738 resultados para Hospitalized


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The health status of premature infants born 32(1)-35(0) weeks' gestational age (wGA) hospitalized for RSV infection in the first year of life (cases; n = 125) was compared to that of premature infants not hospitalized for RSV (controls; n = 362) through 6 years. The primary endpoints were the percentage of children with wheezing between 2-6 years and lung function at 6 years of age. Secondary endpoints included quality of life, healthcare resource use, and allergic sensitization. A significantly higher proportion of cases than controls experienced recurrent wheezing through 6 years of age (46.7% vs. 27.4%; p = 0.001). The vast majority of lung function tests appeared normal at 6 years of age in both cohorts. In children with pulmonary function in the lower limit of normality (FEV1 Z-score [-2; -1]), wheezing was increased, particularly for cases vs. controls (72.7% vs. 18.9%, p = 0.002). Multivariate analysis revealed the most important factor for wheezing was RSV hospitalization. Quality of life on the respiratory subscale of the TAPQOL was significantly lower (p = 0.001) and healthcare resource utilization was significantly higher (p<0.001) in cases than controls. This study confirms RSV disease is associated with wheezing in 32-35 wGA infants through 6 years of age.

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Esta tese tem por objeto descrever e analisar o processo de desenvolvimento da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) no terceiro nível de atenção. Para entender esse desenvolvimento, foram realizados três macroprocessos de pesquisa. O primeiro grupo de pesquisas procurou mapear a distribuição espacial dos hospitais com disponibilidade de leitos/SUS nos país e saber, dentre estes, quantos contam com serviços de atenção à saúde bucal cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O segundo grupo de pesquisas se ocupou em levantar junto ao DATASUS, através das ferramentas de consulta TABNET e TABWIN, dados nacionais relativos ao movimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) voltadas para procedimento de código 041402041-3 cuja descrição é Tratamento Odontológico para Pacientes com Necessidades Especiais em todas as unidades hospitalares que apresentaram este tipo de produção no país no biênio 2011/12. Foram consideradas 15 categorias de análise. O terceiro grupo de pesquisas buscou levantar junto ao site do Ministério da Saúde dados das Comissões Intergestores Regionais (CIR) existentes no Brasil até dezembro de 2012 assim como os Planos Diretores de Regionalização (PDR) e os Planos Estaduais de Saúde (PES) dos 26 estados e do Distrito Federal. Os resultados da pesquisa foram cotejados com aqueles verificados no TABWIN acerca do local de internação e de residência dos usuários SUS que se submeteram ao procedimento pesquisado. A fim de permitir uma análise comparativa deste processo numa perspectiva internacional, também foram levantados dados acerca da assistência hospitalar pública em saúde bucal levada a termo nos três países da América do Norte e em 31 países da Europa. Os resultados das pesquisas revelaram o caráter focalizador da atual ação da PNSB, em contraste com a atenção à saúde bucal hospitalar realizada na grande maioria dos países estudados. Entre outros resultados, as pesquisas permitiram concluir que: somente 32% dos hospitais que apresentaram AIH para os fins pesquisados possuía serviço de atenção à saúde bucal cadastrado SCNES; 1% das AIH apresentadas está relacionado ao atendimento de pacientes internados por motivos médicos; e 44% dos estados brasileiros preveem em seus instrumentos de gestão a atenção à saúde bucal em nível hospitalar. Assim, são apresentadas algumas sugestões tanto para o aperfeiçoamento da normatização da PNSB no que diz respeito à gestão da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, como para a expansão e extensão dos cuidados assistenciais em saúde bucal a todos os pacientes internados ou em tratamento ambulatorial nos hospitais do SUS.

