984 resultados para Hanseníase Diagnóstico Teses
Resumo:
Considerando-se que a famlia vivencia e partilha junto com o doente todos os sentimentos, emoes e angstias que envolve o diagnóstico e o tratamento do cncer, o presente estudo teve como objetivos descrever as dimenses das representaes sociais acerca do cncer para familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial em uma unidade de referncia para o seu tratamento; analisar a representao social do cncer elaborada por familiares do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial; e discutir as contribuies do enfermeiro junto famlia do cliente oncolgico em tratamento quimioterpico ambulatorial a partir da construo representacional do cncer para os sujeitos do estudo. De carter qualitativo, o caminho metodolgico foi construdo com base na Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos foram 30 familiares que estavam acompanhando o doente durante o tratamento quimioterpico. Os dados foram coletados a partir da realizao de entrevistas semi-estruturadas e analisados atravs da anlise de contedo de Bardin (1979), sistematizada por Oliveira (2008), com o auxlio do software QRS Nvivo 2.0. Da anlise dos dados emergiram seis categorias que compem o campo representacional e se expressa atravs das dimenses representacionais concretizadas nas seguintes categorias: sentimentos compartilhados por familiares de clientes oncolgicos em tratamento quimioterpico, que mostra que, ao se depararem com a doena e sua dura realidade, os familiares so acometidos por diversos tipos de sentimentos; imagens, metforas e conceitos no existir da famlia que enfrenta a doena, onde os familiares revelaram que o cncer percebido, entre outras coisas, como um monstro que invade a vida das pessoas e dela passa a tomar conta e a domin-la; preconceitos e estigmas na vivncia do cncer, que revelou que ainda hoje existem representaes e estigmas presentes na sociedade e em suas construes culturais acerca do cncer; diferentes prticas desenvolvidas no contexto da doena e do processo de adoecimento pelo cncer, que evidenciou as diferentes prticas presentes no discurso dos sujeitos, quais sejam, a de religiosidade no contexto do cncer, a de enfrentamento da doena, a de comunicao-ocultamento e de atitudes da famlia ao estar no mundo frente ao cncer; o processo de ancoragem e o conhecimento adquirido aps a experincia do cncer, onde surgiram os conhecimentos que os sujeitos adquiriram acerca do cncer e alguns elementos do processo de ancoragem do cncer; as vivncias do enfermeiro que trabalha em oncologia e suas contribuies junto famlia que alerta os enfermeiros para a necessidade de intervenes efetivas direcionadas assistncia integral do indivduo, levando em considerao a importncia da famlia. Conclui-se que ao se descobrir acompanhando um familiar que tem cncer, a famlia passa a viver um outro mundo, no qual a possibilidade de morte se mostra de forma inevitvel e iminente. Diante disso, a famlia passa a valorizar no apenas o cuidado dispensado ao doente, mas tambm anseia por uma ateno profissional que contemple seu existir e seu modo de viver.
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Anticoagulantes orais so amplamente indicados para preveno de eventos tromboemblicos. No entanto, nem sempre os pacientes atingem a faixa teraputica recomendada. Os objetivos desse estudo foram avaliar a associao entre periodontite e nveis de anticoagulao (fase 1) e o efeito do tratamento periodontal nos nveis de anticoagulao (fase 2) em pacientes que faziam uso do anticoagulante oral varfarina. O exame clnico incluiu ndice CPO-D, ndice de placa, sangramento sondagem, profundidade de bolsa e nvel de insero clnica. Coeficiente normalizado internacional (INR), nveis de albumina, protena C-reativa (PCR) e fibrinognio foram avaliados no dia zero e at 180 dias aps tratamento periodontal. Na fase 1 do estudo foram examinados 62 pacientes (42 mulheres e 20 homens, com idade mdia de 50,8 9,2 anos). Observamos uma correlao negativa entre extenso e severidade da doena periodontal e ndice de placa com valores de INR. No houve associao entre diagnóstico periodontal e nveis de anticoagulao. Dentre os pacientes fora do alvo teraputico, 87% apresentavam diagnóstico de periodontite, enquanto no grupo na faixa teraputica apenas 56%. Participaram da fase 2 do estudo 26 pacientes com periodontite