1000 resultados para Organização de Saúde


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O município Bom Despacho necessita de mudanças no modelo da Atenção Básica, uma vez que a partir do diagnóstico situacional identificaram-se vários problemas e priorizaram-se que os principais baseados na queixa dos pacientes que apresentam episódios agudos ou crises das doenças crônicas. Este estudo objetivou elaborar um projeto intervenção para diminuir as consultas por demanda espontânea e implantação de uma agenda programática para cuidado continuado na ESF Jardim America do Município Bom Despacho Antes, porém fez-se pesquisa bibliográfica narrativa, usando-se os descritores: Atenção Primária à Saúde, Doença Crônica, Administração de Serviços de Saúde. Para o Plano de Intervenção utilizou-se o método do Planejamento Estratégico Situacional e apresentou-se desenho de operações para os nós críticos: Deficiente execução da agenda programada/cuidado continuado, Atendimento aos pacientes majoritariamente centrados na doença e queixa, Pouco conhecimento por parte da equipe das condições de saúde e da vida dos pacientes, Presença forte de atendimento dos usuários por ordem de chegada, Valorização por parte dos gestores pela quantidade de consultas X qualidade da consulta, População procura a ESF apenas quando tem alguma queixa, não sendo adeptos de consultas agendadas programadas. Assim, o Plano Operativo buscou: Implantar uma agenda programática que contemple consultas programadas de cuidado continuado; qualificar a atenção oferecida aos usuários e Identificar os usuários cadastrados e as suas condições de saúde bem como a implantação de acolhimento e escuta da demanda espontânea. Espera-se que a execução dos planos de ação venha de fato contribuir na organização do funcionamento da Atenção Primaria de Saúde do Programa de Saúde da Família.

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A unidade básica de Saúde (UBS) Santa Rita, localizada no município de Governador Valadares, Minas Gerais, é um estabelecimento de saúde que presta assistência para 26.000 usuários, sem a Estratégia de Saúde da Família, visto que não há adstrição de clientela ou territorialização. Não é comum o seguimento longitudinal das crianças na unidade, sendo a puericultura uma prática rara. A população nativa desconhece a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças de zero a dez anos e a equipe subutiliza a caderneta de vacinação e pouco valoriza as orientações nutricionais. É indiscutível que abordagem familiar com palestras é fundamental, ao enfatizar a adesão às consultas, e, dessa forma, permitir o acompanhamento neuropsicomotor das crianças e a prevenção de doenças. A elaboração de um check-list é uma estratégia de melhorar o acolhimento, tornando-o completo e mais vigilante. Dessa forma, é crucial a capacitação da equipe, provendo educação científica. O objetivo do projeto foi organizar a assistência à saúde da criança na UBS Santa Rita. Trata-se de um projeto de intervenção direta na UBS Santa Rita, desenvolvido a partir do Método do Planejamento Estratégico Situacional (PES) buscando identificar os problemas na unidade, os nós críticos para o enfrentamento dos mesmos e, por fim, elaborar um plano de ação. Espera-se com este projeto alcançar melhoria na qualidade de assistência à saúde da criança com enfoque na organização efetiva da assistência à saúde. Dessa forma, a puericultura se tornará uma prática comum, com alta adesão da população e dos profissionais da unidade

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Esse trabalho tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção com a finalidade de melhorar a adesão do hipertenso ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso, na comunidade adscrita à Equipe de Saúde da Família da Unidade Básica de Saúde Recreio Vale do Sol, do município de Alfenas, Minas Gerais.

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O presente trabalho visa melhorar o acolhimento à população atendida pela Unidade Básica de Saúde Bela Vista/São Geraldo em São João Del Rei/MG, da qual fazem parte duas equipes de saúde da família. Elaborar um projeto de intervenção com a finalidade de organização do atendimento por meio de uma agenda programada que priorize de fato as necessidades de saúde da população adscrita a unidade básica de saúde Bela Vista. Devido ao atendimento deficitário, alta demanda espontânea, filas de espera, reclamação por parte das equipes e dos usuários foi elaborado, portanto, o projeto de intervenção, por meio de uma agenda programada que priorize de fato as necessidades de saúde da população. Fez-se, para tal, pesquisa bibliográfica na Biblioteca Virtual em saúde, nas bases de dados da LILACS e da SciELO, com os descritores: qualidade da assistência à saúde, estratégia saúde da família e atenção á saúde. O Plano se pautou no Planejamento Estratégico situacional. Assim, o atendimento passou por várias mudanças, reuniões e discussões até que se chegasse a um modelo de trabalho satisfatório para a equipe e principalmente para a população. A organização do fluxo de atendimentos começou com a marcação prévia da consulta, esta, feita por um profissional às 13horas do dia anterior. Este profissional estratifica os casos encaixando os pacientes nos horários de acordo com a gravidade, ficando sempre um horário reservado para casos mais urgentes, utilizando também o protocolo de Manchester. As agentes comunitárias de saúde são responsáveis pelas marcações de visitas domiciliares, além de comunicar à população os dias de grupo HIPERDIA. Para embasar a realização do Projeto de Intervenção foi realizada uma revisão bibliográfica com a finalidade de levantar as evidências já existentes sobre o tema e assim contribuir na organização da proposta.