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Os resultados permitiram a redação de quatro artigos. Aspectos microbiológicos e clínicos de corinebacterioses em pacientes com câncer observados durante cinco anos foram descritos no Artigo 1. No Artigo 2 foram apresentados casos de bacteremia causados por corinebactérias invasivas não toxigênicas em dois períodos com intervalo de sete anos. As infecções em pacientes com câncer por C. diphtheriae, causando casos clínicos atípicos foram descritas no Artigo 3, além do estudo dos principais fatores de virulência de uma cepa de C. diphtheriae isolada de infecção associada ao cateter de nefrostomia foi descrita no Artigo 4. Resumidamente no Artigo 1, além dos aspectos clínico-epidemiológicos foram avaliados os perfis de resistência aos antimicrobianos e o potencial de virulência dos micro-organismos. Em cinco anos, 932 amostras de corinebactérias, com perfis de resistência aos antimicrobianos testados, foram isoladas de pacientes com câncer. As espécies predominantes foram Corynebacterium amycolatum (44,7%), Corynebacterium minutissimum (18,3%) e Corynebacterium pseudodiphtheriticum (8,5%). O uso de catéteres de longa permanência e a neutropenia, foram às condições importantes para infecção por corinebactérias. As doenças de base mais comuns foram os tumores sólidos. Pacientes hospitalizados apresentaram risco seis vezes maior de morrer, quando relacionadas às taxas de mortalidade com 30 dias (RC= 5,5; IC 95%= 1,15-26,30; p= 0,033). As bacteremias (Artigo 2) causadas por corinebactérias foram observadas em dois períodos: 2003-2004 (n=38) e de 2012-2013 (n=24). As espécies multirresistentes C. amycolatum e Corynebacterium jeikeium foram os principais responsáveis pelos quadros de bacteremia. Havia 34 pacientes com tumores sólidos e 28 pacientes com doenças linfoproliferativas, sendo que 21 deles apresentavam neutropenia e 54 utilizavam cateter venoso central. Em 41 pacientes havia infecção relacionada ou associada aos dispositivos intravasculares. Os pacientes com bacteremia responderam ao tratamento com vancomicina após a remoção do cateter. O comportamento agressivo da neoplasia, o tempo de internação hospitalar e o uso de CVC aumentaram o risco de bacteremias por Corynebacterium spp. No Artigo 3, 17 casos de infecções atípicas causadas por Corynebacterium diphtheriae foram diagnosticadas de 1996 a 2013. A incidência de C. diphtheriae correspondeu a 15,8 casos/100.000 admissões, 465 vezes maior que a incidência de difteria na população brasileira. Sintomas toxêmicos foram observados em nove pacientes, embora quadros de difteria clássica e endocardite não fossem observados. O perfil eletroforético em campo pulsado (PFGE) demonstrou um perfil de distribuição endêmica, apesar de haver dois casos de pacientes com o mesmo perfil eletroforético sugerindo transmissão relacionada aos cuidados à saúde. A adesão em superfícies bióticas e abióticas e produção de biofilme em cateter de poliuretano (Artigo 4) foi demonstrada em C. diphtheriae não toxigênico no sítio de inserção do cateter de nefrostomia. Os dados desses artigos permitiram concluir que (i) diferentes espécies de corinebactérias multirresistentes foram capazes de causar infecções em pacientes com câncer, incluindo bacteremias; (ii) C. diphtheriae foi capaz de causar infecções graves em indivíduos imunocomprometidos, incluindo infecções relacionadas ao uso de dispositivos invasivos em populações de risco, tais como pacientes com câncer.

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As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI.

