968 resultados para Postural sway
Resumo:
Introdução: A organização do controlo postural (CP) é essencial para a execução de movimentos funcionais e está frequentemente alterada em crianças com alterações neuromotoras decorrentes da Paralisia Cerebral (PC), nomeadamente ao nível do segmento do tronco, influenciando assim a qualidade do gesto de alcance. Objetivo: Analisar as modificações na organização do CP do tronco, associado ao gesto de alcance, em crianças com PC, após uma intervenção baseada no conceito de Bobath em pediatria Métodos: Foram avaliadas quatro crianças com PC, num momento inicial (M0) e após 4 meses de intervenção (M1), segundo esse conceito. Recorrendo ao Software de Avaliação Postural (SAPo) procedeu-se à avaliação de variáveis relevantes do ponto de vista do CP, nomeadamente, na vista posterior, o alinhamento horizontal da cabeça, dos acrómios e das espinhas ilíacas póstero-superiores (EIPS). Na vista lateral, avaliou-se o alinhamento da cervical, o alinhamento vertical do tronco (desde a vértebra C7 a L1), a amplitude de movimento do ombro, do cotovelo e de deslocamento anterior do tronco e, do alinhamento da pélvis. Recorreu-se ainda à aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para Crianças e Jovens (CIF-CJ). Resultados: Em M1, verificaram-se alterações sugestivas de uma melhor organização dos mecanismos de CP, tanto na análise quantitativa através do SAPo, como também se verificaram repercussões positivas nos qualificadores da CIF-CJ. Os participantes apresentam uma maior simetria entre os hemitroncos e um melhor alinhamento do tronco, associado a uma menor amplitude de movimento do tronco e maior amplitude ao nível do ombro e cotovelo, sugerindo uma melhoria dos componentes de estabilidade e de orientação durante o gesto de alcance. Conclusão: De uma maneira geral, os resultados obtidos parecem revelar modificações no CP, após uma intervenção individualizada e direcionada para o principal problema, segundo a abordagem do conceito de Bobath em pediatria – TND.
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Introdução: A reorganização do Sistema Nervoso após Acidente Vascular Encefálico é dependente da experienciação de diferentes tipos de input no âmbito da intervenção em fisioterapia. A potenciação do controlo postural (CP) nestes sujeitos é importante para organização dos ajustes posturais antecipatórios nas tarefas funcionais levantar, sentar e início da marcha e pode ser acompanhado de uma regulação do stiffness. Objectivo(s): Reportar as modificações ocorridas nos tempos de inibição e ativação dos músculos solear e tibial anterior, respetivamente, nas sequências de movimento levantar, sentar e início da marcha, na linha temporal atribuída aos APA’s assim como descrever as modificações ocorridas no comportamento do stiffness passivo da tibiotársica. Métodos: Foi implementado um programa de fisioterapia durante 3 meses em 5 participantes com Acidente Vascular Encefálico. Estes foram avaliados previamente à implementação do programa e após (M0 e M1). Foi analisada a atividade eletromiográfica dos músculos solear e tibial anterior, em ambos os membros inferiores, na linha temporal atribuída aos APA’s nas referidas tarefas. O torque e a amplitude articular da tibiotársica foi monitorizada, através do dinamómetro isocinético, no movimento passivo de dorsiflexão, e registada a atividade muscular através de eletromiografia de superfície, nos músculos solear e gastrocnémio medial. Resultados: À exceção do músculo tibial anterior contralesional no paciente C, todos os participantes demonstraram modificações nos tempos dos músculos do membro contralesional na tarefa levantar. No membro ispsilesional todos os participantes demonstraram alterações, sem que seja possível definir uma tendência. Todos apresentaram uma diminuição do stiffness, embora nos participantes A e E mais evidente nas amplitudes intermédias. Conclusão: Entre os dois momentos de avaliação foi possível reportar modificações nos tempos de inibição dos músculos solear e nos tempos de ativação dos músculos tibial anterior na linha temporal atribuída aos APA’s, no entanto mais homogéneas no membro contralesional na tarefa levantar. Em todos os participantes o stiffness sofreu alterações no sentido da diminuição.
