976 resultados para Hipertensão renovascular - Teses
Resumo:
Essa pesquisa teve por objetivos: a) identificar as concepções da população idosa do município de Araraquara, SP, quanto à etiologia da hipertensão arterial e a relevância dos diferentes sinais e sintomas que acompanham a doença; b) identificar as concepções dos idosos relativas à relevância e à utilização das diferentes categorias de tratamento para HA. Foram realizadas entrevistas estruturadas com 29 indivíduos, a maioria com 60 anos ou mais, em tratamento de hipertensão em ambulatório de gerontologia da Prefeitura do Município de Araraquara, em agosto de 1996. Os pacientes encontram-se bem informados pela equipe de saúde sobre os problemas relacionados à hipertensão arterial. Concepções de etiologia tipicamente populares também apareceram, tratando-se de aspectos que devem ser considerados quando da realização de ações de educação em saúde. O atendimento por uma equipe multidisciplinar é valorizado pelos idosos, e a reclamação mais freqüente refere-se à falta dos medicamentos prescritos para entrega gratuita no ambulatório. Para melhorar a comunicação entre equipe de saúde e pacientes é importante a inclusão de profissionais do campo das ciências humanas nas equipes gerontológicas.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da hipertensão arterial referida em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, identificando os fatores associados, o uso de serviços de saúde e o conhecimento e as práticas quanto às opções do tratamento. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra de conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios. A análise dos dados referentes aos 426 indivíduos (sessenta anos e mais) levou em conta o desenho amostral e o efeito do delineamento. A prevalência de hipertensão foi de 51,8% (46,4% nos homens e 55,9% nas mulheres) e mostrou-se mais elevada em idosos: com menor escolaridade (55,9%), migrantes de outros estados (60,2%) e com sobrepeso ou obesidade (57,2%). Os resultados indicam que os serviços de saúde estão garantindo o acesso ao atendimento médico (71,6% visitam o médico regularmente) e aos medicamentos (86,7% tomam medicamento de rotina), sem distinção de nível sócio-econômico. Persistem, no entanto, desigualdades sociais quanto ao conhecimento e utilização de outras práticas de controle da pressão arterial, como dieta adequada e atividade física, que são insuficientemente utilizadas também pelos segmentos socialmente mais favorecidos.
Resumo:
Foi estudada a relação entre a ingestão dietética de cálcio e os demais parâmetros alimentares e antropométricos em 60 indivíduos adultos, portadores de hipertensão arterial idiopática (10 homens e 50 mulheres), com média etária de 48,6 anos, seguidos no Centro de Hipertensão Arterial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP), Brasil. Foram utilizados três métodos diferentes de inquérito aumentar em três diferentes ocasiões: recordatório de 24h, questionário de freqüência alimentar, dirigido para ingestão de cálcio, e registro alimentar de 3 dias. As médias de ingestão de cálcio, extraídas desses inquéritos, foram semelhantes, mostrando que, em relação á ingestão de cálcio, esses métodos de inquérito alimentar podem ser utilizados indistintamente com o objetivo de se mensurar à ingestão de cálcio de um grupo de indivíduos. Além da ingestão de cálcio, foi avaliada a ingestão protéico-calórica e de diversos outros nutrientes, assim como realizada a antropometria desse grupo de hipertensos em três ocasiões diferentes, com intervalos variando de duas semanas a 15 meses. Quando comparado a um grupo de referência local, constituído de indivíduos sadios, com média etária semelhante, o grupo de hipertensos mostrou ter menor ingestão média de cálcio. Comparados por sexo, os homens dos dois grupos exibiram perfis nutricional e antropométrico semelhantes. em relação às mulheres, houve diferenças quanto à ingestão protéico-calórica, o que se supõe ser devido à ingestão menor do leite e derivados entre as hipertensas. Estas estavam mais pesadas que as mulheres do grupo de referências, à custa de maior massa muscular, provavelmente devido a maior atividade física. Concluiu-se que o cálcio dietético foi o principal item alimentar que distinguiu hipertensos de normotensos. Como existem estudos clínicos comprovando o efeito benéfico da suplementação de cálcio na redução dos níveis pressóricos de indivíduos hipertensos, sugere-se a repetição deste tipo de trabalho, em outros locais, visando ao embasamento de programa nacional de suplementação de cálcio dietético entre indivíduos hipertensos idiopáticos.
