976 resultados para Pneumonia lipídica


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OBJETIVO: avaliar o nível de peroxidação lipídica e vitamina E no fluido folicular e soro de pacientes inférteis, com ou sem endometriose, submetidas à indução da ovulação para procedimentos de reprodução assistida. MÉTODOS: estudo prospectivo envolvendo, consecutivamente, 36 pacientes inférteis com idade entre 20 e 38 anos, divididas em dois grupos: Endometriose (n=17) e Controle (n=19, laqueadura tubária prévia ou fator masculino). Amostras sanguíneas foram coletadas em: D1 (imediatamente antes do início do uso de gonadotrofinas), D2 (dia da aplicação da gonadotrofina coriônica humana) e D3 (dia da aspiração folicular). Em D3, amostras de fluido folicular livres de contaminação sanguínea foram coletadas e armazenadas. O nível de eroxidação lipídica foi mensurado pela quantificação de malondialdeído (MDA) por espectrofotometria, e o status antioxidante por meio da medida da vitamina E por cromatografia líquida de alta pressão. RESULTADOS: em D1, nenhuma diferença significante foi observada entre os Grupos Endometriose (2,4 nmol/mL) e Controle (1,9 nmol/mL) no nível de MDA. Contudo, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no Grupo Controle (24 mimol/L). Em D2, os níveis de MDA foram significantemente maiores no Grupo Endometriose (2,3 nmol/mL) quando comparados com o Controle (1,4 nmol/mL), enquanto os níveis de vitamina E permaneceram significativamente mais elevados no Controle (23,4 mimol/L). Em D3 não houve diferença significante nos níveis de MDA e de vitamina E do soro e fluido folicular entre os grupos. Contudo, em D3, os níveis de vitamina E foram significativamente mais elevados no soro do que no fluido folicular em ambos os grupos, e os níveis de MDA foram significativamente menores no fluido folicular do que no soro apenas no Grupo Controle. CONCLUSÃO: antes do início da indução da ovulação, uma diminuição significativa nos níveis séricos de vitamina E foi observada em pacientes com endometriose, cujo consumo poderia estar contribuindo para a manutenção de níveis séricos de MDA similares ao Grupo Controle. Depois da indução da ovulação com gonadotrofinas exógenas, o grupo de pacientes com endometriose apresentou não somente aumento nos níveis séricos de MDA, mas também manteve status antioxidante inferior ao Grupo Controle. Contudo, no dia da captação oocitária, ambos os níveis séricos de MDA e de vitamina E foram semelhantes nos dois grupos.

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Foi analisada a variabilidade antigênica e fenotípica de 22 cepas de Pasteurella multocida isoladas de pulmões de suínos com pneumonia e/ou pleurite. Os testes fenotípicos foram realizados pela determinação de características bioquímicas e sensibilidade a agentes antimicrobianos. Todos os isolados fermentaram manitol e sorbitol, mas nenhum arabinose; 14 foram capazes de metabolizar xilose, quatro trealose, dois dulcitol e um maltose. A análise destas características permitiu agrupar os isolados em 5 padrões bioquímicos distintos. Quanto à sensibilidade a nove agentes antimicrobianos, verificou-se grande variação, com apenas 50% dos isolados sensíveis a pelo menos sete dos nove antibióticos testados. Nenhum princípio ativo foi capaz de inibir todos os isolados. A melhor eficiência foi observada com a amoxicilina (30 mg); 72,7% dos isolados se mostraram sensíveis. A menor eficiência foi demonstrada pela espectinomicina (100 mg) com 45,5%. A caracterização antigênica consistiu na sorotipagem capsular e determinação de variabilidade do gene de proteína de membrana externa (ompH) pela reação em cadeia da polimerase (PCR) e digestão com cinco enzimas de restrição. Das 22 cepas, 21 foram compatíveis com sorotipo capsular A e uma com D. A caracterização do gene ompH agrupou os isolados em sete padrões distintos que apresentaram boa correlação com os testes bioquímicos.

