1000 resultados para GESTÃO ESCOLAR
Resumo:
Certamente empreender um dos grandes sonhos do ser humano, os motivos so vrios. Assim, segundo Bernardi (2003, p. 66), possvel elencar algumas razes pelas quais as pessoas iniciam um negcio, como lucro, necessidade de realizao pessoal, implementao de ideias, independncia, fuga da rotina profissional, maiores ganhos, entre outros. Porm, estatisticamente comprovado em 2010, o SEBRAE Servio Brasileiro de Apoio Pequena e Mdia Empresa divulgou estudo dando conta de que a cada 100 empresas abertas no Brasil, 58% no completam cinco anos e acabam ficando pelo caminho. Nesse mesmo estudo, o SEBRAE aponta como um dos principais fatores dessa mortalidade a falta de planejamento, a falta de controle de fluxo de caixa, a falta de avaliao de custos e de tcnicas de marketing, entre outros. Certamente o conhecimento tcnico e a vivncia na rea educacional somados oportunidade, fazem com que o empreendedor decida abrir ou fundar uma escola. A preocupao em dar o melhor de si para que o empreendimento seja um sucesso , na maioria das vezes, notria, e as escolas exigem uma tcnica pedaggica que, se o empreendedor for do ramo, ou seja, tiver formao tcnica, ter boas possibilidades de sucesso. Porm, como todo empreendimento, os investimentos envolvem administrao de recursos (materiais, humanos, financeiros, econmicos), controles, apurao de resultados, metas planejadas, reviso de metas a todo tempo e, para tanto, faz-se necessrio o conhecimento tcnico da rea administrativa, com o objetivo de dar andamento, continuidade e sustentabilidade ao empreendimento. Nossos estudos permitiram constatar que as escolas, assim como a maioria dos empreendimentos realizados em outros setores, sofrem carncia das tcnicas de administrao. Embora haja modelos de administrao e controles, os empreendedores pesquisados ignoram a existncia dessas tcnicas e administram suas escolas de forma emprica, sem nenhuma tcnica, observando apenas o projeto pedaggico e o plano escolar, cuja implantao exigncia legal para o funcionamento da escola.
Resumo:
Neste trabalho analisada a adequao entre o projeto de desenvolvimento scio-econmico da Guin~Bissau e seu projeto de educao. O pas em estudo urna ex-col~ nia portuguesa da frica que aps a independncia optou pe la via "autnoma" de desenvolvimento, o que caracteriza a situao de "transformao social". Procura-se verificar se o atual sistema de ensino e os planos oficiais auxiliam a ruptura com a condio nterior de dependncia. O estudo se inicia por urna viso geral da frica pr-colonial e da educao difusa que vigorava naquela po ca. Em seguida, urna descrio da frica colonizada por pases europeus e as modalidades de educao implantadas pelos colonizadores. Examina-se aps isso a frica do perodo das lutas pela independncia (dcada de 60) at os dias atuais, com as diversas opes scio-econmicas, poli ticas e, particularmente, educacionais adotadas pelos pases administrativamente libertos do domnio colonial. ~os demais captulos analisa-se a Guin-Bissauern cada perodo histrico, apresentando-se as ligaes entre os interesses scio-econmicos dominantes e as formas ofi ciais de educao dos africanos: no segundo captulo, a Guin pr-colonial, as vrias etapas da colonizao por tu guesa (a fase mercantilista, durante a monarquia liberal portuguesa, a primeira fase da repblica na metrpole, a ditadura salazarista anterior e posteriormente ao movimento guineense pela independncia) e a luta contra os colonizadores at a libertao total do territrio (1974) No terceiro captulo, os dias Rtuais (fase de "reconstruo nacional") at 1979. so ressaltados diversos aspectos do ensino para comparao entre a fase colonial e o projeto do pas inde-pendente: ligao com a atividade produtiva, com as tare- fas sociais e vida comunitria; prioridades da escolariza o; escola urbana e rural; gesto escolar; formao de professores; mtodos pedaggicos, currculos e disciplinas. A abordagem metodolgica e histrico-estrutural. Constata-se a existncia de muitos obstculos ma teriais para a realizao do projeto autnomo guineense. Mas apesar das caractersticas coloniais persistentes, no ensino so experimentadas solues criativas que favorecem a independncia, baseadas nas prioridades de atendimento das necessidades da populao, de gesto democrtica das escolas, integrao com o trabalho produtivo e "africaniza o" das disciplinas. -
Resumo:
Este trabalho composto por trs artigos na rea de Microeconomia Aplicada Economia da Educao, que se dedicam a estudar trs aspectos distintos da gesto educacional. O primeiro artigo trata da avaliao de impacto de um programa piloto de gesto escolar, implantado na rede estadual de So Paulo em 2008, com o objetivo de fornecer suporte s escolas com os piores resultados educacionais a implantar as metas de qualidade impostas pelo governo paulista. O programa inclui treinamento de gestores, estabelecimento de metas e monitoramento de indicadores relacionados aprendizagem. Dado que a seleo ao programa realizada por meio de uma regra arbitrria, utilizamos a tcnica de regresso com descontinuidade para avaliar seus efeitos sobre a aprendizagem. Os resultados indicam que o programa possui um impacto positivo nas notas de matemtica dos alunos da 8 srie, mas no possui nenhum efeito sobre as notas de lngua portuguesa. As escolas