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O crescimento da população idosa no Brasil vem ocorrendo de forma bastante acelerada. A discussão da nova realidade demográfica brasileira é cada vez mais urgente, no sentido destas questões serem levadas em consideração no planejamento e reformulação das políticas social, econômica e de saúde Este trabalho teve por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a atenção à saúde bucal do idoso, considerando a necessidade de organizar a atenção à saúde bucal para essa faixa etária. Os dados foram buscados através da BIREME (Biblioteca Virtual em Saúde - BVS), por publicações datadas entre 2000 e 2010, na língua portuguesa, com 46 publicações encontradas. Aplicados os critérios de inclusão restaram 24 publicações científicas para análise. Os artigos selecionados confirmam a necessidade de se organizar a atenção à saúde bucal do idoso. Tal organização requer o envolvimento de diversas especialidades, não só pelo processo fisiológico do envelhecimento, como também na maioria das vezes, por este público apresentar alterações sistêmicas múltiplas. Assim a atenção ao idoso necessita de cuidados de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, buscando a promoção da saúde e o apoio intersetorial. Diante das considerações estudadas foi feita uma proposta de planejamento para que a atenção à saúde bucal do idoso passe a fazer parte das ações desenvolvidas pelas equipes de saúde bucal implantadas nas equipes da estratégia saúde da família no município de Patos de Minas-MG.

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Durante atuação em São Joaquim distrito rural do Município de Coração de Jesus/MG, observou exacerbada procura por assistência médica via demanda espontânea causada pela falta de implantação do fluxograma de atendimento na ESF. Os principais nós críticos; falta da agenda médica, inaplicabilidade do acolhimento, não utilização da classificação de risco, falta de informação da equipe e população sobre as diretrizes da ESF. Proposto plano de intervenção com vistas organizar o atendimento da UBS de São Joaquim, reduzindo a procura pela assistência médica via demanda espontânea. Aplicou-se o método de planejamento estratégico situacional, após elucidação do problema e diagnóstico situacional da área adstrita. A coleta de dados baseou-se na pesquisa literária por leitura de artigos publicados em revistas indexados na base de dados nacionais - BIREME - SCIELO, livros e cadernos de atenção básica a saúde; com os seguintes descritores: demanda livre, estratégia de saúde da família, organização do processo de trabalho. A implantação de ações que organize o atendimento tende a sistematizar e facilitar o acesso à população ao atendimento médico. Elaborou-se propostas de intervenção como base os nós críticos. Sendo; Montagem mensal da agenda médica, acolhimento humanizado, aplicabilidade da classificação de risco e capacitação continuada da equipe de saúde. Como resultado dessas ações implementadas na ESF de São Joaquim acredita-se na reduzindo do número excessivo de demanda livre, assistindo de forma continua e longitudinal os grupos de risco, priorizando os atendimentos de urgência e emergência, aumentado o acesso a população por meio da equidade

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A Unidade de Saúde da Família de Campinas do Sul, Rio Grande do Sul, encontra-se anexa ao Hospital Municipal da Cidade, e desde sua construção, é culturalmente vista como parte do Hospital. Consequentemente, a população ainda possui uma visão hospitalocêntrica da saúde, procurando atendimento médico somente por livre demanda. Objetivando solucionar os problemas de acessibilidade ao sistema de saúde e ofertar acompanhamento e cuidado continuados aos pacientes, é de suma importância a criação de uma agenda para os atendimentos na unidade, reservando espaço para portadores de comorbidades crônicas, para livre demanda e casos agudos, para prevenção primária e secundária de afecções, além de visitas domiciliares, reuniões com a equipe e grupos de apoio. Após apresentar o projeto para a equipe, faz-se necessário um diagnóstico situacional da saúde populacional para posterior organização da agenda. Com horários de atendimento pré-definidos, o acesso dos usuários ao sistema será facilitado, diminuindo tempo de espera por consultas médicas além de estreitar a relação médio paciente e gerar melhoria nos níveis de saúde populacionais. Além da construção de uma agenda para organização dos atendimentos, a construção do presente trabalho envolveu a criação de um portfólio constituído por atividades ligadas a atenção à saúde da família, como visitas domiciliares, estudo de casos clínicos e promoção de saúde com prevenção de doenças.

