1000 resultados para Insuficiência respiratória aguda
Resumo:
Os autores descrevem um caso de paciente de 68 anos de idade, portadora de lúpus eritematoso sistêmico de longa data, bem como de obesidade mórbida com índice de massa corporal muito elevada, que veio a apresentar quadro de insuficiência coronariana aguda decorrente de síndrome de Takotsubo.
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FUNDAMENTOS: A despeito do avanço no diagnóstico e na terapêutica da sepse nos últimos anos, a morbidade e mortalidade são elevadas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência, a evolução hospitalar e o prognóstico de pacientes que apresentaram sepse no pós- operatório de cirurgia cardíaca. MÉTODOS: Trata-se de um registro prospectivo que incluiu pacientes (n = 7.332) submetidos à cirurgia cardíaca (valvar ou coronariana) entre janeiro de 1995 e dezembro de 2007. Utilizamos os critérios clássicos de diagnóstico de sepse para identificar os pacientes que evoluíram com tal enfermidade e avaliamos as comorbidades pré-operatórias, a evolução hospitalar e o prognóstico. RESULTADOS: A sepse ocorreu em 29 pacientes (prevalência = 0,39%). O sexo masculino predominou sobre o feminino (79% vs. 21%). A idade média foi de 69 ± 6,5 anos. As principais comorbidades pré-operatórias eram: hipertensão arterial sistêmica (79%), dislipidemia (48%) e antecedente familiar de doença arterial coronariana (38%). O índice Apache médio foi de 18 ± 7, enquanto o Sofa indicou 14,2 ± 3,8. O foco infeccioso primário foi pulmonar em 19 pacientes (55%). Houve 19 culturas positivas, e a média de hidratação endovenosa nas primeiras 24 horas foi de 1.016 ± 803 ml. As principais complicações foram: insuficiência renal aguda (65%), síndrome de baixo débito cardíaco (55%) e arritmia ventricular maligna (55%). A mortalidade foi de 79% (23 pacientes). CONCLUSÃO: A sepse após cirurgia cardíaca foi um evento raro, porém com desfechos clínicos catastróficos. O índice elevado de morbidade e mortalidade revelou a necessidade de um aprimoramento no tratamento, visando melhorar a evolução clínica dos pacientes.
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FUNDAMENTO: O choque cardiogênico e o edema agudo de pulmão são as principais causas de óbito em pacientes com escorpionismo, cujo mecanismo fisiopatológico ainda é controverso. OBJETIVOS: Investigar a correlação entre os distúrbios da perfusão miocárdica e a função contrátil do ventrículo esquerdo, em vítimas de escorpionismo. MÉTODOS: Quinze pacientes submeteram-se à cintilografia de perfusão miocárdica sincronizada com ECG (Gated SPECT), dentro de 72 horas e 15 dias após o acidente escorpiônico. As imagens foram analisadas visualmente por escore semiquantitativo de perfusão (0 = normal, 4 = ausente) e mobilidade (0 = normal, 4 = acinético), utilizando modelo de 17 segmentos. Para cada paciente foram calculados escores somados de perfusão (ESP) e mobilidade (ESM). A fração de ejeção (FEVE) foi calculada por software comercialmente disponível. RESULTADOS: Na avaliação inicial, 12 dos 15 pacientes apresentaram alterações da contratilidade e da perfusão miocárdica. O ESP foi de 12,5 ± 7,3, o ESM de 17,0 ± 12, 8 e a FEVE de 44,6 ± 16,0%. Houve correlação positiva entre o ESP e o ESM (r = 0,68; p = 0,005) e negativa entre o ESP e a FEVE (r = -0,75; p = 0,0021). Os estudos de seguimento mostraram recuperação da contratilidade global (FEVE de 68,9 ± 9,5, p = 0,0002), segmentar (ESM 2,6 ± 3,1, p = 0,0009) e da perfusão (ESP 3,7 ± 3,3, p = 0,0003). A melhora da FEVE correlacionou-se positivamente com a melhora do ESP (r = 0,72; p = 0,0035). CONCLUSÕES: Alterações perfusionais miocárdicas são comuns no envenenamento escorpiônico e correlacionam-se topograficamente com a disfunção contrátil. A recuperação da contratilidade correlaciona-se com a reversibilidade dos defeitos perfusionais. Estes achados sugerem a participação de alterações perfusionais miocárdicas na fisiopatologia desta forma de insuficiência ventricular aguda. (Arq Bras Cardiol 2010;94(4): 444-451)
