Dez esp��cies novas e notas sobre Rhabdepyris Kieffer (Hymenoptera, Bethylidae) da Mata Atlântica

S��o descritas e ilustradas dez esp��cies novas de Rhabdepyris Kieffer, 1904: Rhabdepyris (Chlorepyris) atlanticus sp. nov., R. (C.) circinnatus sp. nov., R. (C.) clavatus sp. nov., R. (C.) ocultatus sp. nov., R. (C.) subangulatus sp. nov., R. (C.) sulcatus sp. nov., R. (C.) unifoveatus sp. nov., R. (R.) areolatus sp. nov., R. (Trichotepyris) curvicarinatus sp. nov., R. (T.) foveaticeps sp. nov.. �� proposta uma chave para identifica����o para as esp��cies de Rhabdepyris da Mata Atlântica, e s��o apresentadas notas taxon��micas de R. (C.) longifoveatus Azevedo, 1999, R. (C.) septemlineatus Kieffer, 1906, R. (C.) vesculus Evans, 1965, R. (C.) virescens Evans, R. (T.) cupreolus Evans, 1965, R. (T) hirticulus Evans, 1965 e R. (T.) plaumanni Evans, 1965. Todas as esp��cies tiveram sua distribui����o geogr��fica conhecida ampliada. A fauna de Rhabdepyris para a Mata Atlântica passa a ser representada por 25 esp��cies.

Fauna de Dissomphalus Ashmead (Hymenoptera, Bethylidae) da Mata Atlântica Brasileira, com descri����o de 23 esp��cies novas

Foram realizadas coletas padronizadas em 18 pontos ao longo da Mata Atlântica Brasileira no escopo do Programa BIOTA/FAPESP usando-se varredura de vegeta����o, e armadilhas Malaise e M��ricke. Foi coletado um total de 2.811 exemplares de Dissomphalus. Foram reconhecidas 30 esp��cies descritas, a saber: Dissomphalus conicus Azevedo, 2003, D. h-ramus Redighieri & Azevedo, 2004, D. laminaris Redighieri & Azevedo, 2004, D. manus Azevedo, 2003, D. umbilicus Azevedo, 2003, D. verrucosus Redighieri & Azevedo, 2004, D. alticlypeatus Azevedo, 2003, D. bicerutus Azevedo, 2003, D. gilvipes Evans, 1979, D. krombeini Azevedo, 1999, D. gordus Azevedo, 2003, D. undatus Azevedo, 2003, D. cristatus Redighieri & Azevedo, 2004, D. laticephalus Azevedo, 2003, D. lobicephalus Azevedo, 2003, D. completus Azevedo, 1999, D. gigantus Azevedo, 1999, D. scamatus Azevedo, 1999, D. napo Evans, 1979, D. punctatus (Kieffer, 1910), D. infissus Evans, 1969, D. plaumanni Evans, 1964, D. concavatus Azevedo, 1999, D. rectilineus Azevedo, 1999, D. bifurcatus Azevedo, 1999, D. extrarramis Azevedo, 1999, D. strictus Azevedo, 1999, D. connubialis Evans, 1966, D. microstictus Evans, 1969, D. scopatus Redighieri & Azevedo, 2004. Al��m disso, foram descritas e ilustradas 23 esp��cies novas: Dissomphalus inclinatus sp. nov., D. divisus sp. nov., D. distans sp. nov., D. crassus sp. nov., D. filiformis sp. nov., D. inflexus sp. nov., D. spissus sp. nov., D. firmus sp. nov., D. setosus sp. nov., D. tubulatus sp. nov., D. differens sp. nov., D. lamellatus sp. nov., D. fimbriatus sp. nov., D. magnus sp. nov., D. trilobatus sp. nov., D. amplifoveatus sp. nov., D. personatus sp. nov., D. excellens sp. nov., D. peculiaris sp. nov., D. bahiensis sp. nov., D. amplexus sp. nov., D. elegans sp. nov. e D. amplus sp. nov.. Foram propostos 2 grupos novos de esp��cies, brasiliensis com duas esp��cies e setosus com oito esp��cies. Dissomphalus connubialis Evans, 1966 foi revalidado a partir de D. brasiliensis Kieffer, 1910. Dissomphalus bispinulatus Evans, 1969 foi considerado sin��nimo junior de D. brasiliensis. Foi proposto para o g��nero uma chave de esp��cies Neotropicais baseada em machos. Algumas esp��cies como Dissomphalus rectilineus, D. plaumanni, D. connubialis e D. gigantus s��o amplamente distribu��dos ao longo deste bioma. Por outro lado, esp��cies como Dissomphalus completus, D. bifurcatus, D. napo, D. gilvipes, D. microstictus, D. brasiliensis, D. scamatus, D. strictus, D. undatus, D. alticlypeatus, D. laticephalus, D. verrucosus, D. extrarramis, D. concavatus, D. krombeini, D. gordus, D. lobicephalus e 13 esp��cies novas s��o restritas a regi��es espec��ficas, apresentando congru��ncia com os subcentros deste bioma.

