494 resultados para Hpv


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O câncer do colo do útero constitui a terceira neoplasia maligna mais comum na população feminina, com aproximadamente 520 mil novos casos e 260 mil óbitos por ano e origina-se a partir da infecção genital persistente pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) oncogênico. Os principais HPVs considerados de alto risco oncogênico são os tipos HPV-16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de todos os casos de cânceres cervicais (CC) no mundo. Pacientes com CC apresentam taxa de recidiva variando de 8% a 49%. Dentro de dois anos de seguimento, 62% a 89% das recidivas são detectadas. Atualmente, os testes usados para detecção de recidiva são a citopatologia da cúpula vaginal e exames de imagem, porém ainda não estão disponíveis testes específicos. O DNA livre-circulante (cf-DNA) representa um biomarcador não-invasivo facilmente obtido no plasma e soro. Vários estudos mostram ser possível detectar e quantificar ácidos nucléicos no plasma de pacientes com câncer e que as alterações no cfDNA potencialmente refletem mudanças que ocorrem durante a tumorigênese. Essa ferramenta diagnóstica não-invasiva pode ser útil no rastreio, prognóstico e monitoramento da resposta ao tratamento do câncer. Portanto, o desenvolvimento e a padronização de testes laboratoriais não invasivos capazes de identificar marcadores tumorais e diagnosticar precocemente a recidiva da doença aumentam a chance de cura através da utilização dos tratamentos preconizados. Sendo assim, este estudo tem o objetivo de detectar o DNA de HPV no plasma de pacientes com CC para avaliar sua potencial utilidade como marcador precoce de recidiva. Um fragmento de tumor e sangue de pacientes com CC, atendidas no ICESP e HC de Barretos, foram coletados antes do tratamento. Entraram no estudo 137 pacientes nas quais o tumor foi positivo para HPV-16 ou 18, sendo 120 amostras positivas para HPV-16 (87,6%), 12 positivas para HPV-18 (8,8%) e cinco positivas para HPV-16 e 18 (3,6%). A média de idade das pacientes deste estudo foi de 52,5 anos. Plasma de 131 pacientes com CC da data do diagnóstico e de 110 pacientes do seguimento foram submetidas ao PCR em Tempo Real HPV tipo específico. A presença do DNA de HPV no plasma pré-tratamento foi observada em 58,8% (77/131) com carga viral variando de 204 cópias/mL a 2.500.000 cópias/mL. A positividade de DNA no plasma pré-tratamento aumentou com o estadio clínico do tumor: I - 45,2%, II - 52,5%, III - 80,0% e IV - 76,9%, (p=0,0189). A presença do DNA de HPV no plasma pós-tratamento foi observada em 27,3% (30/110). A média de tempo das recidivas foi de 3,1 anos (2,7 - 3,5 anos). O DNA de HPV foi positivo até 460 dias antes do diagnóstico clínico da recidiva. As pacientes com DNA de HPV no plasma apresentaram pior prognóstico, tanto sobrevida como o tempo livre de doença, em relação às que foram negativas. Nas pacientes com CC a presença de HPV no plasma de seguimento pode ser um marcador precoce útil para o monitoramento da resposta terapêutica e detecção de pacientes com risco aumentado de recidiva e progressão da doença.

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A infecção por papilomavirus é a principal causa de desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) e câncer do colo do útero (CCU). Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a persistência do genoma viral encontra-se associado a variantes moleculares específicas de papilomavirus humano (HPV) de alto risco. As moléculas HLA de classe II têm um importante papel na resposta imune. Associações entre HLA e CCU ou infecção por HPV tem sido demonstrado em diferentes populações. O nosso objetivo foi verificar se a variabilidade de HLA-DRB1 e DQB1 estavam associada ao CCU e NIC III em mulheres de Belém, uma população formada pelos 3 principais grupos étnicos humanos e uma área de alto risco para o CCU no Norte do Brasil. Foi investigada a existência de diferenças na distribuição de alelos HLA entre mulheres com CCU e NIC III portadoras de diferentes variantes de HPV-16 e mulheres citologicamente normais. Os genes HLA DQB1 e DRB1 foram tipados pelo método de PCR-SSO em 95 casos e 287 controles de mulheres com citologia normal atendidas em um centro de prevenção do colo do útero na mesma cidade. As variantes de HPV-16 foram tipadas por sequenciamento de um fragmento da região controladora do genoma viral (LCR). O polimorfismo na posição 350 do gene E6 foi tipado baseado em um protocolo de hibridização em pontos, para identificar a alteração na posição 350T→G. A magnitude das associações foi estimada por odds ratio (OR) e os respectivos intervalos de confiança (IC), ajustados para potenciais fatores de confusão. Uma associação positiva foi observada entre CCU e os haplótipos DRB1* 150 l-DQB1*0602, DRB1*04-DQB1*0301 e DRB1*1602-DQB1*0301. Ao contrário, DRB1*01-DQB1*0501 mostrou um efeito protetor. Os alelos DRB1*0804, DQB1*0402 apresentaram efeito protetor contra positividade por HPV. O alelo DQB1*0502 e o grupo DRB1*15 foram positivamente associados. Os nossos resultados mostram que as associações positivas de DRB1*1501 e DRB1*1602 podem ser atribuídas a variantes asiático-americanas quando comparado a variantes européias. O risco conferido a DRB1*1501 foi encontrado associado tanto a variantes E6350G quanto a variantes E6350T, entretanto, o maior efeito foi devido às variantes E6250T. A associação positiva de DRB1*1602 foi significativa somente no grupo de mulheres positivas para E6350G. Estes resultados estão de acordo com a composição étnica da população estudada bem como um maior potencial oncogênico de certas variantes. Nossos dados sugerem que a contribuição dos alelos HLA na susceptibilidade genética ao CCU difere de acordo com a distribuição das variantes de HPV em uma dada região geográfica ou grupo étnico.