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FUNDAMENTO: A associação entre o uso de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) e insuficiência renal aguda ou crônica é bem documentada, mas evidências sobre a associação entre AINEs e nefropatia induzida por contraste (NIC) não são encontradas na literatura. OBJETIVO: Avaliar uma possível associação entre AINEs e NIC. MÉTODOS: Em um estudo de coorte, através da entrevista clínica de pacientes que foram submetidos à cateterização cardíaca, analisamos o uso de AINEs e sua associação com desenvolvimento de NIC, através da alteração dos níveis de creatinina sérica ou taxa de filtração glomerular em 48 ou 72 horas. RESULTADOS: No período de julho de 2005 a julho de 2006, 236 pacientes foram incluídos no estudo, dos quais 29 foram posteriormente excluídos. A incidência de NIC foi 10,37% (20 de 207) e 42% dos pacientes estavam recebendo AINEs até o momento da avaliação. Não houve associação entre o uso de AINEs e o desenvolvimento de NIC com OR de 1,293; IC95% (0,46-4,2). O estudo detectou fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de NIC, tais como diabete, com OR de 2,77; IC95% (1,05-7,47) e insuficiência renal crônica com OR de 3,48; IC95% (1,1-11,07) e também sugeriu uma ação protetora da hidratação com solução salina com OR de 0,166; IC95% (0,03-0,92). CONCLUSÃO: Com base nos dados obtidos, concluímos que não houve associação entre NIC e uso prévio de AINEs, pelo menos com um OR > 2,85, o qual nossa amostra detectou.
Impacto da disfunção renal na evolução intra-hospitalar após cirurgia de revascularização miocárdica
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FUNDAMENTO: A doença renal crônica (DRC) é um marcador de mortalidade na cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). OBJETIVO: Avaliar em pacientes com DRC submetidos a CRM as características clínicas e os marcadores de morbimortalidade hospitalar; comparar a evolução intra-hospitalar entre os grupos com e sem DRC, e com e sem desenvolvimento de insuficiência renal aguda (IRA). MÉTODOS: Foram analisadas as CRM isoladas realizadas num hospital público cardiológico de 1999 a 2007. Considerado disfunção renal quando creatinina > 1,5 mg/dl. Avaliaram-se características clínicas, mortalidade e complicações pós-operatórias conforme a função renal. RESULTADOS: De 3.890 pacientes, 362 (9,3%) tinham DRC. Esse grupo apresentava idade mais avançada, maior prevalência de hipertensão, disfunção ventricular esquerda, acidente vascular encefálico (AVE) prévio, doença arterial periférica e triarteriais. No pós-operatório, apresentou maior incidência de AVE (5,5% vs 2,1%), fibrilação atrial (16 vs 8,3%), síndrome de baixo débito cardíaco (14,4% vs 8,5%), maior tempo de internação na unidade de terapia intensiva (4,04 vs 2,83 dias), e maior mortalidade intra-hospitalar (10,5% vs 3,8%). Sexo feminino, tabagismo, diabete e doença vascular periférica e/ou carotídea associaram-se com maior mortalidade no grupo DRC. Pacientes que não desenvolveram IRA pós-operatória apresentaram 3,5% de mortalidade; grupo IRA não dialítica: 35,4%; grupo IRA dialítica: 66,7%. Calculando-se a taxa de filtração glomerular, observou-se aumento da mortalidade conforme o aumento da classe da DRC. CONCLUSÃO: Pacientes com DRC submetidos a CRM constituem população de elevado risco, apresentando maior morbimortalidade. IRA pós-operatória é importante marcador de mortalidade. A taxa de filtração glomerular foi inversamente relacionada com mortalidade.
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Em pacientes com insuficiência coronariana aguda e choque cardiogênico, a mortalidade é alta. O dispositivo mais utilizado para suporte hemodinâmico é o balão intra-aórtico que, no entanto, pode ser insuficiente em pacientes com choque cardiogênico refratário. Relato de caso com dois dias de dor precordial opressiva e intensa, irradiada para membro superior esquerdo. ECG com supradesnivelamento anterior. Realizado angioplastia e implante de stent na artéria descendente anterior. Evolução com choque cardiogênico refratário ao uso de drogas vasoativas e balão intra-aórtico. Foram realizadas medidas hemodinâmicas e decidiu-se pela colocação do Impella® 2,5 por via percutânea para assistência circulatória.