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Uma doença respiratória foi diagnosticada em cinco dentre 23 bovinos (21,7%) após terem sido alimentados com batata-doce (Ipomoea batatas) mofada em uma pequena propriedade rural em São Vicente do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Três dos cinco bovinos afetados morreram espontaneamente, e o quarto foi sacrificado para necropsia quando mostrava sinais clínicos respiratórios avançados. A manifestação clínica iniciara cerca de 24 horas após a ingestão das batatas-doces e a evolução clínica foi de 1 a 4 dias. Os sinais clínicos incluíam dispnéia (respiração laboriosa e abdominal), taquipnéia, pescoço estendido com cabeça baixa e dilatação ritmada das narinas. Dois bovinos foram necropsiados. Os achados de necropsia incluíam pulmões distendidos, pálidos e de consistência borrachenta, que não colapsavam quando o tórax era aberto; enfisema e edema acentuados eram evidentes no pulmão. Os linfonodos e o baço apresentavam alterações características de hiperplasia linfóide. Histologica-mente, as lesões eram típicas de pneumonia intersticial. Os septos alveolares estavam espessados por fibroblastos e células inflamatórias, havia hipertrofia e hiperplasia de pneumócitos tipo II; os septos interlobulares estavam distendidos por edema e enfisema. A cultura de amostras das batatas-doces mofadas produziu Fusarium solani e F. oxysporum.

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O objetivo desse estudo foi descrever o quadro clínico e epidemiológico, os achados patológicos, bacteriológicos e imuno-histoquímicos de um surto de pneumonia em uma granja de Javalis do Distrito Federal, Brasil. Em um período de cinco meses, morreram 90 javalis. Desses, 63 tinham lesões pulmonares. Clinicamente apresentavam atraso no desenvolvimento corporal, diminuição do apetite, letargia, tosse e dificuldade respiratória, principalmente quando movimentados. Constatou-se elevação da temperatura, 40ºC em média. Na auscultação, havia crepitações e estertores pulmonares de intensidade moderada. As alterações macroscópicas nos pulmões analisados eram típicas de broncopneumonia lobular. As lesões caracterizavam-se por consolidação crânio-ventral na maioria dos pulmões. A coloração variava de difusamente vermelho-escuro a um padrão mosaico (lóbulos vermelho-escuros intercalados por lóbulos cinzas) ou difusamente acinzentados. Na maioria dos pulmões observou-se exsudato mucopurulento na luz dos brônquios e fluindo do parênquima. Histologicamente, as alterações eram de broncopneumonia purulenta e histiocitária com focos de necrose. Em alguns animais havia também hiperplasia do BALT e, na maioria dos animais, infiltração linfocítica perivascular e peribronquial. Bordetella bronchiseptica e Streptococcus spp. foram as principais bactérias isoladas. A imuno-histoquímica demonstrou a bactéria Mycoplasma hyopneumoniae no epitélio bronquiolar e bronquial e o DNA desta bactéria foi detectado pela PCR. Este é o primeiro relato de broncopneumonia em Javalis associado à infecção por M. hyopneumoniae.

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O trabalho descreve um surto de pneumonia em ovinos em uma propriedade na região central de Minas Gerais. Clinicamente os animais apresentavam apatia, mostravam dificuldade respiratória durante dois ou três dias ou morriam subitamente. À necropsia as alterações pulmonares eram similares em todos os ovinos. Havia consolidação dos lobos craniais e da parte ventral dos lobos caudais e ao corte fluía exsudato mucopurulento da traquéia e dos brônquios. No parênquima dos lobos craniais havia áreas brancas multifocais a coalescentes com 0,2-0,5cm de diâmetro, levemente proeminentes e intercaladas por áreas vermelho-escuras. Pleurite fibrinosa foi observada nos Ovinos 1, 2 e 3. As lesões de consolidação ocupavam cerca de 70-80% da extensão pulmonar. Microscopicamente, as alterações eram de broncopneumonia fibrinopurulenta com intensa hiperemia, áreas com hemorragia intra-alveolar e espessamento dos septos interlobulares por inúmeros neutrófilos, restos celulares e intensa exsudação de fibrina. Áreas multifocais com necrose de liquefação contendo numerosas colônias bacterianas foram observadas no Ovino 3. Nos lobos craniais dos Ovinos 1, 2 e 3, haviam áreas com neutrófilos degenerados formando aglomerados de células alongadas com formato de "grãos de aveia" associados a colônias bacterianas. As alterações histológicas foram características de pneumonia causada por Mannheimia (M.) haemolytica. Amostras dos lobos craniais de todos os ovinos foram encaminhadas para cultivo bacteriológico e M. haemolytica foi isolada e identificada em todos os animais. Este é o primeiro relato correlacionando os achados patológicos e o isolamento de M. haemolytica como causa de broncopneumonia em ovinos no Brasil.

