéria orgânica e nutrientes. Houve maiores perdas de solo, matéria orgânica e nutrientes nos sedimentos oriundos das parcelas com 0% e 25% de cobertura por palha de cana-de-açúcar. Em média, essas perdas foram reduzidas nas parcelas com 75% e 100% de cobertura com palha de cana-de-açúcar. Os resultados permitiram concluir que uma cobertura com palha de cana-de-açúcar acima de 50%, da área colhida, reduz a perda de solo e de matéria orgânica, bem como diminui a concentração de nutrientes no sedimento erodido.