998 resultados para Língua portuguesa Contexto Teses


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A iminente ratificao por Portugal do Acordo Ortogrfico de 1990 ter inevitavelmente consequncias na norma ortogrfica vigente em Portugal (decorrente do acordo de 1945) e no Brasil (decorrente do formulrio de 1943). A anlise que neste artigo se pretende fazer centra-se na aplicao prtica das novas regras ortogrficas a programas informticos, como o FLiP ou o Novo Corretor Aurlio, que incluem correo ortogrfica e sinttica, e no tanto na polmica relativa aos aspectos positivos ou negativos do referido acordo, nem no seu impacto cultural, social ou econmico.

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Para garantir a melhor aprendizagem para os alunos nas escolas, de forma a assegurar uma educao de qualidade e assim uma consequente preparao para o futuro dos mesmos na sociedade, crucial que as escolas adotem estratgias de incluso, de maneira a adaptar o ensino e a aprendizagem s diferentes caractersticas e necessidades dos alunos, e diversidade que hoje em dia est patente no sistema de ensino. De forma a fomentar a educao inclusiva, importante que as escolas e os professores organizem o processo ensino-aprendizagem com base na aprendizagem cooperativa, realizada em grupos heterogneos, onde o sucesso do grupo depende de todos os alunos que o constituem. As interaes estabelecidas tanto no seio do grupo como tambm entre o professor e o grupo de alunos, so fundamentais, pois so consideradas um fator positivo que assegura uma aprendizagem de qualidade sustentada nas relaes de interdependncia existentes entre alunos e professores. O objetivo deste estudo perceber qual a perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente aprendizagem na sala de aula nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemtica e Educao Fsica e se essas percees variam de forma positiva ou negativa em funo da disciplina em causa. A amostra foi constituda por 1159 alunos do 3 ciclo, qual foi aplicado o questionrio A perceo dos alunos sobre a aprendizagem na sala de aula (A.S.A - P.A., Leito, 2012). Concluiu-se que os alunos tm uma perceo mais positiva sobre as aprendizagens na disciplina de Educao Fsica quando comparada com as demais. A perceo dos alunos do 3 ciclo relativamente interdependncia aluno/aluno varia em funo da disciplina. Relativamente interdependncia professor/aluno, a perceo dos alunos s no varia entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Educao Fsica quando comparadas. J em relao negociao, a perceo dos alunos apenas varia entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemtica quando comparadas. Por fim, referente meta-aprendizagem conclumos que a perceo dos alunos do 3 ciclo no varia em funo da disciplina.

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A dificuldade na produo da língua portuguesa escrita e a constante desmotivao dos alunos para escrever tem sido a grande preocupao dos educadores. Seguimos como fundamentao terica da língua portuguesa escrita o interacionismo sociodiscursivo na abordagem da teoria de Bronckart e Bakhtin, o gnero discursivo segundo Bakhtin e a teoria do Habitus na concepo de Bourdieu, na inteno de reconhecer na língua escrita a manifestao concreta da competncia lingustica dos textos escolares e dos contextos sociais. Nessa perspectiva pretendemos analisar a prtica interacionista sociodiscursiva e cognitiva da língua portuguesa escrita a partir dos textos dos alunos do ensino mdio, e da reescrita dos textos de acordo com as orientaes realizadas pelo professor. Conhecer o interacionismo sociodiscursivo na prtica, nas produes textuais escritas dos alunos, foi o grande desafio da pesquisa. A partir da parte emprica foi possvel verificar que os textos reescritos apresentaram avano em vrios aspectos, j que alguns alunos conseguiram sobressair em quesitos esperados pelo professor, mas outros alunos permaneceram presos ao primeiro texto sem modificao na estrutura ou argumentao, limitando-se s correes gramaticais. Nenhum aluno ousou recorrer a numa nova argumentao, ou ainda a uma nova estratgia em defesa dos argumentos propostos. Percebese a necessidade de novos caminhos que direcionem o professor em suas correes textuais capazes de motivarem os alunos a refletirem e que permitam que os alunos recorram interao com o professor para melhorarem de maneira consciente as suas produes textuais.

