951 resultados para OCULAR TORSION
Resumo:
PURPOSE: To report the clinico-pathological features of solitary fibrous tumor occurring in the ocular adnexa (OA) in a single center. To assess the presence of NAB2-STAT6 genes fusion in OA solitary fibrous tumor detected by nuclear overexpression of STAT6. METHODS: Retrospective study including orbital and OA solitary fibrous tumors treated between 2006 and 2014 in our center. The clinical, radiological, and histopathological findings were evaluated. STAT6 expression was assessed by immunohistochemistry. RESULTS: Five patients were identified and presented with a chronic OA mass. The tumors were radiologically well delimited, highly vascularized and without bone erosion. All the patients underwent complete surgical excision. Pathological examination confirmed solitary fibrous tumor in all cases. All tumors demonstrated a nuclear expression of STAT6. There were no recurrences, with a mean follow-up of 5 years after surgery. Our review demonstrated that proptosis was the most common presentation occurring in 60 % of the cases. In the ocular adnexa, adverse histological criteria were found in 19.7 % of the tumors, and recurrences were observed in 48 % of these cases. Thirty-six percent of patients presented at least one local recurrence, and metastastic spread was found in 2.4 % of the cases. Tumor-related death was described in two cases. CONCLUSION: Ocular adnexal SFT are rare and usually present as a chronic orbital mass with proptosis. In the OA, solitary fibrous tumor demonstrates STAT6 nuclear expression, as documented in other locations. Recurrences are unusual and metastasis exceptional. Initial surgical resection should be complete in order to avoid recurrence.
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Doenças sistêmicas, doenças orbitárias primárias e lesões extra-orbitárias com extensão secundária para a órbita podem causar proptose ocular. Foram estudados, por tomografia computadorizada, 11 pacientes com proptose ocular causada por tumores malignos extra-orbitários, sem qualquer tratamento prévio do tumor. Houve predomínio de neoplasias não-epiteliais (82%), tendo sido três rabdomiossarcomas (27%) e três linfomas não-Hodgkin (27%). Outros sarcomas estiveram presentes em dois casos (18%), seguidos por linfoma de Burkitt (9%), carcinoma epidermóide (9%) e carcinoma pouco diferenciado (9%). Nove tumores (82%) tiveram origem nas cavidades sinonasais, a maioria (cinco casos) com origem no seio etmoidal. Proptose ocular foi a única alteração oftálmica em quatro casos (36%), e um paciente teve proptose ocular bilateral como único sinal da doença. Dezessete órbitas foram acometidas pelos 11 tumores, já que seis pacientes tiveram comprometimento orbitário tumoral bilateral. Os tumores se estenderam às órbitas preferencialmente através da parede óssea orbitária (16 órbitas; 94%). Das 17 órbitas comprometidas, a maioria (59%) teve todos os compartimentos lesados. Em 16 órbitas o tumor apresentou situação extraconal. À tomografia computadorizada, proptose ocular esteve presente em 15 das 17 órbitas (88%), tendo sido bilateral em quatro casos (oito órbitas). Houve predomínio de proptose ocular grau 2 à tomografia computadorizada (sete pacientes; 47%). Um total de 44 regiões crânio-faciais foi comprometido, além da órbita e do sítio de origem da neoplasia, indicando a grande extensão loco-regional desses tumores no momento do diagnóstico.
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OBJETIVO: Avaliar, retrospectivamente, o resultado do tratamento conservador do melanoma de coróide, por meio de braquiterapia, usando placas episclerais de iodo-125 (modelo 6711, Amershan). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 49 pacientes portadores de melanoma de coróide tratados no Hospital do Câncer, São Paulo, SP, de março de 2001 a janeiro de 2003. Os seguintes parâmetros foram analisados e correlacionados ao controle local e sobrevida: sexo, idade, dimensões da lesão, tempo de tratamento e doses no ápice e base das lesões. RESULTADOS: Com diâmetro máximo da base do tumor de 17 mm e altura máxima de 12 mm, observamos que as doses na base do tumor variaram de 213 a 463 Gy (mediana de 347 Gy) e no ápice, de 51 a 250 Gy (mediana de 91 Gy). As taxas de preservação ocular, sobrevida livre de doença e conservação ocular, atuariais em dois anos, foram de 96%, 93,5% e 96,3%, respectivamente. Através de análise univariada, o único fator prognóstico para controle local nesta análise foi a altura do tumor menor que 6 mm (p = 0,0348). CONCLUSÃO: A braquiterapia levou a uma taxa bastante satisfatória de controle local, confirmando que a altura do tumor é um dos fatores prognósticos importantes desse parâmetro.