Taxonomia de Anisepyris Kieffer (Hymenoptera, Bethylidae) da Mata Atlântica Brasileira

Foram estudadas as esp��cies de Anisepyris Kieffer, 1905, coletadas em 31 localidades ao longo da Mata Atlântica Brasileira. Foram descritas e ilustradas as seguintes esp��cies novas: A. basilongus Santos sp. nov., A. foveapertus Santos sp. nov., A. artus Santos sp. nov., A. basilargus Santos sp. nov., A. cepus Santos sp. nov. e A. ramosus Santos sp. nov.. Foram examinados esp��cimes adicionais de dezesseis esp��cies previamente descritas: A. amazonicus Westwood, 1874, A. bifidus Evans, 1966, A. bipartitus Santos & Azevedo, 2000, A. delicatus Evans, 1966, A. dentatus Santos & Azevedo, 2000, A. divisus Santos, 2002, A. inconspicuus Santos, 2002, A. lobatus Santos & Azevedo, 2000, A. longimerus Santos & Azevedo, 2000, A. nigripes Evans, 1966, A. proteus Evans, 1966, A. rotundus Santos, 2002, A. similis Santos & Azevedo, 2000, A. triangularis Moreira & Azevedo, 2003, A. trinitatis Evans, 1966 e A. tuberosus Santos & Azevedo, 2000, incluindo cita����es geogr��ficas novas e suas varia����es taxon��micas, sendo o primeiro registro de A. bipartitus, A. dentatus, A. similis e A. trinitatis para a Mata Atlântica.

Caracteriza����o de ecossistemas da mata atlântica de tabuleiros por meio das formas de h��mus

O conhecimento das formas de h��mus permite a caracteriza����o de ecossistemas prim��rios, bem como dos interferidos. Dentro desta perspectiva, pretendeu-se identificar as formas de h��mus, estudando-se os horizontes holorg��nicos em rela����o ��s vari��veis do solo mineral, em tr��s ��reas de Mata Atlântica de Tabuleiros do norte do Esp��rito Santo: duas matas prim��rias, a Mata Alta e a Mata de C��rrego, e uma mata secund��ria, resultante do corte e da queima da vegeta����o h�� mais de 40 anos (Capoeira Queimada). Na Mata Alta, encontrou-se um mull mesotr��fico tropical, caracterizado por uma r��pida decomposi����o dos aportes foliares dos horizontes holorg��nicos e por uma percentagem de satura����o por bases em torno de 50-70% no horizonte hemiorg��nico. A Mata de C��rrego teve a estrutura do seu perfil h��mico alterado em compara����o com a Mata Alta, ou seja, verificou-se maior ac��mulo nas camadas holorg��nicas, representando menor velocidade na decomposi����o, como o oligotrofismo do solo mineral (V%: 14-35%). Estes resultados levaram �� classifica����o da forma de h��mus na Mata de C��rrego como um mull oligotr��fico. Na Capoeira Queimada, o estoque dos horizontes holorg��nicos foi de 2 t ha-1 maior que na Mata Alta, com o desenvolvimento espor��dico da camada F2. No horizonte A1, por��m, o estoque de mat��ria org��nica foi inferior e observou-se, igualmente, uma percentagem de satura����o por bases menor (30-56%), indicando que o ciclo de carbono e de nutrientes ainda n��o foi restabelecido. A forma de h��mus da Capoeira Queimada foi classificada como mull mesotr��fico.

