166 resultados para Ironia


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A presente pesquisa visa a revisão bibliográfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigação e problematização da atuação contemporânea do educador ironista na Educação. O autor Imanol Aguirre, concebe este título ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experiências estéticas frente às complexidades contemporâneas, amalgamadas num tecido histórico-social caracterizado pelo trânsito da pluralidade, dos imaginários, da construção de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente “in loco” criando respostas às variadas demandas com os seus educandos. A fomentação da crítica, a mobilização da dúvida e da ironia, a conexão dos territórios das competências e habilidades, são os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenário educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporâneas

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L’elaborato analizza forme di humour e di language-play, valutandone uso e traduzione in un episodio della serie Modern Family, sitcom famosa per la sua comicità che mescola ironia, giochi di parole e elementi culturali tipici del panorama americano. L’elaborato si articola in quattro capitoli: nel primo si presenta una descrizione della serie, dei suoi personaggi e delle motivazioni del suo successo; il secondo tratta invece di humour, di language-play e della loro traduzione; nel terzo, dopo un breve accenno alle difficoltà del doppiaggio, si affronta la traduzione di Verbally Expressed Humour on Screen (VEH); infine, il quarto capitolo è dedicato all’analisi contrastiva della versione originale e di quella doppiata dell’episodio, articolata secondo tre categorie: language-play, non-specific Verbally Expressed Humour e riferimenti culturali. In appendice, la trascrizione della versione originale e di quella doppiata con i relativi tempi di entrata e di uscita.

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Tendo como ponto de partida a leitura intertextual das obras Caim, de José Saramago, e Gaspard, Melchior et Balthazar, de Michel Tournier, encaradas à luz da Teoria da Carnavalização do filósofo russo Mikhail Bakhtin, procura-se estabelecer afinidades e antinomias passíveis de constarem na temática da revisitação subversiva de mitos bíblicos. Assim sendo, pretende-se concluir, nomeadamente, acerca da relevância do diálogo efetuado pelos autores em torno da verdade oficial e sua reinterpretação, ainda que insolente; da validade da viagem de iniciação, enquanto lenitivo, “via-sacra” e demanda de absoluta Plenitude, empreendida pelos heróis e pelos anti-heróis; do grotesco na representação carnavalesca do corpo e da vida terrena; da presença de um discurso narrativo fazendo uso de uma linguagem subversiva, onde grotesco, ironia e/ou paródia são percetíveis; dos valores morais e ética social a preservar versus crítica acérrima ao poder instituído; da queda do Homem e do confronto com Deus e suas imperdoáveis limitações “humanas”; da presença do binómio entidade divina/entidade mefistofélica e o modo como as várias vozes narrativas surgem articuladas. Concomitantemente, pretende-se comprovar que os textos de José Saramago e Michel Tournier, embora mergulhando no desmascaramento, “profanação” e aparente niilismo do Texto Bíblico, na dessacralização de um cosmos oficial e na adoção do riso e impertinência enquanto catarse, longe de provocarem a aniquilação do mito, antes concorrem para uma releitura profícua, pois repleta de pluralidade de significados, onde o Transcendente, por oposição à desilusão prodigalizada pela vida terrena, é objeto de revitalização; pretendendo autores, narradores e leitores, postos em diálogo polifónico, a não reiteração de modos perniciosos de “estar” e “ser”, mas um olhar lúcido e puro sobre o futuro da Humanidade.