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OBJETIVO: Analisar, por meio de um modelo computacional da região ocular, as características da distribuição da dose utilizando placas contendo iodo-125 e rutênio/ródio-106. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi utilizado um modelo computacional de voxels da região ocular incluindo os diversos tecidos, com a placa posicionada sobre a esclera. O código Monte Carlo foi utilizado para simular a irradiação. A distribuição da dose é apresentada por curvas de isodoses. RESULTADOS: As simulações computacionais apresentam a distribuição da dose no interior do bulbo e nas estruturas externas. Os resultados permitem comparar a distribuição espacial das doses geradas por partículas beta e por fótons. As simulações mostram que a aplicação de sementes de iodo-125 implica alta dose no cristalino, enquanto o rutênio/ródio-106 produz alta dose na superfície da esclera. CONCLUSÃO: A dose no cristalino depende da espessura do tumor, da posição e do diâmetro da placa, e do radionuclídeo utilizado. No presente estudo, a fonte de rutênio/ródio-106 é recomendada para tumores de dimensões reduzidas. A irradiação com iodo-125 gera doses maiores no cristalino do que a irradiação com rutênio/ródio-106. O valor máximo de dose no cristalino corresponde a 12,75% do valor máximo de dose com iodo-125 e apenas 0,005% para rutênio/ródio-106.
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Biocompatibility is a requirement for the development of nanofibers for ophthalmic applications. In this study, nanofibers were elaborated using poly(ε-caprolactone) via electrospinning. The ocular biocompatibility of this material was investigated. MIO-M1 and ARPE-19 cell cultures were incubated with nanofibers and cellular responses were monitored by viability and morphology. The in vitro biocompatibility revealed that the nanofibers were not cytotoxic to the ocular cells. These cells exposed to the nanofibers proliferated and formed an organized monolayer. ARPE-19 and MIO-M1 cells were capable of expressing GFAP, respectively, demonstrating their functionality. Nanofibers were inserted into the vitreous cavity of the rat's eye for 10days and the in vivo biocompatibility was investigated using Optical Coherence Tomography (OCT), histology and measuring the expression of pro-inflammatory genes (IL-1β, TNF-α, VEGF and iNOS) (real-time PCR). The OCT and the histological analyzes exhibited the preserved architecture of the tissues of the eye. The biomaterial did not elicit an inflammatory reaction and pro-inflammatory cytokines were not expressed by the retinal cells, and the other posterior tissues of the eye. Results from the biocompatibility studies indicated that the nanofibers exhibited a high degree of cellular biocompatibility and short-term intraocular tolerance, indicating that they might be applied as drug carrier for ophthalmic use.
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OBJETIVO: Propõe-se avaliar os perfis de dose em profundidade e as distribuições espaciais de dose para protocolos de radioterapia ocular por prótons, a partir de simulações computacionais em código nuclear e modelo de olho discretizado em voxels. MATERIAIS E MÉTODOS: As ferramentas computacionais empregadas foram o código Geant4 (GEometry ANd Tracking) Toolkit e o SISCODES (Sistema Computacional para Dosimetria em Radioterapia). O Geant4 é um pacote de software livre, utilizado para simular a passagem de partículas nucleares com carga elétrica através da matéria, pelo método de Monte Carlo. Foram executadas simulações computacionais reprodutivas de radioterapia por próton baseada em instalações pré-existentes. RESULTADOS: Os dados das simulações foram integrados ao modelo de olho através do código SISCODES, para geração das distribuições espaciais de doses. Perfis de dose em profundidade reproduzindo o pico de Bragg puro e modulado são apresentados. Importantes aspectos do planejamento radioterápico com prótons são abordados, como material absorvedor, modulação, dimensões do colimador, energia incidente do próton e produção de isodoses. CONCLUSÃO: Conclui-se que a terapia por prótons, quando adequadamente modulada e direcionada, pode reproduzir condições ideais de deposição de dose em neoplasias oculares.