Isolamento e identifica����o de fungos micorr��zicos rizoctoni��ides associados a tr��s esp��cies de orqu��deas ep��fitas neotropicais no Brasil

Dist��rbios causados pelo homem t��m resultado no aumento do risco de extin����o de diversos t��xons de orqu��deas nativas da Mata Atlântica no Brasil. Na natureza, orqu��deas utilizam obrigatoriamente fungos endomicorr��zicos para a germina����o de sementes e desenvolvimento da pl��ntula, ao menos nos primeiros est��dios do seu ciclo de vida. Assim, fungos micorr��zicos associados ao sistema radicular de orqu��deas nativas v��m sendo isolados, caracterizados e armazenados para uso em futuros programas de conserva����o de esp��cies de orqu��deas, por meio da germina����o simbi��tica. Tr��s isolados de fungos micorr��zicos rizoctoni��ides foram obtidos do sistema radicular de tr��s esp��cies de orqu��deas neotropicais, Gomesa crispa, Campylocentrum organense e Bulbophyllum sp., de tr��s diferentes fragmentos de Mata Atlântica no Brasil. Estudos taxon��micos, baseados na condi����o nuclear, morfologia da hifa vegetativa e ultra-estrutura do septo dolip��rico, revelaram que os isolados pertencem aos g��neros Ceratorhiza e Rhizoctonia. Esse �� o primeiro relato do isolamento de fungos micorr��zicos associados ao sistema radicular dessas esp��cies de orqu��deas neotropicais. Aspectos relativos �� taxonomia e ao uso desses isolados no contexto de um programa de conserva����o de orqu��deas nativas s��o discutidos.

Caracteriza����o da mat��ria org��nica do solo em fragmentos de mata atlântica e em plantios abandonados de eucalipto

A compreens��o da din��mica da mat��ria org��nica (MO) nos ecossistemas de Mata Atlântica �� necess��ria para o manejo eficiente e conserva����o de vegeta����es nativas. A natureza qu��mica das subst��ncias h��micas (SHs) reflete os processos de g��nese e uso do solo e pode ser usada como indicador da qualidade da MO. O objetivo deste estudo foi usar a qualidade da MO como sinalizador do ambiente ed��fico em ��reas de mata nativa, sobre Gleissolo H��plico Tb distr��fico, argiss��lico e Cambissolo H��plico Tb distr��fico, e em plantios abandonados de eucalipto de diferentes idades, sobre Argissolo Vermelho-Amarelo distr��fico latoss��lico, localizados na Reserva Biol��gica Uni��o, RJ. Para isso, foram avaliadas as distribui����es da MO humificada e os ��cidos h��micos do solo por meio de m��todos qu��micos e espectrosc��picos, em duas profundidades do solo (0-0,10 e 0,10-0,20 m). Os solos da Reserva Biol��gica apresentaram fertilidade natural muito baixa, condi����o esta limitante para o processo de humifica����o. As SHs representaram, portanto, menos de 50 % do carbono prontamente oxid��vel, indicando que as subst��ncias n��o-h��micas comp��em a maior parte da MO; portanto, a serrapilheira tem o papel central na nutri����o das plantas e microrganismos. A distribui����o relativa das fra����es que comp��em a MO humificada n��o foi alterada pela cobertura vegetal nem pela classe de solo. Os ��cidos h��micos apresentaram natureza qu��mica semelhante �� normalmente encontrada para os ��cidos f��lvicos, e tais caracter��sticas foram expressas no baixo conte��do de C e nos elevados valores das raz��es H/C e O/C e da acidez, o que levou �� forma����o de material humificado pouco condensado.A espectroscopia de infravermelho indicou o efeito do tipo de solo e da cobertura vegetal sobre a qualidade qu��mica dos ��cidos h��micos. O material humificado isolado da Mata Atlântica apresentou maior intensidade de fluoresc��ncia, sugerindo maior labilidade e capacidade de ceder el��trons para rea����es qu��micas do solo.

