997 resultados para Idosos Recreação


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OBJETIVO: O aumento da expectativa de vida nos pases em desenvolvimento tem provocado preocupao com a qualidade de vida e o bem-estar dos idosos, principalmente a ocorrncia de quedas. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi descrever a prevalncia de quedas em idosos que vivem em asilos e fatores associados. MTODOS: Estudo de delineamento transversal na cidade de Rio Grande (RS), em 2007. Participaram 180 indivduos idosos (65 anos ou mais) residentes em asilos para acolhimento. Em entrevista, os idosos responderam a questes de instrumento pr-testado sobre a ocorrncia de quedas. Alm de anlise bivariada (Wald), foi realizada anlise por regresso de Poisson com clculo de razes de prevalncia e intervalos de confiana de 95%, ajustada para as variveis de confuso. RESULTADOS: A prevalncia de quedas entre os idosos asilados estudados foi de 38,3%. As quedas foram mais comuns no ambiente do asilo (62,3%), sendo o quarto o ambiente onde ocorreu o maior nmero de quedas (23%). Na anlise ajustada, as quedas se mantiveram associadas com cor da pele branca, com os idosos separados e divorciados, com depresso, e maior quantidade referida de medicamentos para uso contnuo. CONCLUSES: O estudo mostra que a prevalncia de quedas entre idosos asilados alta. Embora alguns dos possveis fatores associados sejam passveis de preveno, ainda ocorrem quedas em locais que deveriam ser considerados seguros, como o quarto do idoso.

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OBJETIVO: Avaliar a utilizao de servios de sade entre idosos portadores de doenas crnicas. MTODOS:Estudo transversal realizado com 2.889 indivduos com idade a partir de 65 anos, portadores de condies crnicas - hipertenso arterial, diabetes mellitus e doena mental -, residentes em reas de abrangncia de unidades bsicas de sade em 41 municpios das regies Sul e Nordeste do Brasil em 2005. Os dados analisados foram obtidos do estudo de linha de base do Programa de Expanso e Consolidao da Sade da Famlia. As variveis estudadas foram sexo, idade, cor da pele, situao conjugal, escolaridade, renda familiar, tabagismo, incapacidade funcional e modelo de ateno da unidade bsica de sade. A anlise ajustada dos desfechos foi realizada com regresso de Poisson. RESULTADOS: A prevalncia de consulta mdica nos ltimos seis meses foi de 45% no Sul e de 46% no Nordeste. A prevalncia de participao em grupos de atividades educativas no ltimo ano foi de 16% na regio Sul e de 22% na regio Nordeste. Nas duas regies, o uso dos servios foi maior por idosos com idade inferior a 80 anos, baixa escolaridade e residentes em reas de abrangncia de unidades bsicas de sade com Programa Sade da Famlia. Apenas na regio Sul os idosos com incapacidade funcional apresentaram maior prevalncia de consultas mdicas. CONCLUSES: As prevalncias de consulta mdica e de participao em grupos de atividades educativas foram baixas, quando comparadas com estudos anteriores realizados com idosos no Brasil. Os resultados indicam que, apesar de o Programa Sade da Famlia promover maior uso de servios das unidades bsicas de sade pelos idosos portadores de condies crnicas, h necessidade de ampliar o acesso daqueles com mais de 80 anos e dos portadores de incapacidade funcional.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia e os fatores associados incapacidade funcional para atividades bsicas e instrumentais da vida diria em idosos. MTODOS: Estudo transversal com 598 indivduos com idade igual ou superior a 60 anos, selecionados em amostragem por conglomerado em dois estgios na cidade de Pelotas, RS, entre 2007 e 2008. Para a avaliao das atividades bsicas e instrumentais foram empregados o ndice de Katz e a Escala de Lawton, respectivamente. Definiu-se como incapacidade funcional para cada domnio a necessidade de ajuda parcial ou total para a realizao de, no mnimo, uma atividade da vida diria. Empregou-se a regresso de Poisson com varincia robusta nas anlises bruta e ajustada levando-se em considerao a amostragem por conglomerados. RESULTADOS: A prevalncia de incapacidade para as atividades bsicas foi de 26,8% (IC 95%: 23,0; 30,8) e a menor proporo de independncia foi para controlar funes de urinar e/ou evacuar. Para as atividades instrumentais, a prevalncia de incapacidade funcional foi de 28,8% (IC 95%: 24,5; 33,1), sobretudo para realizar deslocamentos utilizando algum meio de transporte. Elevado percentual de idosos (21,7%) apresentou mais de uma atividade com incapacidade nas atividades instrumentais; j nas atividades bsicas, a maior parte apresentou dependncia para apenas uma atividade (16,6%). Na anlise ajustada, a incapacidade para as atividades bsicas associou-se com cor da pele parda/preta/outras (p=0,01) e com o aumento da idade (p<0,001). J a incapacidade para as atividades instrumentais associou-se apenas com o aumento da idade (p<0,001). CONCLUSES: A associao entre incapacidade funcional em atividades bsicas e instrumentais com o aumento da idade um importante indicador para que os servios de sade planejem aes visando prevenir ou postergar a incapacidade funcional, garantindo independncia e maior qualidade de vida ao idoso.