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Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

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Communication presented at the HPV 2015, 30th International Papillomavirus Conference, 17-21 September, Lisbon, Portugal.

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Thesis (Master's)--University of Washington, 2016-06

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Here, we evaluated innate and adaptive immune system cytokine responses induced by HPV-16 L1 VLP in whole blood (WB) cultures from individuals receiving the vaccine (n = 20) or placebo (n = 4) before and after vaccination. 11 cytokines were measured: IL- 1 beta, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-8, 1L- 10, IL- 12, IFN-gamma, TNF-alpha, and GM-CSF using multiplex bead arrays. Cytokine profiles from WB samples clearly discriminated between vaccine and placebo recipients and between pre and post-vaccination responses. Significant increases in Th1, Th2 and inflammatory cytokines were observed in WB assays following vaccination. Results from WB assays were compared against parallel PBMC-based assays in a subset of patients. Differences between whole blood assay and PBMC were observed, with the highest levels of induction found for WB for several cytokines. Our results indicate that multiplex assays for cytokine profiling in WB are an efficient toot for assessing broad spectrum, innate and adaptive immune responses to vaccines and identifying immunologic correlates of protection in efficacy studies. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Vaccines to prevent infection with high-risk human papillomaviruses (HPV) will help protect women against cervical cancer, and some are likely to be available within the next year. One vaccine, a quadrivalent vaccine against HPV types 6, 11, 16 and 18 and known as Garadsil ©(Merck &Co., Inc), was approved by the Federal Drug Administration (FDA) for the prevention of cervical cancer, cervical cancer precursors and vulval and vaginal cancer precursors associated with HPV 16 and 18 in June 2006. In addition, the vaccine has been approved for the prevention of genital warts and low grade cervical lesions e.g. cervical intraepithelial neoplasia1. The main vaccines components are recombinant viral capsid proteins assembled into virus-like particles and alum-based adjuvants. If given before HPV infection, the vaccines, which induce HPV type-specific, virus-neutralizing antibodies, have proven safe and highly effective at preventing HPV infection and its clinical consequences, including high-grade cervical lesions. Their use should not immediately alter existing screening programs for cervical cancer, however. Because they incorporate only the 2 HPV types most commonly associated with cervical cancer (HPV-16 and HPV-18), they can only prevent about 70% of cervical cancers. Vaccines to treat existing HPV infection are under development but are unlikely to become clinically available in the near future.

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Human papillomavirus virus-like particles (HPV VLP) can be generated by the synthesis and self-assembly in vitro of the major virus capsid protein L1. HPV L1 VLPs are morphologically and antigenically almost identical to native virions, and this technology has been exploited to produce HPV L1 VLP subunit vaccines. The vaccines elicit high titres of anti-L I VLP antibodies that persist at levels 10 times that of natural infections for at least 48 months. At present the assumption is that the protection achieved by these vaccines against incident HPV infection and HPV-associated ano-genital pathology is mediated via serum neutralising Immunoglobulin G (IgG). However, since there have been very few vaccine failures thus far, immune correlates of protection have not been established. The available evidence is that the immunodominant neutralising antibodies generated by L1 VLPs are type-specific and are not cross-neutralising, although highly homologous HPV pairs share minor cross-neutralisation epitopes. Important issues remaining to be addressed include the duration of protection and genotype replacement. (c) 2006 Elsevier Ltd. All rights reserved.

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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.