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O tema da loucura na obra pessoana tem sido objecto de várias aproximações interpretativas, decorrentes da multiplicidade de textos que fazem eco do fenómeno e da sua persistência enquanto topos ao longo de praticamente toda a sua produção. Na sua acepção literal, manteve constantes interferências com a dimensão empírica do autor sobretudo quando sustentadas na contingência de certos textos basilares, os quais têm vindo a ser questionados quanto ao seu valor estritamente testemunhal. Como fenómeno desde cedo relacionado com a criação artística, a loucura surge neste estudo não apenas na representatividade da condição distintiva do sujeito criador mas ainda como figuração da contingência que envolve qualquer acto criativo que tome a linguagem na sua dimensão essencialmente metafórica e ambígua. Neste sentido, o presente trabalho pretende a abertura de várias vias de leitura do fenómeno através da análise crítica dos vocabulários relativos a diferentes âmbitos e concepções de loucura e a sua relação com o génio (capítulos I e II), focando o seu interesse no que diz respeito a alguma produção pessoana pré-heteronímica, nomeadamente Charles Robert Anon, Alexander Search (capítulo III) e Jean Seul de Méluret (capítulo IV), a que acrescentaremos o Primeiro Fausto (capítulo IV), de modo a conseguirmos estabelecer uma possível relação entre as primeiras experiências de alterização e a descoberta simultânea da irredutibilidade do discurso literário face a tentativas de literalização e de racionalização da linguagem, defendidas por outros modelos (paradigma biologista). A identificação da ambiguidade e da ironia nas suas mais variadas acepções como componentes essenciais da aprendizagem do valor contingente do processo de criação contribuirá tanto para a definição da autonomização da literatura como para a redescrição moderna do sujeito criador, paradoxalmente investido do pathos criativo anunciado no Romantismo e confrontando-se com os seus limites, que corresponderão aos da própria linguagem, situação de crise de que a figuração do louco lúcido será um dos tópicos mais produtivos. ABSTRACT: The theme of madness in the Pessoa work has been the subject of several interpretive approaches, from the multiplicity of texts that echo the phenomenon and its persistence as a topos priority over virtually all its production. ln its physiological sense, remained constant interference with the empirical dimension of the author when sustained in the contingency of certain basic texts that have been questioned as to their strictly testimonial value. As early phenomenon associated with artistic creation, the madness in this study is not only representative in the distinctive condition of the subject creator but also as the contingency figuration involving any creative act to take the language mainly in its essential metaphorical and ambiguous dimension. Accordingly, this work intends to open several analysis manners of the phenomenon through critical analysis of vocabularies for different areas and concepts of madness and its special relationship with the genius (Chapters I and II), focusing its interest in respect to some of the previous-heteronomy Pessoa production, including Charles Robert Anon, Alexander Search (Chapter III) and Jean Seul de Méluret (Chapter IV), and the Primeiro Fausto (Chapter IV), among others, to establish a possible relationship between changing early experiences and the discovery simultaneous literary discourse of irreducibility in the face of the attempts of literacy and the rationalization of language defended by other models (biologist paradigm). The identification of the ambiguity and irony in its many different meanings as essential components of learning the contingent value of the creation process which will contribute to the definition of empowerment in the literature as to the redescription of the modem subject creator that paradoxically had the creative pathos announced in Romanticism and from the confrontation with its limits, which will correspond to the language itself, the crisis situation from which the mad-lucid figuration will be one of the most productive topics.

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A descrição do papel da medicina no Livro III da República pode facilmente deixar o leitor constrangido. O trecho defende que a medicina deveria se espelhar nas práticas do tempo de Asclépio. Neste tempo, a medicina tinha um papel político de não prolongar a vida dos cidadãos tomados pela doença, nem deixá-los procriar. Frente a estas declarações, surgiram várias interpretações que vão desde o totalitarismo de Popper até a ironia de Strauss. Para uma melhor compreensão do texto, seria necessária a interlocução com a medicina hipocrática e com as práticas médicas do tempo dos séculos V e IV aEN. Contudo, a passagem em questão não se reduz ao contexto histórico, mas apresenta uma crítica válida ainda na atualidade. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT

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Dissertação de Mestrado, Ciências da Linguagem, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014

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«A filha de um gramático deu à luz, após amorosa união, / uma criança do género masculino, feminino e neutro.» Depois de ler Em Português, Se Faz Favor (da editora Guerra e Paz, 2015), lembrei-me deste epigrama de Páladas (poeta de Alexandria, dos finais do séc. IV d.C.). Também Helder Guégués (não é engano, tem mesmo dois acentos), revisor de texto, encara a língua com humor e ironia, mas sempre com muita seriedade. São assim os seus comentários nos blogues (de que sou leitora assídua) que manteve (Assim Mesmo) e mantém (Linguagista) e nos quais se inspirou para muitas das entradas deste Guia Fundamental para Escrever bem, de subtítulo. Aí, onde o objetivo não é serem um tira-teimas da língua portuguesa, Helder Guégués é muito divertido, pela mordacidade com que critica os erros que vai lendo nos jornais e nos livros ou ouvindo na rádio e na televisão, muitas vezes nem explicando que erro é esse. Porém, nesta obra que não é para especialistas, mas que se dirige «antes a todos os falantes comuns que querem e precisam, exprimir-se melhor em português» (p.21), o autor contém um pouco o sarcasmo, tem o cuidado de explicar o que está errado e indica a forma correta. O livro tem exemplos de vários tipos (géneros, numerais, regências verbais, etc.), como se pode ver pelo índice, dos quais aqui vou apresentar apenas alguns, para ficarmos com uma ideia do que podemos aprender.