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OBJETIVO: Estimar os fatores socioeconmicos e sociodemogrficos associados ao consumo dirio de cinco pores de frutas e hortalias por idosos residentes em reas de baixa renda, identificando as principais frutas e hortalias que compem a dieta desta populao. MTODOS: Estudo transversal de base populacional com 2.066 idosos (>60 anos) de baixa renda residentes na cidade de So Paulo, SP, em 2003-2005. Para a avaliao do consumo de frutas e hortalias foi aplicado questionrio de freqncia alimentar. As respostas foram transformadas em consumo dirio e comparadas s recomendaes da Organizao Mundial da Sade (consumo de cinco ou mais pores dirias). A relao entre consumo recomendado de frutas e hortalias e variveis socioeconmicas foi avaliada mediante modelos de regresso logstica. RESULTADOS: Dos participantes, 60,5% eram mulheres e 39,5% homens. Cerca de um tero dos idosos (n=723; 35,0%) no consumia diariamente nenhum tipo de fruta ou hortalia e 19,8% relataram consumo dirio de cinco ou mais pores de frutas e hortalias. Este consumo esteve positivamente associado renda e escolaridade. CONCLUSES: O consumo de frutas e hortalias de idosos de baixa renda do municpio de So Paulo mostrou-se insuficiente em relao s recomendaes da Organizao Mundial da Sade e est associado a condies socioeconmicas desfavorveis.

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OBJETIVO: Analisar a associao da prtica de atividades fsicas no lazer com a percepo do ambiente por idosos. MTODOS: Estudo transversal realizado com 385 idosos com 60 anos ou mais residentes do distrito de Ermelino Matarazzo no municpio de So Paulo, SP, em 2007. Para a avaliao das atividades fsicas no lazer foi utilizado o Questionrio Internacional de Atividades Fsicas verso longa, acrescida de questes especficas para o estudo. A avaliao do ambiente foi realizada por meio de escala de percepo adaptada do instrumento Neighborhood Environmental Walkability Scale. Para a anlise estatstica, modelos de anlise de regresso logstica mltipla foram estratificados segundo sexo, controlados por escolaridade. Para a classificao de ativo no lazer, foi utilizado o ponto de corte de 150 min semanais de atividade fsica. RESULTADOS: A proporo de idosos fisicamente ativos no lazer foi de 15,2% (19,1% e 12,5%, para homens e mulheres, respectivamente). A presena de quadras (OR=2,95), agncias bancrias (OR=3,82) e postos de sade (OR=3,60), boa percepo de segurana durante o dia (OR=4,21) e receber convite de amigos para fazer atividade fsica (OR=3,13) tiveram associao com a prtica de atividade fsica no lazer nos homens. Presena de igrejas ou templos religiosos (OR=5,73), academias (OR=2,49) e praas (OR=3,63) tiveram associao com a prtica de atividade fsica no lazer em mulheres. CONCLUSES: Programas de promoo de atividades fsicas para a populao idosa devem considerar as variveis relacionadas s estruturas pblicas e privadas (academias, praas, quadras, postos de sade e bancos), locais que congregam reunies sociais (igrejas), ao suporte social (ser convidado por amigos para praticar atividade fsica) e percepo de segurana.