severa (15 mulheres e 11 homens, com idade mdia de 51,3 9,2 anos). O tratamento periodontal resultou em melhora significativa de todos os parmetros periodontais e dos nveis de anticoagulao 30, 60 90 e 180 dias aps concluso da terapia periodontal. No houve alterao significativa na dose semanal da varfarina. Foi observada reduo significativa entre nveis sricos de albumina dos dia 90 e 180 aps a terapia periodontal, quando comparado aos valores do dia 0 (p < 0,05). De acordo com o alvo teraputico estabelecido, observamos que no dia 0 doze pacientes (46,15%) estavam fora dessa faixa. Esse percentual foi reduzido significativamente aps tratamento periodontal, sendo 26,1% e 29,2% nos dias 60 e 90, respectivamente. Embora tenha ocorrido melhora nos nveis de anticoagulao, no houve alterao significativa nos nveis de PCR e fibrinognio. Sendo assim, pacientes com periodontite severa podem apresentar dificuldade para atingir a faixa teraputica e o tratamento periodontal pode resultar em benefcios na busca da anticoagulao plena. Novos estudos so necessrios para avaliar se formas menos severas de doena periodontal tambm podem interferir com a varfarina.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar in vivo a deteco de crie atravs do exame visual ICDAS, transiluminao por fibra tica combinado ao ICDAS e exame radiogrfico. Um total de 2.279 superfcies proximais e cicatrculas e fissuras em incisivos superiores, pr-molares e molares permanentes e 272 superfcies em molares decduos em72 escolares (8 a 18 anos) foram avaliadas por um examinador treinado. Os sete escores para deteco de crie primria do sistema visual ICDAS foram aplicados. Dois equipamentos de transiluminao por fibra tica foram avaliados: FOTI Schott (SCH), com ponta de fibra tica com 0,5mm de dimetro, e FOTI Microlux (MIC), com dimetro da ponta 3 mm. Durante o exame combinado FOTI/ICDAS, a fibra tica era utilizada tanto para iluminar quanto para transiluminar a superfcie sob avaliao. O exame radiogrfico (RX) consistiu de radiografias interproximais posteriores e periapicais anteriores. Os exames foram realizados em consultrio odontolgico aps escovao supervisionada. No primeiro dia de exame, o exame visual utilizando o ICDAS era realizado e em seguida, o exame combinado ao MIC ou SCH. Logo aps era realizado o exame radiogrfico. Aps uma semana, novamente o ICDAS era realizado, e em seguida o exame combinado com o equipamento de FOTI no utilizado na semana anterior. Os exames foram repetidos em 10 pacientes aps intervalo mnimo de uma semana para avaliao da reprodutibilidade intra-examinador, a qual apresentou valores de 0,95 (ICDAS), 0,94 (MIC), 0,95 (SCH) e 0,99 (RX) pelo kappa ponderado. Em cicatrculas e fissuras de permanentes, o RX julgou que um nmero maior de superfcies apresentava leso em dentina (53) do que os outros mtodos (34 a 36); porm no detectou nenhuma leso em esmalte, as quais foram identificadas pelo ICDAS (94), SCH (107) e MIC (91). Em proximais permanentes, a transiluminao por fibra tica identificou maior nmero de proximais como leso em esmalte - 150 (SCH) e 139 (MIC) - do que o exame visual (106), enquanto o RX identificou somente 43. Em oclusais de decduos, os quatro mtodos julgaram um nmero aproximadamente similar de superfcies sem leso (52 a 59) ou com leso em dentina (21 a 26), assim como para leses proximais em dentina (31 a 36). Entretanto um nmero reduzido de leses proximais decduas em esmalte foi julgado pelo exame radiogrfico (3) em comparao com os outros mtodos (15 a 16). Em decduos, o ICDAS e o FOTI combinado ao exame visual julgaram maior nmero de leses proximais em esmalte que o exame radiogrfico, sendo que nmero similar de leses em dentina foram classificadas pelos quatro mtodos em oclusais e proximais de molares decduos. Em cicatrculas e fissuras de permanentes, tanto o exame visual ICDAS quanto sua combinao aos dois equipamentos de transiluminao apresentaram maior similaridade de superfcies julgadas como leso em esmalte ou como leso em dentina, enquanto o exame radiogrfico classificou mais superfcies como leso em dentina e nenhuma como leso em esmalte. A adio da transiluminao por fibra tica ao exame visual aumentou em um tero a deteco das leses cariosas proximais julgadas em dentina pelo ICDAS isoladamente e aproximadamente quadruplicou o nmero daquelas assim classificadas pela avaliao radiogrfica em permanentes.