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O presente trabalho discutiu as prticas de ensino da Língua Portuguesa nos Cursos Tcnicos Integrados de Nvel Mdio em Agropecuria e Agroindstria do Instituto Federal de Sergipe IFS / Campus So Cristvo. Ao longo da investigao, realizada durante o ano de 2010, foram aplicados roteiros de entrevistas a alunos e professores da disciplina no instituto, com o propsito de mensurar e qualificar o ndice de aproveitamento dos estudantes na aquisio da competncia textual (produo escrita). Cabe destacar que esse procedimento foi antecedido de uma pesquisa exploratria, a qual norteou os rumos da investigao. Esta, por sua vez, teve por objetivo maior propor, mediante confronto com os resultados da prtica de produo escrita dos alunos e dos documentos em arquivos, um quadro de estratgias para o desenvolvimento da referida competncia. Na anlise e discusso dos dados coletados, pdese perceber que, no cotidiano das atividades de aprendizado da língua materna, muitos dos nossos alunos apresentaram-se interessados pelas prticas desenvolvidas, modo contnuo, de um lado; de outro, alguns manifestaram resistncia s prticas de produo oral e escrita. Ademais, pde-se igualmente perceber que os estudantes compreendem e avaliam as dificuldades por que passa o Instituto e sugerem a adoo de novas metodologias por parte dos professores. Como consequncia do estudo, constatou-se que j existe um domnio de produo escrita por parte desses estudantes, todavia, a investigao detectou a necessidade do aprimoramento das tcnicas e prticas em sala de aula, com o fim de melhorar o desempenho dos estudantes.

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Esta investigao teve como objetivo descrever o percurso de aquisio da Língua Portuguesa falada no Brasil. Como base terica, adotamos um referencial mltiplo, com abordagem das teorias behaviorista, inatista, cognitivista piagetiana, scio-interacionista e emergentista, no intuito de buscar em cada uma delas as contribuies que nos auxiliassem no estudo da aquisio da linguagem. Trata-se de um estudo longitudinal em que registramos quinzenalmente em udio o desenvolvimento lingustico de duas crianas brasileiras, desde a idade de 1;00 at 5;00. Os dados obtidos receberam transcrio fontica e/ou ortogrfica e foram analisados nos aspectos fonolgico, morfolgico e sinttico. Na rea da fonologia, apresentamos o percurso de aquisio dos fonemas, os fonemas de difcil pronunciao e as estratgias de reparo usadas pelas crianas. Na morfologia, descrevemos o processo de aprendizagem dos morfemas flexivos nominais e verbais. Na sintaxe, apresentamos o caminho percorrido pelas crianas na construo das oraes simples e dos diversos tipos de oraes compostas. De modo geral, observamos um processo de aprendizagem lenta e gradual, em que provavelmente interatuam fatores de ordem biolgica, cognitiva, social e lingustica, marcado por elevaes e regresses indicativas de uma auto-regulao do sistema-que-aprende.

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No portugus brasileiro (PB) h basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonolgica a marca de nasalidade obrigatria que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma slaba (como em campo); a nasalidade dita fontica a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da slaba seguinte (como em cama). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o trao [+ nasal] no tem relevncia fonolgica, apenas fontica. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalizao, esta praticamente imperceptvel para um falante nativo e tambm no auditivamente relevante para os falantes no-nativos em geral. Devido proximidade entre portugus e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduao tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa estudantes do Curso de Graduao em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) foram submetidos a dois testes de percepo um constitudo por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som voclico era nasal [] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepo voclica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distino entre vogal nasal e no-nasal e tambm se os estudantes em nveis mdio e avanado mostram uma percepo melhor do que a dos estudantes dos nveis bsicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos at que ponto a nasalizao indevida das vogais pode prejudicar a comunicao.

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Ao tratarmos da Educao para Surdos, a presente dissertao insere-se no plano de discusso que envolve duas vises diferentes: uma clnica-orgnica e outra scio cultural. Partindo destas vises, encaminhamos apontamentos da Proposta Educacional Bilnge postulando caractersticas que envolvem a alfabetizao do Surdo, quando inserido em padres prprios de sua cultura enfatizando a comunicao atravs da LIBRAS e da escrita de sua língua natural. Para tanto, buscamos embasamento em ambientes digitais concentrando nosso estudo no aprimoramento de um teclado padro, transformando-o em suporte para a escrita dos sinais. Assim sendo, o objetivo desta dissertao volta-se para a observao de como se d o processo de apropriao da escrita da língua de sinais e da língua portuguesa em atividades mediadas por ambientes digitais de aprendizagem. Mostramos que, a partir da abordagem de investigao qualitativa envolvendo trs (3) estudos de casos, sujeitos surdos construram pginas pessoais apropriando-se da escrita dos sinais utilizando o teclado especial na seleo dos smbolos, construindo sinais, frases e textos. Desenvolveram estratgias de escrita de acordo com a LIBRAS estruturando e organizando constituintes fonolgicos, morfolgicos, sintticos e semnticos em suas construes. Constatamos a produo de textos correspondentes com a estrutura de sua prpria língua e podemos ressaltar que houve aumento do vocabulrio para a língua portuguesa buscando modelos mais descritivos e explanatrios de comunicao escrita. Evidenciamos, ao final, que a pesquisa realizada proporcionou a abertura para novos campos de investigao, no que se refere a construo e transmisso da escrita dos sinais formalizando acervos culturais e abriram possibilidades de comunicao proporcionando interaes mais significativas entre todos desmistificando as diferenas.