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OBJETIVO: Estimar as prevalncias de comportamentos prejudiciais sade e de outros fatores de risco cardiovascular entre idosos com hipertenso auto-referida e comparando-as com de no-hipertensos. MTODOS: Foram utilizados dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), referentes aos 9.038 idosos residentes em domiclios com pelo menos uma linha telefnica fixa nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal em 2006. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso auto-referida foi de 55% (IC 95%: 53;57). A maioria dos hipertensos apresentava concomitncia de trs ou mais fatores de risco (69%; IC 95%: 67;71). Foram observadas altas prevalncias de atividades fsicas insuficientes no lazer (88%; IC 95%: 86;89) e do consumo de frutas e hortalias inferior a cinco pores dirias (90%; IC 95%: 88;90) entre hipertensos, seguidas pela adio de sal aos alimentos (60%; IC 95%: 57;63), consumo habitual de carnes gordurosas (23%; IC 95%: 21;25), tabagismo (9%; IC 95%: 7;10) e consumo abusivo de lcool (3%; IC 95%: 2;4). Essas prevalncias foram semelhantes s observadas entre no hipertensos (p >0,05), exceto tabagismo. A prevalncia do tabagismo foi menor entre hipertensos (razo de prevalncia ajustada [RPA] = 0,75; IC 95%: 0,64;0,89) e as prevalncias de sobrepeso (RPA= 1,37; IC 95%: 1,25;1,49), dislipidemia (RPA 1,36; IC 95%: 1,26;1,36) e diabetes (RPA= 1,37; IC 95%: 1,27;1,37) foram mais altas. CONCLUSES: Os resultados sugerem que, exceto tabagismo, os comportamentos prejudiciais sade entre idosos persistem aps o diagnstico da hipertenso arterial.

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Introduo A avaliao da aptido fsica permite a identificao de nveis de incapacidade e risco de perda funcional, pelo que extremamente til na estruturao de programas de atividade fsica especficos, que constituem a primeira interveno no que toca interveno no-farmacolgica na Hipertenso Arterial Sistmica (HAS). Objetivo Avaliar a aptido fsica funcional e os nveis de atividade fsica de idosos hipertensos da Cidade da Praia Cabo Verde. Metodologia A flexibilidade, fora e resistncia muscular, resistncia aerbia e composio corporal foram avaliadas atravs da bateria de Fullerton e dinamometria isomtrica manual. O nvel de atividade fsica foi avaliado pelo questionrio Seven Day Physical Activity Recall (7D-PAR). Resultados Participaram 75 idosos, com idades compreendidas entre os 60 e os 99 anos, 68% dos quais eram mulheres, com ndice de massa corporal (IMC) de 25,25,4, com diagnstico clnico de HAS. O tempo despendido em atividades de intensidade moderada encontrava-se dentro dos valores recomendados, embora a atividade intensa se encontrasse muito abaixo do recomendado e no efetuassem qualquer exerccio de fora e flexibilidade. A resistncia aerbia expressa pelo Teste 6 Minutos de Marcha (T6MM) apresentou valores mdios baixos (293,5112,2m), bem como a flexibilidade e a fora de preenso. Esta associao um indicador de baixa capacidade funcional. Concluso Os baixos nveis de aptido fsica apresentados, associados a baixos nveis de atividade fsica indiciam baixa capacidade funcional e justificam a necessidade urgente da insero de programas de atividade fsica nesta populao.