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Inflammation is a complex process that implies the interaction between cells and molecular mediators, which, when not properly 'tuned,' can lead to disease. When inflammation affects the eye, it can produce severe disorders affecting the superficial and internal parts of the visual organ. The nucleoside adenosine and nucleotides including adenine mononucleotides like ADP and ATP and dinucleotides such as P(1),P(4)-diadenosine tetraphosphate (Ap4A), and P(1),P(5)-diadenosine pentaphosphate (Ap5A) are present in different ocular locations and therefore they may contribute/modulate inflammatory processes. Adenosine receptors, in particular A2A adenosine receptors, present anti-inflammatory action in acute and chronic retinal inflammation. Regarding the A3 receptor, selective agonists like N(6)-(3-iodobenzyl)-5'-N-methylcarboxamidoadenosine (CF101) have been used for the treatment of inflammatory ophthalmic diseases such as dry eye and uveoretinitis. Sideways, diverse stimuli (sensory stimulation, large intraocular pressure increases) can produce a release of ATP from ocular sensory innervation or after injury to ocular tissues. Then, ATP will activate purinergic P2 receptors present in sensory nerve endings, the iris, the ciliary body, or other tissues surrounding the anterior chamber of the eye to produce uveitis/endophthalmitis. In summary, adenosine and nucleotides can activate receptors in ocular structures susceptible to suffer from inflammatory processes. This involvement suggests the possible use of purinergic agonists and antagonists as therapeutic targets for ocular inflammation.
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We study how the combination of long and short laser pulses can be used to induce torsion in an axially chiral biphenyl derivative (3,5-difluoro-3 ,5 -dibromo-4 -cyanobiphenyl). A long, with respect to the molecular rotational periods, elliptically polarized laser pulse produces 3D alignment of the molecules, and a linearly polarized short pulse initiates torsion about the stereogenic axis. The torsional motion is monitored in real-time by measuring the dihedral angle using femtosecond time-resolved Coulomb explosion imaging. Within the first 4 picoseconds (ps), torsion occurs with a period of 1.25 ps and an amplitude of 3◦ in excellent agreement with theoretical calculations. At larger times, the quantum states of the molecules describing the torsional motion dephase and an almost isotropic distribution of the dihedral angle is measured.We demonstrate an original application of covariance analysis of two-dimensional ion images to reveal strong correlations between specific ejected ionic fragments from Coulomb explosion. This technique strengthens our interpretation of the experimental data
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Avaliou-se 31 cães saudáveis, sem raça definida, sendo 10 machos e 21 fêmeas, com 8 meses a 7 anos de idade e peso de1,5-28 kg. Inicialmente foram mensurados os diâmetros fronto-occiptal (DFO) e bizigomático (DBZ) do crânio com o auxílio de um paquímetro. A ultra-sonografia transpalpebral em modo-B foi realizada para mensurar as estruturas do bulbo ocular, conforme se segue: D1- espessura da córnea; D2- distância entre o ponto central da imagem da córnea e a da cápsula anterior do cristalino (câmara anterior); D3- distância entre o ponto central da imagem da córnea e a da cápsula posterior do cristalino; D4- espessura do cristalino, que corresponde a distância entre a imagem da cápsula anterior e a cápsula posterior do cristalino; D5- diâmetro do cristalino, distância entre as imagens dos pólos do cristalino; D6- área do cristalino; D7- câmara vítrea, distância entre a imagem da cápsula posterior do cristalino e a retina; D8- distância entre a cápsula anterior do cristalino e a retina; D9- distância entre a imagem da córnea e a retina. Com exceção da D4, houve efeito dos DFO e DBZ sobre as medidas das estruturas internas do BO. A análise de regressão linear entre as medidas das estruturas do bulbo ocular e os DFO e DBZ foram significativas para D1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8 e D9.
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A retrospective study was conducted to identify the occurrence and types of ocular disorders in 57 Amazon parrots admitted to the Ophthalmology Service, Veterinary Teaching Hospital, School of Veterinary Medicine, University of São Paulo, Brazil from 1997 to 2006. The most frequent observed disorder was cataracts, present in 24 of the 114 examined eyes (57 parrots). Uveitis, ulcerative keratitis and keratoconjunctivitis were frequently diagnosed as well. The cornea was the most affected ocular structure, with 28 reported disorders. Uveal disorders also were commonly observed. Conjunctiva and eyelid disorders were diagnosed in lower frequency. Results suggest that cataracts are common and that cornea, lens and uvea are the most affected ocular structures in Amazon parrots.