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A pneumonia é uma doença respiratória comum na clínica de répteis. Agentes infecciosos são capazes de causar pneumonia primária em répteis mantidos em cativeiro, porém na maioria dos casos, são secundárias a problemas de manejo, higiene e nutricionais. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de pneumonia bacteriana em jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), e descrever o diagnóstico clínico, microbiológico, radiográfico e a conduta terapêutica. O animal apresentava sinais de distúrbios respiratórios e foi descrito durante a anamnese que houve um diagnostico anterior de pneumonia. Os achados radiográficos foram sugestivos de pneumonia/edema pulmonar. Baseado nos exames radiográficos e sinais clínicos apresentados iniciou-se o tratamento com administração de Cloranfenicol (40mg/kg/SID/IM) por 10 dias. Foram isoladas Klebsiella spp. e Citrobacter spp. da cultura bacteriana realizada da coleta de lavado endotraqueal. Ambas com perfil de resistência múltipla aos antibióticos testados. Instituiu-se protocolo terapêutico utilizando Gentamicina (5mg/kg/IM), em sete aplicações com intervalos de 72h. Após o segundo protocolo terapêutico notou-se melhora dos sinais clínicos do animal, porém foi observada a persistência de secreção nasal. Foi realizado novo exame radiográfico, demonstrando discreta diminuição na opacidade do campo pulmonar direito e nenhuma alteração significativa no campo pulmonar esquerdo na projeção craniocaudal. Devido à permanência do sinal clínico apresentado, nova coleta de material endotraqueal foi realizada, e houve isolamento de Citrobacter spp. e Enterobacter spp. A partir dos resultados obtidos no antibiograma, instituiu-se novo protocolo com uso de amicacina (2,5mg/kg/IM), em sete aplicações com intervalos de 72h. Após antibioticoterapia, outro exame radiológico foi realizado, e demonstrou redução satisfatória do quadro pulmonar, e sinais clínicos.

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Os atuais sistemas de criação intensiva de suínos aumentam a pressão de seleção microbiana propiciando a disseminação de doenças respiratórias. A bactéria Pasteurella multocida é associada a diversas patologias respiratórias em animais submetidos a esse tipo de criação, causando grandes perdas econômicas. A formação de biofilme foi descrita in vitro em P. multocida e fatores analisados indicaram a facilitação na colonização dos tecidos, aumentando a resistência às defesas do hospedeiro e aos antibióticos. Os objetivos deste trabalho foram analisar a ocorrência de P. multocida em pneumonias de suínos e na microbiota de pulmões sem lesão e a ocorrência dos genes do lócus tad nestes isolados. Foram analisados 70 isolados de P. multocida de pulmões, sendo sessenta e sete com lesão e três sem lesão. Isolados do sorotipo A ocorreram principalmente em pulmões com lesões (85,71%), enquanto em pulmões sem lesão observou-se somente o sorotipo D. Os genes tadA, tadB, tadC, tadD, tadE tadF e tadG estavam presentes em 89,55% dos isolados de pulmões com lesões. Os genes tadA, tadB e tadC estavam presentes em todos os isolados de pulmões sem lesão, porém os genes tadD, tadE, tadF e tadG estavam presentes em 0%, 33,3%, 33,3% e 66,6%, dos isolados sem lesão, respectivamente. Neste trabalho observou-se a associação da ocorrência dos genes tadD, tadE e tadF em isolados de P. multocida e a presença de lesões em pulmões.

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Abstract: In order to understand better the pathological aspects and spread of Pasteurella multocida type A as the primary cause of pneumonia in pigs, was made an experiment with intranasal inoculation of different concentrations of inocula [Group (G1): 108 Colony Forming Units (CFU)/ml; G2: 107 CFU/ml; G3: 106 CFU/ml and G4: 105 CFU/ml], using two pigs per group. The pigs were obtained from a high health status herd. Pigs were monitored clinically for 4 days and subsequently necropsied. All pigs had clinical signs and lesions associated with respiratory disease. Dyspnoea and hyperthermia were the main clinical signs observed. Suppurative cranioventral bronchopneumonia, in some cases associated with necrosuppurative pleuropneumonia, fibrinous pericarditis and pleuritic, were the most frequent types of lesion found. The disease evolved with septicaemia, characterized by septic infarctions in the liver and spleen, with the detection of P. multocida type A. In this study, P. multocida type A strain #11246 was the primary agent of fibrinous pleuritis and suppurative cranioventral bronchopneumonia, pericarditis and septicaemia in the pigs. All concentrations of inoculum used (105-108 CFU/ml) were able to produce clinical and pathological changes of pneumonia, pleuritis, pericarditis and septicemia in challenged animals.