Resumo:
Este trabalho teve o objetivo de verificar os hábitos relacionados aos fatores de risco em uma população de portadores de hipertensão arterial. A amostra foi composta por 70 indivíduos, constatando-se que a maioria não faz exercício, não tem atividade de lazer, havendo necessidade de programas educativos para aquisição destes hábitos .Há lacunas de informação, pois os clientes têm como ponto de referência, em sua maioria, a própria experiência, ao invés das orientações que recebem de vários profissionais.
Resumo:
Com base em revisão bibliográfica discute-se a literatura produzida nas décadas de 70 e 80, no campo da epidemiologia da hipertensão arterial sistêmica entre trabalhadores. Analisa-se não apenas o ponto de vista do conhecimento gerado, mas também os aspectos relacionados ao instrumental teórico-metodológico empregado.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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BACKGROUNDAtherosclerotic renovascular disease (ARD) coexists with arterial obstructive disease in the coronary, cerebral, and peripheral arteries that may remain underdiagnosed and untreated.METHODSThis retrospective study compares overall survival and renal survival (i.e., time to doubling of serum creatinine or end-stage renal disease (ESRD)) over an 11-year period in 104 ARD patients of whom 68 received statin therapy (group S) because of elevated lipid levels and 36 had no statin (group NS) because of normal lipid profile at entry.RESULTSAtherosclerosis in another vascular bed was documented in 84%. Lipid profiles at end point were virtually identical in both the groups Group S had mean survival 123 months (confidence interval (CI) 113-134) with four deaths, and mean renal survival 122 months (CI 113-131). Group NS had mean survival 33 months (CI 23-42) with 13 deaths, and mean renal survival 27 months (CI 17-37).CONCLUSIONSStatin therapy was associated with lesser rate of progression of renal insufficiency (with 7.4% of S patients reaching renal end points vs. 38.9% of NS patients) and lower overall mortality (5.9% in S vs. 36.1% in NS patients), P < 0.001 for both. Although both groups received what was deemed optimal therapy, they did have other differences that may have affected the outcomes (a limitation addressed by Cox multiple regression analysis). These results suggest the need for prospective randomized controlled studies in ARD patients in order to explore potential benefits of statins that may not be attributable solely to lipid lowering.
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In renovascular hypertensive rats, low doses of angiotensin converting enzyme (ACE) inhibitors have been found to prevent myocardial hypertrophy independent of blood pressure level. This finding would suggest humoral rather than mechanical control of myocyte growth. The aim of this study was to examine the effect of nonantihypertensive doses of ACE inhibitor on myocardial hypertrophy and necrosis in hypertensive rats. Renovascular hypertension (RHT) was induced in four-week-old Wistar rats. Twenty-eight animals were treated for four weeks with three doses of ramipril (0.01, 0.1 or 1.0 mg/kg/day, which are unable to lower blood pressure. Fourteen animals were not treated (RHT group). A sham operated, age/sex-matched group was used as control (n=10). Myocardial histology was analysed in 3 μm thick sections of the ventricle stained with either haematoxylin-eosin, reticulin silver stain or Masson's trichrome. There was a significant correlation between systolic blood pressure and left ventricular to body weight ratio in both sets of animals: untreated plus controls and ramipril-treated rats. ACE inhibition prevented myocyte and perivascular necrosis and fibrosis in a dose-dependent manner. We conclude that myocardial hypertrophy in rats with renovascular hypertension is directly related to arterial pressure, and that this relationship is not affected by nonantihypertensive doses of ACE inhibitor. Myocardial necrosis/fibrosis and coronary artery damage induced by angiotensin II are prevented by ACE inhibitor in a dose-dependent manner, despite the presence of arterial hypertension.
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Purpose: To study the effects of two drugs (captopril and propranolol) used in the treatment of systemic hypertension, on the intraocular pressure (IOP) of anesthetized dogs. Methods: 24 dogs, divided into 3 groups of 8 each. In the first group, 1.5 mg/kg IV of captopril (an angiotensin converting enzyme inhibitor) was administered. In the second group, 1.5 mg/kg IV of propranolol (a beta-blocker) was administered. The third group was the control. IOP and blood pressure (BP) were measured by manometry. The perfusion pressure was calculated by the difference between BP and IOP (BP-IOP). The parameters were studied at 6 moments (0, 10, 30, 60, 90 and 120 minutes). Results: There was significant reduction of IOP (p<0.05) with captopril and propranolol, without difference between the drugs. With captopril the BP and PP decreased markedly at 10 and 30 minutes. With propranolol there was no reduction of BP or PP. Conclusions: Captopril and propranolol reduced IOP. However, the marked reduction of BP, and consequently of PP caused by captopril may be undesirable for irrigation of the optic nerve.