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Dissertação de Mestrado, Ciências da Linguagem, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2013

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Este trabalho visa estabelecer uma análise comparativa entre Dinossauro Excelentíssimo de José Cardoso Pires e El Otoño del Patriarca de Gabriel García Márquez. Pretende-se, com esta análise, observar a forma como o personagem do ditador é retratado nas duas obras, através dos seus pontos comuns, assim como nas suas diferenças. Para tal, procedemos a uma breve contextualização histórica de modo a destacar a importância da ditadura como matéria literária. O segundo capítulo abordará a recriação do conto oral, bem como, a utilização da paródia e da ironia como forma de mascarar o discurso do ditador. O terceiro capítulo encerra a análise comparativa, para concluir como a (re)construção do personagem do ditador surge como uma forma de descredibilizar o ditador e o poder totalitário; Abstract: – The (re)construction of the dictator in Dinossauro Excelentíssimo and El Otoño del Patriarca. This work aims to establish a comparative analysis between Dinossauro Excelentíssimo of José Cardos Pires and El Otoño del Patriarca of Gabriel García Márquez. The aim of this analysis is to observe how the character of the dictator is depicted in both works, through their common points, as well as in their differences. To this end we weld a brief historical contextualization in order to highlight of the dictatorship as a literary subject. The second chapter will deal with the recreation of the oral tale, as well as the use of parody and irony as way of masking the speech of the dictator. The third chapter closes the comparative analysis to conclude how the (re)construction of the character of the dictator emerges as a way to discredit the dictator and the totalitarian power.

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O objetivo deste estudo é refletir sobre o papel da retórica sobre a compreensão e assimilação do discurso geográfico. Para isso, optou-se pela análise da obra de Smith, intitulada “Geographical Rhetoric: Modes and Tropes of Appeal”, na qual trata das quatro figuras representativas de discurso e dos quatro modos de narrativa básicos da arte da retórica. Smith alerta para a necessidade dos geógrafos reconhecerem a existência de múltiplas audiências com preferências e preconceitos retóricos, e que não são idênticas às categorias institucionais e epistemológicas existentes, ou seja, para se convencer uma audiência, não basta falar a verdade, mas é preciso confirmar seus preconceitos e respeitar suas preferências. Essa constatação de um problema que perpassa os textos e a arte da retórica geográfica levou Smith a elaborar dois “mapas” sobre a relação do texto com o leitor. O primeiro deles contrasta os quatro modos de narrativa de um texto (romance, tragédia, comédia e ironia) com os quatro modos de narrativa preferidas do leitor. O segundo mapeamento faz a mesma comparação, mas com referência às figuras de discursos predominantes no texto, como a metáfora, a metonímia, a sinédoque e a ironia. Smith explica que a razão para se preocupar com a questão da retórica é que quando favorecemos ou excluímos o estilo de um autor, automaticamente aceitamos ou rejeitamos acriticamente seus argumentos. Assim, por meio de uma reflexão baseada em autores especializados, foi possível constatar a importância da arte da retórica nos discursos geográficos.

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A proposta deste trabalho é mostrar o caráter inovador de Machado de Assis através de sua maior inovação que foi Memórias Póstumas de Brás Cubas. É ressaltado aqui e comprovado através da análise desta obra que o autor não se prendeu a modelos pré-estabelecidos; sendo pelo contrário, um inovador em todas as escolas pelas quais transitou. É por isso que detectamos numa mesma obra a negação do Romantismo, a utilização de algumas características do Realismo e o uso de outras que não corresponde a esse período, mas ao estilo literário próprio do autor. Essas características chegam de forma caprichosa e astuta, como se mostra o narrador - defunto. É por isso que essa pesquisa expõe algumas das questões que cercam o narrador e sua posição no romance já citado. Por todoo trabalho, são analisados alguns pontos peculiares à obra machadiana, como as interrupções e volubilidade do narrador que, são características fortemente marcadas na obra para intensificar a negação de alguns dos principais pilares do Realismo, como a neutralidade, a imparcialidade e a objetividade. No decorrer do texto é observado o modo como o narradorpersonagem desconstroi, com sua ironia e seus “vaivens”, os ditames da onisciência e mistura com a subjetividade o tempo cronológico ao psicológico, de acordo com sua memória e imaginação criadora. Destacam-se nesse estudo, não só a posição do autor perante as características já mencionadas do Realismo, como o árduo combate ao sentimentalismo contido nas obras do Romantismo, assim como a compreensão e questionamento do autor acerca dos mecanismos que comandam as ações humanas através da sondagem psicológica; visto que Machado de Assis além de inovar no enredo, criar um narrador fora do padrão, retrata também os ditames sociais.