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A Unidade de Saúde da Família Dunas localiza-se no município de Pelotas, Rio Grande do Sul. No âmbito da atenção domiciliar, percebe-se que não há processo sistematizado e organizado de acompanhamento domiciliar, bem como existe uma dificuldade em enumerar e conhecer as condições de saúde dos usuários desta modalidade de cuidado. Conforme o Ministério da Saúde existem 3 modalidades de Atenção Domiciliar, sendo o Tipo 1 responsabilidade da Atenção Básica. Neste tipo de Atenção Domiciliar são acompanhados pacientes estáveis, restritos ao leito/ domicílio ou que apresentem outras dificuldades de acompanhamento na área física da Unidade. Além disso, é necessário que demandem cuidados de baixa complexidade. Pretende-se implantar um Programa de Atenção Domiciliar organizado e sistemático, norteado pelas orientações atuais do Ministério da Saúde. Espera-se com o presente trabalho contribuir para a qualificação da Atenção Básica no contexto da Atenção Domiciliar.

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O prontuário é um documento onde registra-se dados dos pacientes e representa um elemento importante para estruturar a qualidade dos serviços da Equipe de Saúde Centro no município de Piaçabuçu-AL. A falha na organização dos mesmos ocasiona desagregação das informações dos usuários, perda de continuidade cronológica da história clínica e dificuldade de acesso de outros profissionais aos registros relevantes. O objetivo deste projeto é propor uma intervenção para melhoria na organização dos prontuários

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A Unidade Básica de Saúde, Dra Judilene Souto Barros Soares, está situada no centro do Povoado Frances, S/N. Marechal Deodoro - AL. É visto que o principal problema da Estratégia Saúde da Família é que a maioria dos atendimentos médicos e de enfermagem não segue o cronograma previsto da equipe. Diante disso, o presente trabalho objetiva uma adequação dos atendimentos aos usuários nesta unidade de acordo com o propósito e diretrizes da ESF, para que estes sejam assim realizados de acordo com o cronograma planejado no serviço. Foi elaborado, através dessa análise, um projeto de intervenção, com as seguintes etapas: Desenho das operações com a criação do projeto/operação e descrição dos resultados e produtos esperados e dos recursos necessários de cada nó crítico.Pretende-se com isso, uma melhoria da qualidade na assistência à saúde nesta Unidade de Saúde da Família

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A Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus são patologias de alta prevalência e consideradas os principais fatores de risco cardiovascular, sendo por isso um problema de saúde pública que necessita de controle adequado. São doenças crônicas e devem ser abordadas como tal. A Unidade de Saúde da Família Centro-Atalaia-AL, por ter seu cronograma voltado para o atendimento de demanda espontânea, enfrenta estes problemas de saúde com a mesma lógica que enfrenta as condições agudas. O objetivo deste trabalho foi propor um plano de intervenção para organizar o atendimento aos hipertensos e diabéticos da Unidade de Saúde da Família Centro visando garantir melhorar a qualidade de vida destes usuários. Foi realizado levantamento bibliográfico e selecionados artigos publicados, sobre o tema, de 2006 a 2013. Para alcançar o objetivo proposto foi elaborada uma proposta de intervenção, composta de três estratégias (consulta periódica, medicação só com receita e aprendendo sobre a Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus) para resolver os nós críticos do problema. Além de melhorar a assistência prestada a estes usuários essa proposta também irá facilitar o processo de trabalho da unidade.

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Este artigo tem por objetivo apresentar as ações desenvolvidas na construção do modelo de atenção em saúde no Distrito Especial Indígena - Xingu (DSEI-Xingu), mais especificamente, na área de saúde bucal, com a efetiva parceria entre a Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP), Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (FORP-USP) e a Colgate®, que permitiu a construção social da práxis em saúde no Médio e Baixo Xingu. Ao longo da história, o DSEI "Espaço Social" é onde as comunidades se constituem e, por meio do processo social de produção, cria acessos diferenciados aos bens de consumo, além de formar a base para a organização dos serviços de atenção à saúde dos povos indígenas. Para o DSEI-Xingu, são pontos básicos o estabelecimento de parcerias institucionais e a participação efetiva dos povos indígenas na gestão da saúde em seu território. Estruturado no planejamento baseado em problemas sentidos pela população, utiliza-se da construção coletiva de redes explicativas, apontando soluções em vários planos com abordagem intersetorial. É através da observação dos indicadores de saúde que se torna perceptível a assimilação das comunidades indígenas com o recente modelo de atenção básica à saúde bucal, uma vez que constantemente está sendo adaptado à cultura, à tradição e às singularidades desses povos indígenas.