participantes do programa tambm parecem ter promovido mudanas em suas prticas bsicas de gesto. O segundo artigo avalia os efeitos da remunerao do professor sobre a aprendizagem dos alunos. Na rede estadual de So Paulo, os professores recebem um aumento salarial de 5% sempre que completam um ciclo de cinco anos de tempo de servio (regra dos quinqunios). A partir de 2008, estes professores passaram a receber tambm bonificao atrelada ao desempenho dos estudantes em teste padronizados e o valor do bnus uma funo do salrio mdio recebido pelo professor ao longo do ano. Ns utilizamos a elegibilidade regra dos quinqunios e a variao no tempo de admisso dos professores ao longo do ano para implantar estratgias de diferenas duplas e diferenas triplas e avaliar o impacto da remunerao regular e da remunerao varivel dos docentes sobre a aprendizagem. Nossos resultados no nos permitem concluir que o aumento dos salrios fixos do professor impacte a proficincia dos alunos, por meio de um efeito-renda. Alm disso, tambm no encontramos evidncias de que bnus potencialmente mais elevados na margem estejam associados s maiores notas dos estudantes. O terceiro artigo emprega a abordagem de desigualdade de oportunidades para estudar em que medida as desigualdades educacionais podem ser influenciadas direta ou indiretamente pelas escolas e pelas secretarias de educao. A partir de um modelo conceitual, separamos os fatores associados ao aprendizado em circunstncias e esforos. No primeiro grupo, encontram-se os fatores que sobre quais os gestores das redes e das escolas no so capazes de atuar diretamente (por exemplo, o background familiar dos alunos). No segundo grupo, esto os fatores diretamente relacionados gesto da escola ou das redes (por exemplo, o cumprimento do currculo escolar). Distinguimos ainda entre fatores que esto sob a responsabilidade das redes, mas no das escolas (por exemplo, o perfil dos professores contratados). Nossos resultados indicam que o efeito-rede da ordem de 50%-60% e o efeito-escola de cerca de 40%-45%. Ento, estimamos que entre 10% e 15% da desigualdade de notas est sob controle de polticas educacionais estabelecidas pelos rgos centrais, mas fogem ao controle direto dos diretores das escolas. A metodologia adotada nos permite considerar os esforos como endgenos, ou seja, influenciados pelas circunstncias. Deste modo, somos capazes de estimar em que medida as aes dos gestores podem interagir com as circunstncias e, portanto, minimizar seus impactos sobre as desigualdades de notas. Nossas estimativas indicam que entre 10% e 23% das desigualdades de notas devidas ao perfil dos alunos pode ser influenciado por polticas educacionais.
Resumo:
Esta tese composta por trs artigos, um em cada captulo, na rea de Microeconomia Aplicada e Economia da Educao. O primeiro estuda o impacto de se ter frequentado curso de educao tcnica de nvel secundria (concomitante ou subsequente) no Centro Paula Souza (CPS) sobre resultados no mercado de trabalho. Para isso so utilizadas duas abordagens economtricas distintas, diferenas em diferenas com efeito fixo do indivduo e variveis instrumentais com efeito fixo do indivduo. Os resultados apontam que h impacto positivo de cursar o ensino tcnico sobre o mercado de trabalho, notadamente sobre ocupao (principalmente entre as mulheres) e salrios (com maior intensidade entre os homens), havendo alguns efeitos heterogneos entre eixos tecnolgicos, gnero e regio geogrfica. No segundo captulo analisado o impacto que a educao tcnica e profissional (ETP) e a educao de jovens e adultos (EJA) tm sobre variveis de mercado para pessoas que no possuam ensino mdio completo, complementarmente feita uma anlise comparativa entre essas modalidades. Este estudo utiliza dados em painel (PME), que permitem a utilizao do mtodo de diferenas em diferenas com efeito fixo no nvel do indivduo para reduzir o possvel vis de endogeneidade gerado por auto-seleo em no observveis. O ETP tm seus principais impactos associados participao no mercado de trabalho e nvel de ocupao, enquanto que o EJA possui impactos significativos na participao no mercado de trabalho, ocupao e rendimentos, principalmente entre os trabalhadores do setor pblico. Nos resultados comparativos, quando se considera a inteno de tratamento (intention to treat), a ETP gera resultados superiores em participao no mercado de trabalho e ocupao; todavia o EJA traz resultados superiores nos rendimentos de quem trabalha no setor pblico. No caso do tratamento sobre os tratados, a ETP apresenta resultados superiores em participao no mercado de trabalho, ocupao e rendimento, notadamente entre aqueles que trabalhavam no setor privado. O terceiro artigo estuda os impactos do Programa Jovem de Futuro em outras dimenses para alm do j conhecido efeito positivo na proficincia dos alunos. H poucas evidncias de que o Programa afete significativamente variveis de infraestrutura, corpo docente e discente. Os resultados do trabalho, analisados em conjunto com outros esforos j elaborados, indicam evidncia favorvel interpretao de que a gesto escolar e o sistema de incentivos possuem papel significativo no desempenho dos alunos. Vale dizer, parece ser possvel elevar sobremaneira a qualidade das escolas sem, necessariamente, alterar os insumos (fsicos e de pessoal) j presentes.