Biomassa e estoque de carbono e nutrientes em florestas montanas da mata atlântica na regi��o norte do estado do Rio de Janeiro

Os estudos sobre balan��o de C e nutrientes em florestas naturais permitem avaliar poss��veis altera����es decorrentes de t��cnicas de manejo aplicadas e possibilitam inferir a sustentabilidade dessas florestas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o teor de nutrientes de esp��cies nativas e quantificar a biomassa (parte a��rea + serapilheira) e os estoques de C e nutrientes em fragmentos florestais montanos da Mata Atlântica (Floresta Ombr��fila Densa Montana) na regi��o norte do Estado do Rio de Janeiro, no per��odo de maio de 1999 a abril de 2001. Foram selecionados dois fragmentos, localizados a 900 e 600 m de altitude, na vertente atlântica do Parque Estadual do Desengano, RJ. O solo de ambos os fragmentos florestais foi classificado como Cambissolo H��plico Tb distr��fico. O valor m��dio de biomassa (parte a��rea + serapilheira) foi de 166,8 Mg ha-1. Em consequ��ncia, a acumula����o m��dia de C na vegeta����o foi de 67, 2 Mg ha-1. Os estoques m��dios de N, P, K, Ca e Mg na vegeta����o foram de 1.152, 44,4, 276,5, 603,5 e 127,9 kg ha-1, respectivamente. Por outro lado, as esp��cies revelaram distinta capacidade de estoque de nutrientes. O balan��o negativo de P, K e Ca {solo - (parte a��rea + serapilheira)} indica que esses elementos constituem principais fatores nutricionais limitantes ao crescimento dos fragmentos florestais montanos da Mata Atlântica na regi��o norte-fluminense.

Morfologia e estabilidade de agregados superficiais de um argissolo vermelho-amarelo sob diferentes manejos de longa dura����o e mata atlântica secund��ria

Experimentos de longa dura����o submetidos a diferentes manejos de solo fornecem importantes informa����es quando as altera����es nas propriedades f��sicas, qu��micas e biol��gicas s��o avaliadas e comparadas ��s das condi����es originais do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar a morfologia externa e a estabilidade de agregados superficiais de um Argissolo Vermelho-Amarelo sob diferentes tipos de manejo em experimento de longa dura����o e nas condi����es sob Mata Atlântica secund��ria. Foram coletadas amostras de solo deformadas e indeformadas na camada de 0-5 cm, em dois tipos de manejo de solo: plantio direto (PD) e preparo com arado de disco + grade pesada (AD + GP). Tamb��m foi avaliada, como refer��ncia do estado de agrega����o original do solo, uma ��rea de Mata Atlântica secund��ria (MS) adjacente ao experimento. As amostras indeformadas foram impregnadas com resina de poli��ster e, na sequ��ncia, l��minas delgadas com 30 ��m de espessura foram confeccionadas. Posteriormente, as l��minas foram examinadas em microsc��pio ��ptico, acoplado �� c��mera digital, para obten����o de imagens fotogr��ficas mediante sele����o aleat��ria de campos nas l��minas. As imagens geradas foram processadas pelo programa de computador Adobe Photoshop CS3 para an��lise de par��metros relacionados �� morfologia externa de agregados (per��metro, ��rea, comprimento do maior eixo, comprimento do menor eixo, di��metro de Feret, alongamento e arredondamento), que visam fornecer informa����es sobre o tamanho, a forma e a rugosidade dos agregados. Para as amostras deformadas, al��m da estabilidade dos agregados em ��gua em classes de tamanho 4-2; 2-1; 1-0, 5; 0,5-0,25; 0,25-0,105; e < 0,105 mm de di��metro, foi determinado o C org��nico total (COT). Foram calculados: di��metro m��dio ponderado (DMP), di��metro m��dio geom��trico (DMG) e ��ndice de estabilidade de agregados (IEA). Houve predom��nio da classe de agregados de 4-2 mm nos dois tipos de manejo e na MS, sendo superior no solo sob MS e PD. Os ��ndices de agrega����o DMG, DMP e IEA foram semelhantes no PD e na MS, sendo maiores que o do manejo por AD + GP. O PD promoveu diferen��as morfol��gicas nos agregados em compara����o ao AD + GP, mostrando proximidade com a refer��ncia MS.