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O presente estudo teve como objetivo descrever o contedo das representaes sociais acerca da Aids para os usurios soropositivos em acompanhamento ambulatorial da rede pblica de sade e analisar a interface das representaes sociais da Aids com o cotidiano dos indivduos que vivem com o HIV, especialmente no que concerne sua organizao e ao processo de adeso ao tratamento. Trata-se de um estudo exploratrio-descritivo, pautado na abordagem qualitativa e orientado pela Teoria das Representaes Sociais. Os sujeitos consistiram em 30 usurios em acompanhamento ambulatorial de um Hospital Pblico Municipal localizado na cidade do Rio de Janeiro referenciado para clientes soropositivos ao HIV/Aids. Os dados foram coletados por meio de entrevista e analisados atravs da anlise de contedo. Como resultados, emergiram 6 categorias, quais sejam: Elementos de memria da Ancoragem da Aids na sociedade e o seu processo de transformao, onde foi explicitada a ancoragem da Aids no outro, na frica, no macaco, no homossexual e uma nova ancoragem apresentada consiste na cronicidade do diabetes, deixando a sndrome de ser sinnimo de morte; Transmisso e Preveno da Aids segundo as pessoas que convivem com a sndrome, na qual os sujeitos apresentaram quase todas as formas cientificamente comprovadas quanto aos meios de transmisso do vrus HIV; O cotidiano dos indivduos soropositivos permeado pelo processo de vulnerabilidade ao HIV, no mbito do qual entende-se que o reconhecimento do risco individual frente epidemia ir influenciar, sobretudo, as prticas e os comportamentos das pessoas; Discriminao e ocultamento no conviver com o HIV, onde se apresenta como estratgias de sobrevivncia social o ocultamento do estado de soropositividade ao HIV. Assim, podem continuar a vida como pessoas consideradas normais, sem serem acusadas e discriminadas, sejam no mbito familiar, social ou no trabalho; alm disso, os sujeitos do estudo declararam que eram preconceituosos antes do diagnóstico; o processo de adeso ao tratamento na cotidianidade de indivduos soropositivos, observando-se, nesta categoria, que um dos grandes motivadores da adeso ao tratamento consiste no fato dos usurios acreditarem no resultado positivo da teraputica; o enfrentamento cotidiano experinciado pelos sujeitos que convivem com o HIV, onde a forma como os sujeitos organizam o seu cotidiano para enfrentar e conviver com o HIV reflete diretamente em suas atitudes e em suas prticas, tanto no processo da adeso, como nas relaes sociais (o outro) e, principalmente, na relao individual (o eu). Conclui-se que a representao social da Aids apresenta-se multifacetada e dependente do contexto histrico e social no qual o indivduo est inserido, seus valores, cultura, nvel de informao e conhecimento.
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O presente estudo tem como objetivo apreender e analisar as representaes sociais do tratamento do HIV/AIDS para enfermeiros atuantes em um hospital de referncia, localizado do municpio do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, que utilizou como referencial terico-metodolgico a teoria das representaes sociais. Os sujeitos do estudo foram 20 enfermeiros que atuam em um hospital pblico universitrio da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados deu-se por meio de entrevista semi-estruturada. Para anlise dos depoimentos obtidos atravs das entrevistas utilizou-se a tcnica de anlise de contedo temtica, proposta por Bardin (1977). Aps a anlise, emergiram nove categorias: O tratamento medicamentoso e os determinantes de sua adeso; O tratamento clnico e fsico; Aes psico-espirituais enquanto parte do tratamento; A abordagem teraputica social na busca da qualidade de vida; Aes educativas preventivas e teraputicas; A dinmica familiar envolvida no tratamento; O cuidado psicossocial no diagnóstico e suas repercusses; O relacionamento interpessoal como parte do tratamento; Sentimentos do profissional que cuida. A representao social do tratamento prestado ao portador do HIV/AIDS, identificada no presente estudo, foi construda a partir das novas necessidades apresentadas por estes pacientes, diante do carter de cronicidade do HIV/AIDS. Observa-se que as representaes sociais apreendidas apontam para uma concepo de tratamento dentro de uma perspectiva holstica, e no apenas focada na doena e no corpo, apontando para o tratamento enquanto atendimento das necessidades humanas essenciais e no apenas garantia de sobrevivncia.