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Enterobactérias produtoras de ESBLs são descritas tanto no ambiente hospitalar quanto na comunidade em todo o mundo. No Brasil, esses microrganismos também têm emergido como uma causa importante de infecções, sendo as enzimas CTX-M as prevalentes. O objetivo deste estudo foi analisar diferentes aspectos genotípicos relacionados à expressão da resistência aos antimicrobianos em cepas Escherichia coli e de Salmonella spp, tais como: a diversidade de ESBLs, os genes de resistência aos antimicrobianos e o conteúdo plasmidial. Os aspectos epidemiológicos das cepas produtoras de ESBLs também foram investigados. Foram estudadas 88 cepas de enterobactérias, sendo 43 E. coli e 45 cepas de Salmonella spp., de origem hospitalar e da comunidade (principalmente alimentos), isoladas na cidade do Rio de Janeiro. A expressão de ESBL foi observada em sete cepas de E. coli (7/43, 16,3%) e em uma cepa de Salmonella Typhimurium (1/45, 2,3%) e as enzimas foram identificadas como variantes de CTX-M e SHV-5, respectivamente. Entre as cepas de E. coli, a enzima CTX-M-2 foi a mais frequente (n = 4), sendo detectada em cepas isoladas de swab retal de pacientes hospitalizados, enquanto as enzimas CTX-M-59 (uma variante de CTX-M) (n = 1) e CTX-M-9 (n = 2) foram identificadas em cepas isoladas a partir de espécimes clínicos. Salmonella Typhimurium produtora de SHV-5 foi isolada do ambiente hospitalar (fórmula infantil). As cepas de E. coli produtoras das enzimas CTX-M pertenceram a grupos filogenéticos (A, B1, D) e STs (ST34, ST69, ST101) diferentes, sendo os genes blaCTX-M identificados em plasmídeos com tipo de replicon IncA/C de cerca de 150 kb (blaCTX-M-2, blaCTX-M-9, blaCTX-M-59) ou 80 kb (blaCTX-M-2). A cepa de S. Typhimurium produtora de SHV-5 pertenceu a um único clone (A-ST19) e o gene blaSHV-5 foi identificado em plasmídeo com o replicon IncL/M com aproximadamente 55Kb. Foi identificado pela primeira vez no Brasil o ST313 em um clone de S. Typhimurium (D-ST313), comumente associado com doenças invasivas severas, particulamente no continente africano. Genes que codificam para a resistência aos antimicrobianos não-beta-lactâmicos e integrons classe 1 foram identificados entre as cepas de E. coli e de Salmonella spp. multirresistentes produtoras ou não de ESBLs. Em conclusão: i) nossos resultados referentes à E. coli confirmaram a disseminação de enzimas CTX-M (principalmente variantes do grupo CTX-M-2) desde, pelo menos, o ano de 2000, em hospitais no Rio de Janeiro; demonstraram a implicação dos plasmídeos IncA/C na disseminação de genes blaCTX-M; indicaram a possível evolução intra-plasmídeo de blaCTX-M-59 a partir de blaCTX-M-2; a observação da diversidade e multiplicidade de plasmídeos poderiam fornecer plataformas genéticas para a dispersão de diferentes genes e/ou elementos de resistência aos antimicrobianos; ii) em relação à Salmonella spp. este estudo descreveu, pela primeira vez, o isolamento, a partir de fórmula infantil, de uma cepa de S. Typhimurium produtora de ESBL; foi demonstrada a associação do gene blaSHV-5 com plasmídeo do tipo IncL/M, que é considerado epidêmico; foi identificado o clone D-ST313 de S. Typhimurium, que está associado a doenças invasivas severas no continente africano, que reuniu cepas isoladas exclusivamente do ambiente hospitalar.

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Este estudo tem como objeto o cuidado de Enfermagem e suas memórias e representações sociais para enfermeiros hospitalares inseridos nas unidades de referências para pessoas que viviam com o HIV/aids no Rio de Janeiro, no decorrer de 1980 a 1991. Os objetivos específicos foram: identificar a memória social do cuidado de enfermagem implementado pelos enfermeiros aos acometidos pelo HIV/aids no Município do Rio de Janeiro; descrever as práticas de cuidado pelos enfermeiros no contexto do recorte temporal adotado no estudo; descrever o processo de enfrentamento da epidemia da aids pelos enfermeiros, tanto no contexto do cuidado de enfermagem no espaço hospitalar, quanto nas relações sociais estabelecidas; analisar as memórias e representações sociais de enfermeiros acerca do cuidado de Enfermagem prestado às pessoas com HIV/aids em situação de hospitalização na primeira década da epidemia. Trata-se de uma pesquisa descritiva, de campo, com abordagem qualitativa, baseada nos pressupostos teóricos da memória social propostos por Sá em sua interface com a teoria de representações sociais no campo da Psicologia Social. Realizada com 30 enfermeiros que atuaram em hospitais considerados de referência para o tratamento de clientes que viviam com HIV/aids. Os dados foram coletados por uma entrevista semiestruturada e a visualização de 12 fac-símiles escolhidos de forma aleatória na imprensa. A população de estudo é predominantemente do sexo feminino e com idade entre 51 a 60 anos. Os principais resultados apontam que a memória social do cuidado de enfermagem se constitui a partir de diferentes objetos representacionais (cuidado de enfermagem, aids e biossegurança), instâncias da memória social (pessoal, pública, prática, coletiva, comuns, histórica oral e histórica documental) e diversos elementos que constituem esta memória (ambiente de cuidado e relações sociais, familiares e laborais, dentre outras). Emergiram sete categorias de análise: O processo do cuidado de Enfermagem: do enfrentamento, da capacitação e do desenvolvimento; Sentimentos dos enfermeiros e dos clientes descritos pelos participantes no processo de cuidar; O processo de cuidado direto ao cliente no início da epidemia; Memórias da autoproteção profissional e da proteção ao cliente no contexto do HIV/aids; Os contextos do cuidado: ambiente, materiais e recursos humanos; Memórias dos enfermeiros sobre os clientes acometidos pelo HIV e Relacionamento interpessoal. Destaca-se que a memória do cuidado de enfermagem se mostra ligada à construção representacional da aids (não familiar/familiar), do cuidado de enfermagem (sem controle/sob controle) e à constituição de um grupo social com forte identidade, o dos enfermeiros da aids. Concluímos que o estudo mostrou o trabalho pioneiro dos enfermeiros com o HIV/aids no ambiente hospitalar. Esses profissionais tiveram que cuidar desses clientes em meio à possibilidade de contaminação, ao mesmo tempo em que desenvolviam um autocuidado, em alguns momentos exagerados devido ao desconhecimento sobre a síndrome, como forma de preservação da sua saúde, bem como de sua família. A memória social como conceito guarda-chuva mostrou-se pertinente para a análise dos dados, permitindo recuperar, ao menos em parte, a dinâmica do cuidado de enfermagem nos primeiros anos da síndrome.