Estoque de C e Abund��ncia Natural de 13C em Raz��o da Convers��o de ��reas de Floresta e Pastagem em Bioma Mata Atlântica

RESUMO Convers��es da cobertura vegetal decorrentes do manejo podem alterar o estoque de carbono e a abund��ncia natural de 13C. Objetivou-se avaliar o estoque de C e a abund��ncia natural de 13C em ��reas de sucess��o de floresta (F) e pastagem (P), com diferentes tempos de uso, na Floresta Atlântica no Estado de Santa Catarina. Sete sucess��es de uso entre F e P foram definidas por fotografias a��reas tomadas em 1957, 1978 e 2008, entrevistas com moradores e escolha de ��reas com florestas em est��dio m��dio de regenera����o. As sucess��es foram identificadas como FFP, FPF, FFP, FPP, PFF, PPF, PPP, em que a primeira letra se refere ao uso observado em 1957; a segunda, em 1978; e a terceira, em 2008. Foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30; 0,30-0,40; 0,40-0,50; 0,50-0,60; 0,60-0,80 e 0,80-1,00 m. Quantificaram-se os teores de carbono org��nico total (COT), abund��ncia de C (&#948;13C), densidade do solo (Ds) e estoque de carbono (ECOT). A convers��o de F em P proporcionou aumento da Ds e redu����es nos teores de COT e no ECOT do solo. O maior valor de ECOT ocorreu nas ��reas atualmente ocupadas por florestas, mesmo tendo sido utilizadas como pasto anteriormente. ��reas de floresta secund��ria tenderam, em rela����o aos teores de COT, a um novo equil��brio, dado que foram verificados teores de COT superiores aos quantificados em ��reas de floresta prim��ria. As ��reas de floresta e pastagem, com diferentes idades de uso e nas diferentes profundidades de solo avaliadas, evidenciaram respostas na &#948;13C, resultando em diferentes assinaturas isot��picas, confirmando a mudan��a de uso de plantas C3 para C4. Em pastagens com 50 anos de uso, na camada de 0,00-0,10 m, 66 % do COT do solo ainda �� derivado da floresta original. A an��lise de componentes principais (ACP) indicou que o COT foi o atributo que melhor discriminou as altera����es em raz��o do uso da terra, nas diferentes camadas de solo.

Cultivares de alfafa em ��rea de influ��ncia da Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais

Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial forrageiro de cultivares de alfafa (Medicago sativa L.) em ��rea de influ��ncia da Mata Atlântica no Estado de Minas Gerais. Foram avaliadas 30 cultivares de alfafa em delineamento de blocos ao acaso com tr��s repeti����es. As sementes foram infectadas com a estirpe de Rhizobium melilotii BR 7407. No per��odo das chuvas e da seca houve diferen��as significativas entre as cultivares quanto ao potencial de produ����o de forragem, rela����o folha/caule e toler��ncia a pragas e doen��as. Quanto ao teor de prote��na bruta, houve diferen��as significativas entre as cultivares, somente no per��odo das chuvas. As cultivares que se destacaram na maioria dos par��metros avaliados foram a Crioula, P30, Monarca e Fl��rida 77. As maiores produ����es de forragem nas esta����es das chuvas e da seca foram obtidas pela cultivar Crioula, constituindo, assim, boa op����o para o cultivo da alfafa na Zona da Mata de Minas Gerais.