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Esta pesquisa objetivou compreender como se do as prticas de cuidado dirigidas ao sujeito adoecido de cncer no cotidiano dos servios de sade. Para tanto, partimos do entendimento que o processo de adoecer traz repercusses nos modos de andar a vida dos sujeitos, especialmente no que diz respeito ao cncer, patologia que traz consigo metforas ligadas morte, sofrimento e dor. Ao dar incio busca pelos servios de sade, os sujeitos se deparam com uma srie de entraves que podem no proporcionar alvio, no suprindo as necessidades que essa nova condio impe. Encontramos, em muitos momentos, prticas que negam o carter subjetivo da experincia da doena, no valorizando a narrativa dos sujeitos. Como trajetria metodolgica, escolhemos desenvolver um estudo de natureza qualitativa, utilizando como instrumento privilegiado a entrevista semi aberta. Iniciamos as entrevistas com a consigna: conte como se deu o tratamento de sua doena desde a descoberta at o momento em que se encontra. Os dados coletados a partir do encontro com os sujeitos adoecidos foram complementados por informaes contidas nos pronturios mdicos, bem como por observaes obtidas no momento da interao. O local de realizao da pesquisa foi um hospital estadual de grande porte localizado na cidade de Fortaleza, estado do Cear. As entrevistas foram realizadas no servio de oncologia clnica do referido hospital. Ao todo foram entrevistados doze sujeitos que estavam em tratamento ambulatorial no servio. Dos doze sujeitos, cinco eram mulheres e sete eram homens. As idades variaram de 29 a 65 anos. A anlise dos dados se deu aps imerso no material emprico, posteriormente materializado nas transcries das entrevistas. Procuramos deixar que os sentidos aflorassem, confrontando com o material que j tnhamos disponvel, surgindo da as categorias empricas. Dividimos as categorias em duas dimenses, a do sujeito e a da rede de servios de sade. Ao final da anlise, constatamos alguns pontos que consideramos importantes no sentido de se tornarem dispositivos de mudana. Foi possvel confirmar que os sujeitos sabem de si, e realizam um processo de construo do sentido sobre sua doena e das prticas teraputicas. A doena produz mudanas no sujeito, e os fora a ressignificarem sua rotina e hbitos de vida. Foi possvel observar que o encontro com os servios de sade tem se dado de forma truncada. A luta pelo direito a sade rdua: pela demora na confirmao do diagnóstico, pela demora em conseguir marcar exames e receber seus resultados, pela falta de especialistas que saibam o que esto fazendo. Os sujeitos tm descoberto a doena quando esta se encontra avanada. A importncia do dilogo, da escuta, da percepo do que o outro necessita importante, por isso, valorizar os relatos dos sujeitos adoecidos de cncer se faz urgente.
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Estudo de natureza qualitativa, descritiva e exploratria, que teve como objeto o raciocnio clnico elaborado pelos enfermeiros ao cuidarem de feridas em clientes com afeces oncolgicas. Os objetivos traados para o estudo foram: identificar as estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizar as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico que os enfermeiros consideram percorrer quando da avaliao de feridas em cliente acometido por afeces oncolgicas. O campo de pesquisa foi o Instituto Nacional do Cncer, no qual os cenrios de coleta foi a unidade HC-I nas Sees de Oncologia Clnica, Neurocirurgia, Abdominoplvica, Centro de Tratamento Intensivo e Cirurgia de Cabea e Pescoo. Os sujeitos do estudo foram treze enfermeiros com especializao em oncologia, que assistiam clientes com afeces oncolgicas, h pelo menos cinco anos. A coleta dos dados aconteceu nos meses de junho e julho de 2009, sendo utilizado um roteiro de entrevista semi-estruturada para captar as informaes. A anlise dos dados foi realizada com base no mtodo de anlise de contedo, que ao ser aplicado possibilitou a apreenso de quatro categorias: (1) a afeco oncolgica como fator expressivo na elaborao mental diagnstica do enfermeiro; (2) a relevncia do conhecimento terico-prtico avanado para a elaborao mental avaliativa do enfermeiro; (3) a construo da elaborao mental para o raciocnio clnico diagnóstico do enfermeiro; (4) a importncia da interao humana no contexto avaliativo. Concluiu-se que, este estudo identificou, na discusso das categorias, as quatro principais estratgias cognitivas que os enfermeiros com especializao em rea oncolgica consideram adotar para o estabelecimento de um julgamento clnico na avaliao de feridas em clientes com afeces oncolgicas e caracterizou as etapas de elaborao mental para construo do raciocnio clnico diagnóstico do tipo hipottico-dedutivo e intuitivo. Compreendeu-se que os sujeitos da pesquisa detm qualidades intelectuais especficas e avanadas, quando elaboram diagnósticos e intervenes baseadas nas respostas humanas em situao de avaliao de feridas nos clientes com doena oncolgica, e foi considerado que o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das competncias cognitivas no sentido de formar profissionais capazes de avaliar o prprio conhecimento, bem como a fomentao de novas pesquisas relativas a essa temtica imprescindvel para uma assistncia de enfermagem qualificada.