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OBJETIVO: Analisar a capacidade preditiva de ndice cognitivo funcional para mortalidade entre idosos. MTODOS: Estudo de coorte realizado com 1.667 idosos acima de 65 anos residentes no municpio de So Paulo, SP, no perodo 1991-2001. O ndice cognitivo funcional foi construdo a partir da orientao temporal e funes executivas (fazer compras e tomar medicao), controlado por variveis sociodemogrficas, hbitos de vida, morbidade, autopercepo de sade, internao, edentulismo e suporte social. Os bitos ocorridos no perodo foram investigados com familiares em entrevistas domiciliares, em cartrios e registros da Fundao Seade (at 2003). Foram calculados riscos relativos brutos e ajustados com respectivos intervalos com 95% de confiana por meio de anlise bivariada e mltipla com regresso de Poisson, adotando-se p<0,05. RESULTADOS: No modelo multivariado final os fatores de risco independentes identificados pelo ndice foram: perda parcial da orientao temporal ou funes executivas (RR=1,37; IC 95%: 1,03;1,83); perda total da orientao e parcial das funes (RR=1,71; IC 95%: 1,24;2,37); perda parcial da orientao e total das funes (RR=1,76; IC 95%: 1,35;2,28); perda total da orientao e das funes (RR=1,64; IC 95%: 1,30;2,06), Quanto s condies de sade: internao (RR=1,45; IC 95%: 1,22;1,73); diabetes (RR=1,20; IC 95%: 1,00;1,44); edentulismo total (RR=1,34; IC 95%: 1,09;1,66). Relacionamento mensal com parentes foi identificado como fator protetor (RR=0,83; IC 95%: 0,69;1,00). CONCLUSES: O ndice Cognitivo Funcional pode auxiliar clnicos e planejadores em decises sobre estratgias de seguimento e preveno de causas tratveis de dficit cognitivo e perda funcional para diminuir a mortalidade entre os idosos.

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O equilbrio corporal constitui uma das funes mais importantes do organismo, estando por isso diretamente associado qualidade de vida do indivduo. Algumas das alteraes decorrentes do processo de envelhecimento, nomeadamente a nvel msculo-esqueltico, neuromuscular e sensorial, influenciam a mobilidade funcional e a capacidade para manter a estabilidade em indivduos idosos1. As manifestaes de desequilbrio levam a uma maior predisposio para quedas e suas consequncias diretas como fraturas, imobilidade e medo de cair, levando a uma reduo da autonomia pessoal e social e a uma limitao das atividades da vida diria (AVDs), interferindo na qualidade de vida e podendo, nalguns casos, conduzir morte.

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OBJETIVO: Analisar a influncia dos fatores demogrficos, socioeconmicos, de condies de sade e do contexto das unidades da federao na incapacidade funcional dos idosos. MTODOS: Estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio (PNAD) de 2003, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea). A amostra foi constituda de 33.515 indivduos com 60 anos ou mais de idade. A varivel dependente foi a incapacidade funcional, mensurada pela dificuldade por subir ladeira ou escada. As variveis independentes foram divididas em dois nveis: individual (caractersticas demogrficas, socioeconmicas e relativas sade) e de contexto (ndice de Gini e Produto Interno Bruto per capita por unidade da federao em 2000). Um modelo de regresso logstica multinomial multinvel foi utilizado para estimar o efeito das variveis independentes na incapacidade funcional dos idosos. RESULTADOS: A incapacidade funcional foi associada com fatores demogrficos, socioeconmicos e de sade. Em nvel individual, o sexo, a educao, a renda, a ocupao, a autopercepo de sade e as doenas crnicas foram os fatores mais fortemente relacionados. Em nvel de contexto, a desigualdade de renda exibiu uma importante influncia. CONCLUSES: A autopercepo de sade o fator mais fortemente relacionado com a incapacidade funcional dos idosos no Brasil, seguida das doenas crnicas. Sexo, ocupao, escolaridade e renda tambm so altamente associados. Aes que abordam os principais fatores associados incapacidade funcional podem contribuir significativamente para o bem-estar e qualidade de vida dos idosos.