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The purpose of the present study was to validate the quantitative culture and cellularity of bronchoalveolar lavage (BAL) for the diagnosis of ventilator-associated pneumonia (VAP). A prospective validation test trial was carried out between 1992 and 1997 in a general adult intensive care unit of a teaching hospital. Thirty-seven patients on mechanical ventilation with suspected VAP who died at most three days after a BAL diagnostic procedure were submitted to a postmortem lung biopsy. BAL effluent was submitted to Gram staining, quantitative culture and cellularity count. Postmortem lung tissue quantitative culture and histopathological findings were considered to be the gold standard exams for VAP diagnosis. According to these criteria, 20 patients (54%) were diagnosed as having VAP and 17 (46%) as not having the condition. Quantitative culture of BAL effluent showed 90% sensitivity (18/20), 94.1% specificity (16/17), 94.7% positive predictive value and 88.8% negative predictive value. Fever and leukocytosis were useless for VAP diagnosis. Gram staining of BAL effluent was negative in 94.1% of the patients without VAP (16/17). Regarding the total cellularity of BAL, a cut-off point of 400,000 cells/ml showed a specificity of 94.1% (16/17), and a cut-off point of 50% of BAL neutrophils showed a sensitivity of 90% (19/20). In conclusion, BAL quantitative culture, Gram staining and cellularity might be useful in the diagnostic investigation of VAP.

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The present study compares the performance of stochastic and fuzzy models for the analysis of the relationship between clinical signs and diagnosis. Data obtained for 153 children concerning diagnosis (pneumonia, other non-pneumonia diseases, absence of disease) and seven clinical signs were divided into two samples, one for analysis and other for validation. The former was used to derive relations by multi-discriminant analysis (MDA) and by fuzzy max-min compositions (fuzzy), and the latter was used to assess the predictions drawn from each type of relation. MDA and fuzzy were closely similar in terms of prediction, with correct allocation of 75.7 to 78.3% of patients in the validation sample, and displaying only a single instance of disagreement: a patient with low level of toxemia was mistaken as not diseased by MDA and correctly taken as somehow ill by fuzzy. Concerning relations, each method provided different information, each revealing different aspects of the relations between clinical signs and diagnoses. Both methods agreed on pointing X-ray, dyspnea, and auscultation as better related with pneumonia, but only fuzzy was able to detect relations of heart rate, body temperature, toxemia and respiratory rate with pneumonia. Moreover, only fuzzy was able to detect a relationship between heart rate and absence of disease, which allowed the detection of six malnourished children whose diagnoses as healthy are, indeed, disputable. The conclusion is that even though fuzzy sets theory might not improve prediction, it certainly does enhance clinical knowledge since it detects relationships not visible to stochastic models.

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Because the superficial lymphatics in the lungs are distributed in the subpleural, interlobular and peribroncovascular interstitium, lymphatic impairment may occur in the lungs of patients with idiopathic interstitial pneumonias (IIPs) and increase their severity. We investigated the distribution of lymphatics in different remodeling stages of IIPs by immunohistochemistry using the D2-40 antibody. Pulmonary tissue was obtained from 69 patients with acute interstitial pneumonia/diffuse alveolar damage (AIP/DAD, N = 24), cryptogenic organizing pneumonia/organizing pneumonia (COP/OP, N = 6), nonspecific interstitial pneumonia (NSIP/NSIP, N = 20), and idiopathic pulmonary fibrosis/usual interstitial pneumonia (IPF/UIP, N = 19). D2-40+ lymphatic in the lesions was quantitatively determined and associated with remodeling stage score. We observed an increase in the D2-40+ percent from DAD (6.66 ± 1.11) to UIP (23.45 ± 5.24, P = 0.008) with the advanced process of remodeling stage of the lesions. Kaplan-Meier survival curves showed a better survival for patients with higher lymphatic D2-40+ expression than 9.3%. Lymphatic impairment occurs in the lungs of IIPs and its severity increases according to remodeling stage. The results suggest that disruption of the superficial lymphatics may impair alveolar clearance, delay organ repair and cause severe disease progress mainly in patients with AIP/DAD. Therefore, lymphatic distribution may serve as a surrogate marker for the identification of patients at greatest risk for death due to IIPs.