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FUNDAMENTO: pacientes com valvopatia mitral podem evoluir com congestão pulmonar, que aumenta o trabalho dos músculos respiratórios; essa sobrecarga pode alterar o padrão respiratório com predomínio do deslocamento torácico ou presença de movimentos paradoxais. OBJETIVO: a) estudar o padrão respiratório e movimento toracoabdominal (MTA) em pacientes com doença mitral b) estudar o efeito do posicionamento nos parâmetros respiratórios c) correlacionar hipertensão pulmonar com presença de incoordenação do MTA. MÉTODOS: o padrão respiratório e o MTA de pacientes com doença mitral foram avaliados por pletismografia respiratória por indutância, nas posições dorsal e sentada, durante dois minutos de respiração tranquila. Analisou-se volume corrente (Vc) e tempos respiratórios e as variáveis do MTA. RESULTADOS: de 65 pacientes incluídos, 10 foram retirados, 29 participaram do grupo estenose mitral e 26 do grupo insuficiência mitral. O Vc, a ventilação pulmonar e o fluxo inspiratório médio aumentaram significantemente na posição sentada, sem diferenças entre os grupos. O MTA manteve-se coordenado entre os grupos e as posições; no entanto, cinco pacientes na posição dorsal apresentaram incoordenação (três no grupo estenose mitral; dois no grupo insuficiência mitral) com correlação significante com valores de pressão de artéria pulmonar (r = 0,992, p = 0,007). CONCLUSÃO: o padrão respiratório e o MTA não apresentam diferenças entre pacientes com estenose ou insuficiência mitral. A posição sentada aumenta o Vc sem alterar os tempos respiratórios. A presença de incoordenação toracoabdominal na posição dorsal esteve associação à hipertensão pulmonar.
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Introducció: El fracàs renal agut és una complicació que afecta entre el 6 i el 25% dels pacients crítics. Un 72% d’aquests malalts necessitaran de tècniques de depuració extrarenal contínues (TCDER) o intermitents en algun moment de l’ingrés. Actualment la dosi d’ultrafiltrat a cada situació clínica és objecte d’estudi i publicacions. Objectius: Analitzar les diferències entre les dosis pautades i administrades en les TCDER. Comparar les diferències entre la dosi en funció del tipus de TCDER: hemofiltració venovenosa contínua (HVVC) i hemodiafiltració venovenosa contínua. Descriure la tassa de recuperació de la funcionalitat renal o bé la necessitat d’hemodiàlisis convencional a l’alta d’UCI en els malalts que s’han sotmès a TCDER. Determinar la mortalitat Material i mètodes: Estudi observacional de 40 pacients crítics sotmesos a TCDER, 20 pacients en HVVC i 20 pacients en HDFVVC. S’han analitzat les dades mitjançant proves no paramètriques U de Mann Withney, test exacte de Fischer i Chi quadrat. Resultats: L’edat mitjana de la mostra fou 63 ± 13 anys, amb un 57% d’homes. La incidència d’hipertensió arterial fou del 60%, de diabetis mellitus del 30%, de dislipèmia del 25% i de malaltia renal crònica del 27%. La mediana de puntuació de SOFA fou de 10, i d’AKIN de 3. Un 85% dels pacients van precisar ventilació mecànica i/o amines durant l’ingrés. Vam registrar la dosi d’ultrafiltrat pautada pel facultatiu, essent la mitjana de la mostra de 34,34 mL/kg/h (34,73 en HVVC i 33,95 en HDFVVC), mentre que la dosi administrada fou de 27,93 mL/kg/h (26,85 en HVVC i 29 en HDFVVC), essent la diferència entre ambdues estadísticament significativa. L’estada mitjana a UCI fou de 23,7 dies, i la mortalitat de la sèrie del 65%. Conclusió: Les dosis d’ultrafiltrat rebudes en les TCDER són menors a les dosis pautades independentment del tipus de tècnica. La mortalitat de la nostra sèrie fou similar a les sèries publicades.
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El fracàs renal agut constitueix una de les complicacions més greus en els pacients de les unitats de cures intensives, amb una mortalitat segons publicacions del 42%. Un nombre important d’aquests pacients requereixen tècniques continues de depuració extrarrenal (TCDE). Hem realitzat un estudi en el que s’ha inclós 29 pacients ingressats durant l’any 2008 a la UCI del Hospital Germans Trias i Pujol, que foren sotmesos a TCDE. Analitzem les possibles variables associades a la mortalitat. Les variables relacionades amb la mortalitat són el tipus de patologia motiu d'ingrés en UCI, l'edat i els dies de tractament amb TCDE.