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Essa dissertação parte da experiência de trabalho em uma enfermaria psiquiátrica pública para investigar o tratamento psicanalítico das psicoses em dispositivo de internação. Para tal, faz um percurso sobre a função da internação psiquiátrica no contexto da reforma psiquiátrica brasileira, apresentando como a enfermaria do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro procura se organizar de acordo com o paradigma da atenção psicossocial. Segue indicando como a presença do psicanalista nesse serviço significa a introdução de uma nova lógica de abordagem da psicose, a lógica do inconsciente, apresentando como Freud e Lacan tomaram as psicoses a partir dessa lógica. Através de dois casos clínicos, discute-se como os elementos da clínica psicanalítica das psicoses podem ser abordados a partir do tratamento em um serviço de internação. Aponta como o tratamento em questão é fundamentalmente tratamento pelo discurso analítico, que toma o sujeito de uma forma radicalmente nova, ao convidá-lo a historicizar seu sofrimento, trazendo os significantes fundamentais de sua história. Aproximamos o trabalho do psicanalista em enfermaria do momento do início do tratamento, abordado por Lacan através das entrevistas preliminares. Isso significa acolher a fala do psicótico, instalando-se como secretário do alienado, condição necessária ao tratamento das psicoses. Isso possibilita que aquela fala passe de um testemunho singular de sua relação com a linguagem para alguma demanda de tratamento, o que ocorrerá caso ele encontre lugar no campo do Outro para sua fala, a partir da escuta do analista. Dessa forma, esse tempo inicial do tratamento pode se desdobrar em uma psicanálise. Entretanto, esse efeito não pode ser tomado como um ideal, sob risco de apagamento do sujeito em questão

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Present study consists of two experiments. In the first experiment, the relationship between psycho-behavioral factors, immune function and the stage of breast cancer was investigated. Fifty six postoperated hospitalized breast cancer patients with radiotherapy were used as the subjects. EPQ and MAC questionnaires were used to assess the patients' psycho-behavioral factors. Blood NK activation level and saliva IgA level were determined as the assessment of their immune function. It was found that the late stage breast cancer patients were more stable but more anxious in emotion. Patients with extrovert personality had higher NK activation and higher fighting spirit than did the patients with introvert personality. The patients with more fatalism had higher levels of saliva IgA and NK activation than did the patients with less fatalism. It was also found that the higher the level of saliva IgA, the higher the level of fighting spirit. In the second experiment, the effect of psycho-behavioral intervention on the immune function and the emotional state of these patients was studied. It was found that the psycho-behavioral intervention significantly increased the level of NK activation and tended to decrease the level of anxious preoccupation. The number of the patients who had to use medicine to increase peripheral blood white cells during radiotherapy was significantly decreased in patients with psycho-behavioral therapy when compared with the control group. Collectively, the data suggested that the immune function, cancer stage were related to the patients' psycho-behavioral factors and the psycho-behavioral intervention could improve the patients' immune function and emotional state.