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O estudo teve o objetivo de identificar os contextos de vulnerabilidade e autonomia de mulheres vivendo com HIV/Aids antes e depois do diagnóstico. Essas mulheres so participantes do Grupo Parceiras da Vida, atendidas pelo Ncleo de Epidemiologia e pelo Servio Social do Hospital Universitrio Pedro Ernesto/UERJ. O referido grupo tem como proposta oferecer suporte e informao alm de estimular o exerccio da autonomia feminina. Nossa anlise teve como referncia os Direitos Humanos, entendendo que as desigualdades de gnero, propiciam uma srie de violaes de direitos das mulheres, que nos permitem refletir acerca dos processos de vulnerabilidade e autonomia vivenciados pelas mesmas. Foi utilizada a metodologia qualitativa, atravs do uso da histria de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids, bem como a observao participante das atividades do grupo de mulheres. Sendo assim, foram abordados os eixos temticos da seguinte forma: Percepo social da doena na tica de Gnero; Acesso e Poltica de Assistncia as Pessoas vivendo com HIV/Aids e a Dinmica de rede scio familiar: o grupo Parceiras da Vida. Identificamos que as inseres de classe, etnia, escolaridade, associados as particularidades do processo histrico vivido pelas mulheres, podem definir maiores ou menores magnitudes de situaes de vulnerabilidade e autonomia. Constatamos, ainda, que o grupo Parceiras da Vida referenciado enquanto grupo de apoio, bem como contribui para o fortalecimento e para a construo de sujeitos mais autnomos no processo de adoecimento pelo vrus HIV/Aids.
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A lo largo de este trabajo, realizaremos un diagnóstico de las relaciones con clientes y de las estrategias de marketing en mercados industriales. Para ello, dividimos el trabajo en dos grandes partes y lo cerramos con unas conclusiones globales. La primera parte, el marco terico, se ha elaborado tras la revisin crtica de la bibliografa referenciada al final del trabajo y el conocimiento adquirido en las sesiones magistrales de la asignatura Marketing Industrial de 4 curso del Grado en Marketing, impartida por la profesora M Soledad Aguirre, a las que asist como oyente puesto que yo no soy alumno de dicho grado. En la segunda parte, el estudio emprico, realizamos un anlisis de nueve empresas y organizaciones vascas (a excepcin de una de ellas) que mantienen relaciones comerciales esencialmente del tipo Business to Business, que es lo que en la bibliografa que hemos trabajado se entiende por relaciones comerciales propias de Mercados Industriales. No se habla tanto de productos industriales como de clientes industriales o empresariales (relaciones empresa-empresa). Para ello, hemos utilizado como mtodo de anlisis y contraste el Mtodo del Caso. Por ltimo, concluimos el trabajo con la enumeracin de las principales conclusiones extradas de nuestra investigacin y con la relacin de la Bibliografa y Webgrafa consultada.