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Ventilator-associated pneumonia (VAP) remains one of the major causes of infection in the intensive care unit (ICU) and is associated with the length of hospital stay, duration of mechanical ventilation, and use of broad-spectrum antibiotics. We compared the frequency of VAP 10 months prior to (pre-intervention group) and 13 months after (post-intervention group) initiation of the use of a heat and moisture exchanger (HME) filter. This is a study with prospective before-and-after design performed in the ICU in a tertiary university hospital. Three hundred and fourteen patients were admitted to the ICU under mechanical ventilation, 168 of whom were included in group HH (heated humidifier) and 146 in group HME. The frequency of VAP per 1000 ventilator-days was similar for both the HH and HME groups (18.7 vs 17.4, respectively; P = 0.97). Duration of mechanical ventilation (11 vs 12 days, respectively; P = 0.48) and length of ICU stay (11 vs 12 days, respectively; P = 0.39) did not differ between the HH and HME groups. The chance of developing VAP was higher in patients with a longer ICU stay and longer duration of mechanical ventilation. This finding was similar when adjusted for the use of HME. The use of HME in intensive care did not reduce the incidence of VAP, the duration of mechanical ventilation, or the length of stay in the ICU in the study population.

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Idiopathic interstitial pneumonias include complex diseases that have a strong interaction between genetic makeup and environmental factors. However, in many cases, no infectious agent can be demonstrated, and these clinical diseases rapidly progress to death. Theoretically, idiopathic interstitial pneumonias could be caused by the Epstein-Barr virus, cytomegalovirus, adenovirus, hepatitis C virus, respiratory syncytial virus, and herpesvirus, which may be present in such small amounts or such configuration that routine histopathological analysis or viral culture techniques cannot detect them. To test the hypothesis that immunohistochemistry provides more accurate results than the mere histological demonstration of viral inclusions, this method was applied to 37 open lung biopsies obtained from patients with idiopathic interstitial pneumonias. As a result, immunohistochemistry detected measles virus and cytomegalovirus in diffuse alveolar damage-related histological patterns of acute exacerbation of idiopathic pulmonary fibrosis and nonspecific interstitial pneumonia in 38 and 10% of the cases, respectively. Alveolar epithelium infection by cytomegalovirus was observed in 25% of organizing pneumonia patterns. These findings were coincident with nuclear cytopathic effects but without demonstration of cytomegalovirus inclusions. These data indicate that diffuse alveolar damage-related cytomegalovirus or measles virus infections enhance lung injury, and a direct involvement of these viruses in diffuse alveolar damage-related histological patterns is likely. Immunohistochemistry was more sensitive than the histological demonstration of cytomegalovirus or measles virus inclusions. We concluded that all patients with diffuse alveolar damage-related histological patterns should be investigated for cytomegalovirus and measles virus using sensitive immunohistochemistry in conjunction with routine procedures.

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Limitations on tissue proliferation capacity determined by telomerase/apoptosis balance have been implicated in pathogenesis of idiopathic pulmonary fibrosis. In addition, collagen V shows promise as an inductor of apoptosis. We evaluated the quantitative relationship between the telomerase/apoptosis index, collagen V synthesis, and epithelial/fibroblast replication in mice exposed to butylated hydroxytoluene (BHT) at high oxygen concentration. Two groups of mice were analyzed: 20 mice received BHT, and 10 control mice received corn oil. Telomerase expression, apoptosis, collagen I, III, and V fibers, and hydroxyproline were evaluated by immunohistochemistry, in situ detection of apoptosis, electron microscopy, immunofluorescence, and histomorphometry. Electron microscopy confirmed the presence of increased alveolar epithelial cells type 1 (AEC1) in apoptosis. Immunostaining showed increased nuclear expression of telomerase in AEC type 2 (AEC2) between normal and chronic scarring areas of usual interstitial pneumonia (UIP). Control lungs and normal areas from UIP lungs showed weak green birefringence of type I and III collagens in the alveolar wall and type V collagen in the basement membrane of alveolar capillaries. The increase in collagen V was greater than collagens I and III in scarring areas of UIP. A significant direct association was found between collagen V and AEC2 apoptosis. We concluded that telomerase, collagen V fiber density, and apoptosis evaluation in experimental UIP offers the potential to control reepithelization of alveolar septa and fibroblast proliferation. Strategies aimed at preventing high rates of collagen V synthesis, or local responses to high rates of cell apoptosis, may have a significant impact in pulmonary fibrosis.