Benefits from ecological study methods to taxonomy of enchytraeids in southern Mata Atlântica

The objective of this work was to determine how taxonomy benefited from the ecological quantitative and site-based sampling methods in enchytraeids studies. Enchytraeids (small relatives of earthworms) were sampled in different phases of rain forest regeneration in the southern Mata Atlântica in Paran��, Brazil. The research combined ecological and taxonomic work, because enchytraeids are poorly studied and difficult to identify, and many new species were expected. The provision of large numbers of specimens enabled the test of species diagnoses by investigating the ranges of character variations in a larger series of specimens. Simplified species diagnoses adapted to the local conditions that allowed the identification of all specimens, juveniles included, were developed. Key characters and character states are presented for the three genera: Achaeta, Hemienchytraeus and Guaranidrilus. Among several new species, a rare species, possibly a remnant of the autochthonous forest fauna, was found and described.

Methodological adaptation for nematodes extration in forest soils of the southern Mata Atlântica

The objective of this work was to clarify whether the method to extract nematodes from European soils is suitable for forest soils and litter in the eastern of Paran�� state, Brazil, and whether nematode abundance differs between sites with different ecosystems and levels of human interference. The study sites were situated in the coastal area of the Serra do Mar, near the town of Antonina, in Eastern Paran��, Brazil. Cobb's sieving and decanting method was more appropriate than ISO method, since extraction efficiency was higher and intra-sample variability was significantly lower. In order to achieve an extraction efficiency higher than 90%, Cobb's method was modified. For the extraction of nematodes from litter, the Baermann funnel, with an extraction time of 48 hours, yielded an extraction efficiency higher than 90%. Nematode abundance in litter was higher than in soil. The mean number of individuals extracted from the litter increased with the age stage of the forest sites sampled, and there was no difference in the number of individuals in the soil of the four forest sites. Mean nematode abundance in soil in banana plantations was about twice as high compared to the banana-palmito mixed stands and to the forest sites.

Estoque de carbono e nitrog��nio e emiss��o de N2O em diferentes usos do solo na Mata Atlântica

O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da substitui����o de pastagens por reflorestamento com eucalipto e mata secund��ria sobre a din��mica da mat��ria org��nica e emiss��o de N2O, em ��reas da Mata Atlântica. As ��reas avaliadas localizam-se no Munic��pio de Cruzeiro, SP, e t��m hist��rico comum de uso da terra, tendo sido inicialmente ocupadas por pastagem. Desde 1973, uma parte desta ��rea foi reservada para regenera����o natural, outra foi ocupada com plantio de eucalipto e outra permaneceu como pastagem. Para quantificar o estoque de C e nitrog��nio do solo e a abund��ncia isot��pica de 13C na mat��ria org��nica do solo (MOS), foram coletadas amostras de solo at�� 1 m de profundidade, com uso de tr��s repeti����es. A emiss��o de N2O foi avaliada com c��maras est��ticas pelo per��odo de um ano. N��o foram observadas diferen��as significativas nos estoques de C e N do solo nas ��reas de mata e eucalipto, em rela����o �� pastagem. A mata apresenta maior influ��ncia sobre a composi����o da MOS. Na mata de eucalipto ocorrem as maiores perdas anuais de N, pela emiss��o de N2O.

Composi����o qu��mica dos ��leos essenciais das folhas de seis esp��cies do g��nero Baccharis de "Campos de Altitude" da mata atlântica paulista

The essential oils from the leaves of six species of the Baccharis genus (B. dracunculifolia, B. microdonta, B. regnelli, B. schultzii, B. trimera, and B. uncinella), collected in the "Campos de Altitude" of the Atlantic Forest (SP), were extracted using hydrodistillation procedures and analyzed by GC and GC/MS. There was a predominance of sesquiterpenes in all studied oils as b-elemene in B. dracunculifolia and B. regnelli, a-humulene in B. trimera, g-gurjunene in B. schultzii, bicyclogermacrene in B. regnelli, d-cadinene in B. regnelli and B. uncinella, spathulenol in B. schultzii, caryophyllene oxide in B. microdonta and guaiol in B. uncinella. However, a high amount of monoterpenes was also observed in B. uncinella (a-pinene), B. regnelli (d-car-3-ene) and B. schultzii (limonene). The chemical compounds of the essential oils of B. schultzii, B. regnelli and B. microdonta are described for the first time in this work.