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O estudo tem como objeto as relaes estabelecidas pela mulher entre o processo de abortamento e as situaes de violncia vivenciadas durante a gestao. A violncia e o aborto caracterizam-se por serem temticas de grande complexidade, envolvendo questes interdisciplinares de gnero, sade, sade reprodutiva, religio, movimentos sociais, tica e direitos humanos. No aprofundamento do objeto de estudo, traamos os seguintes objetivos: identificar os tipos de situaes de violncia vivenciados, durante a gravidez, pela mulher em processo de abortamento; descrever a vivncia de violncia sob a tica da gestante em processo de abortamento e analisar as relaes estabelecidas pela gestante em processo de abortamento e a ocorrncia de situaes de violncia na gestao. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como sujeitos 15 mulheres com o diagnóstico de abortamento, internadas em maternidades pblicas da cidade de Niteri/Rio de Janeiro. A coleta de dados foi iniciada com a busca nos pronturios do diagnóstico e, posteriormente, foram realizadas entrevistas com roteiro semi-estruturado, gravadas atendendo legislao vigente acerca das diretrizes de pesquisas com seres humanos. Na anlise dos dados utilizamos a tcnica de Anlise de Contedo de Bardin. Os resultados demonstraram a viso ampliada da mulher sobre a violncia, sendo de gnero e psicolgica as mais apontadas. O aborto foi indicado como uma das manifestaes de violncia contra a mulher, tanto nos processos espontneos como nos induzidos. Esse fenmeno, assim como o da violncia, permeado por determinantes sociais, ticas, morais e religiosas. Quando espontneo, pode ser visto como um fracasso da mulher diante de sua capacidade vital de ser me gerando culpa e derrota diante de companheiros e familiares, alm da possibilidade de ser vista como pecadora e/ou criminosa, em decorrncia do princpio social, religioso e legal do aborto como crime, acarretando o desgaste psicolgico. As relaes estabelecidas pelas mulheres acerca da violncia na gestao e o processo de abortamento versaram basicamente sobre os dilemas vivenciados nas gestaes indesejadas; sobre o cotidiano feminino nos espaos pblicos e privados, refletidos em conflitos; o excesso da dupla jornada de trabalho; e sobre a violncia institucional perpetuada pelos servios de sade, principalmente na busca por uma assistncia digna e humanizada nas unidades de emergncia.
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O municpio de Petrpolis, palco de recorrente de problemas ambientais envolvendo movimentos de massa concentrados historicamente na sua rea mais urbanizada, os distritos Sede e Cascatinha, vive nas ltimas dcadas um crescimento populacional que se orienta basicamente para antigas reas rurais de Itaipava, Pedro do Rio e Posse. O objetivo geral da pesquisa investigar como este crescimento vem ocorrendo, analisando as caractersticas geolgico-geomorfolgicas dos novos espaos ocupados, os fatores predisponentes s novas condies de risco envolvendo os movimentos de massa e as inundaes. Assim, foi elaborado um panorama scio-evolutivo do processo de ocupao do solo em Petrpolis, considerando especialmente a dinmica demogrfica registrada nos distritos atravs dos censos demogrficos a partir da dcada de 1940. Utilizando o geoprocessamento como ferramenta e a classificao visual de segmentao de OrtofotosCarta IBGE na escala 1: 25.000, foram produzidos mapas de uso do solo para o municpio e distritos detalhando a rea ocupada. Com o fim de atender ao diagnóstico das situaes de risco foi realizado o levantamento da situao atual da ocorrncia dos movimentos de massa e inundaes no municpio, comparando levantamentos anteriores e verificando a distribuio das ocorrncias e a populao atingida. Por fim, a avaliao da execuo da poltica de desenvolvimento e expanso urbana definida no Plano Diretor de Petrpolis e na Lei de Uso, Parcelamento e Ocupao do Solo, analisando o zoneamento e seus usos (rural, rururbano, urbano e zona de proteo especial) resultando no entendimento de como os aspectos normativos vem sendo tratados, naquilo que so respeitados e naquilo que no so cumpridos na dinmica da ocupao do espao, levantando as aes de preveno, ou no, dos problemas ambientais. Contudo, a definio dos objetivos do trabalho teve dois momentos. O primeiro com a anlise da expanso urbana construindo novas condies de risco e o segundo momento, lamentavelmente, aquele no qual as evidncias ganharam contorno de realidade com o ocorrido em dezembro de 2010 e em janeiro de 2011, principalmente quando inundaes bruscas associadas aos deslizamentos de terra nas encostas atingiram reas de Petrpolis e de outros municpios da regio Serrana do Estado do Rio de Janeiro, certamente, a maior tragdia ambiental ocorrida no Centro-Sul do pas at ento. Com mais de 900 mortos, centenas de desaparecidos e milhares de desabrigados e desalojados, os eventos suplantaram os objetivos do trabalho, colocando novas questes, ao mesmo tempo em que a realidade demonstrou a coerncia e pertinncia daqueles objetivos com os problemas apresentados. Assim, dentre os objetivos passou a constar tambm a verificao in loco das conseqncias de movimentos de massa e inundaes nas reas apontadas anteriormente, como foi o caso do vale do Rio Santo Antnio em Itaipava. O trabalho, assim, se pautou por indicar a necessidade ter-se maior ateno s novas reas de ocupao no municpio, considerando a natureza do territrio, contribuindo como um subsdio na preveno ao risco.