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No período barroco, apesar dos princípios teóricos e das prescrições que proíbem a ligação da poesia lírica a temas e linguagens prosaicos, recupera-se a vocação realista e concretista, com raízes na poesia cancioneiril medieval, que o classicismo renascentista interrompera. A realidade aparece, mais uma vez, reinventada em diversas graduações de ironia, sátira, caricatura, cómico, burlesco e grotesco; o pormenor, o contingente, o incidental, o baixo e o abjecto são essenciais nesta poesia, que busca a apreensão e exibição do real mais comum. Gregório de Matos é um dos maiores cultores desta sátira, que, com intenções de tipo mais ideológico ou mais pessoal, promove, através do lúdico e do riso, a fuga a mecanismos de repressão religiosa e social. O poeta não o admite, mas, para ele, a agressividade e a obscenidade satíricas podem e devem ser uma arte e uma pragmática ao serviço da verdade individual. A sátira de Gregório de Matos dá assim continuidade à linhagem de Lucílio e Juvenal, a que as poéticas portuguesas e estrangeiras se referem mais para exaltar a verticalidade ética dos autores do que para promover a linguagem directa a que recorrem.

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Este artigo analisa as personagens presentes no conto “Noite dealmirante”, de Machado de Assis, apresentando um narrador que detém seu olhar nos sujeitos de um mundo em que a tônica é a pobreza. Nesse conto cujo enredo aborda uma espécie de adultério entre pobres, a ironia machadiana apresenta a história da paixão ambígua entre o marujo Deolindoe Genoveva, que firma entre si uma promessa de fidelidade, quebrada, todavia, pela mentira e pela dissimulação de ambas as partes (também uma maneira de mascarar a instabilidade da condição socioeconômica de ambos), haja vista que o marinheiro oculta aos amigos seu desencontro amoroso com Genoveva, bem como esta assume o não cumprimento da palavra empenhada, pois, diante da dúvida do sucesso do relacionamento com o marinheiro, passara a viver com outro homem, reflexo das injunções econômicas às quais muitas das mulheres pobres e comprometidas da época estavam sujeitas, isto é, diante da incerteza de haver uma relação futura pautada pela estabilidade, muitas optavam por unir-se a outro homem, o qual pudesse pelo menos oferecer certa segurança econômica e mesmo amorosa.

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O presente estudo tem como objetivo o exame da peça O Judeu, de autoria de Bernardo Santareno ( pseudônimo de Antônio Martinho do Rosário), dramaturgo português falecido em 1980. A obra, toda ela construída dentro dos preceitos do teatro épico ,focaliza a vida ( e a obra) de Antônio José da Silva, o Judeu, e os percalços que teve de enfrentar não nó no sentido de deixar claro às autoridades inquisitoriais que não era praticante das leis do judaísmo, como de evitar a censura e a conseqüente encenação das suas comédias. Trata-se de várias peças dentro de uma só, uma vez que Santareno inseriu no seu trabalho representações de excertos das textos de Antônio José. Apoiando-se na dramaturgia de linha brechtiana, o dramaturgo português contemporâneo introduz em O Judeu, o Gestus, elemento indicador das relações entre os indivíduos entre si – no caso, Antônio José e seus antagonistas —, e com a Inquisição. Trata-se da vênia, realizada pelos súditos diante do rei, em sinal de respeito mas que, muitas vezes, transmuta-se no seu contrário; da completa imobilidade, seja no palco seja fora dele, do Judeu ao menor sinal de descontentamento das autoridades representativas da Inquisição, e, finalmente, do “ caminhar contra o vento”, maneira sutil e cautelosa de enfrentar uma realidade tão adversa a si e à sua obra.O expediente assim utilizado atinge o máximo de eficácia na medida em que não apenas revela os desmandos da Inquisição mas também os do Salazarismo, por intermédio da ironia do narrador, Cavaleiro de Oliveira, também comentador dos acontecimentos e porta-voz do Autor, cujas obras foram reiteradas vezes censuradas e proibidas de representação pela ditadura salazarista.

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RESUMO: Análise do conto “A velha”, de Teolinda Gersão, com o objetivo de indicar sua tessitura irônica, entrelaçando confrontos entre as imposições do sistema e uma sociedade vista sob diferentes prismas, preocupando-se com os processos da escrita. A ambigüidade, as incongruências e os deslizamentos de sentidos, ao tomarem a ironia como categoria principal, vão refletir sobre a relatividade dos sentimentos humanos, sobretudo através do fingimento e de jogos encenados por suas personagens, e, desta forma, desmascarar a falsidade e a representação presente nos conceitos e nas leis que regem a sociedade moderna.