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The objective of this study is to compare the incidence and epidemiology of bacteremic community-acquired pneumonia (CAP) in the setting of changes in 13-valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV13) coverage. In the region of Madrid, universal immunization with the PCV13 started in May 2010. In July 2012, public funding ceased. Vaccination coverage decreased from >95% to 82% in 2013 and to 67% in 2014. We performed a multicenter surveillance and case-control study from 2009-2014. Cases were hospitalized children with bacteremic CAP. Controls were children selected 1:1 from next-admitted with negative blood cultures and typical, presumed bacterial CAP. Annual incidence of bacteremic CAP declined from 7.9/100 000 children (95% CI 5.1-11.1) in 2009 to 2.1/100 000 children (95% CI 1.1-4.1) in 2012. In 2014, 2 years after PCV13 was withdrawn from the universal vaccination program, the incidence of bacteremic CAP increased to 5.4/100 000 children (95% CI 3.5-8.4). We enrolled 113 cases and 113 controls. Streptococcus pneumoniae caused most of bloodstream infections (78%). Empyema was associated with bacteremia (P = .003, OR 3.6; 95% CI 1.4-8.9). Simple parapneumonic effusion was not associated with bacteremia. Incomplete PCV immunization was not a risk factor for bacteremic pneumonia.

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Wydział Filologii Polskiej i Klasycznej: Instytut Filologii Polskiej

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Supported housing for individuals with severe mental illness strives to provide the services necessary to place and keep individuals in independent housing that is integrated into the community and in which the consumer has choice and control over his or her services and supports. Supported housing can be contrasted to an earlier model called the “linear residential approach” in which individuals are moved from the most restrictive settings (e.g., inpatient settings) through a series of more independent settings (e.g., group homes, supervised apartments) and then finally to independent housing. This approach has been criticized as punishing the client due to frequent moves, and as being less likely to result in independent housing. In the supported housing model (Anthony & Blanch, 1988) consumers have choice and control over their living environment, their treatment, and supports (e.g., case management, mental health and substance abuse services). Supports are flexible and faded in and out depending on needs. Results of this systematic review of supported housing suggest that there are several well-controlled studies of supported housing and several studies conducted with less rigorous designs. Overall, our synthesis suggests that supported housing can improve the living situation of individuals who are psychiatrically disabled, homeless and with substance abuse problems. Results show that supported housing can help people stay in apartments or homes up to about 80% of the time over an extended period. These results are contrary to concerns expressed by proponents of the linear residential model and housing models that espoused more restrictive environments. Results also show that housing subsidies or vouchers are helpful in getting and keeping individuals housed. Housing services appear to be cost effective and to reduce the costs of other social and clinical services. In order to be most effective, intensive case management services (rather than traditional case management) are needed and will generally lead to better housing outcomes. Having access to affordable housing and having a service system that is well-integrated is also important. Providing a person with supported housing reduces the likelihood that they will be re-hospitalized, although supported housing does not always lead to reduced psychiatric symptoms. Supported housing can improve clients’ quality of life and satisfaction with their living situation. Providing supported housing options that are of decent quality is important in order to keep people housed and satisfied with their housing. In addition, rapid entry into housing, with the provision of choices is critical. Program and clinical supports may be able to mitigate the social isolation that has sometimes been associated with supported housing.