Resumo:
A liderana um conceito que tem sido alvo de vrias interpretaes e definies no ltimo sculo. O lder, em geral, tem sido visto como algum que possui determinadas caractersticas inatas ou adquiridas, algum que se adapta s circunstncias e ao contexto em que a organizao se insere e algum que gere conflitos e exerce influncia em ambientes ambguos, complexos e incertos. O professor enquanto gestor/lder escolar pode assumir diferentes estilos/comportamentos na liderana da sua organizao escolar: transformacional, transaccional e laisser-faire. Os principais constructos de liderana transformacional, transaccional e passiva formam um novo paradigma, teoria full range (Brass e Avolio, 2004) para a compreenso dos efeitos do estilo de liderana. A anlise do impacto que alguns indivduos tm sobre as suas organizaes tem despertado um interesse crescente. Esses indivduos podem ser chamados lderes carismticos (Weber, 1968) ou transformacionais (Bass, 1985; 1990) que so lderes que, atravs de sua viso pessoal e de sua energia, inspiram os seguidores e tm um impacto significativo em suas organizaes. Nas suas investigaes sobre o conceito de liderana, Bernard Bass (1985) e Avolio (1999) comparam dois tipos de comportamento de liderana: transaccional e transformacional. Os lderes transaccionais determinam o que os subordinados precisam para realizar seus prprios objectivos e os objectivos da organizao. Em contraste, os lderes transformacionais motivam-nos a fazer mais do que originalmente espervamos realizar (Bass 1985, p. 28) elevando nosso sentimento da importncia e do valor de nossas tarefas, fazendo-nos transcender nossos interesses pessoais em nome da equipa, da organizao ou de uma poltica mais ampla (Bass,1985, p. 29) e elevando nosso nvel de necessidade para as necessidades mais altas,como a auto-realizao. Este estudo de investigao tem por fim determinar o modo como os docentes percepcionam a liderana das suas organizaes escolares: transformacional, transaccional ou laisser-faire. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) desenvolvido por Bass e Avolio (2004) o qual determina/identifica os estilos de liderana atravs da avaliao dos comportamentos do lder percepcionados pelos seus liderados. O MLQ foi aplicado a uma amostra de 97 escolas na Regio Autnoma da Madeira nos meses de Janeiro, Fevereiro e Maro de 2008.
Resumo:
Este artigo apresenta os principais resultados de uma pesquisa concluda que teve como objeto de estudo a funo de coordenao pedaggica na rede estadual paulista, com destaque para o trabalho do professor coordenador pedaggico (PCP). A partir de um estudo bibliogrfico-documental, analisamos as principais resolues publicadas pela Secretaria de Estado da Educao de So Paulo no perodo de 1996 a 2010. Para a definio do perodo de anlise, foram consideradas as sucessivas medidas educacionais de natureza neoliberal ocorridas na referida rede de ensino. A partir das resolues selecionadas, foram estabelecidas algumas categorias de anlise relacionadas funo: denominao, justificativa e atribuies legais; requisitos necessrios para os professores coordenadores e critrios de escolha; avaliao do trabalho realizado e bibliografia bsica solicitada nos processos seletivos. A anlise dos documentos legais permite identificar a apropriao da funo pelas reformas educacionais recentes, reconhecendo as implicaes para o trabalho docente e para a organizao da escola. Influenciadas por princpios gerencialistas e performticos, as reformas educacionais promoveram profundas alteraes na natureza do trabalho do professor coordenador pedaggico, o qual, de articulador no mbito da escola, passou a ser legalmente o sujeito responsvel pela disseminao das medidas oficiais e pelo controle das atividades docentes.
Resumo:
Ps-graduao em Educao Escolar - FCLAR
Resumo:
Ps-graduao em Educao para a Cincia - FC
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)
Resumo:
Ps-graduao em Educao - FFC
Resumo:
Ps-graduao em Educao - FFC
Resumo:
Ps-graduao em Educao - FFC
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)