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En aquest estudi es pretén ampliar el coneixement del fracàs renal agut (FRA) en els pacients crítics i analitzar si el biomarcador lipocalina associada a la gelatinasa de neutròfils (NGAL) és una bona prova diagnòstica de lesió renal. Vàrem realitzar dos talls de prevalença incloent 46 pacients i es va analitzar la creatinina sèrica i el NGAL. El 28,26% dels pacients van presentar FRA, la mortalitat global va ser del 28,26%, el 37% dels pacients van presentar un NGAL alt. El valor predictiu positiu de NGAL per diagnosticar FRA va ser del 36,1% mentre que el valor predictiu negatiu va ser del 92,6%.
Resumo:
Estudio clínico, prospectivo y randomizado. Se incluyeron 85 pacientes, 31 monitorizados mediante BIS®. No se encontraron diferencias significativas en cuanto al tiempo (mediana) de ventilación mecánica que fue de 4 (1-10) días en los pacientes con BIS®, y 4 (2-10) días en los no BIS® (p=0,33) , disminución de NAV precoz (10% BIS® y 13,5% no BIS® p=0,46) ni tardía ( 9,7% BIS® y 21,2% no BIS® p=0,15) ni dosis de sedantes. Sin diferencias en cuanto a la estancia (mediana) en UCI (7,5 (2-17) días para el grupo BIS® y de 7,5 (4-19) días para el grupo no BIS®, p=0,51); ni hospitalaria (20 (12-36) días para el grupo BIS® y 20 (9-32) días para el grupo no BIS®, p=0,57).
Resumo:
El diagnóstic de insuficiència renal aguda (IRA) és complicat, encara i això els estudis mostren incidències elevades de IRA en els pacientes ingressats en UCI respecte a la resta de hospitalitzats. Així mateix la mortalitat del pacient amb IRA en UCI és molt més elevada respecte a la resta de pacients. La gran majoria dels que sobrevisquin presentaran curació complerta de la IRA. L´objectiu del treball és descriure les característiques dels pacients ingressats a la UCI amb IRA que van precisan teràpia reemplaçament renal, analitzar els canvis evolutius dels pacients i el tractament rebut durant els anys passats i determinar els factors de risc associats a mortalitat i recuperació de la funció renal.
Resumo:
El nostre objectiu va ser analitzar les característiques dels pacients ingressats per tromboembolisme pulmonar (TEP) en el nostre Servei des de 1998 fins 2006 i identificar les diferències entre pacients ancians i no ancians. Realitzarem un estudi retrospectiu, incloerem 283 pacients i distingirem 2 grups: A (&70 anys) i B (≥ 70 anys). El grup A constava de 89 pacients (50,6% dones) i el grup B de 194 (69,1% dones) amb més proporció de dones en el B. Els factors de risc van ser similars en ambdós grups excepte l´antecedent de malaltia tromboembòlica prèvia (major al A). Clínicament, en pacients ancians va ser menys freqüent el dolor toràcic i l'expectoració hemoptoica. En el grup B, hi va haver un major nombre de pacients amb insuficiència respiratòria. La Rx de tòrax va ser patològica en el 70% en ambdós grups. La resta de proves diagnòstiques i la mortalitat van ser similars en ambdós grups.
Estudio descriptivo del Síndrome de Distrés Respiratorio del Adulto en el Paciente Politraumatizado.
Resumo:
La síndrome de distrés respiratori agut es caracteritza per hipoxemia, infiltrats bilaterals en la radiografia de tórax en absència de signes d'insuficiència cardíaca. Les teràpies destinades al tractament no han tingut resultats esperançadors per la impossibilitat de detectar precoçment la població en risc. El nostre objectiu és fer una anàlisi descriptiva i prospectiu dels pacients politraumatizats que van ingressar en la Fe de València durant 2009. Analitzant diverses variables: APACHE, pH, Làctic, etc; mesurant-les a l'ingrés, a les 12, 24 i 48h. Concloent que els únics factors amb significació estadística van ser l'A. Làctic i el pH a les 12h
Resumo:
La ventilació assistida proporcional és una modalitat en la que el respirador genera una assistència proporcional a l’esforç muscular del pacient. En aquest estudi s’han inclòs vuit malalts en “weaning” de la ventilació mecànica. Es descriu la tolerància clínica i es quantifica l’esforç muscular dels pacients. L’esforç muscular va estar sempre dintre de límits predefinits de confort. Concloem que la ventilació assistida proporcional dóna una ventilació mecànica similar a altres modalitats i és probablement més fisiològica.