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O cncer de pulmo atualmente a neoplasia mais frequentemente diagnosticada, considerando ambos os sexos, e a principal causa de bito por cncer em todo o mundo. A incidncia e a mortalidade do cncer de pulmo vm sendo influenciadas ao longo do tempo pela histria do tabagismo e seus aspectos scio-demogrficos. Este estudo tem como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognsticos em mulheres com cncer de pulmo assistidas em uma clnica especializada no Rio de Janeiro no perodo de 2000 a 2009. Foram analisadas 193 mulheres com diagnóstico de cncer de pulmo confirmado por exame histopatolgico. Os dados foram obtidos diretamente do sistema informatizado de registros mdicos do referido servio. A idade do diagnóstico foi categorizada em quatro faixas etrias: at 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e maior de 70anos. O tabagismo foi categorizado como no fumante, ex-fumante, fumante e fumante passiva. O estado nutricional foi avaliado pelo ndice de Massa Corprea (IMC). A classificao histolgica seguiu a diviso entre tumores de clulas no-pequenas (CPCNP) e tumores de pequenas clulas (CPCP). O estadiamento clnico se baseou na classificao do American Joint Committee on Cancer (AJCC) e Veterans Administration Lung Cancer Study Group (VALCSG) para os tumores de clulas no-pequenas e tumores de clulas pequenas, respectivamente. A modalidade de tratamento foi categorizada pela inteno da abordagem teraputica em quatro grupos: controle, neoadjuvncia, adjuvncia e paliativa. Foram calculadas funes de sobrevida pelo mtodo de Kaplan-Meier. Para os fatores prognsticos de risco, foram calculados os hazards ratios brutos e ajustados com intervalos de confiana de 95%, atravs do modelo de riscos proporcionais de Cox. A idade mdia das pacientes foi de 63 anos. Destas, 47,7% eram fumantes, 26,9% no fumantes, 19,7% ex-fumantes e 3,6% fumantes passivas. Em relao ao estado nutricional, 2,6% das pacientes apresentavam IMC baixo peso, 52,8% normal, 29,5% sobrepeso e 15% obesidade. A maioria dos casos, 169 (87,6%) pacientes, foi classificado como cncer de pulmo de clulas no-pequenas (CPCNP). Apenas 24 casos (12,4%) foram de cncer de pequenas clulas (CPCP). Durante o perodo estudado ocorreram 132 bitos; 114 por CPCNP e 18 por CPCP. O tempo mediano de sobrevida para toda a coorte foi de 23,2 meses (IC95%: 16,9-33,5). Quando os dados foram estratificados por classificao tumoral, a sobrevida mediana nas pacientes com diagnóstico de CPCNP foi de 18,2 meses (IC95%: 15,6-25,5) e para aquelas com CPCP foi de 10,3 meses (IC95%: 8,4-19,3). A sobrevida encontrada em 24 meses foi de 49% (IC95%: 42,25-56,9), sendo 22,95 (IC95%: 0,6-49,3) para os tumores de pequenas clulas e 50,29% (IC95%: 43,1-58,7) para os tumores de clulas no- pequenas. Para o total das pacientes, as curvas de sobrevida estratificadas pelas variveis selecionadas mostraram diferenas em relao idade do diagnóstico (p=0,0023) nas faixas etrias intermedirias de 50-59 anos e 60-69 anos, se comparadas com os limites extremos (as mais idosas e as mais jovens). No houve diferenas para o status de tabagismo (p=0,1484) nem para o IMC (p=0,6230). Na anlise multivariada para todos os tumores, nenhum fator prognstico influenciou no risco de morte. A idade nas categorias intermedirias (50-59 anos e 60-69 anos) e o IMC na categoria sobrepeso mostraram uma tendncia proteo, porm, no houve significncia estatstica. Para o grupo de mulheres com CPCNP, o modelo de riscos proporcionais apontou diferena em relao ao estadiamento clnico, especificamente o estdio IV (HR=3,36, IC95%: 1,66-6,8; p=0,001). As pacientes com idade entre 50-59 anos e sobrepeso mostraram uma tendncia diminuio do risco, embora sem significncia estatstica. Esses resultados mostram a necessidade de conhecer melhor o perfil das mulheres que desenvolvem cncer de pulmo e de realizar pesquisas que investiguem de forma mais aprofundada as condies que influenciam a evoluo clnica dos casos e assim contribuir para o aprimoramento da abordagem teraputica.