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Introdução: O controlo postural (CP) tem sido apontado como indicador de prognóstico funcional e constitui um dos requisitos para a execução de tarefas funcionais. Tem sido demonstrado que após um acidente vascular encefálico (AVE) este esteja severamente alterado. Os mecanismos de neuroplasticidade evidenciam capacidade de mudança no CP através de uma intervenção em Fisioterapia. Objetivos: Descrever as modificações em participantes com AVE face à intervenção em fisioterapia no: 1) componente flexor/extensor do tronco superior/inferior; 2) alinhamento das escápulas; 3) variação do Centro de Pressão (Cop) nos seus componentes medio-lateral e antero-posterior. Pretendeu-se também perceber as mudanças na de distribuição da carga entre membros através do comportamento da força vertical (Fz). Métodos: Estudo de série de casos de participantes com alterações neuromotoras decorrentes de AVE. A avaliação privilegiou a análise do potencial do participante com um objetivo de funcionalidade, tendo ocorrido em 2 momentos: M0 (inicial) e M1 (após 3 meses). Foi avaliado o alinhamento do tronco e da escápula, através do Software de Avaliação Postural (SAPO). Foi também avaliado o deslocamento antero-posterior e medio-lateral do CoP e comportamento da força vertical do solo em Plataforma de Forças. Resultados: Nos participantes A, B, C e D ocorreram modificações nas variáveis cinemáticas, observando-se uma diminuição do componente flexor do tronco e uma tendência para simetria entre as escápulas. O participante E contrariou esta tendência. Nas variáveis em Plataforma de Forças, não é possível encontrar uma tendência homogénea a todos os participantes. Conclusão: Conseguiu-se demonstrar que é possível influenciar positivamente o componente flexor/extensor do tronco superior/inferior, assim como o alinhamento das escápulas. As modificações nas variáveis enunciadas parecem indicar um melhor controlo postural do tronco.
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica
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A influência da posição postural no ciclo percepção – acção foi investigada com base no potencial evocado visual relacionado com o movimento (M-VEP). Para tal, sinais EEG multicanal de 25 indivíduos saudáveis foram adquiridos durante as posições posturais ortostática (O) e sentada (S), sob estimulação visual dinâmica (ED) de afastamento (AF) e aproximação (AP) de um cenário virtual. Para gerar ED, os móveis e utensílios do cenário virtual foram expandidos (ou reduzidos) enquanto o piso, as paredes e o teto deslocam-se linearmente no sentido anterior (ou posterior) com uma velocidade de 1,2 m/s durante 1 s. O M-VEP foi estimado para cada posição e estimulação pelo cálculo da média coerente dos sinais EEG sincronizados com o início do movimento da ED, a qual evidenciou as componentes P1, N2 e P3 (dominânica N2 em relação a P1). Embora o M-VEP não dependa do sentido da estimulação (Wilcoxon, p > 0,20), o running t-test indicou que no intervalo 470 a 900 ms, após o início da ED, o grand-averaged do M-VEP para posição O difere (p < 0,10) daquele da posição S nas derivações parietais, frontais e centrais. Além disso, a distribuição da latência da componente P3 para O também difere daquela de S (Wilcoxon: p < 0,06), para as mesmas derivações, independentemente do sentido da ED. A correlação cruzada indicou atraso da componente P3 de S em relação à de O, em particular (p < 0,10) nas derivações frontais e centrais durante AP (50 ms) e somente centrais durante AF (30 ms). Estes resultados reflectem a antecipação do processamento cortical hierárquico relacionado com a cognição, o planeamento e a acção motora, associados às maiores exigências da posição ortostática para manter o equilíbrio evidenciando, portanto, a potencialidade deste protocolo para investigar o ciclo percepção – acção durante posições posturais distintas.
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Relatório de estágio de mestrado em Ensino de Música
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The compound Ro-15.5458/000, derivative in the class of 9-acridanone-hydrazones, was found to be effective against Schistosoma mansoni in mice, killing almost all the skin schistosomules (24 hr after infection), when administered at the dose of 100 mg/kg. In experiments carried out with Cebus monkeys, the drug was shown to be fully effective at 25 mg/kg, 7 days after infection. These data, associated with the good results obtained earlier at the post-postural phase of schistosomiasis, allow the inference that this promising compound may be important in the set of antischistosomal drugs, depending on further toxicological and clinical tests.