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BACKGROUND: L-arginine infusion improves endothelial function in malaria but its safety profile has not been described in detail. We assessed clinical symptoms, hemodynamic status and biochemical parameters before and after a single L-arginine infusion in adults with moderately severe malaria. METHODOLOGY AND FINDINGS: In an ascending dose study, adjunctive intravenous L-arginine hydrochloride was infused over 30 minutes in doses of 3 g, 6 g and 12 g to three separate groups of 10 adults hospitalized with moderately severe Plasmodium falciparum malaria in addition to standard quinine therapy. Symptoms, vital signs and selected biochemical measurements were assessed before, during, and for 24 hours after infusion. No new or worsening symptoms developed apart from mild discomfort at the intravenous cannula site in two patients. There was a dose-response relationship between increasing mg/kg dose and the maximum decrease in systolic (rho = 0.463; Spearman's, p = 0.02) and diastolic blood pressure (r = 0.42; Pearson's, p = 0.02), and with the maximum increment in blood potassium (r = 0.70, p<0.001) and maximum decrement in bicarbonate concentrations (r = 0.53, p = 0.003) and pH (r = 0.48, p = 0.007). At the highest dose (12 g), changes in blood pressure and electrolytes were not clinically significant, with a mean maximum decrease in mean arterial blood pressure of 6 mmHg (range: 0-11; p<0.001), mean maximal increase in potassium of 0.5 mmol/L (range 0.2-0.7 mmol/L; p<0.001), and mean maximal decrease in bicarbonate of 3 mEq/L (range 1-7; p<0.01) without a significant change in pH. There was no significant dose-response relationship with blood phosphate, lactate, anion gap and glucose concentrations. All patients had an uncomplicated clinical recovery. CONCLUSIONS/SIGNIFICANCE: Infusion of up to 12 g of intravenous L-arginine hydrochloride over 30 minutes is well tolerated in adults with moderately severe malaria, with no clinically important changes in hemodynamic or biochemical status. Trials of adjunctive L-arginine can be extended to phase 2 studies in severe malaria. TRIAL REGISTRATION: ClinicalTrials.gov NCT00147368.

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Approximately 45,000 individuals are hospitalized annually for burn treatment. Rehabilitation after hospitalization can offer a significant improvement in functional outcomes. Very little is known nationally about rehabilitation for burns, and practices may vary substantially depending on the region based on observed Medicare post-hospitalization spending amounts. This study was designed to measure variation in rehabilitation utilization by state of hospitalization for patients hospitalized with burn injury. This retrospective cohort study used nationally collected data over a 10-year period (2001 to 2010), from the Healthcare Cost and Utilization Project (HCUP) State Inpatient Databases (SIDs). Patients hospitalized for burn injury (n = 57,968) were identified by ICD-9-CM codes and were examined to see specifically if they were discharged immediately to inpatient rehabilitation after hospitalization (primary endpoint). Both unadjusted and adjusted likelihoods were calculated for each state taking into account the effects of age, insurance status, hospitalization at a burn center, and extent of burn injury by TBSA. The relative risk of discharge to inpatient rehabilitation varied by as much as 6-fold among different states. Higher TBSA, having health insurance, higher age, and burn center hospitalization all increased the likelihood of discharge to inpatient rehabilitation following acute care hospitalization. There was significant variation between states in inpatient rehabilitation utilization after adjusting for variables known to affect each outcome. Future efforts should be focused on identifying the cause of this state-to-state variation, its relationship to patient outcome, and standardizing treatment across the United States.

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OBJECTIVE: To ascertain the degree of variation, by state of hospitalization, in outcomes associated with traumatic brain injury (TBI) in a pediatric population. DESIGN: A retrospective cohort study of pediatric patients admitted to a hospital with a TBI. SETTING: Hospitals from states in the United States that voluntarily participate in the Agency for Healthcare Research and Quality's Healthcare Cost and Utilization Project. PARTICIPANTS: Pediatric (age ≤ 19 y) patients hospitalized for TBI (N=71,476) in the United States during 2001, 2004, 2007, and 2010. INTERVENTIONS: None. MAIN OUTCOME MEASURES: Primary outcome was proportion of patients discharged to rehabilitation after an acute care hospitalization among alive discharges. The secondary outcome was inpatient mortality. RESULTS: The relative risk of discharge to inpatient rehabilitation varied by as much as 3-fold among the states, and the relative risk of inpatient mortality varied by as much as nearly 2-fold. In the United States, approximately 1981 patients could be discharged to inpatient rehabilitation care if the observed variation in outcomes was eliminated. CONCLUSIONS: There was significant variation between states in both rehabilitation discharge and inpatient mortality after adjusting for variables known to affect each outcome. Future efforts should be focused on identifying the cause of this state-to-state variation, its relationship to patient outcome, and standardizing treatment across the United States.

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In-hospital worsening heart failure represents a clinical scenario wherein a patient hospitalized for acute heart failure experiences a worsening of their condition, requiring escalation of therapy. Worsening heart failure is associated with worse in-hospital and postdischarge outcomes. Worsening heart failure is increasingly being used as an endpoint or combined endpoint in clinical trials, as it is unique to episodes of acute heart failure and captures an important event during the inpatient course. While prediction models have been developed to identify worsening heart failure, there are no known FDA-approved medications associated with decreased worsening heart failure. Continued study is warranted.