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Estudio de material original y productos de degradacin en Patrimonio Construido. Tcnicas analticas no destructivas. Planteamiento de posibles mecanismos de degradacin.
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Este estudo prope uma leitura histrico-cultural das interpretaes de Gerd Bornheim (1929-2002), destacando a temtica da linguagem, sobretudo das linguagens artsticas. A partir dessas expresses, as colocaes crticas de Bornheim a respeito da esttica e filosofia da arte apresentam um panorama dos questionamentos. Nesse sentido, so notveis em seus trabalhos as reflexes sobre o teatro e a msica. A linguagem teatral permite o acesso s outras atividades artsticas (poesia, msica, artes plsticas, cinema) de forma livre e aberta. A linguagem musical, em consonncia com a teatral, corrobora a pesquisa de Bornheim, que observou o processo criativo, a comunicao, o papel da interpretao (advento da crtica) e as rupturas nas poticas contemporneas. Tal itinerrio sublinha a pesquisa que Bornheim realizou na Frana nas dcadas de 1950 e 1960-70. O estmulo dessa atmosfera, marcada pelo dilogo entre filosofia, cincias sociais, psicologia, psicanlise, histria, antropologia, lingustica, comunicao, teatro e msica foi decisivo para ele. Esses pontos so importantes para a apreenso do tema da linguagem e sua ambincia histrica, na qual Bornheim revela outras perspectivas de pesquisa. O pano de fundo a crise da metafsica e os novos parmetros para se pensar a dialtica, a teoria e a prtica. O diagnóstico de tal crise estende-se tambm esttica. Por conseguinte, o entendimento das ideias de Bornheim conduz aos temas da diferena e alteridade na contemporaneidade. Com isso, persegue-se um percurso temtico que aborda: a linguagem e o problema da comunicao a partir da ligao das interpretaes de Bornheim com as de Sartre e Merleau-Ponty. Alm disso, o surgimento da crtica e os questionamentos da normatividade tica e esttica levam discusso das motivaes coincidentes entre artes e cincias. Por fim, a linguagem musical enfatiza ainda o processo de transformao da subjetividade, que propicia uma percepo mais ampla das expresses artsticas e culturais.
Resumo:
A produo de porfirinas por Corynebacterium diphtheriae um objeto de estudo antigo, porm pouco explorado em Qumica e Cincias Mdicas. O presente trabalho teve como objetivos comparar a influncia de diferentes meios de cultura na produo de porfirinas por Corynebacterium diphtheriae, determinar a influencia da concentrao do ferro na produo de porfirina, comparar quantitativamente a produo de porfirinas por diferentes amostras de bacilo diftrico e caracterizar qumicamente os tipos de porfirinas produzidas. As tcnicas utilizadas para isso foram a espectroscopia de absoro UV-visvel e de fluorescncia. O meio de cultura descrito por Mueller (1939), para a produo de toxina, se mostrou mais eficiente que o meio B de king, utilizado no diagnóstico laboratorial da difteria. A concentrao de ferro no cultivo de Corynebacterium diphtheriae influencia a produo de porfirina. Altas concentraes de ferro inibem a produo de porfirina. A concentrao de ferro onde a produo de porfirinas mxima de 0,20g/mL. Dentre as 11 amostras de bacilo diftrico estudadas, a amostra HC03, fermentadora de sacarose e toxinognica, isolada de um caso de endocardite, foi a maior produtora de porfirina. A amostra ATCC de Corynebacterium ulcerans, no fermentadora de sacarose e toxinognica, foi a amostra que produziu menos porfirina. Todas as 11 amostras apresentaram o mesmo perfil de espectro de fluorescncia, sugerindo que a porfirina produzida seja a mesma nas amostras pesquisadas. As anlises feitas para a caracterizao do tipo de porfirina produzida levam a crer que esta seja uma coproporfirina. Os espectros de absoro e fluorescncia no permitem porm determinar o(s) ismero(s) presente(s).