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During their career, forensic document examiners will inevitably be confronted with handwriting carried out under unusual conditions (UnC). A questioned document signed on top of a car or on a vertical surface like a wall are two examples. These atypical circumstances may give rise to more variability of the signatures or written words, in particular if the body was in non-traditional writing position without the traditional support. Few studies were devoted to handwriting variability under unusual writing conditions. The current study investigates whether individual variability changes with special writing conditions. In a previous study (Sciacca & al, 2009), we found that eight repetitions were sufficient to obtain a correct estimation of the variance. In the present study, twelve subjects were asked to write two word sets eight times in upper and eight times in lower case, under different conditions : sitting and writing on a horizontal (usual condition UC) or vertical support; and standing, kneeling or laying while writing on a horizontal or vertical support (unusual conditions UnC). Words were written on a pen tablet, normalized in space and time and then averaged. The variance of the eight words was measured under all conditions. Results showed only an increase in variability under the laying and kneeling / vertical UnC. Within the five other postural conditions tested, handwriting was shown to be very stable.
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The aim of this study was to propose a methodology allowing a detailed characterization of body sit-to-stand/stand-to-sit postural transition. Parameters characterizing the kinematics of the trunk movement during sit-to-stand (Si-St) postural transition were calculated using one initial sensor system fixed on the trunk and a data logger. Dynamic complexity of these postural transitions was estimated by fractal dimension of acceleration-angular velocity plot. We concluded that this method provides a simple and accurate tool for monitoring frail elderly and to objectively evaluate the efficacy of a rehabilitation program.
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A significant part of daily energy expenditure may be attributed to non-exercise activity thermogenesis and exercise activity thermogenesis. Automatic recognition of postural allocations such as standing or sitting can be used in behavioral modification programs aimed at minimizing static postures. In this paper we propose a shoe-based device and related pattern recognition methodology for recognition of postural allocations. Inexpensive technology allows implementation of this methodology as a part of footwear. The experimental results suggest high efficiency and reliability of the proposed approach.
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AIMS: To test the hypothesis that postural stability would be more affected during acute exposure in hypobaric (HH) than in normobaric (NH) hypoxia.¦METHODS: In separate trials, 12 subjects stood on a posturographic platform for two successive 25.6 sec tests in three conditions: eyes open (EO), eyes closed (EC), and verbal dual task (DT). Ambient pressure in O(2) was matched between HH and NH at 1700 and 3000 m, respectively.¦RESULTS: Compared to NH, the length of Centre of Pression trajectory in Y-axis was increased (p<0.05) in HH for EO at 1700 m, EC at 1700 and 3000 m, and for DT at 1700 m, whereas the variance of speed of CoP was decreased (p<0.05) in EO, EC, and DT at 1700 m. Compared to normobaric normoxia (NN; 400 m), the surface of CoP trajectory was increased (p<0.05) in HH in EO and EC at 3000 m.¦CONCLUSIONS: HH deteriorated postural stability in the antero-posterior plane, for the variance of speed and the surface of CoP in 3 conditions, whereas no difference was observed between NH and NN. These results suggest that hypobaria instead of hypoxia per se plays an important role to the altered balance classically reported in altitude.
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We investigated postural control (PC) effects of a mountain ultra-marathon (MUM): a 330-km trail run with 24000 m of positive and negative change in elevation. PC was assessed prior to (PRE), during (MID) and after (POST) the MUM in experienced ultra-marathon runners (n = 18; finish time = 126+/-16 h) and in a control group (n = 8) with a similar level of sleep deprivation. Subjects were instructed to stand upright on a posturographic platform over a period of 51.2 seconds using a double-leg stance under two test conditions: eyes open (EO) and eyes closed (EC). Traditional measures of postural stability (center of pressure trajectory analysis) and stabilogram-diffusion analysis (SDA) parameters were analysed. For the SDA, a significantly greater short-term effective diffusion was found at POST compared with PRE in the medio-lateral (ML; Dxs) and antero-posterior (AP) directions (Dys) in runners (p<0.05) The critical time interval (Ctx) in the ML direction was significantly higher at MID (p<0.001) and POST (p<0.05) than at PRE in runners. At MID (p<0.001) and POST (p<0.05), there was a significant difference between the two groups. The critical displacement (Cdx) in the ML was significantly higher at MID and at POST (p<0.001) compared with PRE for runners. A significant difference in Cdx was observed between groups in EO at MID (p<0.05) and POST (p<0.005) in the ML direction and in EC at POST in the ML and AP directions (p<0.05). Our findings revealed significant effects of fatigue on PC in runners, including, a significant increase in Ctx (critical time in ML plan) in EO and EC conditions. Thus, runners take longer to stabilise their body at POST than at MID. It is likely that the mountainous characteristics of MUM (unstable ground, primarily uphill/downhill running, and altitude) increase this fatigue, leading to difficulty in maintaining balance.