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OBJETIVO: Realizar o levantamento do quantitativo dos procedimentos relacionados à adaptação de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) incluídos na Tabela do Sistema Único de Saúde (Tabela SUS). MÉTODOS: Os dados sobre os procedimentos relacionados à adaptação de AASI incluídos na Tabela SUS foram levantados no site www.datasus.gov.br. Após o levantamento desses dados, foi realizada a organização e a análise descritiva da produção dos atendimentos ambulatoriais registrados pelos serviços de saúde auditiva do Brasil, durante o período de novembro de 2004 a julho de 2010. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Quanto aos procedimentos relacionados à dispensação de AASI no território nacional no âmbito da saúde auditiva, em 2006, a terapia fonoaudiológica ultrapassou o quantitativo obtido pela adaptação de AASI e, o acompanhamento fonoaudiológico, por sua vez, foi pouco realizado no país. Os AASI com tecnologias B e C vem sendo mais adaptados do que os AASI de tecnologia A e a realização de medida com microfone sonda ou acoplador de 2cc na adaptação dos AASI é pouco realizada em comparação ao ganho funcional. CONCLUSÃO: Houve grandes avanços na atenção ao deficiente auditivo no país, mas é necessário aprimorar o acompanhamento dos usuários de AASI, e revisar procedimentos como medidas com microfone sonda e tecnologias dos AASI.

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OBJETIVO: Descrever a autopercepção de saúde bucal em idosos e analisar fatores sociodemográficos e clínicos associados. MÉTODOS: Estudo transversal com 876 participantes em amostra representativa de idosos (65 anos ou mais) de Campinas, SP, em 2008-2009. Os exames odontológicos seguiram critérios padronizados pela Organização Mundial da Saúde para levantamentos epidemiológicos de saúde bucal. A autopercepção da saúde bucal foi avaliada pelo índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Os indivíduos foram classificados segundo características sociodemográficas, odontológicas e prevalência de fragilidade biológica. O estudo de associações utilizou análise de regressão de Poisson; a análise considerou os pesos amostrais e a estrutura complexa da amostra por conglomerados. RESULTADOS: A média de idade dos indivíduos foi de 72,8 anos; 70,1% eram mulheres. A proporção de indivíduos com mais de 20 dentes presentes foi 17,2%; 38,2% usavam prótese dentária total em ambos os arcos; 8,5% necessitavam desse recurso em ao menos um arco dentário. Em média, o índice GOHAI foi elevado: 33,9 (máximo possível 36,0). Manter 20 dentes ou mais, usar prótese total nos dois arcos, não necessitar desse tratamento, não apresentar alterações de mucosa oral e não apresentar fragilidade biológica foram os fatores significantemente associados com melhor autopercepção de saúde bucal (p < 0,05). CONCLUSÕES: A avaliação de autopercepção em saúde bucal permitiu identificar os principais fatores associados a esse desfecho. Esse instrumento pode contribuir para o planejamento de serviços odontológicos, orientando estratégias de promoção em saúde voltadas à melhora da qualidade de vida das pessoas desse grupo etário.

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A regionalização tem sido apontada como um dos principais desafios para viabilizar a equidade e a integralidade do SUS. Este artigo tem como objetivo avaliar o processo de implementação de um projeto de organização de regiões de saúde no município de São Paulo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso em uma região selecionada desse município, a partir do referencial da análise de implantação, utilizando-se como fonte de dados documentos da gestão e entrevistas semiestruturadas com informantes-chave da gestão municipal 2005-2008. A análise temática evidenciou que o projeto de regionalização idealizado no início da gestão não foi efetivamente implementado. Dentre os fatores que interferiram nesse insucesso, destacam-se: a) a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além de seu caráter centralizador, manteve estruturas político-administrativas independentes para a gestão da atenção básica e da assistência hospitalar; b) a SMS não assumiu a gestão, de fato, de ambulatórios e hospitais estaduais; c) o poder institucional e a resistência dos hospitais em se integrar ao sistema de saúde. Discute-se, ainda, a necessidade de avançar na descentralização intramunicipal do SUS e buscar novas estratégias para a construção de pactos que consigam superar as resistências e articular instituições historicamente consolidadas, visando uma regionalização cooperativa e solidária.