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A uveíte peri e pós-operatória é o maior problema da cirurgia para extração de catarata no cão, sendo considerada o fator mais importante para o sucesso cirúrgico, imediato e tardio. Diversos protocolos pré e pós-operatórios utilizando agentes anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais têm sido empregados na tentativa de controle da uveíte cirurgicamente induzida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação inflamatória pós-operatória, clinicamente e por meio da pressão intraocular (PIO), após a cirurgia de facoemulsificação para extração de catarata em cães, com e sem implante de lente intraocular (LIO) em piggyback. Empregaram-se, 25 cães portadores de catarata, subdivididos em dois grupos: G1 (com implante de LIO), G2 (sem implante de LIO). A técnica cirúrgica adotada foi a facoemulsificação bimanual unilateral. Avaliações clínicas e mensurações da PIO foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 3, 7, 14, 21, 28 e 60 dias após o ato cirúrgico. Cães do grupo G1 apresentaram sinais clínicos de uveíte visivelmente mais intensos, relativamente aos do G2. Entretanto, a PIO não demonstrou diferença significativa entre os dois grupos analisados, nem entre os olhos operados e os contralaterais. A utilização de duas LIOs humanas em piggyback no cão é exequível, porém suscita mais inflamação e complicações no pós-operatório.
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O exame ultrassonográfico ocular é indispensável no pré-operatório de procedimentos cirúrgicos intraoculares como a facectomia, além de ser uma ferramenta complementar ao exame oftalmológico, em casos de perda da transparência dos meios ópticos. A inexistência de estudos acerca de padrões de normalidades para as medidas do bulbo ocular e de suas estruturas internas nos gatos, cujos valores possibilitam o monitoramento de enfermidades e auxiliam em procedimentos cirúrgicos motivaram este estudo. Utilizaram-se 40 gatos, adultos, machos e fêmeas, livres de enfermidades sistêmica e oftalmológica. Destes, 22 eram da raça persa (grupo braquicefálico - GB) e 18 sem raça definida (grupo não braquicefálico - GNB). A biometria ultrassonográfica ocular transcorneana foi realizada, em modo-B∕A, com o transdutor microlinear de 9 MHz e as medidas D1 (profundidade da câmara anterior), D2 (diâmetro do cristalino), D3 (profundidade da câmara vítrea) e D4 (diâmetro axial do bulbo ocular) aferidas. Ainda, mensuraram-se as distâncias fronto-occipital e bizigomática e o peso desses animais. Os dados obtidos foram analisados pelo teste-t pareado, seguindo-se as análises de variância e covariância, além da regressão linear múltipla relacionando-se as medidas de D1, D2, D3 e D4 às medidas bizigomática e fronto-occipital, como também à idade, ao peso e ao gênero. Obteve-se como resultado a média de D1, D2, D3 e D4, assim como dos diâmetros bizigomático e fronto-occipital, idade e peso, verificando-se diferenças significativas para D4 nas fêmeas de GB. Houve, pela análise de regressão linear, influência do peso, idade e diâmetro fronto-occipital sobre D1, D2 e D4 nos gatos do GB, e dos diâmetros bizigomático sobre D1, D3 e D4 nos gatos do GNB. Conclui-se que houve diferença no diâmetro axial do bulbo ocular nas fêmeas do GB, e que o peso, a idade e os diâmetros cranianos influenciam a biometria ocular dos gatos braquicefálicos e não braquicefálicos.
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A survey was undertaken aiming to obtain an overview of ocular and periocular lesions diagnosed in domestic mammals over a period of 50 years in a veterinary pathology diagnostic laboratory in the Central Region of the State of Rio Grande do Sul, Brazil. In this lab, 33,075 histophatological exams had been performed over the period surveyed, of which 540 (1.6%) concerned ocular and periocular lesions. For various reasons ninety specimens were excluded from the study and the remaining 450 consisted of samples from dogs (53.5%), cattle (28.2%), cats (11.1%), horses (5.1%) sheep (1.3%), rabbits (0.4%), and pig (0.2%). The eyelids were the most prevalent (248/450) site of lesions in each of the species studied, followed by third eyelid (73/450), and conjunctiva (27/450). In dogs (241 samples) lesions in sebaceous glands (including Meibomian glands) were the most common findings (75/241), followed by melanocytic tumors (52/241) and nonspecific conjunctivitis (13/241). Squamous cell neoplasms, both benign and malignant, were relatively common. In cattle, anatomical sites affected by ocular and periocular lesions, in decreasing order of frequency, were eyelid, cornea and third eyelid. Squamous cell carcinoma (SCC) alone accounted for 80.3% of all diagnoses, while all neoplastic lesions made up for 85.0% of the lesions diagnosed in cattle. Neoplasia accounted for most of the lesions diagnosed in cats (39/50 cases); all of these were malignant, and SCC, hemangiosarcoma and fibrosarcoma were the most common types diagnosed. In horses, 19 out of 23 submissions were neoplasms and most were sarcoid (8/23) and SCC (8/23). There were six submissions from sheep with unpigmented skin, all of which represented SCC of the eyelids (5) and third eyelid (1).