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OBJETIVO: Identificar os fatores associados autopercepo da sade bucal entre idosos brasileiros. MTODOS: Utilizaram-se dados do Projeto SB Brasil, realizado em 20022003. Foi examinada e entrevistada amostra probabilstica de 5.349 idosos de 65 a 74 anos agrupados em dentados e edentados. A varivel dependente foi autopercepo da condio de sade bucal e as independentes foram: local de moradia, caractersticas individuais, comportamentos relacionados sade, condies objetivas de sade e condies subjetivas relacionadas sade. Foram conduzidas anlises descritivas e anlises de regresso linear mltipla hierrquica. RESULTADOS: Nos dois grupos a autopercepo da sade bucal foi considerada positiva, apesar das precrias condies de sade bucal entre os idosos. No modelo final, o local de moradia e as caractersticas individuais pouco contriburam para explicar a variabilidade da autopercepo. Entre dentados, o uso de servios odontolgicos esteve associado ao desfecho, e as condies objetivas e subjetivas se mostraram associadas nos dois grupos. Entre dentados e edentados, o R para o ambiente externo foi de 0,00; com o acrscimo das caractersticas individuais, respectivamente, 0,05 e 0,02; incluindo o comportamento relacionado sade, 0,06 e 0,03; acrescentando as condies objetivas de sade, 0,11 e 0,04; adicionando as condies subjetivas relacionadas sade foram 0,50 e 0,43. Foi possvel explicar 50% da variabilidade da autopercepo entre dentados e 43% entre edentados. CONCLUSES: Os principais fatores associados autopercepo da sade bucal como positiva nos dois grupos foram a autopercepo da aparncia como tima seguida pela autopercepo da mastigao como positiva. O terceiro fator associado, entre dentados, foi o relato de nenhuma necessidade de tratamento odontolgico e, entre edentados, a autopercepo da fala.

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OBJETIVO: Avaliar fatores associados assistncia domiciliar recebida pela populao idosa e suas caractersticas, segundo modelos de ateno Estratgia Sade da Famlia e modelo tradicional. MTODOS: Estudo transversal de base populacional, com amostra representativa de 1.593 indivduos com 60 anos ou mais, residentes na regio urbana de Bag, RS, em 2008. A amostragem foi realizada em mltiplos estgios. Os dados foram coletados em entrevistas individuais. Foram analisadas as formas de acesso aos servios, participao dos profissionais, satisfao e situao de sade dos usurios aps o atendimento. Foi utilizado modelo de regresso de Poisson para estimar as razes de prevalncia bruta e ajustada, os respectivos intervalos com 95% de confiana e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS: Assistncia domiciliar foi estatisticamente associada histria prvia de acidente vascular cerebral, presena de sinais de demncia e incapacidade para as atividades da vida diria. A famlia foi responsvel por 75% das solicitaes de cuidado. Nas reas da ateno tradicional, os mdicos responderam pela maior promoo de cuidados, enquanto nas reas da Estratgia Sade da Famlia destacou-se a participao da equipe de enfermagem. Aproximadamente 78% das solicitaes foram atendidas em at 24 horas e 95% dos usurios avaliaram positivamente o cuidado recebido. Dois teros dos idosos referiram melhora nas condies de sade. CONCLUSES: As variveis associadas ao recebimento de assistncia domiciliar reiteram os indicadores de fragilidade destacados na Poltica Nacional de Sade da Pessoa Idosa e fortalecem a importncia da estratgia na promoo da eqidade no cuidado dos idosos. A avaliao positiva e o impacto na situao de sade afirmam o domiclio como ambiente teraputico.

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OBJETIVO: Descrever a evoluo temporal da mortalidade por doenas cardiorrespiratrias em idosos. MTODOS: Estudo epidemiolgico descritivo com delineamento ecolgico de sries temporais realizado no estado do Mato Grosso, de 1986 a 2006. Foram utilizados dados sobre doenas dos aparelhos respiratrio e circulatrio obtidos do Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade. Modelos de regresso linear simples foram ajustados para avaliar a tendncia das taxas especficas de mortalidade por grupos especficos de idade (60 a 69, 70 a 79 e 80 ou mais anos) e sexo. RESULTADOS: Houve aumento na proporo de bitos por doenas respiratrias e diminuio por doenas cardiovasculares. Na comparao de taxas entre os sexos, as mulheres apresentaram taxas 15% menores para as causas cardiovasculares e taxas similares ao sexo masculino para as causas respiratrias. Foi observada taxa elevada de mortalidade por doenas respiratrias e cardiovasculares, com importante tendncia de incremento entre os grupos mais longevos. Em idosos com idade > 80 anos o aumento anual mdio na taxa de mortalidade por doenas respiratrias foi de 1,99 bitos e de 3,43 por doenas do aparelho circulatrio. CONCLUSES: O estado de Mato Grosso apresenta elevada taxa de mortalidade por doenas respiratrias e cardiovasculares em idosos, com importante tendncia de incremento entre os grupos mais longevos.